Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 23
Capitulo 21


Notas iniciais do capítulo

A história não exatamente como o título sugere



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Capítulo 21

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Cinco dias depois depois Anne foi visitar Longbourn, e quando entrou na sala de estar Kitty a praticamente a arrastou para a sala de desenho onde elas costumavam ter as aulas de desenho. Kitty estava basicamente pulando no lugar.

Dentro da sala Anne viu material para desenho; tintas, pinceis, giz, tela, etc. Sempre que tinham as aulas o material usado fazia parte do estoque que Anne tinha em Netherfield, mas agora as meninas poderiam usar o de longbourn.

“Isso não é tudo.” Disse Kitty enquanto Anne analisava alguns giz. “Vem.” E ela arratou novamente a amiga, dessa vez para a sala de música.

Quando entraram lá Anne não viu mudança alguma. Mas então ela notou uma harpa no canto da sala, parecia ser usada e não era tão grande quanto as que ela tinha, mas era uma harpa, a harpa que Kitty tanto queria, com várias partituras já posicionadas em frente aos instrumentos.

“Kitty, que maravilhoso! Agora você tem sua própria harpa!” Anne estava com um grande sorriso, vendo a felicidade da amiga.

“Sim, não é incrível!?” Não parecia possível ela sorrir mais, mas de algum modo ela conseguiu. “Você não imagina minha surpresa quando eu cheguei ontem de Meryton e papai me trouxe aqui e me mostrou a harpa! Ele disse: “Bem Kitty, está na hora de você ter algo para você se divertir.”

Na verdade a história não tinha sido bem assim. A verdade é que os fotos aconteceram desta forma:

Quando Kitty e Lydia tinha vindo da cidade para trazendo algumas coisa que não teriam comprado jamais apenas semanas antes. Ela traziam, além de fitas, tinham dois livros de poemas, algumas partituras e algumas folhas de papel, a que Anne trouxe já estavam acabando.

Quando entraram na casa as duas meninas ficaram surpresas ao verem seu pai esperando por elas. A sra. Bennet apesar de confusa não deu muita atenção e foi procurar a sra. Hill. O sr. Bennet se virou para suas atordoadas e disse:

“Então, meninas como foi a visita?” Os olhos das duas ficaram do tamanho de pratos e sua bocas extremamente abertas.

“Foi muito divertido papai!” Lydia foi a primeira a se recuperar do choque. O sr. Bennet quase balançou a cabeça, ela não tinha mudado nada.

“O que você trouxeram das suas compras.” Ele tentou novamente.

“Ah.” Ela deu de ombros. “ Eu comprei umas fitas novas um livro e um pouco de papel. Kitty gastou todo seu dinheiro em partituras, livros e claro partituras.” Kitty de princípio queria muito desenhar e tinha curiosidade para aprender a harpa, mas conforme ela aprendia mais ela gostava e passou a adorar, todos os dias ela esperava impaciente pelas suas aulas.

“Então eu acho que vocês vão querem me seguir.”

Ele então as levou até a sala de música. ao ver o novo instrumento ela ficou sem palavras, quando seu pai disse:

“Bem Kitty está na hora de você ter um passatempo sensato, e como ultimamente vocês provaram ser capazes de um pouco de bom senso aqui está. Lydia como parece que sua irmã não vai quere sair logo daqui, venha comigo para a sal de música.”

Como o sr. Bennet tinha dito Kitty ficou na sala o resto do dia, as vezes acompanhada por Mary ou Lizzy.

Agora ela estava mostrando seu novo bem mais precioso para Anne, ela sabia que a amiga a entendia, pois Anne tinha um grande amor por seu violino e uma vez tinha admitido que não possuía nada mais precioso que ele.

“Bem, não adianta você ter um instrumento tão maravilhoso e não usar!” Anne interrompeu seus pensamentos. “Toque alguma coisa pra mim ouvir!” Ela então passou a tocar. Logo as outras irmãs Bennet entraram com exclamações como: “Dá pra ver que ela já te mostrou o tesouro!”, “Claro que vocês, estão aqui,Kitty não vai parar de tocar nem para receber convidados!” E muita outras piadinhas amigáveis.

Dentro de pouco tempo, Anne pegou uma pasta que tinha trazido com várias músicas.Ela tirou uma e colocou em cima do piano.

“Mary agora você vai tocar essa música, já que meu primo não está aqui para te assustar.”

Mary foi relutante até o piano e se sentou, mas algo naquela música estava errado.

“Anne, essa isso não parecer ser de nenhum compositor que eu conheço.”

“Bem… é que essa foi eu que fiz.” Anne disse de sua maneira sério que indicava seu embaraço. As outras meninas a parabenizaram pelo seu talento e logo Mary começou a ocar a música escolhida. Kitty e Lydia logo tomaram as mãos das outras meninas. E então havia cinco moças dançando quando a sra. Bennet entrou e foi convidada a se juntar ao grupo, o que ela fez fingindo estar relutante e ao mesmo tempo lembrando da época em que ela era a mais bela moça da região.

O riso e a alegria na sala era tanto que até foi capaz de chamar a atenção do sr. Bennet. No momento em que ele entrou Anne tinha tomado o lugar no piano. O sr. Bennet se dirigiu a ela.

“Diga criança, é você que tem tocado a música todo esse tempo? Realmente você é digna de mérito, tocou com muito sentimento.” Mesmo que ele imaginava a srta. Stevens tocando um pouco melhor do que o que ele tinha ouvido.

“Não senhor, eu não mereço esse elogio. Quem estava tocando era Mary, eu acabo de me sentar ante o piano.”

Com todo espanto o sr. Bennet seu virou para sua filha.

“Fez bem Mary, muito bem…” Ele então se dirigiu ao resto da sua família. “Todos vocês fizeram muito bem ultimamente.” Ela sorriu para cada uma das mulheres da sua casa, se as mudanças antes podiam ser passageiras, depois de tal demostração de afeto incaracterística dele, elas iam manter e melhorar só para ganhar mais dois elogios, normalmente dirigidos somente as duas filhas mais velhas. Ele então se dirigiu a sua esposa. “Sra. Bennet, por favor conceda essa dança a um velho homem.” Ele então estendeu a mão para sua mulher que gaguejou uma aceitação com uma sorriso no rosto e todos dançaram, Mary por conta própria.

Anne viu a cena com um sorriso no rosto enquanto tocava, desejando não pela primeira vez ter sido capaz de ter uma família como a dos Bennet; por mais inadequado alguns dos membros podia ser, para ela, era inegável que eles se amavam muito. Quando aquela música acabou ela insistiu que Lizzy mostrasse seu talentos. Anne observou parte da próxima música e oportunamente saiu deixando para o uso de seus amigos muitas partituras, sua ausência demorou a ser notada.

“Onde está Anne?” Lydia gritou. Todos foram em busca da moça, mas tudo que encontraram foi um bilhete com a sra. Hill que dizia:

“Por mais que eu amaria ficar me pareceu errado estar entre um momento tão familiar. Deixei minhas partituras para vocês divirtam- se; não se preocupem em devolver eu tenho repetidas.

Amei estar essa tarde com vocês, foi bom ver uma família inteira e feliz como vocês. Vocês tem muita sorte, Deus os abençoou ricamente.

Parabens, sua amiga

Anne Stevens”

Após a leitura do bilhete a sra. Bennet suspirou “A querida Lady Anne, ela é um anjinho!” Todos o Bennets foram profundamente afetados pelas palavras; eles eram satisfeitos com sua vida, nenhum deles diria ter a felicidade que Anne via. Eles se amavam, é claro, mas todos tinha passado sua vidas de certa forma lamentando, suas reações a falta de felicidade eram diferente: indiferença, tolice, doçura, impertinência, moralidade exagerada, ser seguidor e importando- se com futilidades. Mesmo que tudo isso era uma parte do caráter das pessoas da casa, não havia necessidade de usa- los como escudo.

Eles viviam insatisfeitos com suas vidas, mas Anne tinha muito mais motivos para reclamar do que eles e se pensassem até o sr. Darcy. Os dois tinham riquezas muito grandes, mas isso não os impediu de perder membros queridos da família uma a um ao ponto que todo que restava eram pouco, somente tios e primos. Mesmo assim eles não reclamavam, aceitaram seu destino. E aqui estavam os Bennets não vendo a riqueza que tinham, algo que o dinheiro não podia comprar. Como estava na carta da Anne: “uma família feliz.”

Todos atordoados com a simples e corta carta apresentada como uma bilhete, passaram o resto da tarde no piano ou harpa tocando melodias suaves, sem mais danças, o sr. Bennet em nenhum momento ameaçou fugir para a biblioteca. A sra. Bennet está certa, essa menina é um anjo. Sua forma de mudar drasticamente de uma menina inocente para uma mulher sábia e seus modos sinceros, de alguma forma veio a tocar os nossos corações. Não me admira que um homem como o sr. Darcy a mantenha por perto, ela é capaz de trazer o melhor da pessoas e situações para forma. Acho que nó devemos uma agradecimento para essa jovem, por nos mostrar a felicidade que podemos ter se simplesmente tentarmos. Garota esperta! O sr. Bennet meditava.

Elizabeth também tinha seus próprios pensamentos: Como ela fez isso? Papai ainda está aqui, mamãe é mais contida, Mary é mais consciente do que lê e faz sendo capaz de falar com inteligência, Kitty e Lydia… não são metade mal educadas do que eram antes de conhecer Anne! E até se interessam por coisas sensatas. Até Jane parece mais confiante e manos maleável pelos esquemas de mamãe! Como ela consegue em tão pouco tempo fazer o que tenho tentado minha vida toda!?

Como nem a própria Anne poderiam explicar, talvez Darcy teria sua opinião sobre o assunto, Mas esses pensamentos passavam longe da cabeça de Anne, todo que ela podia pensar era na felicidade e sorte da família Bennet e tornar o seu maior desejo ter uma família assim. Ela não estava reclamando amava seu primos e o tio Harry, ela só queria ter mais membros na sua pequena família. Talvez… com sorte ela tivesse...


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Notas finais do capítulo

Obrigadinha por ler anônimo ou não, mas eu preferia que você não fosse anônimo :D



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