Fear Is a Luxury escrita por marirdgs


Capítulo 8
Capítulo VIII – A night almost romantic


Notas iniciais do capítulo

Dean começa a se abrir com Mary mas será que está sendo retribuindo? (sorry, mas ainda não será revelado o segredo dela)



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A lanchonete onde Sam e eu havíamos tomando café da manhã, o Dub’s, estava fechado a essa hora da noite. A solução foi um restaurante para turistas que fica no calçadão junto a baia, caro demais pro sinal.

 

Enquanto esperávamos a comida e durante o “jantar” não dissemos uma palavra. Eu não estou acostumado com esse tipo de situação, sempre que saio com uma garota e num bar ou num motel.

 

- Já que você não é policial, o que faz da vida? – começou ela quando terminou de comer, o silêncio deveria a estar incomodando também.

 

- Eu viajo por ai com o meu irmão... – que sentido tinha continuar mentindo – caçando coisas do tipo das que você viu hoje.

 

- Por que você faz isso? – ela não ficou assustada como pensei que ficaria só ficou mais curiosa.

 

- Além de ser muito prazeroso – coloquei os braços sobre a mesa e me inclinei em sua direção – eu ainda tenho a sorte de salvar a vida de muita gente.

 

- Acho que as pessoas é que tem sorte de serem salvas por você – ela me olhou tão intensamente que eu fiquei meio sem jeito baixando os olhos para a mesa – Falando nisso, eu ainda não te agradeci pelas vezes que você me salvou hoje.

 

- Vezes?

 

- Primeiro você me encontrou no meio do bosque e sinceramente se não fosse você nem sei por quanto tempo eu iria ficar por lá.

 

- Como você foi parar lá, afinal?

 

- Não lembro. Só lembro-me de estar em casa com a Lucy e depois de acordar no meu quarto com você

 

- Hm. Importa-se se sairmos daqui? – havíamos acabado de comer, que sentido tinha continuar ali. Não estava muito a vontade.

 

Mary concordou. Deixei o dinheiro encima da mesa ( que deve ser mais do que o suficiente) e saímos do lugar. Caminhamos pela baia, pois o Impala um pouco longe próximo a descida para a praia.

 

- Ainda assim, não tem sentido você ter dito vezes

 

- Por que não?

 

- A única coisa que fiz foi te encontrar, ou seja, uma vez.

 

- Encontrar e cuidar, porque esse curativo não veio parar na minha cabeça sozinho - ia dizer que o Sam me ajudou, mas ela começou a dizer outra coisa antes que abrisse a boca – Mas você também me ajudou com aquele nosso visitante.

 

- Não tenho certeza se fui de muita utilidade – eu bati numa parede e fiquei desacordado, como posso ter ajudado ela?

 

- Você enfrentou o demônio pra me defender.

 

- Não consegui fazer nada, além de ficar com dor de cabeça.

 

- Obrigada, mesmo assim.

 

Agora estávamos ao lado do meu carro, ela se encostou a ele e me olhou

 

- Te prometo que aquele desgraçado nunca vai chegar perto de você novamente.

 

- Eu vou ter que agradecer muito mais vez, então.

 

Aquele desejo de tocá-la me tomou novamente. Cara, eu só podia estar ficando louco, nunca tinha ficando assim por causa de uma garota. Mas não consegui controlar por isso a beijei. Beijei e fui retribuído, eu acho... Mas quando tava ficando melhor ela me afastou  

 

- A gente mal se conhece

 

- Prazer Dean – tentei novamente, mas fui afastado logo depois

 

-Sua cunhada falou que você é muito mulherengo.

 

- Não de... – agora foi ela quem me puxou, mas voltou a me afastar

 

- E... e acabaram as minhas desculpas

 

- Finalmente – dessa vez eu a beijei e ela retribui sem me afastar, até que... Por favor, por favor, agora não. Dei um duro danado pra ter esse momento e essa porcaria de telefone estraga tudo.

 

- É melhor você atender – ela se afastou de mim e caminhou em direção a areia. E adivinha quem era do outro lado da linha? Meu irmãozinho fofo querendo saber se estava tudo bem. Se ele estivesse a menos de trinta metros de distancia, eu o mataria.

 

Assim que desliguei caminhei até onde Mary estava na praia e me sentei ao seu lado. Ela olhava a lua e eu a olhava. Acho que acabamos dormindo ali.

 

Quando acordei mais tarde Mary estava enrolada feito uma bola tentando se proteger do vento frio. Tirei minha jaqueta, me aproximei dela, mas sem tocá-la, e cobrir a nos dois.

 

Não sei se consciente ou inconscientemente, ela se aproximou colocando o rosto sobre meu peito e uma das mãos sobre mim. Passei meus braços entorno dela e voltei a dormir.

 

 


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Notas finais do capítulo

Eu mesma morri de inveja ao termino desse capítulo



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