Carry On Wayward Son escrita por Bella P


Capítulo 6
Capítulo 5




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Benjamin não era o tipo de pessoa que ficava nervosa. Não com o estilo de vida que levava. Nem na primeira vez que foi caçar sem a companhia dos pais, apenas com Dean como parceiro, ele ficou tão nervoso. Parecia que matar um ghoul era mais fácil do que jogar na estreia do time de Quadribol da Grifinória no campeonato das casas.

– Você está bem? - James perguntou ao ver que Ben estava mais pálido que o normal e não parava de tremer a perna esquerda e se remexer no banco onde estava, ao mesmo tempo em que via e revia se as suas braçadeiras estavam bem apertadas.

– Estou ótimo. - resmungou.

Era ridículo o seu coração estar batendo acelerado no peito, bombeando sangue que latejava em seus ouvidos. Mais ridículo ainda era estar suando frio por causa do grito das torcidas que passava pela entrada do vestiário, monstrando o quanto aquele estádio estava cheio.

Aparentemente não era apenas Hogwarts que assistia o campeonato de Quadribol. Moradores de Hogmeasde também vinham à escola para ver o jogo, pois esta era uma das poucas diversões que o vilarejo tinha já que estava tão isolado dos outros lugares mágicos.

James se afastou com um último olhar preocupado, indo checar os seus outros jogadores. Ben sempre lhe pareceu uma parede impenetrável, mas ainda era humano e, como tal, tinha pontos fracos. Não estava surpreso que o garoto estivesse nervoso em sua estreia.

– Quem é aquele? - Cecile perguntou, meneando a cabeça na direção de Ben, quando James aproximou-se o suficiente da artilheira.

James olhou por sobre o ombro para ver que havia um visitante no vestiário. Um garoto alto e esguio, quase da altura de Ben, de cabelo castanho escuro e olhos verdes. Vestia jeans, camiseta, tênis e uma jaqueta. As mechas castanhas estavam bagunçadas e o rosto arredondado possuía um enorme sorriso dirigido a Ben que ainda não tinha notado a presença dele ao seu lado.

Mas então, o visitante pousou uma mão sobre o ombro de Benjamin e este ergueu a cabeça, e quando viu quem era, o seu rosto iluminou-se por completo em um sorriso que fez Cecile, Dakota e Julienne, as duas outras artilheiras do time, soltarem suspiros. Benjamin ficava ainda mais bonito sorrindo.

James viu Ben levantar-se do banco em um salto e puxar o visitante para um abraço apertado que durou longos segundos. O garoto de olhos verdes riu diante do gesto de afeto e nem se abalou quando Benjamin estalou um beijo na testa dele e o puxou para outro abraço.

– Será que é o namorado dele? - Dakota comentou. A notícia de que Benjamin era gay já tinha se espalhado pela escola. Evangeline ao mesmo tempo em que era bela era igualmente fofoqueira. Alguns alunos olhavam torno para Benjamin, a maioria das meninas olhavam com desapontamento por terem perdido a oportunidade, alguns meninos miravam Ben com curiosidade e outros com interesse. E agora, esse menino com quem Benjamin trocava carícias, iria colocar mais fogo nas fofocas.

– Se for, ele tem bom gosto. - Julienne completou.

James, sinceramente, não concordava.

O estranho não combinava com Benjamin. Era bonitinho, mas ainda tinha um rosto infantil, e provavelmente era bem mais novo do que Ben. Parecia ser desajeitado, era magricela, de membros longos e olhos grandes e destacados pelos cílios negros. Olhos que pareciam de uma princesa de contos de fadas.

James observou o casal por um bom tempo, percebeu em como o menino dos olhos de princesa havia acalmado Benjamin que lhe sorria um sorriso cúmplice e o tocava toda a hora, como se quisesse gravar cada curva dele em sua memória. James grunhiu e deu as costas aos pombinhos.

– Vamos, o jogo está prestes a começar! - ordenou as três meninas, indo depois para onde estavam o goleiro da equipe e o outro batedor, fazendo o mesmo e, por fim, aproximando-se de Benjamin. - Campbell, se já terminou de dar oi ao seu namorado é hora de trabalhar! - praticamente esbravejou e não esperou nem que Benjamin dissesse alguma coisa, apenas deu as costas para ele e saiu a passos apressados do vestiário.

– Quem era aquele doce de criatura? - Drew perguntou ao ver James sair fumegando do vestiário.

– Aquele era o capitão. James Potter. - Ben explicou com as sobrancelhas franzidas. O que tinha mordido James naquela manhã?

– Filho do auror Potter?

– Esse mesmo.

– E por que ele acha que somos namorados? - Benjamin deu de ombros. Não era a primeira vez que tal confusão vinha de terceiros sobre o tipo de relação dele com Drew. Ainda mais que desde que Drew atingiu a puberdade e cresceu além da conta, chegando praticamente a altura de Ben, ele aparentava ser mais velho do que realmente era.

Astoria, que foi testemunha de um desses mal entendidos, riu e depois explicou que Sam e Dean às vezes passavam pelo mesmo, sabe-se lá por que. As pessoas não viam as semelhanças físicas entre eles?

Provavelmente não, porque em uma das vezes que Ben e Drew saíram com Sam e Dean para uma noite em família, a garçonete do restaurante onde estavam além de ter achado que Dean e Sam eram um casal, ainda fez questão de complementar o erro achando que Ben e Drew eram os filhos deles. Na hora a situação foi embaraçosa. Hoje eles riam ao contar a história e a semelhança entre eles ajudava nos disfarces que eles usavam quando caçavam juntos. Ben já perdeu as contas de quantas vezes Dean e Sam, mais Dean do que Sam, fingiu ser pai o dele ou de Drew durante uma caçada quando estavam em busca de informações sobre os suspeitos.

– Sabe-se lá o que se passa na cabeça do Potter. Ele não regula muito bem. - Ben deu de ombros, pegando a sua vassoura que estava escorada no banco onde sentava. - Fico feliz que tenha vindo. - Drew sorriu.

– Seu primeiro jogo de Quadribol. Não perderia por nada. - Drew ergueu uma velha câmera fotográfica de rolo que ele tirou de dentro da bolsa que carregava. Onde o irmão tinha conseguido aquela relíquia, não queria nem saber. - E mamãe pediu fotos. - Ben rolou os olhos e com um último abraço em Drew, saiu do vestiário, apenas para ser cumprimentado com o som ensurdecedor que as torcidas faziam ao redor do estádio.

Ben alcançou o centro do campo onde os times da Grifinória e Corvinal se reuniam ao redor de Madame Hooch que dava as últimas instruções e lembrava a todos as regras do jogo.

– Montem em suas vassouras. - ela ordenou e todos subiram em suas vassouras e levantaram voo. Madame Hooch fez o mesmo em seguida e quando estava alto o suficiente apontou a sua varinha para a caixa no centro do campo, a abrindo e libertando os balaços e o pomo de ouro. Em seguida, os artilheiros dos dois times aproximaram-se dela e quando ela apitou, jogando a goles para o alto, a confusão começou.

Ben ignorou os gritos, os seus colegas de casa passando acelerados ao redor dele, a goles sendo arremessada de um lado para o outro, e concentrou-se em encontrar o pomo de ouro.

Ao rodar os olhos pelo estádio viu Drew no meio da torcida de Grifinória, ironicamente sentado entre Lily Potter e Rose Weasley. Sorriu para o irmão quando os seus olhares se encontraram e logo em seguida voltou a sua atenção para o jogo.

O som estalado do taco batendo em um balaço soou perto de Ben e ele olhou por cima do ombro para ver que James tinha acabado de direcionar a bola sobre um artilheiro da Corvinal. E a expressão no rosto do colega grifinório não parecia muito feliz. Ben arqueou uma sobrancelha para ele, mas James apenas respondeu com um franzir de testa, um frisar de lábios e uma curva brusca da vassoura, indo para o outro lado do campo.

O que tinha dado nele hoje? Foi a pergunta que surgiu na cabeça de Ben.

Por uma hora e meia o jogo permaneceu equilibrado. Os artilheiros da Corvinal eram bons e rápidos em comparação as artilheiras da Grifinória. Mas o goleiro da Grifinória era tão bom quanto eles, permitindo que a diferença no placar não fosse tão exorbitante.

Ben sabia que se pegasse o pomo naquele momento além de encerrar o jogo conseguiria a vitória para a sua casa, mas este parecia ter desaparecido no campo, pois não via rastro dele em nenhum lugar desde que foi solto por Madame Hooch.

Mais vinte minutos se passaram e a Corvinal tinha acabado de marcar um gol quando Ben viu um rastro dourado de rabo de olho. Virou a ponta da vassoura nesta direção, pondo-se a seguir o pomo que finalmente tinha dado as caras. Logo percebeu que o apanhador da Corvinal estava em sua cola e juntos eles começaram uma disputa de quem pegaria a bolinha primeiro.

Ben inclinou-se sobre a vassoura, esticando-se o máximo que pôde, prestes a fechar os dedos ao redor do pomo. E quando conseguiu tocá-lo é que percebeu que os gritos ao seu redor não eram mais de uma torcida animada, mas sim de histeria misturado a puro terror.

Ben virou e viu que uma correria havia começado na arquibancada da Sonserina. Alunos empurravam uns aos outros, tropeçavam em caíam. Alguns paravam para ajudar os colegas, outros passavam por cima. Ben franziu as sobrancelhas, percebendo que assim como ele os outros jogadores haviam parado de voar, tentando compreender o que estava acontecendo, o que tinha assustado os seus colegas. Trocou um olhar com Drew na arquibancada da Grifinória, vendo que o irmão também procurava a razão de tanto pânico. E quando ele virou novamente na direção dos sonserinos é que ele viu:

Não era uma forma definida, parecia mais uma sombra misturada com furmaça negra e esta estava sobre um aluno que berrava enquanto tentava se libertar do que quer que o estivesse atacando e prestes a arrancar a sua perna.

Um zumbido soou perto da orelha de Ben e um balaço passou rente a sua cabeça, indo a toda velocidade na direção da fumaça. Algumas pessoas pararam ao ver a trajetória do balaço, esperando que esse seguisse direto até acertar a arquibancada de madeira, mas não foi o que aconteceu. O que aconteceu foi que a bola atingiu a sombra com um estalo e essa respondeu ao ataque com um rosnado.

Aproveitando a distração, o aluno que estava prestes a ser estripado recuou como pôde, apavorado, e só conseguiu se levantar porque Albus Potter aparecera ao lado dele e o colocara de pé.

Professores tentavam abrir caminho pela massa histérica, com Harry Potter os guiando. Monitores retiravam os alunos das outras casas do estádio. Madame Hooch tinha gritado para os jogadores pousarem e sair do campo, mas Ben permaneceu no ar e rodou os olhos pelas arquibancadas até encontrar Drew que fazia o caminho oposto ao dos alunos. Ao invés de fugir ele ia na direção de Albus e do outro sonserino que ele ajudava, mas não fazendo um progresso muito rápido devido as pessoas em seu caminho.

Ben virou a vassoura e disparou na direção da arquibancada, ignorando o grito de James que terminava de pousar no centro do campo. Com o vento zumbindo em suas orelhas ele chegou até onde Drew estava e estendeu uma mão para ele, a qual Drew agarrou sem pestanejar e deixou-se puxar para cima da vassoura, montando atrás de Ben.

– Me diz que aquilo não é o que eu estou pensando que é. - Ben murmurou e viu por sobre o ombro que o irmão trouxera a bolsa que carregava mais cedo, remexendo em algo dentro dela e puxando desta uma espingarda de cano curto. - Você veio para Hogwarts armado? - riu, nada surpreso. A mochila camuflada e com broches diversos continha um feitiço de expansão interno que a tia deles havia colocado. Um feitiço que permitia eles guardarem pequenos armamentos e objetos pessoais nela.

Ben teve uma por anos, até adquirir o seu adorado carro onde transformou o porta malas em um arsenal, empregando nele o mesmo feitiço de expansão e vários de segurança. A mochila ele usava somente quanto não tinha como levar o carro na caçada.

– Fumaça, sombra, invisível a olho nu. - Drew passou para ele um par de óculos de proteção, um enfeitiçado para permitir ver ao menos a silhueta da criatura que agora perseguia Albus e o outro sonserino. - Aqui. - estendeu o que Ben reconheceu ser uma espada angelical. Drew e ele, cada um tinha uma, presentes dos seus primos que praticamente fizeram uma coleção delas desde a guerra há dez anos quando os anjos foram expulsos do céu.

– Você atira, eu mato. - Ben avisou e Drew apenas assentiu com a cabeça, passando as alças da mochila pelos ombros, carregando a arma e pulando pra fora da vassoura quando Ben se aproximou das arquibancadas da Sonserina onde o auror Potter e os professores tentavam conter a fumaça e a sombra em vão.

– Campbell! - Ben virou para ver que James estava em seu encalço e xingou baixinho. O que ele estava fazendo ali quando todos os seus colegas já tinham deixado o estádio e agora corriam desesperados para o castelo?

– Albus! - um grito fez os dois garotos verem Harry arregalar os olhos na direção de Albus que estava caído sobre a arquibancada, gritando e sangrando pois algo afiado abria talos profundos em suas costas.

Feitiços voaram na direção da coisa, mas sem efeito algum além de irritá-la ainda mais. Ben ignorou James na sua cola e aterrisou a vassoura desajeitadamente, a largando sobre um banco e apertando com firmeza o cabo da lâmina angelical.

Um tiro ecoou no estádio praticamente vazio e fez a coisa voar e quebrar a madeira de alguns assentos. Sangue negro começou a escorrer das sombras e a criatura que antes parecia focada em estripar Albus, agora tinha virado a sua enorme cabeça na direção dos irmãos Campbell.

Ben precisava dizer que ele odiava cães infernais. Eles fediam a enxofre, babavam, tinham dentes enormes e eram feios o suficiente para lhe dar pesadelos por semanas. E, o pior de tudo, além de serem difícies de matar vinham acompanhados de um demônio a tira-colo. Enfrentou poucos em todos os anos como caçador e se pudesse escolher preferia não encontrar outro nunca mais pelo resto de sua vida.

– Por que – Ben resmungou, prendendo a lâmina na caneleira e começando a tirar a sua capa do uniforme. - ao invés de matá-los as balas de ferro só os irritam mais. Facilitaria tanto o nosso trabalho.

– Sabe o que também facilitaria o nosso trabalho? - Drew ofegou, disparando outro tiro no cão infernal que agora corria na direção deles. - Você fazer a sua parte! - e pulou no assento mais acima, saindo do caminho do ataque ao mesmo tempo em que Ben jogava a sua capa sobre o cão e pulava fora do caminho dele também.

Ambos viraram-se para ver que fim a tática de Ben havia levado. O cão infernal rosnava ainda mais e se debatia, rasgando aos poucos a capa que cobria a sua visão. Ainda sangrava sobre as arquibancadas, mas parecia não se abalar com os dois buracos de bala em seu dorso.

– Corre! - Ben ordenou, colocando-se de pé e indo até Drew, o ajudando a se levantar.

– O quê? Não! Estamos quase o pegando!

– Para atingi-lo eu preciso chegar mais perto e essas arquibancadas não estão ajudando.

– Benny...

– Corre. Agora! - gritou, virando sobre os calcanhares e pondo-se a correr, sendo seguido por Drew. Viu que mais a frente Harry e outros professores vinham na direção dele e que ao longe James levava o irmão ferido embora para o castelo. - Corram! - Ben gritou, fazendo gestos largos com as mãos.

Harry parou, assim como Longbottom e Delacour, os professores que estavam com ele, e ergueu a varinha pronto para se defender.

– Drew! Arma! - Drew jogou para Ben a espingarda e ele a pegou no ar, virou e atirou no flanco esquerdo do cão infernal. O segundo tiro ele deu bem entre as patas dianteiras.

– O que você está fazendo? - Drew perguntou quando Ben lhe devolteu a espingarda e voltou a correr.

– Eu quero que ele me siga. - respondeu, passando por Harry e os professores. - Você tem sal na sua bolsa?

– Sim. - Drew olhou por cima do ombro e viu que o cão infernal tinha se recuperado e voltado a persegui-los, passando por entre os quatro adultos sem nem ao menos lhes dar atenção.

– Quando chegarmos ao campo eu quero que você conjure um círculo de sal ao redor dele. - falou em um ofego e agradeceu aos céus quando as escadas de acesso ao campo apareceram na sua frente.

Ambos desceram os degraus de dois em dois e alcançaram o gramado em um pulo, continuando a correr.

– Agora! - Ben ordenou e Drew recolheu a sua varinha do cós da calça, girou sobre os pés e conjurou o sal de dentro do saco em sua bolsa diretamente na direção do cão infernal que os perseguia, formando um círculo ao redor dele e o barrando prontamente.

A criatura rosnou enfurecida diante da barreira. Os seus olhos vermelhos acompanhando cada movimento dos irmãos. Quando Ben recolheu da sua caneleira a lâmina angelical, o olhar cruel do cão cravou-se nele.

– Drew... - Ben murmurou e Drew deu um sorriso de canto de boca, engatilhou a espingarda e disparou contra o cão que cambaleou com o impacto da bala, virou-se para o Campbell mais novo e latiu ferozmente.

Ben simplesmente aproveitou essa distração e ultrapassou o círculo de sal, pulando sobre as costas do bicho que começou a se debater, envolvendo um braço ao redor do pescoço dele para manter-se firme no lugar, e com a outra mão cravou a lâmina angelical bem na jugular, enterrando a arma na carne do animal até o cabo.

O cão infernal se debateu mais um pouco. Por um, dois minutos, até cair derrotado com Ben ainda em suas costas.

Benjamin permaneceu imóvel por um minuto, certificando-se que o bicho realmente estava morto, antes de finalmente se levantar com um suspiro aliviado. Drew aproximou-se dele com um sorriso e os irmãos se cumprimentaram com um high five.

– E eu pensando que Hogwarts era um lugar tedioso. - Drew brincou, cutucando com a ponta do tênis o corpo do cão infernal.

– Quem me dera. - Ben murmurou, pegando o saco de sal que Drew lhe passara, jogando sobre o corpo do cão, junto com álcool, e tacando fogo. - Quem me dera.


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