Contos Perdidos escrita por Bucaneiro


Capítulo 10
O Casamento


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a falta de capítulos, caro leitor(a), estive muito gripado ontem e não tive condições de escrever, como sempre. Um abraço



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Já haviam se passado vários meses desde a batalha contra os Likama’r. Rikkey havia convocado toda a cidade para uma festa em comemoração a vitória.

Louise vestia um vestido branco com algumas rosas brancas adornadas, seu olhos azuis pareciam brilhar cada vez mais.
– Vossa senhoria me concederia esta dança? – Perguntei sorrindo e estendendo a mão –
– Sim, mestre- respondeu ela ironizando, também não havia nenhuma música tocando, éramos dois loucos dançando no meio de guerreiros, dois loucos apaixonados. Quando nossa dança chegou ao fim todos aplaudiram, me ajoelhei e recitei:
Ah! Minha amada.
Já não é hora de te atirar aos meus braços.
De tua solidão ser vencida por meu abraço.
De teu sofrimento ter um fim?

Responda-me minha querida.
Se teus prantos já não são dilúvios.
Se teu coração já não suporta mais.

Vem minha cara.
Vem ser feliz ao meu lado.
Talvez não te dê muitos bocados.
Mas de certa.
Te farei.
Feliz.

Então minha pequena.
O que me respondes.
Teu coração é meu?
O meu tu já sabes.
Entreguei a ti no primeiro olhar.

Os olhos delas lacrimejaram e ela me abraçou.

– Claro que meu coração e seu. Idiota! – Disse ela me beijando. E todos os guerreiros bateram copos e corpos para nos saudar e comemorar.

Uma semana depois da festa. Aqui estou eu, parado no altar esperando minha amada, o silêncio é perturbador, todos os convidados vestem armaduras e ainda nada dela chegar. “Será que ela não vem mais?” – Divaguei. De repente ela irrompe no salão, como a mais bela composição que toca no silêncio ela surpreendeu a todos, o vestido branco tinha rosas e outras flores nos babados do vestido, seu corpo sinuoso dava volume ao vestido, ela chegou ao altar e a Curandeira começou a nos benzer.

– Você aceita Louise Inrarian Kardinash Akat Malch Arreiki ‘Rindrkar como sua única e legítima esposa? – Perguntou a Curandeira.
– Aceito – “ Quantos nomes.”- Pensei
– E você Louise esses nomes todos que eu disse – ela abafou uma risada – o aceita como seu legítimo esposo?
– Aceito! – Ela não esperou a Curandeira dizer “Pode beijar a noiva”, como o sol que irrompe a madrugada ao seu nascimento, ela me beijou, como se não houvesse guerra, classe social, problemas ou sequer poemas, simplesmente me beijou.


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