The One That Got Away escrita por Adry Lynch


Capítulo 1
The One That Got Away


Notas iniciais do capítulo

Bom, cá estou eu, com mais uma fanfic. Temo em dizer que essa é...teoricamente diferente das outras que já escrevi...ela é...sei lá..Leiam, e me digam oque acharam.
Boa Leitura



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A data era 15 de Outubro. Eu nunca vou me esquecer deste dia. O dia em que o perdi.

Hoje, dia 16, ele seria enterrado, e eu nunca mais veria seu rosto, seus olhos, seu sorriso. Nada.

Alí, deitado, totalmente sem vida. Nunca passou pela minha cabeça que um dia eu perderia ele, que não vería seus olhos azuis magestosos tão cedo.

Ele estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe.

Pego em sua mão, gelada e sem vida, e outra crise de choro vem.

–Oh meu amor. Me perdoa… me perdoa –Sussurro tocando em sua mão

Toco em seu rosto, não querendo me esquecer de nenhum detalhe, de nada, quando aguém coloca as mãos em meus ombros

–Não chora, Kat. Foi só um pequeno incidente –Fala Annie

–Oh, Annie, eu me sinto tão culpada

Annie me abraça e eu tento me confortar nos braços dela

–Não foi sua culpa, Katniss. Você sabe disso

–Não. Foi sim. Se eu não tivesse jogado tinta na pintura dele, ele não tería… ele não tería…

–Shhh… calma, calma. Já passou

Me lembro de alguém ter me dito uma vez, de só nos lembrar dos momentos em que a pessoa estava viva.

E Peeta estava morto

*Flash Back On*

Era verão.

Graças à Deus, o Ensino Médio já havia acabado. Eu não queria fazer nenhuma faculdade. Tudo que eu queria, era pelo menos um ano pra não fazer nada. Universidade, faculdade, cursinho, todas essas coisas tolas, eu só queria faze-las, ano que vem.

Estavamos, Annie, Clove, Finnick e eu, indo para o cinema.

Como estavamos em plenos anos 80, Finnick fazia questão de dirigir escutando U2.

Chegamos ao cinema e Finnick pergunta

–Oque vocês querem assistir?

–Eu quero assistir Loucademia De Polícia–Falo

–Eu também –Diz Clove

–Ah não. Eu quero assistir aquele filme de comédia romântica alí –Dia Annie

–Sorry Annie. A maioria ganhou. Loucademia De Polícia aqui vamos nós! –Falo comemorando

Pegamos fila para comprar os ingressos e parece que Finnick reconhece alguém a frente de nó, e começa a coversar com ele.

–E aí cara. Oque você tá fazendo aqui? –Pergunt Finnick ao loiro

–Hey, Finnick. Vim assistir Loucademia de Polícia. E você? –Pergunta o loiro

–Nós também

–Nós? –Pergunta o loiro

–Sim. Eu, Clove, Annie e Katniss –Diz Finnick

–Olá –Dissemos em unissono

–Oi, meninas –Diz o loiro –Prazer, Peeta Mellark –Fala dando uma piscadel para cima de mim

Clove me cutuca e eu a empurro de leve

Depois de um tempo, entramos na sala de cinema. Por pura coencidência, ou não, o namorado de Clove, Cato, aparece.

–Parece que vamos ficar de vela, não é? –Pergunta o menino loiro que se intitula ser chamado de Peeta

Eu estava meio apavorada. O único namorado que eu tive, teve que se mudar para a Austrália quando eu tinha apenas 16 anos. Hoje, com 17, estava completamente solteira e sem experiencia com garotos, com exeção de Finnick. Tinha medo desse garoto ser uma espécie de estrupador, assassino, escondedor de corpos, assassino da serra elétrica ou talvez a forma genérica do próprio Fred Crueger.

Ele não é feio, mas eu simplismente não ia muito com a cara dele.

Depois de horas rindo dos protagonistas do filme, o filme finalmente acaba.

–Pessoal, eu já volto. Vou alí no banheiro –Falo mas tenho a sensação de que ninguém me escutou.

Me arrependo até a morte de ter pedido um copo de 500 ml de refrigerante para assistir o filme. A fila para entrar em um dos 5 únicos box’s estava monstruosa.

Depois de quase uns 10 minutos, eu finalmente consegui entrar em um e me aliviar.

Saio do box, e depois de lavar minhas mãos, vou em busca dos meus amigos.

Procuro, procuro e procuro mais ainda.

Ótimo. Acho que eles me deixaram aqui!

–Procurando seus amigos? –Pergunta uma voz nos meus ouvidos e dou um pulo de susto

–Ai. Que susto, menino. Não faça mais isso –Falo colocando a mão no coração

–Desculpe –Fala colocando suas mãos nos bolsos da calça

–E apropósito… estou sim.. você os viu? –Pergunto

–Acho que eles já foram. Falaram algo sobre ter visto um tal Jared por aqui, e pensaram que você estivesse com ele –Explica Peeta

Jared? Meu ex-namorado está aqui?

Cadê? Aonde?

–Mas que droga. Agora como eu vou voltar para casa? –Me pergunto colocando a mão na testa

–Você pode vir comigo –Se oferece Peeta

–Oh.. nã-não. Eu não estava te pedindo nada..

–Não se preocupe. Vem, eu te levo

–Ei. Cama lá. Como eu vou saber que você não é tipo um estrupador/assassino da serra elétrica/Fred Crueger? –Pergunto dando um passo para lá

Ele ri uma risada gostosa de se ouvir, e diz por fim

–Juro para você que não sou nenhum desses caras aí. Sou feio por acaso?

–É isso que os vilões sempre dizem. E quando chega o momento, PIMBA, acontece alguma coisa com a vítima, nesse caso, eu. –Falo e Peeta ri mais

–Olha, só para mim te provar que você já me conhece, lembra que na sétima série, tinha um garoto da sua turma que era nerd, usava aparelhos e tinha um rosto cheio e espinhas? –Pergunta

–Sim.. sim. Lembro. O nome dele eá Pato, Tato, Pedro…ah.. Uau. Era você ? –Pergunto espantada e ele sorri –Nossa. Agora eu acredito

–Então vamos

–Vamos –Falo sorridente

Seguimos até o carro dele, na frente do cinema, e eu realmentte me espanto

O carro dele era um Mustang vermelho do ano!

–Uau. Que banco você assaltou? –Pergunto com a boca em um perfeito “O”

–Haha. Bonito, não? Meu pai me deu mês passado

–Quero ter um pai igual ao seu–Falo

Digo à ele meu endereço, e ele dirige até a minha casa.

Quando ele estaciona, eu resolvo agradecer a ele com um beijo na bochecha, mas instantâneamente, ele vira o rosto, fazendo seus lábios colarem nos meus

**Flash Back Off**

No verão, depois do ensino médio quando
Nos encontramos pela primeira vez
Nós nos beijamos no seu Mustang
Ouvindo Radiohead

“lembre-se apenas de coisas boas entre vocês dois” sussurrava meu subconciente

–Sabe Peeta –Falo ao lado do corpo dele –Lembra do dia em que nos conhecemos? Que nos beijamos sem querer no seu novo Mustang vermelho vivo? –Pergunto sorrindo pra o corpo sem vida de Peeta no caixão

Era inacreditável pensar no que aconteceu de uma hora para a outra.

Caminho pelas pessoas que estavam junto de mim velando Peeta, familiares de Peeta, meus famiiares, primos… e vou em direção ao bebedouro

Pego um copo de plástico dentro de minha bolsa e aperto o botão para encher de água.

Enquanto o copo enche, reparo na minha tatuagem. A tatuagem que nós dois fizemos no mesmo dia, idêntica. Foi presente de aniversário.

**Flash Back On**

Finalmente meus 18 anos estavam chegando!

Eu não via a hora deles chegarem

Nesse intervalo de sete meses desde que conheci Peeta, nós nos conhecemos melhor, viramos amigos, depois rolaram uns sentimentos, alguns beijos e finalmente estamos namorando a quase quatro meses.

Descobri que ele vive a vida fazendo pinturas que algumas pessoas encomendam dele. Também descobri que eu sei desenhar um pouco, claro que com as ajudas de Peeta.

Amanhã eu faço 18 anos e Peeta disse que o presente dele é uma coisa que vai ficar nas nossas vidas para sempre.

Agora eu estava no stúdio dele e nós estávamos fazendo o auto-retrato um do outro. Ou seja, ele estava me desenhando e eu a ele

Peeta dava pinceladas rápidas no caderno de desenhos dele, enquanto eu, tentava caprichar nos minimos detalhes dos olhos dele

–Terminei –Diz Peeta por fim, me mostrando seu desenho

–Oh, amor. Ficou lindo. Adorei –Falo abraçando ele

Ele enrola seus braços em minha cintura e me beijando ternamente

Seguro seu pescoço com minhas mãos, abrindo passagem para sua lingua entrar em minha boca.

Sua lingua dançava com a minha em uma sintonia sincronizada e sua boca tinha gosto de hortelã.

–Vem –Fala Peeta me puxando para fora de seu stúdio.

Descemos as escadas em direção à geladeira, e Peeta pega duas garrafas de bebidas e um pacote tamanho “mega gigante” de salgadinhos

Subimos as escadas de novo, só que dessa vez em direção o quarto de Peeta, onde abriamos a janea e subiamos no telhado.

A luz do luar era linda, e me deixava cada vez mais grata por ter alguém como Peeta na minha vida.

Depois de um tempo, quando já eram umas 21:00 da noite, Peeta me levou para casa

Meus pais não aceitaram o nosso namoro de começo, mas Peeta fez toda uma cena, dizendo que eu seria sua June Carter e ele o meu Johnny Cage. Meu pai que é muito fã do Johnny Cage, adorou e quase que na mesma hora, aceitou. Já minha mãe….

A noite passa mais lenta do que noite de ano novo. Porque comigo é assim. Quando eu quero que amanheça logo, passe-se séculos sem o sol aparecer, mas quando eu não quero, num piscar de olhos, já amanheceu.

E hoje era uma noite, daquelas que você pensa que vai morrer esperando para amanhecer.

Cansada de pensar no que vai acontecer amanhã, resolvo me levantar da cama, e dar mais uma pequena olhada no meu vestido de festa.

Me sento na cama, reunindo forças para me levantar. Quando desço da cama, meus pés que antes estavam quentinhos por debaixo das cobertas, agora estavam congelando.

Trato de colocar minhas pantufas, e finalmente saio da cama.

Ainda cambaleando, saio do quarto em um silêncio mortal, indo em direção ao banheiro da casa.

Depois de me aliviar e beber um copo de suco, entro no quarto, quase que saltitando de alegria, e finalmente, tiro meu vestido da caixa.

Ele era rosa bebê, vcom várias camadas do mesmo tom de cor e do mesmo tecido. Era bem um vestido de baile, só que ele pegava um pouco a baixo dos meus joelhos. Junto dele, um cartão com as letras de Peeta, escrito

“para meu amor, em seu 18° aniversário. Feliz aniversário, minha linda.

Lembre-se, esse ainda não é meu presente oficial

Peeta Mellark”

Abraço meu vestido com força e com um sorriso extremamete bobo o rosto. Penso em mil formas de como será amanhã. Em oque Peeta quer tanto me dar, e porque é tão sigiloso?

Ainda pensando sobre o assunto, adormeço com o vestido e o cartão em minhas mãos.

A hora que fui dormir, não faço a menor idéia. Só sei que acordei com o sol batendo no meu rosto, e minha família cantando parabéns para mim

Estavam todos lá.

Minha mãe, meu pai e minha irmãzinha, Anna.

Anna não é o tipo de irmã chata, horrível ou piro irmã casula que existe. Eu amo muito ela, apesar de tudo. Anna é especial. Ela já nasceu assim. Ela tem Sídrome de Down. Nada muito grave, na minha opinião. Mas para algumas pessoas, parece que quem tem essa “doença” é totalmente incapaz de ter uma vida normal.

Essas palavras não são minhas, e sim de um médico britânico, que bateu boca comigo e com minha mãe por causa disso. Segundo ele, esse “tipo de pessoa” nem deveria existir, e ele também disse que miha mãe deveria abortar Anna no instante em que soube que Anna seria assim. Preciso dizer que parti para ingorância com ele?

Logicamente eu avancei nele e disse umas coisas muito feias a respeito dele. Só não bati nele, porque meu pai não deixou. Tipo, quem ele pensa que é para julgar as pessoas assim? Deus? Sinto em dizer para ele, que crianças com Síndrome de Down também são crianças. São seres humanos que nem todos nós. Eu disse para ele, que talvez as crianças com Síndrome de Down ainda são mais humanas e espertas que ele mesmo. Ele ficou puta da vida comigo, e minha mãe também processou ele, e ele perdeu todo o direito de ser o tal “médico”. Foi preso, e ano que vem acaba a sentença dele.

Eu realmente acho que minha irmã não é problematica. Acho que ter Síndrome de Down é apenas… como posso dizer, tipo, elas são crianças, são pessoas perfeitamete normais, que tem algum erro genéticamente. Apenas

–Oh, muito obrigada, mãe. –Falo abraçando ela, com cuidado para ela não derubar o bolo

–Feliz aniversário, miha filha –Diz minha mãe

–Oh, obrigada, pai –Falo abraçando ele

–E você, hein? –Falo apontando para Anna –Venha cá me dar um abraço!

Ela se joga na cama, me abraçando

–Pa ocê –Fala ela enroladamente me etregando uma caixinha

Ela ainda não fala muito bem. É uma coisa que ainda temos que melhorar

–Oh, oque é isso, minha flor –Falo me ajeitando na cama

Abro a caixa, e lá está. Um lindo colar com duas sapatilhas lindas

–Oh, minha flor. Foi você que escolheu? –Pergunto

–Foi –Diz sorridente

–Oh, obrigada, minha linda. Eu adorei –Falo abraçando ela, que me abraça forte

–Amo você –Diz enrolada

–Também te amo, minha baixinha –Falo abraçando ela

Coloco meu colar o pescoço e minha mãe diz

–Faça um pedido

Tudo que eu queria, estava acontecendo. Eu tive uma ótima noite, tenho um ótimo namorado, uma ótima família, e uma irmã muito linda. Não poderia pedir mais nada.

A manhã se passa mais corrida que não sei oque. Passei a tarde o salão de beleza, e quando dá 18:00 da tarde, finalmente acabam de me arrumar. Meu pai dirige até em casa, onde eu me visto com muito cuidado para não borrar maquiagem, quebrar unha, ou coisas do tipo. Já que eu sou muito desastrada, me arrumei com atenção dobrada.

Quando deu 19:00, eu, GRAÇAS À DEUS, já estava pronta. Exausta, mas pronta.

Quase todos estavam no salão de festa.

Anna estava linda. Usava um vestido longo, que cobria suas pernas por completo e que realçava seus cabelos loiros. Cois que puxou de minha mãe. Já eu, tenho cabelos bem pretos, com um corte meio repicado.

Chegando na festa, sou rapidamente recebida por amigos, primos, tios, conhecidos, vizinhos e Peeta.

Uma montanha de presentes de aniversário se amontoa em uma mesa qualquer.

Eu e Peeta dançamos muito, e bebemos também. Só que escondido dos meus pais, já que aqui nos Estados Unidos, só se pode beber depois dos 21

Já eram 23:00 da noite, e quase todos já haviam ido embora

–Com licensa, senhores Everdeen’s. Posso roubar a Kat um pouquinho de vocês? –Pergunta Peeta

–Claro, Peeta. Só não fuja com miha filha –Brinca meu pai

–a verdade… o presente dela está lá no stúdio… –Fala Peeta

–Você sabe oque eu quis dizer –Fala meu pai sério

–Sim senhor. Não vou fazer nada de errado com sua filha. Pode contar

–Então vão –Diz meu pai com um mínimo sorriso

–Johnn –Ralha miha mãe

–Deixe eles, Kate –Diz meu pai –Eramos iguais na idade deles

–Humpf. Duvido que ela volte para casa hoje –Escuto miha mãe resungar antes de eu e Peeta sairmos rindo

Peeta abre a porta do carro para mim entrar e me dá um selinho

Assim que ele entra, começa a dirigir em direção à sua casa

–Meus pais não estão em casa hoje –Fala Peeta

Eu arregalo os olhos e ele ri de mim

–Não é nada o que você está pensando, assanhadinha –Fala rindo

Seus olhos brilham, e eu sorrio feliz, por ter um namorado tão perfeito. Não sei oque seria se eu sem Peeta na minha vida

Chegamos à casa dele, e ele me puxa pro quarto dele

–Sabe, Kat… eu realmente não sei se você vai aceitar o meu presente.. ou se vai querer ele. Mas, saiba que, apesar de tudo, eu te amo.

–Oh, meu lindo –Falo abraçando ele –Eu amo você também

–O meu presente de aniversário… não é exatamente algo que você vai esquecer –Fala enigmáticamete

–Droga, Peeta. Eu tô morrendo de curiosidade aqui!

–Calma. –Fala Peeta –Vem –Fala me puxando para sua cama

Lá, tinham algumas coisas… não sei ao certo dizer oque era

–Sabe –Começa Peeta –Desde o dia em que te conheci, eu soube que você não sairia mais do meu coração, em da minha mente. Eu realmente pensei em trocentas coisas diferentes para lhe dar de presente hoje. Mas o mais envolvete e romântico que eu consegui, foi isso. Quero que você faça uma tatuagem comigo –Diz Peeta

–Peeta… calma. Olha não é bem assim. Nao sei se posso fazer isso

–Olha. Juro que não vai ser nesses stúdios ridículos. Quem vai fazer… será eu –Diz um pouco envergonhado –Você aceita?

Era uma oferta tentadora..

Eu não queria dizer não. Eu gosto tanto dele…

–Eu aceito –Falo e ele sorri

Logo ele começa a fazer uma na minha mão. Um pouco em cima dos meus dedos

Se doía? Um pouco. Ele fazia pontos que furavam a carne e de ponto em ponto, ia formando um coração.

Com tempo, ele fez uma coisa icrívelmente linda. Era muito fofa

Um coração com um traço e uma espécie de cruz

–Oh Peeta, é lindo –Falo

–Obrigado. É sua vez de fazer um em mim –Diz

–E-e-eu OQUE? –Pergunto

–Isso mesmo que você ouviu. Vamos lá, eu confio em você

–Eu não faria isso –Cometo divertida

–Vamos lá!

–Ta bommm –Falo sorrindo

Começo a fazer a mesma marca que ele fez em mim, só que nele, e depois de quase vinte minutos, terminamos

–Oque significa? –Pergunto

–Eu que inventei. Lógicamente, ainda não tem significado. Mas eu pensei em algo que simbolize o nosso amor, e nada melhor do que um coração, e então eu pensei que quando nós estamos juntos, nós ficamos felizes, então eu traceu uma linha por cima de um lado do coração para ter a impressão de que ele está palpitando de felicidade. E a cruz no final, significa que Deus, acima de tudo, sabe disso. Da nossa união –Explica Peeta feliz

–Oh, Peeta. Eu te amo. Esse foi o melhor aniversário da minha vida –Falo abraçando ele –Me prometa que nunca vai me deixar

–Eu prometo se você me prometer também –Diz

–Eu prometo nunca te deixar –Falo ainda abraçada nele

–Nem eu, minha linda. Acho que não sobreviveria sem você –Fala

Ele me beija e eu me recordo desse ter sido o melhor dia da minha vida.

Antes de dormirmos, ele me diz

–Você é a minha musa.

**Flash Back Off**

Suspiro com um mino sorriso no rosto, me lembrando de tudo aquilo.

–É, Peeta. Porque você tinha que ir? –Me pergunto ainda em choque

E no meu aniversário de 18 anos
Fizemos tatuagens iguais
Roubávamos as bebidas dos seus pais
E subíamos no telhado
Falávamos sobre o nosso futuro como se soubéssemos
De algo
Mas nunca planejei que um dia
Eu perderia você

–Mana –Diz Anna me abraçando

–Oi, minha linda

Ocê ta bem?

–Vou melhorar, Aninha. Vou melhorar

–Não fica achim. O Peeta não vai dostar –Diz e eu a abraço

–É.. eu sei Anna. Eu sei –Falo já com lágrimas descendo no meu rosto

Porque ele tinha mesmo que ir? Eu sou uma imbecil por ter brigado tão feio com ele naquele dia. Tudo por causa da porcaria de uma pintura. Mas que droga!

Katniss. Você é uma idiota. A idiota que matou o namorado, penso já chorando denovo

Nem prestei atenção, mas Anna já não estava perto de mim

Se eu pudesse voltar no tempo… se eu apenas pudesse mudar uma atitude! Só uma!

Eu fui dar uma de grosseira, e acabei me ferrando. Meu Peeta agora já não existia mais. O meu Peeta…

Em uma outra vida, eu seria sua garota
Nós manteríamos todas as nossas promessas
Seriamos nós contra o mundo
Em uma outra vida, faria você ficar
Então, não teria que dizer que você foi
Aquele que se foi
Aquele que se foi


Fico me perguntando, oque eu vou fazer agora. Tipo, eu já perdi as vontades até de viver. Acho que se eu morrer agora, ninguém vai sentir a minha falta.

Não sei se é depressão ou culpa, só sei que não quero viver em um mundo sem o meu Peeta. E ainda por cima, com a culpa no subconsciente de que matei ele.

Eu era a June e você era meu
Johnny cash
Nunca um sem o outro
Nós fizemos um pacto
[…]
sinto sua falta
Então coloco aquelas músicas para tocar

Pego meu aparelho de música, e coloco as músicas que costumávamos ouvir.

Quando eu estava vindo para a cermônia antes do enterro, juro que vi Peeta no centro da cidade, e em uma loja, e andando na rua e em quase todos os lugares.

Te vi no centro da cidade, cantando blues
É hora de encarar a música
Não sou mais a sua musa

E é verdade. Tenho que tentar ao máximo esquecer dele. Mas como se esquecer de uma pessoa que você ama?

Tentar esquecer de alguém que você ama é que nem você querer esquecer daquele seu primeiro cachorro, ou gato. Ou como querer esquecer como foi o seu primeiro beijo, ou quem foi o seu primeiro amor. Tentar esquecer dele é como tentar esquecer o seu personagem favorito daquele filme que você tanto gosta.

E eu realmente não sei por onde recomeçar. Quem sabe em uma outra vida, ou numa próxima reencarnação, eu fique com ele.

Em uma outra vida, eu seria sua garota
Nós manteríamos todas as nossas promessas
Seriamos nós contra o mundo
Em uma outra vida, faria você ficar
Então, não teria que dizer que você foi
Aquele que se foi
Aquele que se foi


–Kat –Fala Finnick vindo me abraçar –Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem, viu? –Fala passando as mãos nas minhas costas enquanto eu volto a chorar denovo

Eu queria parar de chorar, mas a dor que tem dentro do meu peito é tão grande…

Todo esse dinheiro não pode me comprar
Uma máquina do tempo, não
Não posso te substituir com um
Milhão de anéis, não
deveria ter te dito o que você
Significava para mim, whoa
Porque agora eu pago o preço

–Como foi que isso aconteceu? –Pergunta Finnick cauteloso

–Ah, Finn. Foi tão… tão rápido –Falo tendo flashs dos meus últimos momentos com ele

**Flash Back On**

Peeta estava comigo no seu stúdio, como sempre.

Ele havia me ensinado a desenhar bem melhor de uns meses para cá. Depois do meu aniversário de 18 anos, cinco meses já haviam se passado e eu estava com vontade de começar a estudar sobre pinturas, igual à Peeta. Mas eu ainda empacava muito quando era para ter idéias

Tipo, sabe quando voce quer fazer um desenho, mas antes de começar, tem medo de sair um porcaria? Eu tenho esse medo

Eu estava com um bloco de papel nas mãos e estava desenhando a minha tatuagem no bloco.

–Mas que droga! –Gritava Peeta no telefone fixo do stúdio –Não! É muita caoisa para fazer para amanhã. Não.. olha.. me escuta, me escuta. Não dá para fazer! Nem se eu tivesse quatro mãos conseguiria fazer isso!

Mais trabalho

Peeta trabalhava para… uma espécie de empresa onde ele tinha que fazer pinturas para as pessoas… parece que o chefe dele não estava muito feliz

–Droga! –Diz Peeta socando o telefone no gancho

–Oque foi agora? –Pergunto

–A porcaria do Jeff quer uma mega pintura de uma das principais cidades de Paris, para amanhã! Não dá!

–Calma. Calma. Amor. Calma. Vai dar certo –Falo dando um selinho nele –Quer alguma coisa?

–Não. Tudo bem. Obrigado, amor –Fala me abraçando –Deixa eu começar

Peeta começa a desenhar e depois de um tempo, eu me levanto e começo a querer desenhar também.

Me levanto e coloco uma tela na minha frente.

Ainda pensando, me lembro que o aniversário da Anna está chegando

–Peeta. O aniversário da Anna está chegando. Ela vai fazer doze anos e eu quero dar algo especial para ela. Oque você acha?

–Acho legal. Mas que tipo de coisa? –Pergunta meio distraido

–Não sei… ela gosta muito de brinquedos que fazem som

–Hum.. legal

–Não. Não é legal. Droga Peeta. Você está tenso! Se você não relaxar, não consegue desenhar

–Eu estou desenhando! Mas que droga. Ao contrário de você, que só fica tagarelando aí. Faz alguma coisa –Fala balançando meu braço com força em cima da tela. Fazendo-a ficar manchada de preto

Ótimo

Respire, Katniss. Não perca a cabeça

–Tu-tudo… tudo bem –Falo desconcertada. –Tudo bem. Eu só estava falando de Anna.depos conversamos, então.

–Mas que droga, Katniss. Não vê que eu não quero falar da sua irmã problemática agora? –Grita Peeta virando para mim

Irmã problemática? Irmã problemática?

Uma raiva começa a subir em mim, começa dos meus pés e rápido chega a cabeça

Peeta já voltou a desenhar

–Pro-problemática? –Sussurro

A minha raiva estava a mil, e a primeira reação que me veio foi pegar o tubo de tinta vermelho e espirrar no desenho dele

–Problemática? Olha á como você fala da minha irmã! Quem você pensa que é para falar assim dela, hein, Peeta? –Grito

–Você ta louca! Louca. Louca. Louca. Caralho, Katniss. Acabou com a minha pintura. Droga! –Gritava Peeta

–Isso é para você aprender a não falar da minha irmã! –Murmuro para ele

–E você é mais problemática do que ela. Olha… quer saber Katniss.. de-depois eu volto. Tenho que comprar mais material para fazer essa pintura –Fala duro e sai batendo a porta

Caio de joelhos no chão, já com algumas lágrimas no rosto

Como ele ousa falar assim de minha irmã? Minha irmã!

Ele é tão bonzinho com ela e agora… agora um.. um monstro!

Decidida a não ficar nem mais um segundo naquele stúdio ou se quer, na casa de Peeta, saio a passos largos em direção à minha casa.

Pego um moto táxi pelo caminho e em poucos minutos, estava em casa.

Tudo que eu precisava era esfriar a cabeça, e esquecer de Peeta. Pelo menos, por hoje.

**Flash Back Off**

–Então, Finnick –Continuo contando a história para ele – quando deu 17:23 da tarde, alguém ligou para minha casa. Era uma enfermeira. E ela disse que… que… –Não consigo terminar a frase e volto a chorar nos ombros de Finnick –Me desculpa… eu me sinto tão.. cul-culpada –Falo

–Calma, Kat. Mas oque realmente aconteceu a Peeta?

Finnick me entrega um copo com água e um calmante, eu bebo e logo tento voltar a contar a história

–Ele saiu, e parece-me, pelo que me disseram, que ele achou um lenço meu no carro. E, como ele não estava prestando atenção na frente, o carro ia batendo em uma pedra, ele viu a tempo, mas desviou e o carro capotou. Ele só saiu com aguns arranhões… mas… mas saiu morto

Finnick me abraça apertado, mas não há nada que ele, ou mesmo ninguém, possa fazer.

Peeta não vai voltar.

Em uma outra vida, eu seria sua garota
Nós manteríamos todas as nossas promessas
Seriamos nós contra o mundo
Em uma outra vida, faria você ficar
Então, não teria que dizer que você foi
Aquele que se foi
Aquele que se foi


Depois de um tepo, Finnick teve que ir embora. Hoje, já era dia 16 de dezembro. Peeta morreu à quase um dia.

Vou até onde o caixão dele se encontra, e aproveito meus últimos minutos com ele. E tento não pensar que será a última vez que verei ele

–Você me prometeu –Falo segurando a mão dele –Me prometeu que não ia me deixar. Mentiu. Mentiu para mim! Mentiu! –Sussurro apertando sua mão

Em menos de 30 minutos, fechariam o caixão e meu Peeta seria enterrado. E eu me recuso a imaginar isso

–Droga Peeta. Porque você tinha que falar mal da minha irmã! Porque tinha que tocar no meu ponto fraco? –Pergunto

–De-de-desculpa –Escuto uma voz rouca falar

Olho para um lado e para o outro, procurando quem falou isso, e sinto algo apertar minha mão

–Ahhhhhh! –Grito quando Peeta abre os olhos

Quem estava perto, que viu Peeta se mexer, quase todos, saíram correndo.

Olho para um lado, e depois para o outro, procurando alguém que antes estava no velório. Ninguém

Olho para Peeta, que tem os olhos bem abertos em minha direção

–E-e-eu morri? –Pergunto

Peeta tenta se levantar aos poucos, e eu não acredito no que vejo

Eu morri? Meu Deus. Me responde, Jesus. Eu MORRI?

–Droga. Porque que eu tô num caixão? E.. cadê meu carro? –Pergunta Peeta

–Porque vo-você está.. está vivo? –Pergunto apavorada

Eu não conseguia me mover

Eu tinha esse defeito. Quando eu estou muito assustada, eu travo. Literalmente!

–Eu estava morto? –Pergunta

Eu ainda não tenho reação

Levo minhas mãos, mesmo que lentamente, até o coração dele e tento sentir a batida

Tum, tum. Tum, tum. Tum, tum

–E-eu não entendo! Você estava morto e… –Tento falar mas começo a chorar –Você estava morto –Falo tentando abraçar ele

Peeta me abraça e, depois de um tempo, sai de dentro do caixão. Lugar que eu não quero que ele volte tão cedo.

Ao poucos, alguns parentes de Peeta e alguns meus, vem entrando na sala onde Peeta estava “morto”

Parecia um milagre. Uma coisa de Deus!

Mas a pergunta que não quer calar é, porque Peeta está vivo?

Tento ignonar essa pergunta, e apenas tento acreditar que Peeta, o meu Peeta está vivo denovo.

*Uma semana Depois*

Peeta foi alvo de manchetes e primeira página em mais de três jornais locais.

Foi um desespero. Eu ainda acordo a noite, pensando que ele esta morto.

Peeta foi diagnosticado com Catalepsia Patológica. Uma doença que é bastante rara, mas atinge principalmente quem bebe. E Peeta bebia

A Catalepsia Patológica é uma doença que atinge seus músculos e órgãos, fazendo-os ficarem moles. Por exemplo, nos órgãos, o coração bate tão lento, mão tão lento, que é impossível de saber se a pessoa está viva.

Muitas pessoas já foram enterradas vivas com Catalepsia Patológica. Graças à Deus, Peeta não foi enterrado vivo!

–Kat… –Diz Peeta

–Oi..

–É… Nossa, que difícil. Eu vim pedir desculpas pelo que falei da sua irmã. Eu realmente estava de cabeça cheia… me perdoa

–Tudo bem. Você sabe que quando falam da Anna eu não respondo por mim

–É, agora eu sei –Fala Peeta rindo

–Eu senti sua falta –Falo o abraçando

–Eu também –Diz Peeta me abraçando

–Pensei que nunca mais veria você –Falo respirando fundo, sentido aquele cheiro inebriante que ele tem.

–Ei, nós fizemos um pacto lembra?

–Quer saber, acho que essa já é a minha próxima vida –Comento

–Como? –Pergunta Peeta sem entender

–Nada –Respondo com um sorriso bobo no rosto


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Notas finais do capítulo

Bom... gostaram?
Espero que sim haha
Lembrem-se que ainda tem o epílogo haha
Comentem e favoritem a história, amores da minha vida
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