It's you! escrita por Senhorita Fernandes


Capítulo 15
Capítulo XV


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Como o número de acompanhamento da história tá aumentando, hoje eu vou pedi quatro comentários! Sei que tô sendo chata, pois tem gente que não tem conta e ler e gosta, mas eu preciso saber o que vocês estão achando. É um pouquinho desanimado não ter a opinião de vocês :/

Boa leitura! Espero que gostem desse capítulo.



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John Smith

Suas costas foram em direção ao colchão, os lábios de Clara tocando os seus de uma forma voraz, John sorriu entre o beijo satisfeito com o resultado do que havia dito. John passou as mãos pela cintura dela, puxando-a para si. Ele não ligava mais se ela era comprometida ou não, ela havia o beijado, ela queria, o mínimo que ele podia fazer era aproveitar o que ele também queria.

Clara separou-se dele, suas bochechas vermelhas, ela estava ofegante. Os cabelos caindo sobre o rosto e um sorriso no rosto.

Ela ainda estava por cima dele de uma forma desajeitada quando Cassandra e Arthur entraram no quarto, Cassandra passou Arthur rapidamente para fora do quarto e arregalou os olhos. Ambos se sentaram rapidamente na cama, ajeitando as roupas e os cabelos.

— Desculpe interromper! — Cassandra disse, John olhou rapidamente para Clara somente para ver o rosto da garota ficar vermelho rapidamente. — Só vim avisar que vou sair com o Arthur, vocês... ah, vão ficar sozinhos.

Relutante Cassandra saiu do quarto, sempre dando olhadinhas para ver os dois. John estava sério por fora, mas por dentro ele estava rindo descontroladamente da situação em que sua mãe estava.

— Você tem um carro? — Clara perguntou logo que a porta da frente foi fechada.

— Acho que tem o do Peter. Por quê?

— Quero ver o Robb — ela respondeu.

John ergueu a sobrancelha, surpreso com aquilo. Eles haviam acabado de se beijar, um beijo pra lá de “uau” na opinião dele e agora ela queria visitar o namorado psicopata dela?

— O.K.

John ficou de pé, pegando um casaco dentro atrás da porta e vestindo-o. Ele ainda usava as mesmas roupas do dia anterior e aquilo estava o incomodando.

Clara saiu do quarto primeiro enquanto John ia ao quarto da mãe procurar a chave. Enquanto ia para o quarto, John tentava se decidir se mentia dizendo que não havia achado a chave ou se a procurava e a encontrava e ia ver o namorado dela, ver no que ia dar. John optou pela segunda opção.

Encontrar as chaves foi fácil. Logo ele e Clara estava indo em direção a delegacia, onde Robb iria ficar até ser mandado para Londres, onde ficaria por alguns anos. Ele dirigia em silencio e não estava nem um pouco confortável no carro do padrasto, estava acostumado a dirigir carros grandes e mais confortáveis.

Eles chegaram a delegacia algum tempo depois. Clara desceu, arrumando o cabelo, John não ficou surpreso quando sentiu uma pontada de ciúmes.

Eles entraram na delegacia, Clara seguiu até a recepção, onde um policial arrumava alguns papeis. John sentou na última cadeira e esperou, pegando o celular e discando o número do agente.

Clara Oswald

Clara ainda podia senti as mãos de John sobre a cintura dela, o cheiro de sabonete comum que ele tinha, podia até sentir os lábios dele sobre os dela. Clara realmente não entendia o que estava acontecendo entre eles, ela pensava que talvez o beijo sobre o lago fosse o único que iria receber do ator, mas fora um total engano. Ela nunca se cansaria de beija-lo e estaria disposta a ter o coração partido por ele se fosse preciso.

O policial a levou até uma sala reservada. Havia apenas uma mesa e duas cadeiras, uma lâmpada sobre a cabeça dela e dois guardas na porta. Era constrangedor pensar em conversar o que ia conversar com Robb com aqueles dois ali dentro.

Robb chegou alguns minutos depois, o cabelo castanhos estava caindo sobre o rosto, sujo e pegajosos. Ele estava um pouco mais magro do que era antes e seus olhos estava rodeados de manchas roxas. Robb nunca havia sido um bom lutador, sempre pegava homens menores do que ele... e mulheres.

Robb arqueou as sobrancelhas ao olhar para ela, Clara sentiu o coração bater mais forte. Não de emoção ou de amor, mas de pânico, temia que mesmo com dois policiais ele tentasse bater nela ou algo do tipo.

Robb sentou na cadeira.

— O que faz aqui? — sua voz rouca fez Clara perceber que mesmo na prisão ele andava usando drogas, ele sempre ficava com a voz rouca quando usava drogas.

— Te visitar antes de ir embora.

— Você vai embora?

— Vou. John me convidou para ir a Los Angeles, ele vai me ajudar a publicar o meu livro. Ele disse que ninguém negaria um pedido dele.

— Você o ama, não é? — a pergunta fez Clara se sentir desconfortável. Ela havia acabado de beija-lo e estava preste a fazer uma simples confissão, se falasse que não o amava, qual seria a desculpa para terminar seu relacionamento com Robb? Como voltaria a encarar aqueles belos olhos verdes? Clara queria responder que não, afinal ela não tinha certeza, acreditava que era somente uma atração, mas algo lá no fundo dizia que não era. — Eu vi o jeito que você o olha... você não olha desse jeito pra mim faz bastante tempo.

Clara remexeu as mãos sobre a mesa. Ao olhar para Robb novamente ela viu o mesmo garoto de anos atrás, o garoto que se preocupava com ela, que a ajudava e a defendia na escola. Clara tinha apenas 15 anos quando começou a sair com ele. Nesse momento ela se sentiu leve e a vontade para falar o que realmente pensava e sentia:

— Eu não sei, talvez eu goste. Ele é diferente...

— De mim — Robb interrompeu revirando os olhos. — Clara, eu sei que te fiz mal e eu não sei exatamente que merda eu estou fazendo da minha vida, mas eu não quero que você fique nessa cidade pelo resto da sua vida, ninguém quer. Faça algo de útil da sua vida, arrume alguém melhor que eu, case, viaje, faça tudo que você sempre quis fazer. Faça o que você sonha em fazer. Se lembra de quando você tinha 16? Que você fugiu comigo para ver um show Rolling Stones? Sua mãe pirou e te proibiu de me ver.

Clara riu juntamente com Robb.

— Só faça-me o favor. Eu não importo com quem, simplesmente seja feliz. Ok?

Clara assentiu sorrindo. Ela não esperava que conversar com Robb a fizesse tão bem, afinal, Robb era agressivo e explosivo com ela e de repente havia mudado.

Os policais pegaram Robb pelos ombros e o guiaram para fora da sala, já na porta Robb virou, dando um sorriso como se tivesse se lembrado de algo.

— Ah, quero terminar com você. Tudo bem?

— Tudo bem!


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