Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 38
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Obrigada por esperar



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Ele com a mente cheia. Bingley iria se casar antes dele. Mesmo sendo um homem muito maleável sua coragem para pedir a srta. Bennet em casamento era notável.

Porém sua dama muito mais calma que a dele. E Bingley não cometeu o erro de causar uma péssima primeira impressão.

Mesmo agora ele podia ver que apesar de o tratar bem ela tinha certas reservas quando estava em sua presença. E o sr. Darcy não fazia idéia do porquê.

A resposta era tão simples que ele não foi capaz de notar que tinha esquecido algo tão simples. Apenas uma pergunta, um pedido resolveria tudo.

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Em três dias ele iria embora. E sentia que sua vida devia ter a srta. Elizabeth, sempre ao seu lado. Apenas não tinha a coragem para perguntar sobre isso.

Anne de Bourgh com a sua atitude pessimista não era a melhor companhia no momento. E seus outros primos estavam caminhando pela propriedade. Ele queria dar uma volta mas temia que suas pernas o levasse até a srta. Elizabeth. Mas resolveu arriscar.

Ele andava pelo jardim quando encontrou seus primos apaixonados.

“Olha quem temos aqui!” O coronel falou sorrindo. “Pensei que a essa hora teria indo em uma das suas caminhadas misteriosas.” Ele sorriu ao ver o rubor leve no rosto do primo.

“Não vamos perturbar o Fitz, ele parece ter um grande dilema para resolver.” O sr. Darcy não sabia se ela estava sendo compreesiva ou se divertindo as suas custas.

“Tudo bem, mas eu espero que Darcy fale a verdade.” Ele queria falar, mas o coronel tinha uma personalidade um pouco infantil, talvez era sua forma de esconder o que havia visto nas batalhas no entanto isso o enervava em tal proporção!

“Não sei se confio o suficiente em você. Mas vou falar.” Ele respirou fundo, mudou o peso do corpo de uma perna para outra várias vezes, respirou fundo novamente e falou. “Eu amo a srta. Elizabeth, amo muito.” Foram as palavras mais difíceis que ele tinha dito até agora.

Para sua surpresa seus primos estavam calados. Anne tinha um leve sorriso no rosto, que se ele prestasse atenção era muito semelhante ao dele. Richard tinha uma expressão confusa, era uma mistura de sorriso sincero, zombaria e espanto. Ele abriu a boca para falar e Darcy esperou, involuntariamente se encolhendo para as próximas palavras do coronel.

“Bem vindo ao clube.” Ele bateu nas costas de Darcy com camaradagem. “O clube do apaixonados. Você está perdido agora.” Esse ultima parte dita em um sussurro.

“É acredito que estou.” Ele disse encabulado.

“Talvez nós possamos encontrar uma bebida descente na adega de Rosings e beber a isso. É a primeira vez que se apaixona desde que passou a comandar Pemberly. E realmente, você nunca ficou, assim antes, mas estranho que o normal.” Richard guiava Darcy para a casa segurando o ombro do amigo e o braço de Anne estava apoiado no seu braço livre.

“Você deve pedir ela em casamento!” Anne falou um pouco mais auto que o normal.

“Quê!” Disseram Darcy e Richard.

“Sim, você deve propor! Nunca passou na sua mente essa idéia?”

“Eu pretendia propor, mas não sei muito bem o que fazer.”

“Eu te ajudo a decidir. Podemos treinar amanhã. Perto dos muros em ruínas. Ninguém vai lá, não nos notariam!” De alguma forma ela parecia bem menor e mais nova enquanto falava.

“Eu acho…” Ele não sabia se queria praticar com sua prima, mas suas outras opções eram: espelho, Richard e Georgiana. Ele não podia pedir a si mesmo em casamento, Richard não iria ajudar em nada. E Georgiana era sua irmão de quinze anos de idade! “Tudo bem!”

“Ótimo!” Anne, fez algo que ninguém a via fazer a certo tempo, bateu palminhas deu pulinhos. “Vamos lá amanhã de manhã.”

“Eu gostaria de ter sido consultado.” Disse um coronel com um pouco de orgulho ferido.

“Você se importa que eu passe essa manhã com Fitz?” Os olhos verdes dela brilharam e o coronel estava perdido.

“Me importo, mas por Darcy eu vou ceder a esse privilégio dessa vez.”



~/~

Anne estava realmente muito animada para ajudar o seu primo. Ela acordou quase tão cedo quanto os criados. Enquanto esperava acompanhou Anne de Bourgh eu sua caminhada pelo jardim. Onde ela tentava convencer a moça a ir com ela para Londres.

Quando a hora da partida chegou. Anne estava enérgica enquanto acompanhava Fitz.

“Da forma que você está parece que é você quem está indo pedir alguém em casamento.” Ele tentava com essas palavras aliviar a própria preocupação e nervosismo.

“É somente que eu gosto muito de vocês dois. Eu sei que pode ser um pouco bobo. Mas…”

“Não é bobo. Mas é algo que eu esperava de você.” Anne sorriu e colocou seu cavalo para correr.

Correram felizes, como se não houvesse preocupações no mundo, como se fossem crianças novamente. Até que chegaram as ruínas.

As ruínas eram um muro de pedra que marcava a fronteira entre Rosings e a propriedade vizinha. Onde tinha uma casa de pedra pela metade. O telhado estava bom e a entrada também, mas a parte de trás estava com as paredes quebradas. Quando crianças eles gostavam de brincar ali de calabouço, castelo até piratas.

O lugar era praticamente abandonado, poucas pessoas iam até lá, se fosse alguém.

Por isso era bom oferecia privacidade. Ali ninguém veria os dois.

Fitz realmente precisava de ajuda para escolher o melhor discurso.

Os primeiros foram um desastre. Ele achava que deveria narrar toda luta que sofreu, incluindo a falta de adequação de srta. Elizabeth para ser sua esposa. Depois ele melhorou as palavras, mas não o discurso, era um pouco sem vida, por conta da sua ansiedade. Então a voz estava certa, porém ele mantinha uma postura rígida, quase como uma estátua.

Em resumo o sr. Darcy estava tendo dificuldades em criar e apresentar um bom pedido de casamento.

“Fitz. Para com isso! Ela só tem que saber o que está no seu coração. Não importa as palavras. Somente o sentimento. Vamos tentar de novo.”

E ele tentou mais uma vez, não pensando nas palavras certas mas no que ele sentia. Anne anteriormente havia recomendado que ele imaginasse Elizabeth, não ela ali. E assim tudo fluiu naturalmente.”

“Sim, sim, sim!” Anne pulou e deu um abraço nele. “Isso, é exatamente isso que que eu queria. Foi lindo Fitz! Incrível.” Ela então deu um risinho de alegria. “Agora podemos voltar.”

“Vá indo na frente, quero andar um pouco e limpar minha mente, a ultimas horas foram difíceis, me deixaram com uma leve dor de cabeça. Vou aproveitar i ar fresco.”

“Certo. Até mais Fitz!” E assim ela foi embora.

Ele montou no seu cavalo, mas cavalgou lentamente.

Talvez Anne estivesse certa. E a srta. Elizabeth o amasse ou estivesse ao ponto de amo- lo. Se ela não quisesse se casar poderia pedir para corteja- la. Era o que Richard fizera e parecia funcionar.

Sem notar ele estava no caminho favorito de Elizabeth. E logo viu a bela figura de moça a sua frente andando rápido. Ela tinha uma saúde admirável, não era como a maioria das moças que conhecia, com a saúde tão delicada quanto o corpo.

“Srta. Elizabeth.” Ele chamou. E ela depois do susto o cumprimentou com um leve sorriso. Estava prestes a pedir desculpas quando lembrou que ela havia recomendado ele a não fazer isso. “Espero que a senhorita esteja bem.”Ficou muito nervoso. Tanto que ela o olhou confusa.

“Estou bem muito obrigada. E o senhor?”

“Ótimo.” Darcy não sabia o que falar, mas se ofereceu para a acompanhar. Ela aceitou exitante, ele devia estar muito estranho!

Andaram em silêncio até que Darcy tomou coragem e falou.

“A muito tempo tenho tentado entender o que sinto, mas não conseguia. Agora eu acredito que sei.

“Quando a vi pela primeira vez em Meryton não sabia o que pensar, até tentei fugir. Não adiantou. A poucos meses descobri algo dentro do meu coração que eu nunca senti.

"Amor.

“Porém, com esse amor, eu descobri também que não sou o homem corajoso que julgava ser. Uma vez que, com medo do que a senhorita poderia pensar ou dizer a mim, fugi de Netherfield.

"Me arrependo por isso. Porque eu houvesse ficado teira tido a oportunidade de corteja- la corretamente.

“Agora eu só posso dizer:

“Estou olhando seu belos olhos, que são os mais lindo e brilhante que já. Que eu a amo, ardentemente. E, se me daria a grande honra de conceder sua mão em casamento.

“Eu certamente não posso oferecer tanto quanto gostaria ou o quanto a senhorita merece. Mas posso te dar carinho, uma casa e a mim mesmo um homem cheio de defeitos, segundo muitos.

"Por favor aceite ser minha esposa."


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Notas finais do capítulo

Então. Quando ela aceitar o sr. Darcy, eu devo continuar a história ou deixar por assim mesmo?



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