Intertwined escrita por Rafa


Capítulo 5
Capítulo 5 - Esperança


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo.
Essa fic esta fluindo tão rapidamente que não estou tendo tempo para pensar na outras duas, mas podem deixar que logo atualizarei elas também.
Boa leitura



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Sentia o delicioso calor do sol da manhã penetrar lentamente por todos seus poros, renovando-o.

Ichigo havia passado a noite inteira percorrendo o longo caminho entre o castelo do rei e a Seireitei, e ainda não havia chegado. O percurso de volta era mais longo, devido rompimento das incontáveis barreiras que se rompiam na passagem.

Seu humor não poderia estar melhor, diferente da ultima vez que havia seguido esse mesmo caminho em direção ao campo de batalha a anos atras. Sentia-se revigorado pela esperança que brotava em seu interior.

Ainda era difícil de acreditar em toda aquela historia sobre reencarnação e profecia contada pelo misterioso Reiou, mas nada o impedia de ter esperança de que tudo entraria nos eixos depois de anos.

Indagava-se internamente se a pequena Rukia que conhecia havia mudado em algo em seus, quase, dezesseis anos de vida humana. Sabia que em aparência, supostamente, ela não havia mudado nada segundo o próprio Rei das almas, mas o que lhe preocupava era o quanto ela poderia ter mudado em seus ideais e pensamentos.

Sabia que poderia estar ludibriando a si mesmo, mas desejava encontrar aquela mesma moça irritante e mandona que conhecerá a anos atras, só assim poderia ficar satisfeito.

— Finalmente! — Exclamando aliviado ao observar as magnificas construções abaixo de si, enfim estava em casa e não perderia mais tempo.

Seu desejo de encontrar Rukia aumentava cada vez mais, tanto pela saudade avassaladora que sentia quanto pelos alertas que recebera do Reiou, sabia o que cedo ou tarde o inimigo daria as caras e Rukia não poderia estar desprotegida quando esse momento enfim chegasse.

Realmente estava com pressa, mas não poderia ser descuidado, por isso pousou numa área desabitada em Rukongai evitando qualquer danos desnecessários á reconstruída Soul Society. Desaparecendo num Shunpo ao tocar o chão, aparecendo instantes depois em frente a porta do primeiro esquadrão.

Não poderia e não queria se dar ao luxo de ser educado naquele momento, então simplesmente adentrou o lugar sem ser anunciado, encontrando apenas a tenente Ise Nanao arrumando as papeladas do comandante da Gotei Treze.

— Kurosaki-Taichou! — Exclamou surpresa. — Pensávamos que chegaria mais tarde. — Completou arrumando os óculos.

— Desculpe-me por entrar assim, Nanao-san, mas preciso falar, urgentemente, com Kyōraku-Soutaichou. — Declarou seriamente.

— Sinto muito, mas como pode ver ele não esta aqui no momento, Kurosaki-Taichou. — Respondeu suspirando cansada. — Quer deixar algum recado? Assim que ele chegar entrego a ele. — Completou observando-o.

— Não, não sera necessário. Preciso falar com ele agora. — Disse ele impaciente. — Você sabe me dizer onde ele esta? — Perguntou no mesmo tom.

— Tudo bem. — Falou dando-se por vencida devido a seriedade expressa por Ichigo. — Ele foi visitar Ukitake-Taichou, ele não esta passando nada bem. — Disse Nanao pesarosamente.

— Muito obrigado. — Falou Ichigo sumindo rapidamente dali, sem nem se despedir devido a ansiedade que sentia.

Uma de suas prioridades no momento seria comunicar Kyōraku tudo o que havia ouvido do Reiou, afinal precisaria do consentimento do Soutaichou dos treze esquadrões para fazer o que planejava, não que realmente se importasse com as regras, quando o assunto envolvia Rukia nada o parava, mas só não queria prejudicar seu esquadrão com suas atitudes.

— Com licença, Ukitake-san e Kyōraku-san. — Disse Ichigo adentrando a varanda do decimo terceiro esquadrão, onde os dois shinigamis tomavam chá.

— Kurosaki-san, chegou cedo. — Declarou Kyōraku amigavelmente.

— Desculpe chegar assim de repente, mas preciso lhe relatar algo urgente, Kyōraku-Soutaichou. — Declarou Ichigo seriamente.

— Que pressa é essa, filho estupido? Até parece que vai tirar o papai da forca. — Provocou Isshin adentrando o comodo de repente.

— Velho?! — Indagou Ichigo surpreso. — O que veio fazer aqui? — Perguntou irritando-se com a provocação de Isshin.

— Nada de mais. — Respondeu sorrindo. — Só vim visitar o Ukitake-Taichou. — Completou.

— Tanto faz. É bom que esteja aqui irei contar a vocês tudo o que ouvi do próprio Reiou. — Declarou serio narrando detalhadamente tudo o que havia vivenciado.

O silencio preencheu o ambiente após a voz de Ichigo se calar, os três homens pareciam surpresos demais para dizer ou expressar qualquer reação, afinal não eram todos os dias que alguém dizia ter estado na presença da maior divindade da Soul Society.

— O que você pretende fazer agora, Kurosaki-Taichou? — Perguntou Kyōraku, quebrando a quietude ambiente.

— Irei atras dela. — Respondeu Ichigo sem pestanejar.

— Mas você não acha essa atitude um tão egoísta e insensata? Ela tem uma vida nova no mundo humano. Um vida normal e tranquila, não cabe a nós e nem a você interferir. — Pronunciou-se Ukitake pela primeira vez.

— Não, eu não acho. A própria profecia diz nós nos encontraremos, isso não pode ser evitado, assim como não podemos evitar que o novo inimigo surja deixando-a em perigo. — Declarou Ichigo seriamente.

— Desde quando você se tornou tão crente, Ichgio? Profecias não passam de palavras que podem ou não estar falando de você. — Disparou Isshin sem humor nem na voz.

— Isso não tem nada a ver com ser crente ou não. — Falou Ichigo de maneira ríspida. — Eu ainda nem confio naquele Rei das almas, mas é errado ter pelo menos um pouco de esperança? — Perguntou exaltado. — Diga-me, pai. Se você tivesse a chance de reencontrar a mamãe, nem que fosse para observa-la de longe. O que o senhor faria? — Questionou olhando o pai com uma seriedade nunca vista antes.

— Interessante essa sua comparação. —Falou deixando um grande sorriso dominar sua face. — Por acaso você estaria insinuando que ama a Rukia-chan da mesma maneira que eu amo Masaki? — Perguntou sem deixar de sorrir.

— N-Não... Não é nada disso! — Exclamou Ichigo corado.

— Esse não é o ponto, Shiba-san. — Declarou Ukitake. — Eu acho que não é certo interferirmos na vida de um humano, mas também sei que é nosso objetivo proteger os humanos e isso inclui Rukia. — Completou olhando Kyōraku atentamente, afinal a ultima palavra seria a dele.

— Kurosaki-san, dependendo ou não da minha decição sei que você já tomou a sua, não é mesmo? — Perguntou serio o Soutaichou da Gotei treze.

— Sim. — Respondeu simplesmente.

— Então não terei outra escolha a não ser afasta-lo do cargo de capitão. — Declarou em um tom pesaroso.

— Entendo, mas quem ocupara meu posto? — Questionou compreensivo.

— Shiba-san naturalmente, afinal ele também já foi um capitão antes de conhecer sua mãe. — Declarou ignorando a face indignada de Isshin.

— Certo, então já que já estamos entendidos, estou indo. — Falou Ichigo apressadamente.

— Espere, Kurosaki-san. — Chamou Ukitake rapidamente. — Você não dirá nada ao Kuchiki-Taichou nem ao Abarai-Taichou? — Perguntou estranhando a atitude do ruivo.

— Não ainda. Primeiro preciso encontra-la e ver com meus próprios olhos se aquelas palavras tem alguma verdade nelas. — Declarou sem olhar para trás.

— Compreendo. — Respondeu Ukitake, suspirando cansado logo em seguida.

— Diga a Yuzu e a Karin que logo estarei de volta, velho. — Declarou deixando os três homens mergulhados em seus próprios pensamentos.

Finalmente um faixo de luz surge em meio a escuridão, guiando aquele, que antes vivia na escuridão, rumo a um novo caminho iluminado pela brilhante luz da esperança. Luz, essa que não se apagaria tão facilmente do jovem coração, que corria de encontro a pessoa que mudará seu mundo e, consequentemente, o seu coração.


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Notas finais do capítulo

Reiou: Rei das almas.

Então? Comentem, que isso me deixa muitoooooooooooooooooo feliz.
Bjos



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