Swans X Cullens escrita por thatsme, Driboo


Capítulo 1
Capítulo 1- Ninguém merece


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, olha eu aqui de novo. Devo correr? hahah
Bem, estou aqui para postar a história novamente e espero que vocês leiam D:

Lá embaixo mais explicações.

Ah, postei uma one shot, dá uma lidinha lá gente, espero que aprovem :D

http://fanfiction.com.br/historia/360507/Dilemas



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Edward PDV

Meu pai deu uma de alma caridosa agora?

Como ele vai trazer pessoas que a gente nem conhece, pra dentro de casa? Diluiu água com cocaína e bebeu?

Ta bom que é a família da namorada dele, mas o que eu tenho a ver com isso? Eu tenho que pagar pelas suas invenções amorosas? JAMAIS.

É eu estou estressado sim, e daí?

Eu entendo que o Carlisle tem que ter uma vida, e que merece um novo amor, merece se divertir e aproveitar depois de tudo que ele fez por mim e por meus irmãos.

Ele cuidou da gente como um pai e uma mãe fariam. E eu tenho orgulho dele, por ser um homem maravilhoso e de caráter.

Mas isso não justifica.

Eu não tenho nada contra a Esme, ela é uma mulher fantástica em todos os sentidos, o problema é que ela tem filhos. Eu já falei que não me dou bem com crianças?

As crianças não gostam de mim, o que eu posso fazer?

Mesmo com tanta raiva, eu não demonstrei meu desgosto ao meu pai. Ele com certeza ficaria chateado comigo. E não é isso que eu quero.

O bom foi que com a conversa que meu pai teve comigo e com meus irmãos, eu consegui esquecer por um momento, todo o meu real problema.


*~~~~ Flashback on ~~~~*



Estava voltando para casa puto depois de brigar com a kenia. Ela é minha namorada. Nos conhecemos desde o ensino médio e namoramos desde então. Eu amo ela, claro que sim, mas juro que sempre que ela começa com essas frescuras e manhas, tenho vontade de largar tudo e deixar ela falando sozinha.


Ela é totalmente absurda. Como pôde pensar que eu a trairia?

Sua falta de confiança em mim é inaceitável.

Cheguei em casa batendo a porta com força. Minha mão tremia de ódio, acredita que ela bateu em mim? E por algo sem cabimento.

Assim que entrei, Rosalie, minha irmã, desceu as escadas correndo e se jogou em mim. Se eu não a segurasse ela com certeza estaria beijando o chão nesse exato momento.

– Edd, o Carlisle ta lá em cima no escritório querendo falar com você, comigo e com o Jazz...- falou ofegando pela corrida – ... E desculpa pela trombada, eu não consegui freiar. - se desculpou rindo.

– Okay, fala pra ele que eu já vou subir – falei sorrindo fraco e empurrando ela pra escada de novo.

Rose é minha, digamos assim, garota protegida.

Se estivermos passando por um problema, ela nos consola e cuida da gente, sempre levando tudo de uma forma madura e alegre. E eu a admiro por isso.

Ela sofre com uma situação ainda não resolvida e isso me preocupa, mas ela não quer ajuda, e isso afeta a todos nós. Só que sempre que queremos ajudar, ela fala que não precisa e que esta bem, eu sei que ela tenta esconder para não nos preocuparmos, mas não adianta muito, pelo menos comigo não adianta esconder, porque sei o que ela passa.

Subi as escadas devagar, em direção ao escritório. Respirei fundo em frente à porta e entrei.

Lá dentro estava o Carlisle, sentado em sua poltrona em frente à mesa, Jazz em uma cadeira em frente a ele, e a Rose sentada no sofá no canto da parede.

Andei em direção a cadeira ao lado do Jazz, e cumprimentei a todos com um simples “Oi”.

Depois das demonstrações de carinho entre família, ele começou a falar.

– Bom meus filhos, eu tenho algo pra falar com vocês, – falou olhando pra cada um de nós – estou namorando há algum tempo com a Esme como vocês já sabem, e decidi que ela viria passar as férias conosco aqui em Forks.

– por mim tudo bem, eu gosto dela – falei, a Rose e o Jazz pareceram concordar comigo.

– Que bom que aceitaram numa boa, mas tem outra coisa... A Esme tem filhos e eles vêm pra cá também.

QUÊ ???

Filhos? Filhos no plural?

Ah fala sério, ai já é demais.

– Filhos? Pai você bebeu cândida? Como assim ela vem com filhos? Porque você não nos contou que ela tinha filhos?– falei irritado, afinal eu não sou fã de crianças.

– Porque eu não achava necessário, Edward. Portanto estou falando agora. – disse tranquilamente.

Somente o Jazz e a Rose não se importaram com a novidade. A qualé? Ninguém fica incomodado não?

Não é possível que só eu esteja assim.

No meu quarto só eu durmo, e não entra criança, já to avisando.

– Eu gosto de crianças – falou a Rose naturalmente.

Meu pai sorriu pra ela.

– Vocês entenderam errado, os f - ele foi interrompido pelo toque do telefone.

Depois que atendeu o telefone pediu que nós nos retirássemos da sala.


*~~~~ Flashback off ~~~~*



Depois disso, não vi mais meu pai.


Pra falar a verdade não vi mais ninguém. E isso é estranho, já que sempre tem alguém me perturbando.

Desci as escadas em direção a cozinha para beber alguma coisa, quando sinto algo nas minhas costas.

Virei e não vi nada. Virei de novo pra seguir rumo à cozinha e dei de cara com o Jasper de braços cruzados na minha frente sorrindo.

– Cacete que susto. - esbravejei. Como ele faz isso?

– E ai Edward beleza?

– É, beleza, e você? Tudo bem?- falei descendo as escadas para finalmente entrar na cozinha.

– Bem, e o que você tem hoje? Ta meio estranho. – falou indiferente.

– Nada – falei rapidamente.

– Ta bom então, fui – disse saindo da cozinha.

Eu sei que não vai ficar por isso. Ele não chegaria apenas pra perguntar se eu estou bem sem nenhuma intenção por trás disso.

Meu irmão Jasper, a Rose, o meu pai, e a Kenia é claro, são quem completa minha vida, e eu agradeço a Deus todos os dias por tê-los comigo.

O Jazz é o cara mais honesto e gente boa que eu conheço, e não é só porque ele é meu irmão não, ele é realmente uma pessoa boa, as vezes até demais.

Ter irmãos gêmeos, como a Rose e o Jasper, é legal em algumas partes e sinistro em outras. Como por exemplo, quando um sente dor o outro também sente, isso acontece com qualquer coisa que eles passem, qualquer tipo de emoção. Às vezes é assustador.

O meu maior defeito é não conseguir esquecer as coisas, sejam elas boas ou ruins. Tudo fica grudado na minha mente. É como um parasita atrás do guarda-roupa.

Por isso até agora to chateado com a Kenia. Porque não consigo esquecer, mesmo que o que ela fez pareça algo bobo, pra mim não foi.

Um conselho que a Rose sempre me dá quando fico irritado e tenso por alguma coisa é: “esquece tudo que te aconteceu, desliga sua mente e não pensa em nada, pelo menos por um tempo. Tudo vai se resolver Ed, eu garanto”

E acho que é isso que eu deveria fazer agora. Desconectar tudo da minha mente, e TENTAR esquecer por hoje tudo que aconteceu.

* * *

Agora são 17h53min, estou no meu quarto desde as 15h00min. Ainda não consegui tirar da minha cabeça o vexame que a Kenia me fez passar. Quando eu a conheci ela era uma garota totalmente diferente.

Ela confiava em mim, não tinha ciúmes das minhas amigas, e eu tinha total liberdade para fazer o que eu bem entendesse sem que ela ficasse pendurada no meu pé.

Mas, as coisas infelizmente pioraram de uns meses pra cá. Eu sinceramente não sei quanto tempo vou agüentar a sua marcação cerrada. Isso me irrita.

Meu celular tocou, - aquela música irritante “HELLO MOTO, HELLO MOTO” - insistentemente.

Não aguentando mais a música cretina me perturbando levantei da cama com pesar e peguei o celular em cima do criado mudo do outro lado do quarto.

Era uma mensagem da Kenia. Joguei o celular no chão e voltei a me deitar na cama. Não estou com paciência pra ela, pelo menos não agora.

Bella PDV

Essa casa fica no quintal do capeta. Literalmente.

Estamos a quase 1 hora nesse maldito carro, e nada de chegar ao barraco do Carlisle.

O pior foi ele tentando puxar conversa comigo. Só respondi o necessário, ou seja, sim – não – talvez. É mais que o suficiente. Finalmente ele desistiu do papinho. Não percebe que eu não quero conversa? Que coisa.

O restante da viagem fiquei olhando pela janela em silêncio.

A cidade é fofa e a paisagem é linda, é claro, não posso negar isso.

Tudo era verde: as árvores, os troncos cobertos de musgo, os galhos que pendiam das copas, a terra coberta de samambaias. Até o ar filtrava o verde das folhas.

Era verde demais, mas tudo extremamente bonito e calmante.

Edward PDV

Eu já estava entediado de ficar em casa sem fazer nada.

Sai do quarto e fui à procura do Jasper e da Rosalie. Seria bom sair com meus irmãos pra variar.

Andei a casa toda e finalmente os achei sentados no chão da sala de TV assistindo um filme – que eu nunca vi na vida - e comendo pipoca.

– Oi, e ai o que vocês estão fazendo?

Ele me olharam como se a resposta fosse óbvia.

– Não ta na cara Ed? - falou Rosalie e Jasper riu.

Me sentei na poltrona perto deles e me concentrei no filme, que era chato pra caramba. Depois de um tempo descobri de que filme se tratava. Fala sério, quem em sã consciência assisti Walle?

Levantei exausto, cansa assistir filme, principalmente esse tipo de filme. É melhor esperar eles assistirem pra que eu possa chamá-los pra sair.

Fui à cozinha procurar algo pra beber. Depois de alguns minutos os dois entraram e se sentaram na bancada.

– E ai Edward, queria falar alguma coisa com a gente? – perguntou Jasper

– Na verdade eu queria chamar vocês pra sair, não quero ficar em casa mofando numa sexta à noite.

– Por mim tudo bem, aonde você quer ir? – falou Rosalie encostando a mão no queixo.

– Eu estava pensando no Coffe’s Bar, pode ser?

– Beleza, vamos lá, mas eu dirijo. – disse Jasper pegando a chave do carro e indo em direção a porta.

– Ah não, eu queria dirigir – Rosalie manhosa correu atrás dele.

Essa noite vai ser longa.


Esme PDV


O Carlisle é o homem da minha vida. Hoje eu tenho certeza disso.

Mesmo depois de toda a falta de interesse da Bella pra conversar, ele não se abalou e já me disse que um dia irá conquistá-la, é só eu ter paciência e dar um tempo pra que ela dissolva toda essa informação.

E eu acredito nisso, eu espero por isso.

Eu queria que meus filhos me entendessem. Eu sei que isso vai demorar um pouco, mas eu tenho fé que um dia eles compreendam a minha atitude de não contá-los sobre o Carlisle.

Eu não contei porque sabia que seria difícil a aceitação, já que ainda tinham esperanças que eu voltasse com o meu ex-marido, pai deles.

Mas o relacionamento não estava dando certo. Por muito tempo fiquei infeliz e quando finalmente reencontro um amor, tudo fica por um fio, por culpa de um segredo.

Hoje graças a Deus tudo está bem, a não ser pela Bella.

Mas isso vai mudar.

Como minha mãe costumava dizer: “dê tempo ao tempo”.

E é isso que vou fazer.


* * *



Finalmente chegamos à casa.


O lugar todo é realmente lindo. Um jardim enorme nos dá boas vindas, a casa branca grande e aconchegante é extremamente acolhedora.

Isso é bom porque assim, talvez, numa casa que me passe bem estar, eu me sinta melhor e me sinta como se estivesse em LA, na minha casa.

Mas essa experiência, de passar as férias com o Carlisle e seus filhos, vai ser muito boa, independentemente de onde nós ficarmos.

Creio que eu e toda minha família vamos aprender muito nessas férias. Nossas vidas vão virar de ponta cabeça, pra melhor e pra pior e esse será um grande aprendizado para todos. Não sei porque, mas é isso que eu sinto.


Bella PDV


Depois de horas viajando pra lá e pra cá, nós chegamos à casa do doutor; que a propósito é linda, muito linda.

Fiquei fascinada com a beleza do lugar. Se fora é assim, imagina dentro.

Quando o carro parou, em frente à casa - perto da garagem que cabia no mínimo 5 carros iguais a esse – todos descemos.

Ninguém proferiu uma só palavra até entrarmos na mansão Cullen.

Assim como imaginei, a casa é muito linda; luxuosa, graciosa e com um toque de simplicidade que deixou tudo mais perfeito ainda.

A sala é imensa, muito bem mobilhada, moderna e sofisticada.

O lado direito da sala é feito de vidro, ou seja, as paredes do lado direito da sala são vidro, o que dá uma luminosidade incrível. Do lado da parede de vidro tem uma porta também de vidro com armação de madeira branca. Através dessa parede tem um quintal, que de jeito nenhum pode ser chamado assim já que parece um jardim acoplado com um mini clube particular.

Tem uma piscina enorme com banquinhos dentro e uma bancada – vulgo mesinha – que fica metade dentro e metade fora da banheira gigante – que pode ser chamada de piscina também.

Tem espreguiçadeira, guarda-sol, barzinho, churrasqueira, e tudo que se tem direito.

Tirei os olhos do local e olhei em volta, percebi que todos da minha família estavam com cara de idiotas chupadores de dedo. Ah fala sério, só por causa da casa? Eu não fiquei assim, que exagero.

Carlisle olhava, sorrindo levemente, para todos nós. E foi ele quem quebrou o silêncio perturbador que se apossou do lugar.

– Sejam bem-vindos, e eu espero que vocês gostem de ficar aqui. Preparei tudo pra receber vocês e garanto que vão se divertir. – terminou sorrindo.

– Obrigada Carlisle. – falou a minha mãe.

– Então, onde nós ficamos? To morrendo de fome e quero me livrar da catinga e da coisa que eu to segurando desde que saímos do restaurante. – tinha que ser o Emmet. Que falta de modos. O que o Carlisle vai pensar?...

Como se eu me importasse com isso. HaHa

– Emmet, tenha educação meu filho. – minha mãe reprovou sem graça.

– É Emmet, que nojo, ninguém precisa saber dos seus odores e das suas impurezas. - falou Alice

Se a gente não for agora eu não vou aguentar segurar a vontade de rir da cara de porco imundo do Emm, e a cara de nojo da Allie. Ah, só para esclarecimento, Emmet e Alice são meus irmãos. É impossível perceber isso de primeira, eu sei, mas nós somos. Pelo menos é o que minha mãe diz, mas vai saber ne? Do jeito que ela anda moderninha vou ter que acabar pedindo DNA.

– Tudo bem, sem problemas. Já vamos resolver seu problema Emmet. – o tiozão riu – eu vou mostrar a vocês onde fica cada lugar aqui ok? Ai vocês poderão tomar banho e se preparar para o jantar que está sendo colocado na mesa neste exato momento. Depois nós pegamos as malas. Vamos?

Concordamos e ele começou a andar pedindo que nós o seguíssemos.

Passamos pela cozinha, sala de jantar, sala de TV, sala de estar, varanda, jardim/clube e subimos as escadas em direção aos outros cômodos.

Assim que subimos avistamos um corredor longo, onde haviam várias portas bejes com maçanetas pretas. Ele abriu as portas e falou o que cada uma se tratava: quartos, banheiros e o escritório dele.

No final do corredor, haviam mais dois corredores, tudo muito bem iluminado por janelas e luminárias. Vimos todos os lados possíveis da casa.

– Pronto, o quarto de vocês meninas fica por aqui e Emmet o seu fica ali. A gente se vê no jantar. Até mais.- terminou saindo abraçado com a minha mãe.

O meu quarto ficava na primeira porta do corredor à direita, a Alice ficou uma porta depois da minha.

O emmet ficou no corredor da esquerda.

E minha mãe no corredor central, provavelmente no mesmo quarto do doutor taradão.

A casa era magnífica, mas eu nunca vou admitir isso, é lógico.

O meu quarto era muito aconchegante e tinha um banheiro lindo. Ta, vou ter que falar, tudo é lindo, o quarto inteiro.

Guardei todas as minhas coisas, tomei banho e deitei pra descansar na grande cama.

Agora, pensando bem, o Carlisle deixou algumas portas sem abrir. Um deles deve ser o seu quarto. Provavelmente.

Mas e os outros? Será que tem algo confidencial?

Qualquer dia eu descubro. Eu estou morrendo de fome e se eu não comer eu não penso então é melhor ir jantar.

Desci as escadas e fui até a sala de jantar. Se eu não comer agora, eu desmaio ou tenho um ataque do estomago. Sentei a mesa onde todos estavam me esperando para começar o delicioso banquete servido.


# # #



Eu realmente mereço uma boa noite de sono depois de tudo que aconteceu hoje. Meus olhos pesavam, mas eu não conseguia dormir.


Como meu pai faz falta. Eu queria que ele estivesse aqui comigo.

Mas nem tudo que queremos podemos ter. Infelizmente.

Desde que meus pais se separaram eu não vejo muito o meu pai, mas sempre que podemos, conversamos por telefone.

Isso acalma minha saudade. Mas não acaba por inteiro.

É bom morar com minha mãe. Mas agora que ela esta namorando eu me sinto traída, sozinha.

Isso é bobagem eu sei. O problema é que com esse doutor, talvez ela possa esquecer a gente, como algumas mães desnaturadas fazem. Minha mãe é uma ótima mãe, e eu sei que ela sempre nos colocará em primeiro lugar na sua vida. Só que é inevitável não pensar nela nos deixando por ele.

Na mesma rapidez que esse absurdo veio a minha mente, ele se foi.

Inconsequentemente dormi sem nem ao menos perceber.

Tive uma noite sem sonhos e tranquila, acalmada pela escuridão da noite.


Edward PDV



Cheguei à meia-noite com meus irmãos depois de uma ligação do meu pai querendo saber onde nós estávamos.


No começo achei estranho ele ligar perguntando, até porque ele nunca fez isso e nem controlava nossa hora de voltar. Só depois me toquei de que com certeza a Esme e os filhos dela deveriam ter chegado.

Quando nós chegamos estava tudo completamente escuro, provavelmente estavam todos dormindo. Graças a Deus que criança dorme, seria um horror chegar em casa e ver as crianças correndo e gritando, mas elas devem dormir cedo, ainda bem.

Dormi feito um bebê, mas acordei com a cabeça querendo sair do lugar por causa da ressaca. Esse é o único problema de beber. Só que o bom é que a minha ressaca nem é tão grande já que eu não fico bêbado e já estou acostumado a tomar qualquer tipo de bebida.

Levantei, tomei banho e sai do quarto para ir tomar café.

Segui o corredor vazio e silencioso.

Mas o que me intrigou foi o porquê de todas as lâmpadas estarem apagadas. Ta bom que esta cedo, mas o sol nem esta aparecendo e ta muito escuro pra ser 8 da manhã. Bem típico de Forks.

O que me alegrou foi que a noite inteira eu não pensei na Kenia. Só na hora que o Jasper e a Rose me pressionaram pra saber o que estava havendo.

Contei todo o acontecido a eles, e como esperado eles me entenderam e me aconselharam a ficar sem falar com ela pelo menos até hoje, então ai sim eu atenderia suas ligações. Achei uma ótima ideia, é isso que vou fazer.


Bella PDV


Assim que acordei, desci pra ver se tinha alguém acordado ou tomando café.

Mas não tinha ninguém em nenhum cômodo da casa.

Fiquei com um pouco de medo já que a casa estava totalmente silenciosa.

O dia estava escuro e chuvoso, bem diferente de Los Angeles.

Ok que a casa é confortável e linda, mas mesmo assim sinto falta da minha própria casa.

Fui em direção a escada para voltar ao meu quarto.

Quando chego ao topo, ouço alguém vindo em minha direção e parando a minha frente.

Olhei pra cima e dei de cara com um homem alto, cabelos acobreados e super branquinho. Até que é bonitinho. Mas quem é esse?

Ai, ele ta olhando pra mim. Eu to com medo. Quem é esse cara?

Eu até falaria quem é. Mas ta meio difícil o reconhecimento do individuo e eu to cagada de medo pra tentar decifrar.

Se ele chegar mais perto eu desmaio. Sério. Acho que me mijei. Que droga, meu coração ta doendo.

Uuh ele tem uma cara de assassino. Credooooo. Aah socorro.


Edward PDV



Quando cheguei ao topo da escada vejo uma garota subindo. Fui à sua direção, afinal quero saber quem é essa.


Parei na sua frente e fiquei olhando pra ver se reconhecia.

Não dava pra ver muito bem seu rosto. Mas ela era branca, olhos bonitos e grandes, cabelo escuro e estava de pijama.

Peraí então ela ta aqui na minha casa? Dormindo? Mas eu não a conheço. Será que a Esme fez plástica ou meu pai e ela contrataram uma acompanhante para completar a noite? Que absurdo.

Cheguei mais próximo a observando para ver se de perto eu saberia quem é.

Quando cheguei perto ela jogou os braços pra cima e gritou.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH.

Fui pra trás e a olhei espantado. Que garota louca. Porque ela gritou? Essa maluca vai acordar todo mundo.

– Shhh. – andei em sua direção de novo pra calar sua boca que ainda estava aberta e saia uns sons estranhos.

Quando cheguei perto, mais uma vez ela gritou e pulou pra trás, tentei segurá-la, mas foi tarde demais, infelizmente tive que ver a cena dela caindo rolando escada a baixo.

– Oh droga.

Puta que pariu, matei a garota.


CONTINUA...



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Notas finais do capítulo

Então gente, gostaram?
Pois bem, sou culpada, aceito isso.
Mas o grande problema se resume em uma palavra: FACULDADE.
Comecei na faculdade e tava bem complicado no começo para me adaptar ao ritmo então se tornou impossivel postar, mas agora já me acostumei a ritmo universitário haha e postarei novamente mas com mais frequencia, duas vezes por semana até o final da história.

Espero que entendam e não me matem. Amo vocês, mesmo depois de todo esse tempo. Viu, nosso amor é verdadeiro u.u hahaha

Leiam e comentem muito e com carinho haha

Até a próxima,
Beijo Beijo.



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