Nossa Química escrita por Liiah


Capítulo 25
Finalmente Juntos...


Notas iniciais do capítulo

Bom ficou curtíssimo, mas é que estou meio sem tempo pra escrever, mas o importante é que vocês matam uma saudade da May. Todos estão torcendo pelo casal Malex : May & Alex. Tem alguém ai que não torce para eles? Bom se tiver vai ser o primeiro(a).



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Comecei a caminhar desnorteada, sem rumo algum. Já estava de tardezinha, logo iria começar a escurecer, resolvi ligar para o Lucas e falar que era tudo uma brincadeirinha do abusado e que era para ele vim me buscar. Liguei mas ele não atendia, lembrei que ele iria sair com a Pâmela, talvez ele deve ter ido com ela ao cinema e por isso desligou o celular ou algo do tipo, e a Pâmela deve ter feito o mesmo. Tentei para a Mari, a Malu e o João Pedro. A Mari deve estar dormindo, pois essa hora ela usa para descansar, a Malu na casa de uma amiga e esquecido o celular em casa como sempre e o João Pedro trabalhando. A Lucy era minha única salvação. Liguei para ela que atendeu.

– Oi May. – Ela falou assim que atendeu.

– Lucy, bom é que eu tô perdida, e eu preciso que você vem me buscar...

– A onde você tá? – Ela respondeu. – Opa, o meu celular tá descarregando e vai deligar em 1...2...

Sim desligou e agora eu não tinha mais a quem pedir ajuda. Caminhei até achar um ponto de ônibus vazio, sentei e fiquei olhando o meu celular de minuto em minuto para ver se alguém mandava uma mensagem para mim. Mas nada. Depois de um tempo já estava escurecendo, e um grupo, que eu acredito que sejam de drogados parou bem no ponto. Ok, talvez a ideia de ficar no ponto de ônibus não tenha sido uma boa ideia, mas eu pensei que ali seria um lugar movimentado, mas eu não sabia que essa movimentação seria um grupo de drogados. Eles ficaram me encarando por um tempo, até que um, que eu acredito que seja o mais velho de todos, por cerca de uns 26 anos, sentou ao meu lado.

– Olha só, oque uma mocinha como você está fazendo no ponto de ônibus sozinha?

Fiquei em silencio, já com medo.

– O Gato comeu a sua língua? – Ele falou irônico, e pegou no meu queixo. - Parece que nós já temos o nosso jantar.

Eles começaram a rir e senti os meus olhos marejarem com medo. Ele tirou a sua mão do meu queixo, e eu levantei correndo. Comecei a correr o mais rápido que podia. Olhei para trás e vi o mesmo homem que pegou no meu queixo correr atrás, acelerei os passos chorando, até entrar em uma rua em que havia um beco. Senti que ali eu poderia estar segura, e comecei a chorar, mas uma mão encostou em meu ombro e eu comecei a gritar. A mão me virou e ao ver quem era, o abracei fortemente. Não pense coisas, eu apenas o abracei por que estava insegura e com medo. Ele pareceu surpreso, mas logo colocou seus braços sobre mim, retribuindo meu abraço.

– Calma. – Ele falou. – Você vai me esmagar.

– Eu estou com medo.

– Eles já foram embora.

Eu o soltei.

– Como sabia que eu estava aqui? – Perguntei limpando algumas lagrimas que escorriam insistentes pela minha maçã do rosto.

– Eu estava por perto em todo esse tempo.

– Mas como você sabia, que oque eu contei era tudo mentira e...

– May, eu não sou bobo. – Ele falou e eu fiquei surpresa por ele ter me chamado por meu apelido e não de invocadinha. – Eu sei que você mentiu sobre aquele papo de você ter um namorado, você é péssima para mentiras.

– E você me seguiu esse tempo todo, e só veio atrás de mim agora? Aqueles homens iriam se aproveitar de mim.

– Você saiu correndo, não tinha como eu ter ido antes.

Suspirei confusa.

– Obrigada. – Falei. – Apesar de você ser um abusado.

Ele riu.

– Agora será que você pode me levar pra casa? – Perguntei.

– Tudo bem, mas não se acostume a minha presença é muito contagiante. – Ele falou já andando.

– Só se for pra você mesmo. – Falei.

Ele me levou até em casa, me perturbando, mas era melhor do que ir sozinha e correr outro risco. Cheguei em casa e pensei em não contar oque havia acontecido, por que era capaz da Mari contratar guardas para andar comigo. As únicas pessoas que contei foi para a Lucy e a Pâmela por um grupo que só nós três tínhamos no WhatsApp.

Pâmela: Poxa May, se eu soubesse nem tinha desligado o celular.

Lucy: O meu celular descarregou, se eu soubesse ao menos onde você

estava.

May: Tudo bem meninas, eu estou à salvo.

Lucy: Alguns dos drogados era bonito?

May: Luciany, eu quase fui estrupada e você vem pensar se um deles era bonito?

Pâmela: Bom, um dos drogados pode não ser bonito, mas ela foi perseguida por um, que em minha opinião não é nada mal.

Lucy: Eu havia me esquecido do Alex, você não acha que ele e a May combinam?

Pâmela: Eles não só combinam, como foram feitos um para os outros, e sem falar que o Alex não é nada mal com aqueles cabelos castanhos.

Lucy: Eu sei que eu sou a fim do Gui, mas reparar nos outros eu não deixo de reparar, e você tem toda razão Pâmela, ele é muito lindo. Vocês já conseguiram definir qual a cor dos olhos dele? Quando é de manhã parece um azul escuro e de noite um verde. Sem contar que é muito musculoso e...

May: Eu ainda estou aqui. Mais como vocês estão safadas...

Pâmela: Está com ciúmes Mayzinha?

May: O Lucas que vai ficar com ciúmes se souber da maneira que você está falando do seu melhor amigo.

Elas nem se quer ligaram, continuaram falando de mim e do abusado como se eu não estivesse ali. Resolvi sair da conversa e tomar um banho para depois jantar uma macarronada com almôndegas, e finalmente dormir.

**

Acordei em meio a um sonho estranho: Eu me via chorando, e alguém segurava a minha mão, só que eu não conseguia ver o rosto. Depois essa mão me soltava e eu chorava mais ainda e caminhava para longe, e assim acabou o sonho. Por que a gente nunca consegue ver o final dos sonhos?

Resolvi deixar esse pensamento de lado e me arrumar. Quando estava tomando o café da manhã, recebi uma mensagem da Lucy falando que não poderia vir me buscar, mas não falou o motivo. Fui para a escola a pé, apenas eu e os meus pensamentos. Cheguei à escola e me ajuntei a Pâmela, que por milagre não estava grudada ao Lucas.

– Você teve noticias da Lucy? Ela falou que não iria poder me buscar. – Perguntei.

– Não. –Ela respondeu. – Até ontem ela estava normal.

Ficamos tentando constatar oque poderia ter acontecido até sermos interrompidas com os nossos olhos para aquelas mãos dadas. Eu fiquei boquiaberta e a Pâmela de olhos arregalados. Ao ver de quem era aquelas mãos abrimos um enorme sorriso: Lucy e Gui, finalmente juntos.


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Notas finais do capítulo

Erros? Me avisem. Gostaram do casal GuiLu: Gui e Lucy? Próximo capitulo em breve....