Amizade... Ou Não? - É só o começo. escrita por Alessa Beckett Castle
Notas iniciais do capítulo
Primeiramente, peço que não se alarmem com o título do capítulo. Segundamente, quero me desculpar por todo esse tempo longe. Venho tendo bloqueios de escritor para algumas histórias, e excesso de inspiração para outras. Esta será finalizada sim, mas aviso que pode demorar.
Leiam as notas finais, please.
Nova York acorda para mais um belo dia. Poderia ser monótono? Claro, mas se fosse, não seria Nova York. E se tem algo que pode caracterizar Nova York, é um homicídio bem cedo.
- Por que os assassinos não podem esperar até as 8h da manhã para começar os homicídios? Não, precisa ser as 03:34h. – Resmungou Anne.
Ela, Kate, Johnny e Espo estavam indo encontrar Pearlmutter na cena do crime. Os rapazes não perceberam, mas Anne vira que Kate tinha um olhar curioso no rosto.
- Tudo bem, Kate? – Indagou a adolescente.
- Tudo sim, só que... Esta rua me parece familiar. – Comentou ela, suspirando.
- Você deve ter passado por aqui certo número de vezes. – Pontuou Johnny.
- Pois é. Provavelmente até em algumas perseguições. – Disse Espo.
- Talvez. Vejam, Pearlmutter está ali. – Indicou Kate, em direção a uma viatura.
- E está com cara de poucos amigos. – Reclamou Espo.
- Diga uma novidade. – Brincou Anne, fazendo os três rir.
- Ah, finalmente chegaram. Ainda não gosto da ideia de crianças em uma cena de crime. Elas atrapalham. – Sussurrou Pearlmutter, no entanto, eles ouviram.
- É extremamente desagradável ver você também, Mutter. Agora que acabamos as hostilidades, pode mostrar a cena do crime, por favor? – Declarou Johnny.
Pearlmutter olhou para os adultos, que fingiam conversar algo sobre uns arquivos. Claramente ele estava merecendo a atitude do garoto.
- Ah, está bem. Sigam-me. – Chamou o legista.
Os quatro seguiram Pearlmutter até uma entrada de um beco, onde estava o corpo da vítima, escorado em uma lixeira, em volta havia uma poça de sangue.
- O nome do rapaz é Carl Lewis, 28 anos. Ele foi esfaqueado e largado aqui. Pela aparência, isso ocorreu há mais ou menos sete horas. Preciso leva-lo ao necrotério para saber mais detalhes. Aqui estão os pertences encontrados com ele, e caso apareça algo mais, eu chamo vocês. – Pontuou Pearlmutter, ligeiramente.
- Parece que não sou só eu que detesto casos de madrugada. – Murmurou Anne.
- Certo. Espo, você e Johnny vão para a delegacia e comecem a montar o mural de investigação e avisem a família, se tiver. Eu e Anne vamos ver se tem algo de útil nos pertences, como local de trabalho ou estudo. – Concluiu Kate.
- Ok, vamos Rei Nerd. – Chamou Espo.
- Já vou. – Respondeu ele, que estava falando com Anne. Ele sussurrou algo no ouvido dela, e saiu correndo.
- O que foi isso? – Kate interrogou e Anne deu um salto.
- Nada não. Você disse que vamos ver os pertences? – Kate assentiu, sobrancelha arqueada. – Então, estou à sua frente. – Anne respondeu, indo até as evidências.
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Anne foi até a academia da delegacia, onde encontrou Johnny na esteira com fones de ouvido. Ao se aproximar, ela o escutou cantando algo que ela adorava.
- I hear Jerusalem Bells are ringing, Roman cavalry choirs are singing... Hey. – Ele reclamou ao ter o fone tirado de seu ouvido.
- Diga, o que você percebeu na cena do crime que ninguém notou? – Ela questionou, se lembrando do que ele dissera. – E, mais importante, por que não podia dizer na frente de ninguém?
- Olha, eu já vi aquela cena antes. – Ele viu a expressão confusa da parceira e seguiu a explicação. – E não sei como falar, mas talvez seja só uma coincidência.
- Jonathan! – Anne o interrompeu. – Você vai começar a enrolar. Só fala de uma vez.
- Ok, ok. – Ele assentiu. – Eu olhei para a cena e, por um segundo, uma imagem que eu vi há um tempo voltou à minha memória. – Ele respirou antes de continuar. – Anne, aquele beco é o mesmo beco onde a mãe de Kate foi assassinada.
- O que... Johnny, você tem certeza disso? – Ela queria confirmar, ao mesmo tempo não querendo saber.
- Bom... Talvez fosse a falta de sono... Mas foi instantâneo. – Ele confessou. – Simplesmente parecia que eu estava olhando a fotografia de novo.
- Está bem. Mais tarde, quando sairmos para buscar um lanche, nós passamos lá e você tenta confirmar se é o mesmo beco ou se foi a sua mente doida que criou isso. – Anne afirmou, rindo.
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- Bom dia. – Castle cumprimentava os policiais ao sair do elevador com Jamie. – Veja Jamie, ali está a mamãe.
No entanto, antes que pudesse chegar até Kate, Anne o puxa para a sala de descanso.
- Oi Rick, que bom que está aqui. – Ela declarou, fechando a porta atrás de si. – Precisamos conversar.
- Ok... Bom dia para você também Anne. – Rick saudou, estranhando a atitude da garota. – Sobre o quê exatamente?
- Pode parecer aleatório, mas você sabe o endereço de onde foi encontrado o corpo de Johanna Beckett? – Ela lançou a pergunta e viu como Castle ficou alarmado.
- Você está mexendo nesse caso? – Ele questionou.
- Não, só quero saber o endereço. – Ela respondeu como se fosse óbvio.
- Ah, bom. – Ele assentiu, desconcertado.
Kate olhou em direção à sala de descanso, para ver Castle e Anne conversando, e viu a expressão de Jamie, que parecia se divertir com tudo aquilo.
- Hey, Ryan. – Ela chamou o detetive. – Você sabe sobre o quê aqueles dois estão conversando?
Ryan olhou de Kate para a sala, observando atentamente a cena.
- Não, Kate. – Ele negou. – Não faço ideia, mas o pequeno James está adorando. – Ele observou, sorrindo, o que fez Kate sorrir junto.
Anne andava de um lado a outro, aflição passando por seu rosto.
- Eu só espero que isso seja uma maldita coincidência. – Ela murmurava.
- Hey, do quê você está falando? – Castle inquiriu, a segurando pelos ombros.
Jamie, tentando imitar o pai, segurou o rosto da garota, que não conteve o sorriso. Balançando a cabeça, ela voltou ao seu raciocínio.
- Se o endereço não for uma coincidência... – Ela hesitou antes de finalizar. – Então o nosso caso atual pode estar ligado com o caso Johanna Beckett.
- E baseado em quê você sugere isso? – Ele indagou, arqueando a sobrancelha.
- Baseado no fato de que Johnny teve um flashback assim que entramos na cena do crime. Ele me contou que viu a foto de Johanna, no mesmo local e do mesmo jeito que Carl Lewis. – Ela relatou, parando para pensar um pouco. – Como ele teve acesso a essa foto?
Castle a fitou por um instante, confuso, quando um ocorrido de não muito tempo veio à sua mente.
Flashback On
- Certo. O que é isso? – Johnny questionou, vendo as caixas nas mesas dos detetives.
- Johnny, você se lembra de que o caso Jack/Derek tem relação com outro caso? – Espo viu o garoto assentir. – Estes são os arquivos do outro caso.
- Ah sim. – Ele concordou, pegando uma foto da caixa. – Quem é essa? – Ele mostrou aos adultos uma foto extremamente familiar.
- Esta é Johanna Beckett. – Ryan respondeu. – A vítima principal deste primeiro caso e, possivelmente, a peça chave para muitos casos.
- Johanna Beckett? – O menino indagou. – Por acaso ela...
- Sim, Johnny. – Kate o interrompeu. – Senta aqui. – Ela indicou a cadeira ao lado da mesa dela. – Eu preciso de um favor. Não deixe Anne saber dessa ligação. Quando eu entrei para a NYPD, esse caso quase me destruiu. Até hoje ele pode me afetar. Anne é mais jovem e mais temperamental, então não sabemos como ela vai lidar.
Johnny a fitou, refletindo sobre as informações que acabara de receber. Ou de saber novamente, pois ele se lembrava de terem visto o caso anteriormente.
- Kate. – Ele chamou. – Ela sabe sobre o caso. Nós falamos disso na semana em que ela foi para L.A.
- Sim. – Castle assentiu. – Ultimamente ela tem sido mais aberta com a gente. Às vezes ela comenta sobre as situações com Sarah.
- Incluindo o fato de ela ter sido agredida tantas vezes que algumas lembranças foram apagadas. – Kate apoiou. – A ligação deste caso é uma delas. Então prometa que não vai falar desta conexão para ela.
- Certo. – Johnny assentiu. - Vocês podem contar comigo.
Flashback Off
- Não faço ideia. – Rick alegou, dando de ombros.
- Ok. – Ela assentiu. – Vejo vocês depois. – Ela abraçou Castle e beijou a testa de Jamie. – Ah, se Kate perguntar, eu estava pedindo algumas dicas de escrita.
- Está bem... – Ele concordou. – Se você quiser, eu passo algumas mais tarde.
- Por mim pode ser. – Anne confirmou, indo até o elevador.
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Anne e Johnny andavam pela rua da cena do crime, quando Johnny a parou no meio do caminho.
- Aqui. – Ele alcançou uma fotografia, que Anne reconheceu como vinda dos arquivos de evidências. – Veja essa imagem e depois a gente entra no beco.
- Jonathan! Você roubou evidência? – Ela indagou, o encarando. – Eu estou irritada e orgulhosa ao mesmo tempo. – Ela comentou, analisando a imagem. – Pronto.
- Certo, depois a gente conversa sobre a foto. – Ele afirmou. – Agora, vamos confirmar essa teoria.
A dupla entrou no beco, olhando atentamente para o local, ambos recebendo flashes da imagem recém-vista.
- Johnny? – Anne chamou. – Temos um caso interligado nas mãos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Pretendo postar aos domingos, mas posso não conseguir em alguns.
Obrigada por acompanhar, peço desculpas mais uma vez e sou aberta a comentários críticos (sejam bons ou ruins).
Bjs, Ale ;)
Edit.: Meus amores queridos, eu editei este capítulo, pois eu percebi um erro grotesco meu na história. A edição que eu fiz agora coloca isto nos eixos de novo. Bjs, Ale ;*