Duas Fãs e Tanto escrita por Primrose e Meredith


Capítulo 3
Capítulo 3: Essas meninas, investigando


Notas iniciais do capítulo

Yeah, estou de volta. Amanhã trarei mais um capítulo. Será mesmo que eles resolverão o caso?



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Depois daquele longo dia de deveres e trabalho, Ciel disse que os quatro iriam ao Undertaker, ver se ele tinha pelo menos alguma pista do que estava acontecendo naquela budega. Antes disso, Ciel estava comendo torta com Primrose e Meredith chega.

– Vocês dois não acham que estão comendo muita comida gordurosa, não? – Diz, vendo a quantidade de doce.

– É que comida gordurosa é romântica. Vai direto para o coração. – Primrose explica, e Meredith suspira.

Assim, depois de muitos doces e sedentarismo, elas vão ao Undertaker, que estava esperando escondido.

– Tá muito escuro aqui, né? – Pergunta Primrose.

– Não sei, não tô enxergando nada. – Primrose dá um tapa em Meredith por ela ser uma idiota. O Undertaker não parecia estar em lugar nenhum, mas ele aparece de um caixão e diz com um sorriso macabro:

– Olá, Conde. Veio encomendar um de meus caixões? – Antes que Ciel pudesse falar, Meredith se intromete.

– Ele não, mas manda um pra Primrose porque ela tá morrendo pelo... – Primrose dá uma voadora na Meredith e ela voa, atravessando uma parede.

– De qualquer maneira, tem um novo caso e eu queria saber se algum corpo foi mandado? – Ciel decide ignorar as duas.

– Ahh, claro. Mas sabe o preço de uma informação... – Ele diz, ainda com seu sorriso estampado no rosto.

– Claro, claro. Sebastian, eu... – Antes que pudesse comandar algo, vem Primrose e Meredith (NA: Isso não vai acabar bem).

– SAI DESSA PAREDE MINA! – Grita Primrose puxando Meredith da parede – VOCÊ ENTALOU.

– TAMBÉM NÉ, ME CHUTOU QUE NEM O BATMAN! – Meredith grita do outro lado. – ME TIRA DESSA MERDAA!

– TÔ TENTANDO SUA VACA! – Primrose grita até que ela tira Meredith e as duas caem para trás.

– AHHH EU QUEBREII! – Grita Meredith.

– QUEBROU O QUE?!

– MINHA UNHA! – Facepalm. – QUE É? ESSE ESMALTE É CARO!

– EU VOU QUEBRAR A SUA CARA, ISSO SIM SUA MACACA SEM PELO! – Aí elas começam uma briga com direito a patadas, chutes, arranhões e todo tipo de linguagem. A essa hora Undertaker estava tendo uma histeria de risos.

– Isso foi cômico! Muito bem, eu dou as informações. – Diz, ainda rindo um pouco. Primrose e Meredith estavam tão envolvidas na briga que quase esqueceram de onde estavam.

– Sebastian, separe elas. – Sebastian foi e separou as duas, que (não se sabe como) estavam tentando usar sua mente para esganar uma a outra.

– Bem, recebi três corpos de meninas nesta semana. A primeira tinha tinha 16 anos, com cabelos negros e olhos azuis, morreu com uma facada aqui. – Aponta para o coração do conde – A segunda tinha 15 anos, cabelos ruivos e olhos azuis, morreu com uma facada aqui. – Aponta para a cabeça do conde.

Ele se aproxima lentamente de Primrose, que vai se afastando até chegar na parede e dar um olhar like a não se aproxime de mim seu esquisitão hippie.

– A terceira tinha 14 anos, de cabelos brancos e olhos azuis, morreu com uma facada aqui. – Aponta para o pescoço de Primrose, que estava assustada – Bem, é só isso, adeus, conde! – Assim eles vão para a carruagem e ficam ponderando o que aconteceu ali.

– Se as meninas foram de 16 a 14 anos, então a próxima deve ter treze. Temos que agir hoje à noite. Primrose, aceita mesmo ser a isca? – Ciel pergunta, virando-se para a rosada.

– Claro, eu já fui isca de várias coisas: Assaltos, sequestros, ataques terroristas, essas coisas. – Diz, contando nos dedos.

– Eles conseguiram te pegar? – Ciel pergunta.

– Não, Meredith acertava eles com uma meia cheia de tijolos e dizia ‘pode levar ela, mas me paga antes’. – ~le gota de 600 litros.

Na hora do plano...

Primrose vagava por um beco, e fingia estar perdida, como olhando para os lados a cada minuto, mas era só encenação pois sabia que Meredith, Sebastian e Ciel estavam observando-a. De repente.

– Olá, menininha. O que uma garotinha tão linda com olhos tão lindos está fazendo aqui na rua? – Um homem nas sombras pergunta.

– Não é da sua conta! – Responde, grossa.

– Nossa, uma menina tão jovem porém com tanta garra. Acho que sua alma valerá a pena. – Cadê o Sebastian? Pensa Primrose.

– PEGUE-ME SE PUDER! – E assim ela corre com o homem a seguindo, e sentindo um pressentimento, ela pula. Que bom, pois desviou de uma faca.

– Volte, menininha. Seus olhos ficariam ótimos como um troféu. – Ele responde. A rua estava vazia então não tinha ninguém que ela pudesse chamar.

– NEM A PAU, JUVENAL! FUI! – Assim, ela corre mais rápido que o vento e se esconde. Depois de dois minutos sem nada, ela sai, porém o homem misterioso a ataca novamente.

– Olá, garotinha.

– P-porque está fazendo isso? – Pergunta, já sentindo que o homem era bem pesado, por que né...

– Porque minhas irmãs tinham os olhos azuis, e elas tinham de 13-16 anos, porém elas foram assassinadas, então estou me vingando de todas as meninas que tem olhos azuis. – Ele responde, antes de pegar uma faca – Diga boa noite.

– Boa noite. – BANG! Ciel tinha atirado no bandido, que caiu morto para um lado. (NA: Eu TINHA que colocar essa cena de Divergente). Por um lado Primrose estava grata, por outro estava com raiva.

– Por que demorou tanto? – Pergunta, com raiva.

– É que estava divertido. – Meredith vem atrás, com Sebastian – E além disso, você estava indo bem.

– EU IA SER MORTA, SUA DOIDA! – Primrose surta e pega a arma de Ciel – Quer dizer boa noite também?!

– Não, não estou com sono. – Meredith diz, sem interesse – Vamos para casa?

– Tá, acho que esse caso foi resolvido...

Alguns segundos depois...

– Alguém sabe pra que lado fica a mansão? – Primrose pergunta, olhando para os lados.

– Não me diga que estamos perdidos?! – Meredith surta.

– Claro que não estamos perdidos. – Ciel olha para os lados, tentando achar a saída – Por ali! – Sebastian sabia o caminho, mas estava tão divertido que não queria que acabasse. Aí eles se perderam ainda mais – Ok, AGORA estamos perdidos.

– Aváh... – Meredith ironiza.

– Devíamos ir para o leste já que é para lá que fomos antes, certo? – Primrose pondera.

– Claro. Para que lado fica o leste? – Meredith pergunta, pegando um mapa do nada.

– Acho que é pra lá! – Ciel aponta para o norte.

– Seu burro, isso é o sul!

– Não, é o oeste! Aquilo é o leste! – Meredith aponta para o oeste.

– Estou quase certa de que estamos no sudoeste à uns três passos para o leste, então se formos para o norte acabaremos no sudeste. – Primrose pondera novamente.

– Hein?!

– Sebastian, dá pra você ajudar, pelo menos? – Meredith pergunta, já surtando.

– Vocês três são inúteis até para saber os pontos cardeais. Venham, me sigam...

Depois deste pequeno incidente...

– ALELUIA CHEGAMOS! – Primrose diz, ofegante – Melhor irmos dormir, não acho que termos nos perdido foi uma boa ideia.

– Ué, não foi nossa culpa. Bem, boa noite.

Naquela noite, Primrose não conseguia dormir, somente ponderava sobre o momento em que Ciel salvou ela.

– Talvez ele tenha mesmo sentimentos por mim. – Naquela noite ela dormiu em paz.

No dia seguinte...

No dia seguinte, Ciel estava lendo outra carta, e parecia preocupado. Primrose notou isso e foi ao encontro dele. Ele parou e olhou para ela, claramente preocupado, suspirou e deu a carta para ela.

Querido Ciel,

Eu sei que você matou o criminoso que sequestrava meninas de olhos azuis, mas agora elas continuam desaparecendo, o problema é que agora não são só meninas, porém meninos também.

Espero que você possa pôr um fim neste caso de uma vez por todas, conto com você.

– Rainha Victoria.

– Então as mortes não acabaram... – Primrose murmura – O que faremos? Agora os meninos estão incluídos...

– Seja lá o que está acontecendo, aquele homem não deve ser o único a matar as crianças de olhos azuis. Deve ter parceiros ou sei lá. – Explica Ciel – Teremos que voltar lá.

– Eu não serei mais a isca! Já tive maus momentos...

– Não se preocupe, eu serei. Já mandei Sebastian preparar uma carruagem para nossa próxima viagem. – Uma pausa... – O que quer fazer até lá?

– N-não sei, q-que tal sairmos um pouco? – Primrose pergunta, corando um pouco – Eu estive com vontade de comer bolo hoje, talvez pudéssemos fazer um bolo juntos.

– Eu não sei fazer bolo... – Ciel explica.

– Nem eu, mas já está na hora de aprender, vamos! – Assim os dois partem para a cozinha...

Enquanto isso, com Mey-rin e Finny...

– P-pare, Rose... – Mey-rin e Finny estavam andando pelos corredores quando ouviram isso vindo da cozinha – E-eu não aguento...

– Calma... – Som de gemidos abafados – Hm, já está desistindo?

– E-eu sou Ciel P-Phantomhive e n-nunca desisto! – Ele diz, ainda entre gemidos abafados. Mey-rin tem um sangramento nasal e Finny está corando.

Som de algo jorrando...

– Ahhh! – Ciel grita. – D-desculpe...

– Não se preocupe, vou provar um pouco. – Som de Primrose lambendo algo – Hm, é doce.

– Melhor limpar isso. – Mey-rin ainda tinha sangramento nasal junto com Finny – Acha que alguém vai notar?

– Claro que não, vamos. – Eles saem mas notam que Mey-rin e Finny estavam espionando – Estavam nos espionando?!

Primrose estava coberta com um liquido branco e Ciel estava ofegante e com as roupas totalmente amassadas.

– N-não. – Mey-rin diz – O que houve com você, senhorita? – Pergunta ela, mudando de assunto.

– Estávamos tentando fazer um bolo, mas Rose começou a me fazer cócegas e eu sem querer derramei glacê nela. – Ciel explica.

– Estava delicioso. – Diz a menina, lambendo o resto da cara.

– A-ah, então era isso. – Finny diz, surpreso.

– O que achou que era?

– Nada. – Mey-rin diz – Somente nada.


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Notas finais do capítulo

Terminei, minaaa! Bem, foi só isso por hoje, sayonará!



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