O porão estava escuro, mas o baú no final fazia aquele canto úmido, tenebroso e amedrontador se tornar um pouco menos sombrio, um lindo baú provavelmente do século XV, a peça inteira era adornada em ouro formando uma árvore e a trava ficava um pouco acima da copa da tal árvore, meus antepassados me disseram que esse baú era o tesouro e orgulho da nossa família, destranquei-o, hesitei em abri-lo já que o mesmo aparentava ser extremamente frágil, ao olhar dentro do baú admito que fiquei decepcionado haviam apenas livros e registros lá, mas havia um bilhete na parede do baú: “ Saudações se estiver lendo isso provavelmente estou morto e como não pretendia deixar as palavras de um velho sábio homem ao vento decidi guarda-las na esperança de que uma boa alma algum dia pudesse fazer proveito delas, os livros abaixo são séries de narrativas, poemas e prosas deste que vós escreve, faça bom proveito

Zlovaky”