Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 16
Capitulo 14


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo tem alguns pontos engraçados, eu acho. Have Fun!



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Capitulo 14

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Na manhã seguinte antes que os habitantes da casa estavam acordados, os servos viram dois cavalos deixando a propriedade.

“Venha Fitz, tente me alcançar.” Ela começou a fazer seu cavalo correr o mais rápido que podiam, considerando a sua posição na sela lateral.

“Anne!” Ele tentou repreender a prima mas ela já estava longe, então ele correu também. Como a sela para homens era mais adequada para velocidade ele longo a ultrapassou. “Ganhei.” Ele não demostrou nada a partir da sua expressão, mas Anne detectou seu entusiasmo.

“Não. Isso não é justo não dá pra correr desse jeito.” Dizendo isso ela habilmente desmontou da sela e sentou um pouco mais a frente no cavalo, da maneira que um homem ficava. Tudo isso sem se expor impropriamente, habilidade adquirida com anos de prática burlando as regras de montaria de uma dama.

“Anne! Eu não acredito que você ainda faz isso! Volte a sentar direito.”

“Você diz isso porque não tem que se sentar da maneira mais desconfortável em cima de um cavalo. Além do mais ninguém vai me ver.”

“Aqui não é Derbyshire, Anne. Como você pode ter certeza disso? O que as pessoas vão pensar se te virem desse jeito?”

“Tudo que elas podem pensar vai ser perdoado pelo fato de eu ser Lady Anne Stevens!”

“Eles não sabem disso.”

“Então me apresente assim, para a próxima alma que virmos na estrada, o que eu duvido que vai acontecer. E ele saberá quem eu sou.”

“Só por causa da sua impertinência é exatamente isso que eu vou fazer.” Ela mostrou a língua pra ele imitando o comportamento que tinha quando eram crianças. E então inesperadamente começou a correr pela estrada. Eles correram por um tempo até que Anne avistou um andarilho. Tão rapidamente quanto saiu da sela, ela voltou. Anne gostava de ignorar as etiquetas, mas ela preferia que poucos soubessem disso. Seu primo ao lado olhou a cena com muito humor e teria rido alto, se não fosse sua experiência para suprimir sua emoções.

“Se você contar isso pra alguém....” Anne ameaçou.

“O coronel vai ter muito interesse nesta história!” Seus olhos brilhavam com o riso suprimido.

“Estou falando sério, Fitz!” Ela arrumou o vestido para parecer que sempre tinha estado nesta posição.

O sr. Darcy mal podia conter o riso diante da careta da sua prima, quando ele olhou para o

andarilho e o reconheceu.

Elizabeth aproveitou a linda manhã para caminhar. Ela gostava de andar durante o começo do dia.

Lizzy estava caminhando por um caminho nas proximidades de Longbourn quando ouviu som de cascos correndo. Normalmente ninguém andava por lá a este horário, mas pela velocidade ela imaginou que deveria ser um expresso ou algo urgente e que não dariam atenção a ela. Pensando assim só pode ficar surpresa quando os cavalos diminuíram o ritmo. Sua surpresa foi ainda maior quando ela ouviu o a voz dos sr. Darcy a chamar.

“Srta. Bennet.” Elizabeth não teve escolha a não ser parar de andar. Ela se virou, então viu o sr. Darcy descer do cavalo e ajudar uma moça chegar ao chão. Ela tinha a pelo alva, olhos verdes e um lindo cabelo marrom canela, quase vermelho, ela tinha um belo rosto e estava muito bonita no seu vestido rosa e branco. Ela rivalizava com Jane em beleza, só que essa moça ainda era muito nova, devia ter no máximo dezessete anos.

A moça desceu do cavalo e seu rosto tinha um olhar sério como o do sr. Darcy. O surpreedente foi que ela parecia brava com algo e não que mantinha o olhar sempre altivo como seu companheiro.

Quando Darcy ia pegar as rédias de seu cavalo ela não deixou manteve consigo. Podia não saber muito sobre mulheres que frequentavam a elite, mas ela imaginou que sua reação natural seria se livrar das rédias do cavalo, isso era intrigante.

“Srta. Elizabeth.” O sr. Darcy se curvou quando já estava perto de Lizzy.

“Sr. Darcy.” A moça retribuiu o cumprimento.

“Posso te apresentar minha prima?” A uma confirmação ele prosseguiu. “Srta. Elizabeth esta é minha prima Lady Anne Stevens. Anne esta é a srta. Bennet.”

“Muito prazer em te conhecer srta. Elizabeth!” A moça sorriu, um sorriso que Lizzy julgo ser verdadeiro.

“O prazer é todo meu Lady Anne.” Ela sorriu de volta. Lady Anne fez algo próximo de uma careta.

“Oh, não por favor não me chame assim srta. Bennet! Essa foi uma triste aposta que fiz com meu primo minutos atrás. Prefiro que não me chamem de Lady Anne. Pode ser só srta. Stevens ou srta. Anne.” Ela olhou para o primo sorrindo, mas depois mudou para um olhar severo. Por incrível que parecia ela pensou que a moça normalmente sorria. “ Não é engraçado Fitz” O que a outra a srta. Anne disse confundiu Elizabeth. O sr. Darcy não parecia estar rindo, ele continuava tão sério como sempre. Então ela viu que o lado direito do seu lábio estava levemente curvado, de forma quase imperceptível. Ela então se perguntou se teria notado isso se a Srta. Stevens não comentasse. Os seus companheiros olhavam para ela esperando que dissesse algo.

“Eu senhorita sou só a srta. Elizabeth. Minha irmã Jane é a srta. Bennet.” Seu sorriso era meigo para a moça mais nova.

“Perfeito! Agora que os nomes foram decididos, podemos conversar de forma certa.” Sua alegria podia ser contagiante.

“Eu imaginei que estávamos conversando da forma correta!”

“Claro que sim. Mas nomes não minha idéia para uma conversa. Você mora perto srta. Elizabeth?”

“Sim, essa estrada passa perto da minha casa mais adiante.” Onde essa conversa estava levando?

“É bem perto de Netherfield.”

“Sim , acho que só três milhas.” O que ela está querendo?

“Então vocês devem ser os nossos vizinhos mais próximos. Podemos nos encontrar com frequência! Seria ótimo ter mais mulheres por perto além das irmãs do sr. Bingley.” Ela não podia culpar a moça por querer fugir de Caroline.

“Sim, eu acho que não seria raro nos encontrarmos. Afinal as casas são próximas mesmo.”

“Ótimo! Podemos cavalgar amanhã.” Ela estava realmente animada com a idéia. “Ou outro dia se a senhorita quiser.”

“Eu adoraria cavalgar com você, mas eu não sei. Quando minhas irmãs aprendiam eu preferia passar o tempo andando a pé.” Algo no rosto dos dois primos parecia dizer que eles desaprovavam sua falta de conhecimento na área. Tudo bem, ela não era uma mulher perfeita eprendada como a outra, e nem queria ser.

“Você não sabe? Tem medo de cavalos?” O olhar no rosto de Anne não era desaprovação, era na verdade preocupação, preocupação para alguém que ela tinha acabado de conhecer. Ela devia conhecer Jane. NO entanto Lizzy não sabia o significado do olhar do sr. Darcy, mas ela tinha um palpite que sua prima sabia, ou talvez ele realmente a reprovasse como ela pensava.

“Não, não tenho medo de cavalos, só de ficar em cima deles.” A moça estava visivelmente mais aliviada, mas não completamente, o que passou na mente da srta. Stevens ela não disse.

“Então você deve conhecer Falena* minha égua e Tristão* o cavalo do meu primo.” Ela pegou a mão de Elizabeth e lavou mais peto dos cavalos.

Eram realmente muito bonitos. Falena era bege com a crina cor de areia, quase branca e Tristão era todo preto. Duas criaturas magnificas, que ela podia ver também eram o orgulho de seus donos. Anne falou durante um tempo sobre sua égua, quando ela a ganhou, que ela a chamou de Falena, porque quando ela era um potro parecia uma fadinha. O sr. Darcy se manteve tão taciturno como sempre. Quando Elizabeth perguntou a razão do nome do seu cavalo sua resposta foi um brusco: “Por causa do meu pai.” Anne notou que a srta. Elizabeth não estava satisfeita com a resposta, mas resolveu não comentar.

O sr. Darcy e sua prima acompanhou Lizzy até o portão de Longbourn. Durante o caminho o sr. Darcy perguntou a srta. Bennet se ela sempre caminhava só pela manhã.

“Como o senhor pode ver, aqui em Hertfordshire as pessoas estão acostumadas com meus costumes, então me sinto livre para andar pela manhã.” Embora aquilo foi dito com doçura havia um toque de raiva em suas palavras que ela não conseguia disfarçar.

“Ele não quis ofender srta. Elizabeth. Ele está preocupado com a segurança das damas da cidades.” Anne defendeu seu primo. Lizzy não sabia se acreditava nas suas palavras ou não. Certamente esse tipo de coisa seria algo que a srta. Bingley diria, porém a srta. Stevens podia ter muito mais certeza em suas palavras, mas talvez… ela podia se enganar a respeito do seu próprio primo?

“Espero que você esteja certa senhorita, não sei o que seria da minha vaidade se foi um insulto disfarçado.” Ela sorriu para sua companheira.

Os três caminharam mais alguns minutos até que chegaram ao portão.

“Vocês querem entrar para descansar?” Ela observou Anne olhar para o sr. Darcy como se estivesse fazendo uma pergunta e depois se virou para Elizabeth.

“Acho melhor não. Não sei se sua família apreciaria uma visita tão cedo, principalmente de alguém desconhecido.” Então se inclinou como se contasse um segredo mas não baixou a voz. “E eu acho que a srta. Bingley vai ficar surpresa quando souber que eu sai para cavalgar tão cedo! Talvez eu possa visitar depois” Seu sarcasmo foi sutilmente escondido em suas palavras. Um leve riso foi trocado entre as duas, elas seriam grandes amigas.

Logo depois as despedidas foram feitas, com promessas de visitar uma as outras.

Elizabeth entrou na casa com o rosto chocado. No seu desvaneio ela não percebeu a irmã ao seu lado.

“Lizzy, você voltou! Como foi a caminhada?” Jane falou como se fosse a coisa mais interessante do mundo.

“Foi… interessante.” Jane percebeu que ela queria dizer outra coisa.

“Interessante?”

“Encontrei o sr. Darcy.”

“O sr. Darcy? Isso não é tão estranho quanto você faz parecer Lizzy.” Ela disse verdadeiramente confusa.

“Encontrar o sr. Darcy não foi o que me confundiu. Foi o que o sr. Wickham disse.”

“Você encontrou o sr. Wickham também?” Ela estava cada vez mais confusa.

“Não… Eu… Ah… Vou tentar de novo Jane.” Ela sorriu com o próprio embaraço. E contou sobre seu encontro recente.

“Ela parece ser uma mulher amável Lizzy!”

“Sim, ela é muito. Não se parece em nada com o sr. Darcy! É tão simpática, conversamos todo o caminho até aqui.”

“Espero que conhecer ela em breve. Ela parece ser o tipo de pessoa que agrada todos.”

“Se ela é isso eu não sei, não posso dizer tendo conversado com ela somente uma vez. Mas o mais impressionante é que ela parece olhar para o sr. Darcy e saber o que ele está pensando, na verdade ela parece entender ele muito bem.”

“O que você quer dizer Lizzy?”

“Não sei explicar muito bem, posso porém dizer o que mais me chamou atenção no comportamento dela.”

“Então diga.” A curiosidade de Jane estava no auge.

“Ela sabia quando ele estava sorrindo, mas eu não tinha visto nada disso.”

“Lizzy não é difícil ver as pessoas sorrir!” Jane riu.

“Eu te garanto, o sorriso do sr. Darcy não é fácil de ver, mesmo que uma vez que eu sabia que ele sorria e sabia o que procurar ele mal chega a ser um sorriso!”

“Lizzy!” Jane continuou a rir. “Você não deveria falar assim do pobre homem!”

“Eu te digo é a mais pura verdade. Somente olhos muito treinados podem reconhecer um sorriso naquele rosto. Muitos buscaram, mas pouco alcançaram esse dom!” Ela falou como se narrasse uma história épica. A moças riram até que o sr. Bennet entrou na sala.

“Meninas, por favor. Logo sua mãe e irmãs vão acordar e oferecer risos o suficiente. Me permitam o prazer de desfrutar deste momento de silêncio.” E com isso ele se foi. As duas seguraram o riso até estar seguramente longe da biblioteca, no jardim.

Jane foi em busca de flores para enfeitar a casa e Elizabeth sentou em um banco para pensar. Será que o sr. Wickham tinha mentido sobre o caráter de Anne Stevens? Verdade que ela parecia um pouco orgulhosa, mas não era um orgulho desagradável, parecia mais como orgulho por poder ser livre ou orgulho por poder estar mesmo viva. Alguém com tanto amor a vida não podia ser terrivelmente orgulhosa, não da forma que Wickham tonha dito. Mas então ela se lembrou que ela tinha desafiado seu primo a apresente- la como Lady Anne, se bem que… ela não parecia querer isso…. Elizabeth estava muito confusa será que tinha julgado mal? Não, ela iria deixar para decidir isso quando visse os primo novamente.

Essas pergunta levou a outra. Ela podia ter julgado mal o sr. Darcy? Realmente, depois que a srta. Stevens comentou ela foi capaz de detectar seu sorriso. Ela se perguntava o que mais o rosto sério do homem escondia.

Em Netherfield havia outra moça confusa, Anne estava muito intrigada com a mulher que atraiu a atenção do seu irmão, ou melhor primo. A srta. Bennet era muito educada e até doce, mas algo no modo como ela falava… Era como se em tudo o que Fitz dissesse ela via um insulto. Seu primo não era um homem mal educado, ela não podia imaginar o que ele tinha feito para a moça ter uma opinião tão ruim dele. O pior é que Fitz não parecia notar isso, normalmente ele era tão perspicaz, o que tinha mudado? Ela então pensou que fazer amizade com a srta. Elizabeth era a melhor solução para resolver esse dilema, ela veria se a moça odiava seu primo e se seu o primo em questão era tão cego de amor que não podia ver o ódio.


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Notas finais do capítulo

*Leia, sonho de uma noite de verão- uma comédia de Shakespeare
*Leia Tristão e Isolda



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