Last Friday Night escrita por Pih Chan


Capítulo 2
Capitulo 2 - Ecstasy, a droga do amor.


Notas iniciais do capítulo

Esse tipo de fic não é meu estilo, vocês sabem, mas digamos que o "Maitô, the hentai king" me influenciou um pouco enquanto escrevia esse capitulo. Quero agradecê-lo por isso. Foi bastante divertido. XD
Não há hentai nessa fic, não se preocupem, apenas um pouco de ecchi hihihi.
Espero que gostem õ/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/541118/chapter/2

Flashback

Nami era uma garota bastante responsável em todos os sentidos, excerto, é claro, se dinheiro estava envolvido nisso. Por alguma razão tinha uma paixão descomunal pelas notas de coloração esverdeada.

Naquela noite em particular, seu amor por berries lhe trouxeram constrangimento que só seria sentido mais tarde quando estivesse acordando na manhã seguinte.

Tudo começou com uma competição de bebida, enquanto Nami se ocupava em gritar com os três irmãos por causa do tumulto que haviam causado naquela vizinhança sempre tão pacifica e fora quando ouvira o chamado para uma aposta organizada por um cara alto de cabelos verdes.

Zoro, era seu nome, um babaca que frequentava a mesma escola que ela, o melhor esgrimista da academia com diversos prêmios e troféus por seus feitos, porém estava sempre a perder para um garota de um colégio apenas para meninas ─ Kuina ─ nas finais do campeonato estadual.

Ela mordeu os lábios inferiores não conseguindo resistir à aposta gorda que se formava logo atrás de si. Sabia que podia ganhar, afinal, tinha alta resistência ao álcool.

E quando se dera por si, já estava se juntando aos bêbados de plantão como seus olhos tornaram-se berries.

Um copo estava ok para todos, porém vinte copos depois, restava apenas ela e Zoro em pé. Nami ria exageradamente com as bochechas avermelhas por conta da bebida, assim como todas as suas inibições do começo havia simplesmente sumido.

[...]

Ace estava atualmente competindo infantilmente com a namorada, Jewelry Bonney, para ver quem comia mais fatias de pizza em menos tempo. Sabo e Koala haviam saído para procurar um lugar mais reservado para curtirem a presença um do outro depois de cansarem de tanto dançar.

E agora restava um menino do chapéu de palha dançando animadamente alheio ao fato de que era o único ser solitário em um mar de casais, fora quando seus olhos caíram sobre a vizinha que acabara de ser declarada a vencedora.

Ela parecia diferente, no entanto. Seu olhar mal-humorado fora substituído por risadas altas e seu corpo começara a mover-se no ritmo da música como ela ergueu mais uma taça de sakê para o alto não estando satisfeita com a trinta anteriores.

Ele sorriu docemente por ver a nova amiga tão feliz, apenas para logo em seguida seguir para a mesa de salgadinhos.

Trafalgar Law era um aluno dado como genial, alguns anos mais velho apenas, ele cursava medicina tendo grandes olheiras negras presentes embaixo dos olhos como prova de seu esforço em passar noites em claro estudando para testes e testes.

Filho adotivo do maior empresário da cidade, Donquixote DoFlamingo, Law era bastante educado e cortês ao convidar a ruiva claramente embriagada para uma dança.

Música eletrônica tocava alto, como os quadris de Nami requebravam na direção do parceiro que tentava acompanhar seus passos tornando essa, uma dança bastante quente.

Ela trouxe seu corpo para mais perto de Law tendo seu peito grudado com o dele como suas mãos entrelaçaram-se ao pescoço do futuro médico e as mãos dele seguiram a trilha imaginária até a cintura deixando seus dedos roçarem pelas costas da garota.

Young hunks, takin' shots

Strippin' down the dirty socks

Music up, gettin' hot

Kiss me, gimme all you got

It's pretty obvious that you got a crush

That magic in your pants is makin' me blush



Lookin' for some trouble tonight

Take my hand, I'll show you the wild side

Like it's the last night of our lives

We'll keep dancin' till we die

A voz de Kesha soava como agora estava a suar, com os corações acelerados pelos passos rápidos se tornando mais ritmados. Nami girou em torno do parceiro tocando seu queixo levemente em provocação antes de seguir com os movimentos.

Eles pararam ao fim de música com o ar a faltar nos pulmões, quando o médico educadamente se despediu e pediu licença ao procurar algo para se refrescar depois de tudo.

Nami dançou com muito caras naquela noite.

[...]

A festa chegava em níveis altos de insanidade junto com seus participantes, estava totalmente descontrolada de modo que apenas com o desmaio por cansaço de todos os presentes seria suficiente para acabar com o que poderia ser chamada de “maior festa do ano”, já que nem mesmo a polícia seria capaz.

Em meio da madrugada que caía, pode-se notar um grupo de adolescentes a jogar-se na água, inclusive o importante empresário, DoFlamingo, com seus cabelos loiros e capa rosa semelhante a um flamingo. (*)

Barbies nas churrasqueiras. Jovens dançando enlouquecidos aos som da batida dos próprios corações em tanta animação e embriagues, óh, eles acordariam acabados no dia seguinte, mas quem ligava?

Em meio de tanta loucura, vagava uma alma pura que não poderia ser manchada por nada ali, com olhos negros e inocência genuína, estava Monkey D. Luffy a desfrutar dos aperitivos diversos da festa.

Seus olhos caíram sobre um pequeno comprimido rosa com um coração gravado em seu centro, se assemelhava bastante a uma bala que comia quando pequeno quando acidentemente acabou por perguntar mais alto do que esperava:

─O que é isso?

─Shurorororo! ─ Caesar Crown era um cara bastante esquisito com aquelas vestes brancas indo para o lilás e olhos amarelos que pareciam tramar algo. ─ Isso é uma Ecstasy (*), Mugiwara, ela lhe fará sentir-se bem, por que não prova? Shurorororo.

Quando um cara como Caesar lhe oferece uma pílula, é normal ter desconfiança num primeiro momento, principalmente depois dos boatos que corriam sobre ele trabalhar com drogas, mas Monkey D. Luffy parecia ter nascido sem algo chamado “senso comum” ou como a ruiva gostava de chamar, basicamente, ele era um idiota.

Luffy enfiou a pílula na boca engolindo de uma vez para então correr de volta para a festa.

─Shurorororo, idiota! ─ Caesar riu da ingenuidade do garoto.

[...]

Lá estava Boa Hancock, a garota considerada como a mais bonita da cidade, com seus cabelos negros e corpo bem torneado enfeitiçava e tinha aos seus pés qualquer homem, excerto, é claro, pelo único que realmente desejava.

Cativada talvez pela inocência e pureza do chapéu de palha, ela o observava de longe esperando a chance para chama-lo para um dança.

─Hebihime-sama (*), quem é aquele? ─ Perguntou Margaret, uma garota loira com roupas supreendentemente curtas em estampa de onça.

Seus olhares caíram sobre o homem de cabelos verdes também espiando o garoto de cabelos negros quase por deixar baba escorrer por seu rosto até o chão com contemplá-lo.

─S-senpai~! ─ Bartolomeo murmurou baixinho para si mesmo tendo a visão bloqueada por lágrimas de felicidade.

[...]

─Jogo da garrafa! ─ Gritou o loiro esperançoso de conseguir pelo menos um beijo naquela noite depois de tantos foras.

Sanji era um colega de turma de Nami e Zoro desde que se entendiam por gente, porém, fora os flertes que ele lhe dava de vez em quando, nunca havia conversado de verdade.

A ruiva debilmente tentou sentar-se em toda sua embriagues, podia-se dizer que ela nunca havia bebido tanto de uma vez e que agora toparia qualquer coisa.

Formava-se uma roda quando Robin teve de convencer o namorado, Zoro, a participar do jogo, ela sentou-se entre o esverdeado e a melhor amiga de cabelos ruivos não tentando arriscar um diálogo que seria logo perdido na cabeça fora de si da amiga. Ofereceu-lhe um sorriso doce, porém.

─Aqui estão as regras: o beijo será no centro da roda para que todos possam ver; deve durar, pelo menos, 5 segundos e por fim, ele deve acontecer de qualquer forma. Você não pode trocar seu parceiro, seja quem ele for, não pode reclamar e o beijo precisa ser de língua. ─ Declarou Usopp ao ter certeza de que todos estavam prontos para começar.

A garrafa começou a girar, Perona fechou seus olhos em nervosismo apenas para encontrar a ponta apontada para si ao abri-los, fitou o outro lado para encontrar o homem alto conhecido como Mihawk.

─Ele não é nada fofo. ─ Comentou com sua voz irritante ao seguir para o centro da roda onde lhe fora implantado um beijo suave no começo, porém imediatamente seguiu pedindo aprofundamento ao lembrar-se das regras.

Mihawk era um cara de aparência assustadora e sério, porém seus lábios tinham gosto de cup cakes de chocolate com glacê. Oh, isso sim era fofo.

[...]

Muitos casais se passaram quando o loiro começou a tornar-se impaciente sobre quanto demoraria para aquela maldita garrafa parar em si.

─Deixa eu girar essa merda! ─ Ele gritou ao narigudo tomando posse da garrafa.

Seu coração pareceu saltar quando a ponta da se aproximava de sua posição, estava claro que seria ele agora, os olhos seguiram para o outro lado da roda encontrando sua amada Nami-swan, mas a garrafa continuava a deslizar na direção de Robin.

Os olhos dele estavam saltando de felicidade quando mais um deslize da garrafa o trouxe direto para Zoro que gritou em desgosto dizendo que não o faria de nenhum jeito.

O rosto de Sanji estava no chão não gostando disso tanto quando o parceiro de cabelos verdes, mas conversas e debates depois se encontraram sem outra opção senão dirigir-se ao centro da roda colando os lábios um no outro.

Risos foram ouvidos junto com o som do fleche da câmera de Ace que estava a gravar aquele momento para zoar o amigo mais tarde.

─ACE! SEU MALDITO! ─ Zoro quebrou o beijo com o cozinheiro pervertido para virar-se para o amigo.

─Me desculpe, Zoro-“kun”, eu só contei 4 segundos nesse seu beijo, acho que vocês terão de fazer de novo. ─ Comentou o sardento casualmente.

O esverdeado sentiu que todo aquele sakê que tomara mais cedo estaria voltando agora para espalhar-se pelo chão se tivesse de fazer aquilo novamente.

[...]

Luffy estava começando a sentir-se inquieto por algum motivo, a vontade de dançar, correr, gritar, pular e qualquer coisa que se movimentasse estava fluindo dentro de si misteriosamente.

A garrafa parou em si agora e sua parceira seria Nami, eles seguiram ao centro da roda, fora diferente do resto, porém.

Talvez pelo fato dela estar embriagada e a droga que ele tomara mais cedo começasse a fazer efeito naquele momento, mas ele se arrastara num tanto tonto até o ponto onde poderia ser visto por todos, para ter Nami sentando-se em seu colo em um gesto provocativo.

Ace estava gravando, aquilo seria divertido.

Ela puxou a camisa aberta do garoto para que ele ficasse mais próximo quando ela lambeu os próprios lábios antes de preencher a boca do vizinho com a sua como percebeu a hesitação nos olhos negros dele.

Ela trouxe a língua para acariciar sensualmente os lábios dele para que liberasse a passagem para si. Como uma garota que sempre consegue o que quer, lá estava a boca de Luffy aberta para si.

Ele sentiu os efeitos da Ecstasy como a língua de Nami estava brincando com a sua deixando o gosto amargo do sakê espalhar-se por sua boca de uma forma prazerosa.

Ela deixou suas mãos passarem por baixo da roupa do garoto sentindo-o estremecer como seus dedos corriam por suas costas.

Nami gostava do gosto incomum de Luffy, de alguma forma o gosto dele lhe parecia próximo do que imaginava ser o gosto das águas do paraíso onde fluía a toda a pureza imaginável.

Ela sentiu-se excitada, na verdade, quase como se tivesse vontade de manchar essa pureza de alguma forma, ela o empurrou para o chão tendo as pernas entorno do torço musculoso, sem nem mesmo lembrar-se da multidão que estava vendo isso.

Beijou-o mais ferozmente tendo as mãos a acariciar a barriga do mesmo, ouviu-o gemer baixinho contra seus lábios.

Ela esfregou as próprias pernas estando decidida que queria ouvir isso mais e mais vezes, mais alto e mais forte.

─EI! Vocês dois! Já chega, não precisam fazer isso aqui, estão me deixando enjoada! ─ Gritou Bonney depois de mastigar mais um pedaço de pizza e assim estragou a festa dos dois e dos pervertidos de plantão que esperavam ver uma cena ao vivo.

─E-e se v-voltarmos a dançar agora? ─ Perguntou Usopp limpando o sangue que lhe escapara do nariz ao contemplar a cena quente a sua frente.

Todos concordaram querendo quebrar aquele clima que se formara.

Luffy estava respirando pesadamente com as bochechas atingindo uma coloração rosada, os cabelos negros bagunçados e o suor se formando sobre seu corpo.

Nami apreciou a cena tendo ideias não muito corretas sobre o vizinho.

─V-você quer dançar? ─ Ele perguntou em toda sua inocência mesmo diante da situação, claro que ela tinha outras intensões, mas aceitou da mesma forma.

All I really need to understand is when you

Talk dirty to me



Talk dirty to me

Talk dirty to me

Talk dirty to me

Get jazzy on me

Luffy era desajeitado, mas sabia como manter a dança empolgante, ela notara uma grande mudança no estilo de se mover dele como o tempo se passava, na verdade ele parece ficar mais animado a cada segundo e seu coração entrava no ritmo das batidas da música.

De algumas danças, ela resolveu que não podia segurar-se mais:

─O que acha de procurarmos um lugar mais reservado? ─ Ela murmurou no ouvido dele antes de sua língua brincar com a orelha direita do vizinho sem ouviu o clique da câmera do irmão mais velho de bochechas sardentas ou a risada do outro irmão.

Ele grunhiu gostando da sensação antes dessa puxá-lo em direção a sua casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!