Line of Fire escrita por I like Chopin


Capítulo 4
Suspect n°2


Notas iniciais do capítulo

It's short, but I put my heart in it.
:)



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–Sofia está morta? – a voz de Harry Adams soava incrédula.

Não foi difícil encontrar o viúvo de Sofia Meirelles. Seu escritório ficava no 15° andar de um prédio comercial no movimentado coração de New York. Era amplo, claro e bem mobiliado. E seu dono era a concepção perfeita de ‘‘um capitalista desenfreado’’, como diria Liam Haynes.

Tinha em torno de 30 anos, a barba e o cabelo ruivo bem cortado e usava um terno cinza-claro novo. Passava a impressão, provavelmente verdadeira, de uma pessoa confiante e que nada teme.

–Infelizmente está, senhor Adams. – respondeu-lhe Bell.

–Como o senhor a conheceu? – perguntou Joan.

Ele suspirou e esfregou as têmporas, como em um esforço para se lembrar.

–Ao chegar aos USA, Sofia trabalhou como babá dos meus sobrinhos. Quando a conheci melhor, vi que era inteligente demais para ficar cuidando de crianças pelo resto da vida. Eu a indiquei para um estágio na empresa de um amigo, Mark Dennis. Ela se deu bem no emprego e se tornou secretária pessoal de Mark.

–E você se casou com ela por que...?

–Para que ela pudesse ter um Green card e entrar no estágio.

–Então você se casou com a menina por pura bondade? Sem ao menos lhe pedir algo em troca? – Bell não parecia satisfeito com a resposta do empresário.

–Eu, ao contrário de muitas pessoas hoje em dia, ainda acredito na bondade humana.

Nem Joan, que segundo Sherlock tinha grande inclinação a pensar que todos eram bons, acreditava totalmente nele.

–A minha empresa – continuou Adams, passeando pela sala – é uma das que mais ajuda as vítimas de guerras e desastres naturais. São vários programas sociais, financiados por mim e pelos meus sócios, que têm ajudado muitas pessoas ao redor do mundo.

‘‘Eles sempre encontram tempo para fazer propaganda de suas empresas’’, pensou Joan.

Marcus também dever ter tido esse pensamento, pois logo voltou o foco da conversa para a investigação.

–Onde o senhor estava hoje de manhã, entre as 8h30min e às 9h30min?

–Aqui, trabalhando. Minha secretária e as câmeras de vigilância podem confirmar.

–Você não tinha contato com Sofia?

–Às vezes falava com ela, para saber se estava bem. Nos falamos pela última vez na semana passada. Ela me pareceu perfeitamente bem.

–Não conhece ninguém que gostaria de machucá-la?

–Não, com certeza não. Ela era uma menina adorável.

Harry Adams levantou-se bruscamente:

–Se não tiverem mais perguntas, terei que pedir que se retirem. Haverá uma reunião com meus compradores em meia hora e preciso me preparar. Apenas encontrem o assassino de Sofia, e eu lhes serei muito grato.


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