Story Of A Life escrita por Ester


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Bom, eu espero de coração que vocês gostem dessa fic, eu estava tendo algumas inspirações e resolvi colocar algumas ideias nessa história. Espero também que vocês gostem dos personagens e só queria avisar que esse capitulo é curto porque é o primeiro. Beijos!Everdeen.



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– Você não pode ter filhos, sinto muito. – lembro das palavras da médica.

Choro no colo de Peeta como se o mundo estivesse acabando, e pra mim, ele está.

– Shh...vai ficar tudo bem...calma shh... – ele sussurra em uma tentativa falha de me acalmar, mas eu sei que ele também está chateado, o sonho dele é ser pai e eu vi algumas lagrimas rolarem por seu rosto depois das palavras da médica.

– P-p-peeta, eu sou h-horrível! – digo entre soluços.

– Kat, não diga isso, você é perfeita. – ele acaricia meus cabelos e beija o topo da minha cabeça.

– E-eu não posso ter filhos P-peeta! Como e-eu posso ser perfeita? – as lagrimas não param de rolar do meu rosto e acho que nem tem previsão para parar. Você receber a notícia que não pode ter filhos, o que pra mim quer dizer, não realizar o sonho número um de Peeta dói muito, dói muito mesmo.

Eu e Peeta casamos cedo, com 21 anos, mesmo com nossa família contrariando. E depois de três anos percebemos que nossa vida estava meio quieta, eu sabia que o maior sonho de Peeta era ter filhos e então, decidimos tentar ter um(a). Quando fomos pedir acompanhamento a medica, ela descobriu que eu não posso ter filhos, e bom, o resto vocês já sabem, agora estou chorando no colo de Peeta.

– Kat, você não tem culpa, milhares de mulheres também não podem ter filhos. –ele continua tentando me tranquilizar, mas na verdade, eu só me tranquilizei quando praticamente desmaiei de sono em meio as lagrimas.

~~~~~~~~~~***~~~~~~~~~~

Acordo com a luz do sol atravessando a janela, esfreguei os olhos e suspirei pesado quando minha ficha caiu. Eu não posso ter filhos. Por que isso tinha que acontecer logo comigo? Me sinto uma criancinha de 5 anos com medo. Estico minha mão e percebo que Peeta não está na cama, ele deve ter ido esfriar a cabeça e eu o entendo, não é fácil saber que sua esposa não pode realizar seu maior sonho. Como eu me sinto horrível. Choramingo colocando as mãos na cabeça. Eu estava tão animada com a ideia de aumentarmos a família, de ter uma criança em casa. Já estava até imaginando como seria nossa vida. Mas, eu não vou desistir desse sonho! Por mim e por Peeta, vou fazer o que for possível, e não importa o que...só não sei por onde começar.

~~~~~~~~~~***~~~~~~~~~~

Três dias depois….

Pego o notebook no criado mudo ao lado da cama e pesquiso sobre engravidar e essas coisas, como tenho feito a três dias, mas acho que não tenho feito as pesquisas certas. Os Everdeen não desistem tão fácil – lembro das palavras do meu pai. Depois de pesquisar um pouco mais, do jeito certo, descubro que o tratamento para poder engravidar mesmo é muito caro, Peeta e eu iriamos falir e mesmo que eu engravidasse – e as chances são poucas mesmo com o tratamento – não teríamos dinheiro para cuidar da criança. Mas não vou perder a esperança.

Eu já ia clicar em uma página que, talvez me desse uma resposta, quando Peeta entra no quarto e eu rapidamente minimizo a página antes mesmo de ler.

– Bom dia. – digo e ele me olha, acho que ele estava pensando.

– Bom dia. – devolve com um sorriso, mas eu conheço Peeta, sei que esse sorriso esconde sua tristeza.

– Você tava fazendo café? – pergunto quando ele se aproxima, sei que meu rosto está vermelho porque não consigo mentir nem esconder nada de ninguém. A uns anos descobri que é por isso que nunca me contam sobre alguma festa surpresa de Peeta.

– Katniss, o que foi? – pergunta desconfiado.

– O que foi digo eu, não tem nada de errado comigo. – Katniss, você é uma péssima mentirosa! Me bato mentalmente.

– Kat, pode me contar, seu rosto tá parecendo um morango. – ele se aproxima mais e toca minha bochecha.

– Eu só... – já que não consigo esconder nada dele....

O telefone começa a tocar, salva pelo gongo!

Peeta suspira e vai atender, eu abro a pagina rapidamente e vejo uma página sobre um orfanato que, pelo que eu li, está para falir. Interessante, essa página não estava aqui antes. Eles precisam de casais dispostos a adotar crianças. Como eu não pensei nisso antes! Adotar uma criança, me encho de esperança só de pensar nessa frase.

– Kat! Sua mãe quer falar com você. – avisa Peeta aparecendo na porta do quarto e eu me levanto da cama, pego o telefone de sua mão e vou para a sala falar “privadamente” com minha mãe.

– Oi mãe.

– Querida, eu soube pela Dra. Paylor da notícia. Oh Kat, eu não queria falar mas, sinto muito. – minha mãe é médica então, sempre que eu vou no médico, ela sabe de tudo. De tudo mesmo. E mesmo que tenham se passado três dias da notícia, eu ainda não havia contado a ela, e acho que a Dra. Paylor segurou a noticia o máximo que pode.

Eu e Peeta estamos passando por um momento muito difícil, eu estou chateada, você sabe, esse era o maior sonho dele. – suspiro tentando segurar as lagrimas.

Oh querida, eu queria tanto estar ai pra te abraçar.

Eu também mãe, eu também. – uma lagrima rola e eu a limpo rapidamente – Mas, eu queria falar sobre uma coisa muito importante com você, é que, eu pesquisei e descobri que um orfanato aqui da cidade está precisando de casais para adotar crianças, e-e não vejo nada de ruim na ideia sabe, e....

Calma filha, calma. Você tem que saber que adotar hoje em dia é meio difícil e demora um pouco. E eu aposto que você nem falou disso com Peeta, filha, ele merece saber que você está pensando sobre uma coisa importante assim. – sei que minha mãe está certa, então nem discuto.

Você está certa mãe, é melhor eu falar com ele. – nos despedimos e eu desligo o telefone, assim que viro para voltar pro quarto, vejo Peeta segurando o notebook e olhando para mim.

– Era isso que você estava escondendo? – pergunta e eu tenho vontade de bater na minha testa por não ter fechado a página. Droga, era pra eu conversar com ele e não ele descobrir assim. Porém, não parece que ele está bravo, na verdade, não vejo nada em seu olhar.

– Amor, eu posso explicar, é que eu ia conversar com você sobre isso e.... – sou interrompida por um abraço apertado de Peeta, fico confusa porque era para ele estar bravo (eu era só coisa da minha cabeça), mas retribuo o abraço.

– É que, eu estava com essa ideia em mente, quero dizer, depois que a médica descobriu daquilo mas, eu não sabia que você queria então... – ele começa a falar sem parar e eu sou obrigada a interromper.

– Calma Peeta, – sorrio – eu quero, na verdade, eu ia conversar sobre isso com você. – ele sorri pra mim e me puxa para um beijo, eu passo meus braços pelo seu pescoço enquanto ele se curva (já que eu sou baixinha) para enlaçar minha cintura – Nós vamos amanhã? – pergunto animada me separando do beijo.

– Uhum. – responde rindo e voltando a me puxar para o beijo.


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