Impossibilidades Perina escrita por Lilith


Capítulo 30
Capítulo XXIX


Notas iniciais do capítulo

Ain eu também li o resumo das próximas semanas e vai estar top mesmo! Mas já sinto uma dor no coração, pois também acho que não vai demorar para a K descobrir da aposta. Eles vão sofrer muito :(



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/540157/chapter/30

Gael invadiu a Khan, indo para cima de Lobão que estava conversando com alguns alunos. Todos se assustaram, o mestre da outra academia era sempre tão civilizado, diferente do Gael que estava ali naquele momento.

–Eu vou matar você seu desgraçado! –falou pronto para desferir um golpe.

–Vai? Há há há você não é homem para isso, Gael!

–Eu avisei para você ficar longe das minha filhas!

–Ah então a Karina já te contou a conversa que teve com o papai aqui? - Lobão debochou.

–Repete isso que eu vou fazer você engolir essas mentiras!

–Mentira? Tu sempre foi um fraco, Gael. Um trouxa! Sua mulher dormiu com a Ribalta inteira, se bobear até com o Edgar que nem de mulher gosta!

Ao ouvir isso Gael partiu para cima de Lobão e eles começaram a lutar, mas não era uma briga limpa. Os alunos tentaram interferir e o mestre deles gritou para que ficassem de fora. Fazia muito tempo que ele queria brigar para valer com o ex-amigo.

Estavam ambos muito machucados, sangrando, entretanto nem assim paravam.

Duca e Cobra chegaram na Khan e foram abordados pelos alunos de Lobão, que tentaram impedir os dois de se aproximarem da luta.

–Vocês não estão vendo? Eles vão se matar! –gritou Duca.

–O mestre mandou ficarmos de fora.

–F*da-se o que ele mandou! Vamos Cobra!

–Daqui vocês não passam!

–Então vou ter que convencer vocês com meu punho! – respondeu Cobra, mas Duca o segurou.

–Não piora as coisas, cara. Eles estão em maior número.

–Você não se garante? –desafiou Cobra.

–Só não quero piorar as coisas. Pessoal, olha para eles! Isso já passou do ponto!

–Precisamos intervir.

–Ok, mas depois sofram as consequências. Não vamos nos envolver. -aceitou o melhor lutador da Khan e todos concordaram.

Tentando separar os mestres, Duca e Cobra acabaram recebendo alguns golpes, eles eram muito fortes, sem ajuda eles não conseguiriam.

–Mestre? – chamou Duca. - Mestre, por favor, para com isso. Suas filhas, pensa na Bianca e na Karina. Para com isso!

–Mestre você não é assim! Sempre nos disse que não resolve as coisas com violência. –tentou Cobra.

–Seu mestre é um hipócrita, moleque! Veja Gael, finalmente você está mostrando aos seus alunos sua verdadeira face! – grasnou Lobão.

Aparentemente Gael voltou a si, deixando de atacar Lobão.

–Fica longe da Karina! É o último aviso que eu dou.– Gael ameaçou.

–Ela é minha filha!

–Não, ela é minha filha! Não ouse falar isso novamente.

–Aguarde o contato do meu advogado, Gael.

–Vá para o inferno. Se eu te ver rondando a minha academia, a minha casa, vou garantir que você nunca mais ponha os pés no chão.

–Veremos.

Dito isso, Duca conseguiu arrastar o mestre para fora da academia e os alunos o levaram com alguma dificuldade para casa. O mestre estava muito machucado. Bianca entrou em desespero ao vê-lo no estado em que se encontrava.

–Calma, Bi. Vamos cuidar dele. Vai tranquilizar a sua irmã na academia e não volte aqui antes de eu aparecer por lá, ok? – pediu Duca.

–Mas o que aconteceu? Por que meu pai está machucado desse jeito?

–A K vai te contar.

No fim tiveram que levá-lo ao hospital, pois tinha algumas costelas quebradas e precisava de ponto em alguns cortes. Lobão não estava muito melhor, lesionara a perna e perdera alguns dentes.

Pedro estava aflito com o sofrimento das irmãs e acabou levando-as para sua casa, onde sua mãe e pai fizeram o que podiam para acalmá-las. Dandara acabou sendo avisada da briga por Delma e foi correndo para o hospital.

Eles demoraram muito a voltar. As meninas nem aceitaram jantar, com a preocupação toda perderam a fome.

Como estava ficando tarde, Bianca resolveu ir ficar com dona Dalva. Viúva de lutador, ela era a melhor pessoa para acalmar a garota. Então ela dormiria com a avó do lutador que não estava bem de saúde. Marcelo levou Bianca até a casa da dona velha, Karina não quis ir com a irmã.

Arrumaram um colchão ao lado da cama do músico e Karina foi tomar um banho antes de deitarem-se. Delma permitiu que dormissem no mesmo quarto, pois Tomtom já dormira e não queria assustá-la. Mas exigiu ao filho que mantivesse o respeito com a namorada.

A lutadora ficou com vergonha de aceitar um pijama da sogra, que já fizera tanto por ela naquele dia e acabou pedindo para dormir com uma camiseta velha de Pedro. Acabou vestindo uma boxer preta dele e uma camisa velha de flanela que achou em uma gaveta, deixando dois botões abertos.

Pedro não pode evitar se excitar com a visão da namorada em sua roup, colocou uma almofada em seu colo para disfarçar. Ele vestia apenas uma calça de pijama.

–Que cara de sofrimento é essa? Se for pela camisa, eu posso pegar outra que você goste menos. – a garota perguntou pensando que ele se incomodara por ela vestir suas roupas.

–Não, eu não me importo. Você pode usar todas as minhas roupas se quiser.

–Então por que está me olhando assim? Estou ridícula? – perguntou confusa.

–Ridiculamente sexy vestida assim.

–Babaca. – respondeu mostrando a língua para ele.

Pedro deitou no colchão e deixou a cama para a namorada, que também deitou-se após apagar a luz. Um abajur no criado-mudo iluminava o quarto suavemente.

–Pê?

–Oi?

–Como será que meu pai está? Estou tão preocupada.

–O Duca ligou a pouco e disse que ele está bem machucado. Mas já está medicado e eles estavam voltando para casa. Seu pai achou melhor você ficar por aqui mesmo. A Dandara vai ficar lá cuidando dele.

–Mas e o João?

–Foi para a casa do pai. Amanhã é para você ficar aqui até a hora de irmos para a escola. Meu pai vai passar na sua casa para buscar seu uniforme e material.

–Mas eu quero vê-lo Pedro! Ele não pode me impedir.

–Tenta entender Esquentadinha. Seu pai cometeu um erro e ele precisa de um tempo até conseguir encarar vocês.

–Ele se machucou por minha culpa! Eu preciso cuidar dele!

–Calma, K. Não foi culpa sua.

–Foi sim. Se eu não tivesse remexido essa história nada disso tinha acontecido. – falou voltando a chorar.

–Linda, não fica assim. Chega para lá. –entrou embaixo do edredom com ela.–Me diz uma coisa. Você acha que realmente é filha desse Lobão? – puxou-a para seu peito e a abraçou, fazendo carinho em seu cabelo enquanto ela chorava.

–Eu não sei o que pensar Pedro. Estou com tanto medo. Meu pai podia ter morrido hoje.

–Desculpe, não vamos mais falar nisso ok? Amanhã quando voltarmos da escola você verá seu pai e tudo ficará bem.

–Obrigada por estar do meu lado. Eu preciso tanto de você.

Ele secou as lágrimas dela e olhando em seus olhos respondeu:

–Eu sempre vou estar ao seu lado, você não está mais sozinha K.

Trocaram um beijo lento e quando separaram-se, ela lhe deu um beijo de esquimó.

–Esquentadinha?

–Hum?

–Sei que não é o melhor momento, mas...acho que...eu te amo. –confessou tímido.

A lutadora o beijou novamente com intensidade.

–Seu amor é tudo o que eu preciso agora. –respondeu e passou a acariciá-lo no rosto com seu nariz.

Trocaram mais alguns beijos e carinhos e já estava ficando tarde.

–Dorme aqui comigo?

–Não sei se é uma boa ideia.

–Por favor...me sinto segura em seus braços. –confessou dengosa, fazendo Pedro sentir uma sensação quente em seu peito.

–Eu vou cuidar de você. –respondeu a abraçando mais forte.

Beijaram-se por mais alguns minutos e Karina comentou:

–Você precisa dormir, Pê.

–Não antes de você pegar no sono.

–Mas amanhã você precisa acordar cedo, tem Ribalta.

–Não vou na Ribalta, podemos dormir até um pouquinho mais tarde.

–Não precisa faltar por minha causa.

–Eu disse que vou cuidar de ti. Eu quero.

–Huuuum. Sabe qual é meu novo lugar favorito no mundo?

–Qual?

–Sua cama. É bem mais macia que a minha. - e tem o seu cheiro, ela pensou.

–Eu gosto de você na minha cama.

Karina sorriu diante da declaração dele.

–Você poderia invadir meu quarto mais vezes. -ele brincou.

–Quanta gentileza! Até parece que não tem segundas intenções nas entrelinhas.

–Eu sempre tenho segundas intenções contigo, Esquentadinha.

– Cadê o bom garoto de cinco minutos atrás? –ela brincou.

–Não estou me sentindo muito bondoso agora. – falou beijando o pescoço da namorada.

–Deixa de ser safado! – ela riu batendo em seu ombro.

–Desculpe. É difícil resistir.

–Apaga a luz.

–Para quê? – perguntou surpreso.

–Para dormir moleque!

–Ok. Dormir. –apagou o abajur.

Depois de alguns minutos, Pedro deslizou a mão para a bunda da namorada, dando uma leve apertadinha.

–Ei! –ela reclamou.

–Que foi? Minha cueca, minha propriedade.

–Ah tá, só porque você quer. Tira a mão daí agora, antes que eu te dê um soco!

–Foi mal, Esquentadinha! – respondeu tirando a mão e ela o mordeu no ombro.

–Ai!

–Para deixar de ser cachorro. – brincou.

–Você me morde e eu que sou cachorro?

–É!

–Você vai ver! - ele tentou fazer cócegas nela e começaram a brincar de lutinha, até que caíram no colchão que estava no chão, ela por cima dele.

–Ai! Você não é nada macio.

–Não? Acho que minha boca é bem macia.– provocou.

–Ah é? Deixa eu ver.

Karina iniciou um beijo lento, saboreando a boca dele. Ela acariciava o cabelo dele, enquanto ele a abraçava pela cintura. Passou a acariciar as costas dela, por baixo da camisa e quando chegou um pouco acima da cintura, interrompeu o beijo para perguntar:

–Cadê seu top?

–Durmo sem. Incomoda. – respondeu naturalmente.

Pedro congelou e nem conseguiu fazer nenhuma gracinha.

–Olha aí, já são 1h30! Vamos dormir. – a garota falou se levantando e o puxando para cima.

–Então para de me provocar!

–Não fiz nada!

–Aham.

Deitaram-se novamente embaixo do edredom, quando Karina se aconchegou novamente à ele, deitando a cabeça em seu peito e deslizando sua perna entre as dele. Pedro sentiu aquela pele suave, macia contra a dele e não pode evitar, endureceu. Seu corpo todo ficou tenso e a lutadora percebeu que algo acontecera.

–Tudo bem?– perguntou baixinho.

–Isso não está dando certo. Acho melhor eu dormir ali embaixo.–falou tentando sair da cama, mas ela o segurou.

–Nem! Você prometeu, deixa de frescura!

–Você não ajuda!

–O que eu estou fazendo?

–Fica aí! Toda cheirosa, passando essa pele macia em mim. –reclamou meio gaguejando e arrepiando ao visualizar a última parte.

–Você é muito bobo, sabia?

Karina beijou o namorado novamente e deslizou a mão que estava no peitoral para a barriga do garoto, sentindo os gominhos quase imperceptíveis. Quando chegou no cós de sua calça, Pedro se assustou e segurou a mão da menina.

–O que cê tá fazendo?

–Te acalmando. – respondeu baixinho, escondendo o rosto em seu pescoço, pois estava envergonhada. Não pensou que ele fosse ter essa reação.

–Você ía? – perguntou descrente e a loirinha apenas confirmou com a cabeça.– Ai papai! Não torna isso mais difícil, por favor!

–Difícil por quê? – ela perguntou começando a ficar magoada.

–Estou tentando proteger sua virtude. –ele respondeu choroso, fazendo-a rir.

–Sério, você não existe, Pedro! – brincou.

–Eu não quero apressar as coisas, Esquentadinha.– se desculpou.

–Não estamos apressando. Só avançando algumas casas.

–Então nós não vamos...?

–Hoje não, Pê.

Ela se esgueirou para mais perto dele, reiniciando o beijo. Pedro estava completamente tenso, não correspondeu por cerca de cinco segundos, então ele gemeu levemente e virou-se para beijá-la de volta com mais ardor que o habitual. A lutadora deslizou novamente a mão por sua barriga enquanto se beijavam e dessa vez sem ser interrompida, chegou ao destino que desejava. Passou a massageá-lo por cima da calça de algodão, não sabia ao certo o que fazer afinal era a primeira vez que tocava em um, mas parecia que Pedro estava gostando, então deixou-se levar. Em um impulso que não sabia de onde vinha, deslizou a mão por dentro da calça, fazendo-o gemer com o contato.

Ainda a beijando, Pedro abriu mais um botão da camisa da garota e deslizou sua mão para dentro, massageando seu seio. Os dois estavam se deliciando com as carícias e em poucos minutos, o garoto atingiu o seu ápice. Karina removeu sua mão pegajosa de dentro da calça.

–Desculpe por isso. É que já fazia um tempo desde que...você sabe. –desculpou-se envergonhado.

–Tudo bem. Vou lavar minha mão.

–Ok, vou no banheiro do corredor para te deixar mais a vontade.

Quando retornaram, deitaram-se novamente e aconchegaram. Karina estava aliviada por estarem no escuro, ou não saberia se conseguiria olhá-lo. Ele beijou sua testa e ficaram algum tempo em silêncio.

–K?

–Hum?

–Você... já tinha feito isso antes?

–Não! –respondeu exasperada. Que pergunta!

–Desculpe. É que você se saiu bem.

–Obrigada. Eu acho.–respondeu em uma mistura de vergonha e confusão, fazendo-o rir.

–Boa noite, linda.

–Boa noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem!

Ah gente e Cobrade? Acho que eles tem muita química e o Cobra tem uma pegada...ai ai ai!

Beijos, amanhã (sábado) tem mais!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Impossibilidades Perina" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.