Confusões, Confissões e Paixões! escrita por Suzanna


Capítulo 50
Ciumes! Sofrimento!




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O sol tocara minha pele de forma acolhedora, meus olhos se abriram de modo lento e cansados, respirei todo ar que continha ali e passei as mãos pelos cabelos ainda deitada, me virei de papo para cima e encarei o teto branco. Procurei forças de lugares mais impressionantes e me pus de pé, andei até o espelho e observei as inúmeras rugas que habitavam meu rosto, uma feição de derrotada pairava sobre mim. Fui para o banheiro e tomei um banho, voltei para o quarto e vesti uma roupa simples, cuidei da minha maquiagem e do meu cabelo, peguei o celular, a bolsa, calcei os sapatos e sai do quarto, pronta para encarar o mundo no seu tom preto e branco.

__ Bom dia! – minhas palavras quase não saíram, levei mais num sussurro.

__ Sem mais professores... Ok, Lucy? – meu pai disse de forma ofensiva, ela não me deixaria em paz com relação a esse assunto tão cedo, ignorei suas palavras e fitei o meu irmão.

__ Pode me passar as torradas? – perguntei ao mesmo que assentiu e me entregou.

***

__ Diga que irá me ajudar a escolher um vestido hoje... – pediu Emily, estávamos parada no corredor, eu a esperava pegar seus livros no armário.

__ Vestido? – perguntei confusa, minha cabeça não andava bem esses dias.

__ Sim. Vou jantar á noite junto com os pais do Caio, quero está apresentável. – disse a morena me encarando de modo repreendedor.

__ Por que ele mesmo não te ajuda?! Ele já te ajudou outras vezes! – respondi sem animo, eu só queria sair do colégio e me guardar dentro do quarto, não que isso fosse o melhor a se fazer, mas era oque eu precisava.

__ Não, Lucy! Você irá me ajudar. – ordenou, revirei os olhos e suspirei cansada.

__ Emily, eu não estou no clima... – resmunguei.

__ Vai deixar mesmo isso te abalar?! Você já passou por coisas piores, Hudson! – bufou e bateu a pobre porta do armário com força. Caralho, ela estava sendo muito orgulhosa.

__ Realmente, Benson. Já amei outras vezes... – ironizei, ela suspirou irritada.

__ Tudo bem. Acho que consigo te entender, mas veja que me ajudar vai também te ajudar a se distrair e sair um pouco desse assunto. – insistiu, suspirei perdedora.

__ Ok, Benson. Você ganhou! – levantei os braços em forma de redenção e ela comemorou com gritinhos agudos e sorrisos meigos.

***

Por sorte, pela graça dos bons deuses, eu não estava sozinha com a Benson naquela loja, Lilly e Cristal vieram ajudar, estávamos sentadas esperando a morena sair do provador, vestida num vestido que Lilly havia escolhido, na verdade cada uma de nós havíamos, escolhido um e ela vestiria cada um para vermos qual estava mais provável. Meus olhos fitavam casais passando para lá e para cá do lado de fora da loja, todos felizes e eu tentava me vê em um deles, meus pensamentos voaram para um destino proibido e avulso.

Ele apareceu do nada. Conheci-o do acaso. Mas posso afirmar que ele me interessa e muito. Aquele sorriso perfeito. Lindo demais. O modo de arrumar o cabelo. Todo bagunçado. O modo que ri por simples coisas. Ou simplesmente por estar com vergonha, que fica mais lindo ainda. O jeito dele de olhar. Sim, aquele olhar que conquista. O rosto mais lindo que já vi. O seu modo de dizer que estava me esperando.

Me pego muitas vezes com o pensamento longe, pensando em várias coisas, mas que sempre giram em torno de você. Como podemos sentir tanta saudade de alguém assim não é mesmo? Do nada nos lembramos daqueles momentos, há! Aqueles momentos perfeitos. Vem à mente aquele sorriso que iluminava o dia, e que fazia tão bem. E aquele abraço então? Aquele mesmo; que aconchegava que protegia de tudo. As palavras sinceras nos inúmeros momentos difíceis. Lembranças. Elas fazem a saudade aumentar; fazendo surgir vários tipos de reações. Pode ser que uma lágrima escorra como também possa surgir um sorriso tão bobo e inocente, mas além de tudo sincero.

Essa saudade às vezes aperta demais, e oque mais se quer é poder arrancar tal pessoa dos seus sonhos e abraça-la, mas abraça-la bem forte para que ela não vá mais embora. Todos esses sentimentos, todas essas lembranças te fazem voltar ao passado. Mas somente em pensamentos, em sonhos. Infelizmente. E oque mais dói é aquela pergunta que insiste em ficar na cabeça (...) Porque tem que doer tanto assim? Porque essa saudade aperta tanto? E é quando se é possível notar que essa saudade, esse aperto, faz lembrar-se daquela metade que está faltando, para assim ficar tudo completo.

__ LUCY... – gritou Cristal ao meu lado, me despertando dos pensamentos obscuros, meus olhos encontraram as garotas me fitando de forma estranha, provavelmente se perguntando no que eu estava pensando, ou até já imaginavam.

__ Hm... – respondi depois de minutos em silencio.

__ Esse foi oque Lilly! – anunciou Emily exibindo um lindo vestido que mais parecia um conjunto preto de uma saia ligada e uma pequena blusa de mangas longas. Sorrimos como resposta e ela entrou novamente no provador para vestir o que Cristal havia escolhido.

***

__ Então todas concordam com o vestido da Lilly? – perguntou à morena, indo para o caixa pagar o vestido que havia nas mãos, assentimos e ela enfim nos livrou da sessão fashion.

__ Podemos ir? – perguntei e recebi um olhar destemido de todas.

__ Estávamos pensando em uma tarde para meninas. – Lilly bufou.

__ Meninas, eu... – fui interrompida.

__ Tudo bem. Pode ir! – disse Emily me lançando um olhar confortador.

__ Vejo vocês amanhã. E Benson, arrase nesse jantar! – eu disse e ela assentiu sorrindo.

***

P.O.V EMILY ON:

Lucy é minha melhor amiga e não suporto vê-la do jeito que ela está, sem vida, sem cor, sem vontade para nada, ela que amava uma tarde com as amigas, ela que sempre andava sorrindo e que nunca se deixava afetar dessa maneira, no fim acabei perdendo a vontade de curtir também, as meninas foram para casa e decidi passar em um lugar antes de tudo. Dei partida em meu carro para um pouco longe das quadras do shopping, parei em frente ao pequeno e velho prédio, desliguei o motor e respirei fundo antes de descer. Alguém precisava tomar uma atitude e ajeitar as coisas!

Adentrei o prédio e encontrei o porteiro:

__ Por favor, sabe me dizer qual o apartamento do, Ian James? – perguntei, ele me olhou de cima á baixo e depois sorriu estranho.

__ Claro lindinha! Numero 210. – respondeu enquanto me xavecava, revirei os olhos e subi os pequenos degraus que dava acesso ao, 210.

As opções eram: Ou eu ajudava minha melhor amiga, ou eu ajudava minha melhor amiga!

__ Emily? O que faz aqui? – perguntou assim que abriu a porta e me viu parada o encarando de cima á baixo. Mil desculpas, amiga mais agora eu sei por que seu vicio nesse professor, ele esta sem camisa e somente numa calça moletom, cabelos molhados e um olhar sonolento.

__ Posso entrar? – ignorei suas perguntas e mandei a minha.

__ Acho que... Pode! – ele respondeu confuso e me deu passagem na porta.

Parece que ele não era do tipo organizado, havia roupas jogadas por toda a casa, livros jogados no chão, cacos de vidros espalhados junto com eles, copos e pratos sobre a mesa e um Ian acabado tentando me dar assento no sofá cheio de roupas.

__ Desculpe pela bagunça. Eu não esperava ninguém! – explicou tentando ajeitar o máximo o possível, assenti observando os cacos no chão e me lembrando de uma Lucy desesperada saindo daqui com o braço cortado e sangrando.

__ Eu deixei cair sem querer... – ele explicou quando percebeu meu olhar sobre os cacos.

__ Ian, eu vim somente para conversar contigo. – informei, seus olhos me fitaram de modo assustado e preocupado com que tipo de papo eu queria.

__ Ok. – respondeu se sentando no sofá, eu queria conversar com ele cara á cara então eu me sentei-me à mesa de centro em sua frente, seu olhar era bem triste.

__ Lucy precisa de você! – comecei diretamente, seus olhos expressaram todo o sentimento que ali existia e por um instante pensei que ele me mandaria embora.

__ Eu também... – respondeu suspirando forte e passando as mãos pelos cabelos.

__ Então porque tanta teimosia?! Você não dá mais aulas, o relacionamento de vocês não é mais contra as regras, não precisam mais se esconder. – eu disse num tom preocupado, eu queria realmente ajudar e vejo que não estava ajudando somente á ela.

__ Não se trata das regras. – ele balbuciou algumas palavras.

__ E do que se trata? – perguntei.

__ Emily, temos anos de diferença na idade, ela mal tem 18 anos. Posso ser acusado de pedofilia. Então não se trata das regras, se trata do mundo. – respondeu olhando firme em meus olhos, senti vontade de chorar.

__ Você á ama? – perguntei.

__ Como nunca amei ninguém! – respondeu rápido e ágil.

__ Então faça alguma coisa. Mês que vem ela faz 18 anos, mostre ao mundo o quanto á ama, ou melhor, mostre á ela o quanto á quer! – foram minha ultimas palavras, peguei minha bolsa e sai dali sem esperar resposta, se ele á ama mesmo, tomará uma atitude!

P.O.V CHARLES ON:

__ Brother, se não se afastar da Selena, eu terei o prazer de socar tua cara! – falei em voz alta para o Luca no campo do ginásio, acabara de vê-lo dando um selinho na Selena, que torcia por ele na arquibancada.

__ Que isso, Benson? Ciúmes, não combinam contigo! – ele provocou, me aproximei dele pronto para soca-lo, mas ele tinha razão... Ciúmes?! Essa palavra não existia em meu vocabulário, por que razão eu estava me alterando?!

__ Tem razão. Minha combinação é ser a razão do, ciúmes! – rebati e corri na direção da arquibancada, subi até onde estava Selena e suas amigas, ela me olhou assustada, me aproximei da Blair e suspendi-a pela mão, ela me olhou confusa, puxei-a pela cintura e selei nossos lábios em um beijo digno de replay, ela não retribuía até minha língua invadir sua boca e suas mãos seguirem para meu pescoço.

__ O que foi isso? – ela perguntou ofegante assim que descolamos nossas bocas.

__ Uma prova de que Luca não serve para você! – respondi soltando-a, piscando o olho para ela, lançando um olhar debochado para Selena, que tinha ódio nos olhos e voltando para perto do garoto que me encarava de boca aberta.

__ Agora você merece ser socado... – bufou Luca partindo para cima de mim, mas fora segurado por outros jogadores.

__ Foi uma troca justa, meu caro amigo! – respondi debochando dele e dando uma tapinha em sua cabeça para provoca-lo.

P.O.V LUCY ON:

Eu me sentara na janela observando o céu cheio de estrelas, a lua maravilhosa dando um show no céu, eu recostei minha cabeça no batente da mesma e passei a pensar em tudo que aconteceu, nos inúmeros momentos que tive com você.

FLASH:

Na porta de seu apartamento eu podia ouvir Calvin Harris. Meu professor é bem moderno. Toquei a campainha e esperei ao ritmo de Summer. Ele abriu a porta somente de toalha enrolada na cintura e aquilo me enlouqueceu. Arqueei a sobrancelhas, maliciosa e pulei em seu colo. Ele me segurara nas costas enquanto eu me mantinha presa em sua cintura e sua toalha escorregava, já dava quase pra ver oque eu queria.

_ Minha aluna quer o segundo round? – perguntou o mesmo, bem malicioso após fechar a porta.

_ Com toda certeza, professor! – resposta dada. E sua toalha caiu no chão e fui jogada sobre o sofá...

***

Acordei respirando aquele cheiro maravilhoso de café. Bocejei e me espreguicei ainda deitada, embrulhada somente pelo cobertor branco. O lado da cama estava vazio. Levantei-me enrolada ao cobertor já que estava totalmente pelada. Caminhei até a sala a procura das minhas roupas e o vi na cozinha preparando uma bela salada de frutas.

_ Eu pagaria todos os dias para te ver assim... – eu disse maliciosa. Ele estava vestido somente em uma calça moletom cinza, peito nu e cozinhando.

_ E eu pra te ver assim... – ele disse largando as coisas que estava segurando e apontando para mim enrolada em um cobertor.

_ Pensei que preferia sem isso... – rebati maliciosa e deixei o cobertor cair. Ele se aproximou mordendo os lábios e me puxou para um beijo loucamente delicioso.

_ Está sentindo cheiro de queimado? – ele perguntou se afastando de minha boca, mas ainda segurando minha nuca. Inclinei-me e observei as torradas queimando na torradeira.

_ OH MEU DEUS! – gritei. _ As torradas... – empurrei-o e o mesmo correu para desligar a torradeira. Eu não aguentei em não rir.

_ Está vendo oque faz comigo?! – ele perguntou sorrindo e se encostando á pia. Assenti rindo e peguei minhas roupas e o cobertor.

***

Ele estacionou em frente a o prédio onde ele mora e descemos. Ele continuava em silencio e isso incomodava bastante. Subimos para seu apartamento. Ele jogou as chaves sobre o sofá e afogou a gravata, serviu-se de um copo do que acho ser uísque e depois me encarou estranho.

_ Não vou te oferecer, pois já bebeu demais sexta á noite. – ele disse sorrindo irônico. Coloquei minha bolsa sobre a mesa de centro e suspirei.

_ Desculpa não contar sobre a festa do Jones! – eu disse rezando para ele só saber disso e mais nada.

_ Não vai pedir por me fazer de idiota? – ele perguntou se aproximando com uma cara nem um pouco amigável.

_ Não te fiz de idiota... – sussurrei morrendo de medo de seu jeito.

Ele sorriu debochado e jogou o copo contra a parede. E os cacos caíram no chão:

_ A piscina estava quentinha, Lucy? – ele perguntou transtornado. Ele gritou na verdade. O encarei assustada e agora a ficha caiu, ele já sabia de tudo.

_ Ian... – comecei de cabeça baixa, mais fui interrompida.

_ Não minha querida Lucy, não chore... – ele disse vindo até mim e suspendendo meu rosto. _ Suma da minha vida! – ele disse sorrindo irônico e depois soltou meu rosto bem ríspido.

_ Não foi porque eu quis. Eu estava sobre efeito de bebida e estava com raiva de vo... – e novamente ele me interrompeu.

_ Raiva de mim?! Vamos combinar uma coisa. Eu nunca te trair e nem nunca pensei na possibilidade! – ele disse bem acusador. Eu já chorava feito uma criança.

_ Aquela professora Claire... – ele não me deixava terminar uma frase sequer.

_ Ela?! Ela demonstrou ser uma grande amiga, me contando que eu sou um belo de um corno. – ele disse jogando alguns livros no chão. Ele estava transtornado.

_ Aquela filha de uma pu... – eu xingaria se ele não se aproximasse de mim e tapasse minha boca.

_ Você e seus amiguinhos, se merecem... – ele disse me empurrando para porta. Pegou minha bolsa e jogou nos meus pés.

_ Ian... – chamei em prantos.

_ SOME DA MINHA VIDA! – ele gritou jogando dessa vez a garrafa inteira de uísque na parede. Na verdade do meu lado. Fechei os olhos para não atingir os mesmos e senti o liquido e alguns cacos tocarem minha pele.

Observei meu braço com alguns cortes leves por conta dos cacos e o cheiro de bebida em mim. O encarei perplexa e ele fitou meu braço assustado. Peguei minha bolsa no chão e abri a porta. O olhei pela ultima vez e limpei a lagrima que descia. Bati a porta com força e sumi dali.

***

Desci enfurecido e os encarei. Lucy se mantinha com medo, Emily com raiva e o babaca desafiador:

_ VOU ACABAR COM VOCÊ... – o mesmo gritou partindo para cima.

_ NÃO, PARA CHARLES... – sua irmã pediu. Nós já trocávamos socos e chutes. Eu queria mata-lo por me fazer de otario.

Com os gritos das garotas, algumas pessoas chegaram e nos separaram. Ele com a boca partida e sangrando e eu com a barriga dolorida e sobrancelhas sangrando.

_ VOCÊ E ESSA TRAIRA ME FIZERAM DE PATETA... – gritei com uma raiva enorme dentro de mim.

_ E VOCÊ AGIU COMO UM COVARDE... – rebateu o babaca.

_ Olha oque fez com o braço dela... – sua irmãzinha idiota disse se intrometendo e me mostrando o braço da Hudson com cortes por todo lado.

_ Isso não chega nem aos pés do que ela fez comigo. – respondi um pouco mais calmo e tentei me soltar dos dois homens que me seguravam.

_ Vamos embora... – a garota pediu chorosa e se aproximou do babaca. Pediu para os homens que o soltassem e depois segurou a mão do mesmo.

***

_ Trouxe gelo. – sua voz soou atrás de mim e o observei pelo espelho. Ele olhava-me de cima á baixo.

_ Eu disse que sei me cuidar sozinha. Vaza! – falei voltando a passar o pano molhado no ferimento e me corroendo com a dor no braço enfaixado. O efeito do remédio havia passado e ele agora também estava magoado.

Aquela vadia havia magoado os cortes e agora eles também sangravam pouco.

Ouvi seu suspiro e pensei mesmo que ele iria embora, mais foi ao contrario. Ele se aproximou tirando o pano de minha mão e me encarando um tanto preocupado. Ele colocou gelo por dentro de minha blusa e depois pressionou contra meu machucado na testa.

_ Já disse para não me tocar... – falei me afastando.

_ Não estou... – respondeu segurando meu braço enfaixado e me impedindo de me afastar mais. Meu corpo sentiu a dor de seu aperto e ele ao perceber encarou meu braço decepcionado.

Suspirou e voltou a por o gelo sobre minha testa enquanto segurava meu braço carinhosamente. Nossos olhos se encontraram e isso era torturante. Uma lagrima insistiu em descer e meu peito a doer.

_ Dói tanto assim? – perguntou.

_ Não sabe o quanto... – respondi me referindo a tudo.

_ Foram cortes profundos? – perguntou se referindo ao meu braço.

_ No meu coração sim... – respondi encarando seus olhos.

Ele molhou os lábios com a língua e se aproximou do meu rosto. Tirou o gelo da minha testa, me encarou de cima a baixo apenas de sutiã e alisou meu braço machucado. Engoli em seco e deixei mais uma lagrima escapar.

_ Porque fez aquilo? – perguntou se referindo a surra na vadia.

_ Por que ela me fez perder quem amo. – respondi mordendo os lábios.

_ Não. Você mesma fez isso sozinha! – ele disse voltando atenção para minha testa.

Suspirei e tomei de suas mãos a minha blusa enrolada com o gelo. Joguei todos no chão e vesti minha blusa molhada e gelada. Peguei minha bolsa e coloquei no ombro.

_ Espera. Para onde vai? – ele perguntou segurando meu braço.

_ Para sala da diretora. – respondi me soltando.

_ Mais e seu braço? – perguntou e eu encarei o mesmo que sangrava pouco.

_ Acredite. Dói menos que encarar seus olhos. – respondi e sai caminhando para sala da diretora.

(...)As lembranças de um amor proibido iria me assombrar
pelo resto da minha vida!


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