Duas Fãs e Tanto escrita por Primrose e Meredith


Capítulo 15
Capítulo 15: Essas meninas, nevando - EXTRA!


Notas iniciais do capítulo

NÃO ME MATEM!
Olá, povo bonitu, por favor não me matem por não ter upado este capítulo desde o ano passado. É muita preguiça pra uma escritora só... Mas, aqui está um extra e, realmente, EU NÃO SEI QUANDO NEVA EM LONDRES! Quem souber, escreva nos comentários, por favor. Então, espero que gostem desse capítulo aqui.
Já comprei meu material escolar. Um caderno rosa da capricho e um do Game of Thrones *-* divos



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– Hey, Ciel, vamos brincar na neve! – Primrose diz, apontando para a neve que caía ali fora da mansão de Ciel (NA: agora Ciel voltou pra mansão dele). – Vamos, vai ser legal! Quando foi a última vez que você brincou na neve? – Convencer Ciel não ia ser fácil, afinal o garoto tinha um coração tão gélido que nem parecia feliz pelo fato de estar nevando. No meio de julho. (NA: Não me culpem, eu moro no Brasil, eu lá vou saber quando neva em Londres?)

– Um mês antes... dos meus pais morrerem.

Primrose paralisou e olhou para Ciel com pena. Ciel suspirou e se virou para a janela, observando a neve cair pesadamente. Não precisava da compaixão dela, ele queria dizer, ou melhor, gritar. Primrose se aproximou de Ciel e estendeu uma mão até seu ombro, mas de repente Ciel deu um tapa na mão dela, fazendo-a recuar. Ela nunca tinha visto Ciel agindo dessa maneira. Ciel notou o ato que cometeu e olhou para o chão, tentando não olhar nos olhos de Primrose.

– O que você está escondendo? – Primrose perguntou com uma voz seca e autoritária, algo que Ciel nunca tinha ouvido. Primrose tinha uma voz infantil e doce, pois ela ERA infantil e doce, misturada com uma pitada de imbecilidade (*poker face nessa frase*). Aquela voz era rara e, inacreditavelmente, assustadora. Primrose também parecia ter seu lado obscuro, pois toda pessoa tem (Alois é um bom exemplo :v né?).

– Nada, sai daqui! – Ciel disse, apontando para a porta. – Eu estou ocupado! – Assim ele empurra Primrose pra fora e tranca a porta. Primrose deu um suspiro, ela nunca tinha visto Ciel agindo daquela maneira, nem em sonho. Mas sabia que o assunto sobre os pais dele era algo delicado. Talvez ela não devesse tocar no assunto... OU talvez ela pudesse aborrecer ele até ele sair de lá e convencer ele a gostar da neve de novo! Esse plano era muito melhor.

Um minuto depois, Primrose bate na porta do Ciel.

– O que é? – Ela ouve uma voz vindo lá de dentro.

Você quer brincar na neve? Um boneco quer fazer? Faz tempo que eu não vejo mais ninguém, Até com os quadros das paredes já falei.

– Primrose, você só está aí fora à um minuto e não tem quadros no corredor. Eu não vou lá fora. – Primrose deu um sorriso macabro que se Ciel tivesse visto se não estivesse dentro daquele quarto ia fazer ele se borrar todo. Primrose deu alguns passos para trás, e depois correu, se jogando contra a porta que, com o peso da garota (NA: que era gorda, mas não mais que eu), quebrou. Ciel assistiu tudo com uma cara de WTF.

– Vamos brincar? – Disse, com o mesmo sorriso macabro. – Brinque comigo na neve que eu não te arrebento inteiro. – Daí ela pegou um dos machados daquelas armaduras velhas que o Ciel mantinha no subsolo (porque dão medo).

– V-vou chamar o Sebastian... – Ciel ameaçou. O sorriso macabro da Primrose se alargou mais ainda (tipo aqueles estudantes de Another quando vão matar uns aos outros).

– Eu cuidei para que ele não viesse... – Falou a garota com um tom macabro. Ciel engoliu em seco pensando no que ela poderia ter feito com o Sebastian. Ele era um demônio, e ela era uma menina de 13 anos. O que ela teria feito de tão ruim? (NA: Pra estragar sua imaginação sobre o que Primrose fez, ela deu um gato pra ele)

– O que você quer?

– Que você brinque na neve comigo. – Disse, assim que seu sorriso mudou de Jeff The Killer para Branca de Neve.

– Se eu fizer isso você me deixa em paz pelo resto do dia? – Ele perguntou.

– Claro. – Ela respondeu. Ciel suspirou. Já que aquela era a única maneira de Primrose deixa-lo em paz, ele teria que faze-la.

– Tá.

Assim, Primrose jogou um casaco que o Ciel conseguiu colocar sozinho (NA: peixes do Bob Esponja começam a falar “milagre”), e os dois foram para fora, onde todos os outros estavam brincando juntos. Ciel só não entendia como eles conseguiam aguentar o frio com aquelas roupas comuns, que eles tinham desde que entraram lá. Foi há uma semana atrás.

Um floco de neve caiu em cima das orelhas de Primrose (NA: lembrando que ela é uma neko porque eu amo nekos) e elas se mexeram de repente, assustando Ciel, que nunca soube nada sobre Primrose e Meredith serem nekos. Primrose se virou para Ciel e viu o choque na cara dele.

– Algum problema...?

– Aquilo... são orelhas? – Ele perguntou, apontando para as orelhas de Primrose, que agora se mexiam freneticamente de um lado para outro, e viravam as vezes em um ângulo de 180 graus. Demoníaco, né?

– Vai dizer que você nunca percebeu? – Disse, passando a cauda pelo queixo dele quanto ria de um modo, digamos, indiscreto. – Você é mais desatento do que parece. Eu podia ter me aproveitado disso mais cedo-

– Não é isso. – Ciel interrompeu. – Eu achei que era uma fantasia porque elas nunca se mexiam! E... PODE TIRAR ESSA CAUDA DA MINHA CARA?! Eu sou alérgico! – Pediu, de modo rude.

– Você não está espirrando.

Ciel levou um tempo para perceber isso. Ele não espirrou, mesmo que Primrose tivesse literalmente esfregado aquela cauda na cara dele. E continuava fazendo isso.

– Dá pra parar?

– Oh, desculpe.

– Ok, vamos por partes... Primeiro, como essas coisas passaram despercebidas pelo Sebastian, e segundo, como eu não estou espirrando? – Ah, o Sebastian, um demônio sexy com uma fraqueza por gatos. Uma neko facilmente atrairia ele, se não fosse por um motivo...

– Eu usei pó de akuma nas minhas orelhas e cauda, assim ele age como se elas não existissem pra ele. – Ciel se surpreendeu, apesar de não mostrar isso fisicamente. Primrose era mais esperta do que ele imaginava.

– E como conseguiu pó de akuma?

– Eu derrubei em mim sem querer. – Ok, desfaça esta última frase. – Mas, por algum motivo, acho que só afetou as minhas orelhas e cauda, e quando eu fui pra escola pela primeira vez, ninguém notou elas. Acho que isso afeta humanos também.

– C-como não me afeta? Eu posso vê-las.

– Você tem o contrato de faustian no seu olho, ele provavelmente possibilita você de ver isso. Nenhum dos meus amigos sabe. – Primrose apontou para os outros que brincavam na neve inocentemente.

– Nem a Meredith? – Ciel sabia que Meredith não era só a melhor amiga de Primrose, mas sua irmã. Primrose olhou para ele com um sorriso, quando caiu na gargalhada. – O que foi? Fale logo! – Ciel detestava quando Primrose ficava de segredinho bem na frente dele.

– Você não notou? – Ciel olhou para Meredith e seus cabelos roxos, e arqueou as sobrancelhas. Ele não viu nada. – Ela é uma neko também.

Ciel se surpreendeu mais ainda.

– Eu não vejo nada.

– Eu salpiquei um pouco de pó nela também, mas parece que o seu faustian só consegue me perceber porque passamos mais tempo juntos do que vocês passam entre si. – Ciel corou um pouco quando ela disse passamos mais tempo juntos e se lembrou que os dois tinham uma mini-paixão interna.

– Ei, vocês dois! – Gritou Meredith, acenando. – Flertem um com o outro depois, venham brincar com a gente! – Primrose tacou uma bola de neve tamanho “kamehameha” na Meredith.

– FLERTAR É O CARA-

– Primrose. – Ciel alertou, já prevendo o que Primrose iria dizer a seguir.

– Ela que começou. – Primrose disse, cruzando os braços como uma criança mimada e fazendo birra. Ciel nem se importou com isso. – Vem, vamos logo.

Assim começou a guerra...

– Tive uma ideia! – Disse Didi. – Que tal uma batalha? Eu, Maya, Biel e Serena contra Ciel, Primrose, Meredith e Rowan?

– Hm, sinto que vai dar merda, hein. – Disse Maya.

– Você e suas previsões... Nunca dão certo. – Biel rolou os olhos.

– Eu previ que você ia tirar uma nota baixa e você tirou um -5! Como isso é possível? – Perguntou, mesmo que a pergunta fosse mais pra si mesma.

– A culpa foi sua.

– O que eu fiz?

– Você previu isso, e aconteceu! Se parasse de prever as coisas como uma macumbeira velha eu ia para de me dar mal! – Biel reclamou. – Hmpf. – E sentou atrás do forte que os outros construíram, de costas para Maya.

– Lamente o quanto quiser, estamos no mesmo time. E, se tiver sorte, eu me cansarei e não te utilizarei como projétil. – E assim ela se virou para o time adversário. – Ok, vamos iniciar isso logo.

Assim a guerra começou. Ora eles jogavam bolas de neve, ora se escondiam detrás do forte, quase como uma guerra de verdade. Ciel jamais admitiria isso em voz alta, mas na verdade ele estava se divertindo. E muito. Ele se lembrava de quando fazia isso com Elizabeth, e como os dois se divertiam. Mas não sentia mais nenhuma atração por ela. Ele ainda gosta dela, mas como uma prima. Parte da família. Ciel flutuou nos pensamentos por um momento e foi acertado na cara por Biel.

– STRIKE UM! – Gritou ele.

– Grito errado. – Maya anunciou.

– MADEEIRA!

– Não.

– SAI DA FREN-

– ESQUECE!! – Maya jogou uma bola de neve na cara dele, e ele fez o mesmo, mas pegou a bola e esfregou na cara de Maya. Assim os dois começaram a rolar na neve e foram esquecidos pelo resto.

– DESISTAM!! – Gritou Didi, preparado para jogar outra bola de neve.

– EU PREFIRO MORRER DO QUE PERDER A VIDA!! – Meredith gritou de volta. Didier arqueou a sobrancelha.

– ISSO NÃO FAZ SENTIDO NENHUM!

– FODASSE!

– AH É?!

– É!

– AH É?!?!

– É!!

– AH É?!?!?!

– É-

Ciel deu um tapa na cabeça de Meredith.

– ATIRA LOGO ESSA BOLA DE NEVE!

2000 ANOS DEPOIS...

– Alguém... sabe... como... começamos... essa luta? – Perguntou Maya, fatigada.

– Eu... esqueci... – Respondeu Primrose.

– Já está ficando tarde... – Falou Ciel, olhando pra cima. – Viu, perdi o dia inteiro! Não vou conseguir terminar a papelada a tempo!

– A gente te ajuda, cara! – Rowan se ofereceu.

– Vocês sabem fazer papeladas?

– EI GENTE! – Meredith gritou de longe. – OLHEM ISSO! – Todos se viraram pra ela e seguiram-na. Logo eles estavam encarando uma montanha coberta de neve do outro lado da mansão de Ciel. – Alguém aí tem a coragem de subir? Didier, você, o corajoso da turma, teria? – Disse, ironizando o corajoso.

– Não.

– Com medo?

– Não, mas isso é perigoso e-

– CÓ CÓ CÓ, DIDIER É UM GALINHA! CÓ CÓ CÓ! – Meredith provocou, imitando uma galinha e fazendo pouco de Didier. O mesmo nem se importou, mas Ciel já tinha ouvido de Tanaka quando era jovem que era perigoso gritar perto de uma montanha. Ele nunca soube porque mas acho que logo ele saberia. Decidiu seguir o aviso dele pois, Tanaka era velho porém sábio.

– Meredith, fica quieta!

– CÓ CÓ CÓ! – Meredith nem ouviu o aviso do jovem conde.

– MEREDITH, PA-

Ciel se calou assim que notou o erro que fez ao gritar mais alto que Meredith, tentando chamar a atenção dela. O chão começou a tremer e um som de algo descendo com uma força descomunal pode ser ouvido do alto da montanha. Todos viraram-se para ela e viram uma grande névoa branca descendo ladeira abaixo.

– Fodeu legal... – Murmurou Primrose.

– A-avalanche! – Rowan apontou.

– Maya, você que é a sabia. O que a gente faz? – Biel se desesperou.

– Já ouviu falar daquele velho ditado: “corre porra!”?

– Não...?

Maya começou a correr pra longe.

– CORRE PORRA!

Assim todos começaram a correr o mais rápido que podiam, e Primrose quase tropeçou ao olhar para trás. A avalanche se aproximava mais e mais. Assim que ela notou que Meredith tinha caído, ela teve que raciocinar rápido. Então, ela fez o que pôde, puxando ela mesma e Meredith pra trás de uma árvore e, como a árvore era grossa, a avalanche passou por ela mas não as machucou.

– Você me salvou...

– Não se acostuma.

DENTRO DA MANSÃO...

– Doce segurança! – Gritou Meredith, abraçando uma das paredes da mansão e beijando-a. – NUNCA MAIS ME ABANDONE!

– A culpa foi sua, Meredith. – Ciel apontou, tirando o casaco.

– Minha? – Meredith disse, surpresa. – O que euzinha fiz?

– Levou a gente para aquela montanha. – Maya começou.

– Começou a me provocar e gritar. – Didier continuou.

– Causou uma avalanche. – Rowan disse, contando nos dedos.

– E ainda foi retardada de tropeçar no próprio vento e me dar mais trabalho. – Primrose terminou.

– Bem, pelo menos ninguém se machucou... – Maya interrompeu. De repente ela olhou em volta. – Ei, cadê o Biel?

Todos olharam em volta mas nem sinal do garoto de cabelos dourados com mechas azuis (NA: eu nunca descrevi ele mas agora vocês já sabem). Todos ficaram pálidos por um momento. A porta se abriu num BRUMM e uma figura sombria carregando alguma coisa nos ombros se estendeu pela porta.

– UM YETI! – Gritou Primrose, chocada.

Mas, conforme a figura se aproximava, seu rosto foi clareando até que reconheceram o rosto de Sebastian carregando um Biel desmaiado no ombro apareceu. Com uma cara de ninguém, ele disse:

– Por favor, não deixem suas tralhas largadas por aí. – E jogou Biel no chão. O mesmo só gemeu quando caiu. Sebastian saiu.

– Quem acha que Sebastian é assustador levante a mão.

Todos levantaram as mãos.


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Notas finais do capítulo

Sebastian é assustador, néh? "Não deixem suas tralhas largadas por aí" se lembrem, se tiverem um melhor amigo, não deixem ele largado por aí enquanto o Sebby estiver por perto. Huehuehue, então... mais explicações do passado... Vocês já se perguntaram por que o Sebby nunca vê as orelhas da Prim e da Dith? Então, assim.
.
Até mais, povo bonito. Tchau



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