Fear Is a Luxury escrita por marirdgs


Capítulo 12
Capítulo XII – Say me


Notas iniciais do capítulo

Brigas entre irmaos e uma noitada entre mary e dean



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Se o Bobby queria falar comigo depois das boas vindas que ele deu a Mary, isso so poderia significar uma coisa: eu iria tomar um sermão do meu pai substituto.


Ele nem percebeu quando eu entrei na sala, ocupado que estava com uma pilha de livros. Então eu teria de começar uma conversa que não estava nem um pouco a fim de ter.


- O Sam disse que queria falar comigo- fiquei parado esperando ele se levantar e vir na minha direção – Olha se vai gritar comigo em melhor começar logo, eu estava meio ocupado


- Você tem noção no meio do que nos estamos metidos?  - ele me encarou esperando uma resposta


- Claro que sei – eu fui o idiota que deu a partida nisso tudo. Tinha um monte de anjos e demônios batendo na porta que não me deixavam esquecer nem se quer por um segundo que estavamos a um passo do Armageddon.


- Então, posso assinar seu atestado de insanidade mental. Porque só alguém com sérios problemas colocaria uma garota inocente no meio de tanta sujeira – ele ia aumentando o tom de voz a medida que falava, as mãos fechadas em punho ao lado do corpo morrendo de vontade de me dar um soco.


- Era melhor eu ter largado ela naquela cidade depois de ter perdido a irmã e esperado que o demônio que esta atrás dela – sabesse lá por que – a encontrasse – ele bufou e me deu as costas  - Cara, não sei porque você ficou tão nervoso. Foi você mesmo quem deu a idéia de trazê-la para cá – e agora joga toda a responsabilidade pra cima de mim.


- Que diabos você esta falando?- ele se virou para mim, a testa enrugada tentando encontrar sentido no que eu acabei de falar.


- Foi você quem falou para o Sammy para sairmos de Port Angeles e vir para a sua casa – precisei explicar a ele para eu mesmo entender o que estava acontecendo. Bobby nunca sugeriu que trouxéssemos  a Mary para sua casa, porque ele nunca soube da existência dela. Porque o Sam nunca ligou pra pedir ajuda como disse que fez.


Meu irmão mentiu o que tem acontecido com uma freqüência irritante. E com absoluta certeza aquela demônio vadia tem alguma coisa a ver com isso, daí o sumiço dela naquela noite.


- Droga – deixei Bobby parado sem entender no meio da sala e subi correndo as escadas para o segundo andar. Ele está parado na mesma parede onde eu estava minutos antes. Antes de a minha ficha cair e perceber que o meu irmão tentava me enrolar pela centésima vez desde que aquela vagabunda entrou na vida dele. A Mary não estava a vista o que é uma coisa boa, pois , não quero brigar com ele na frente dela.


Essa mentira não é nada comparada a segredos muito mais sérios que ele vem me escondendo ultimamente. Mas foi o suficiente para me levar ao limite e soltar tudo que está na minha cabeça com relação a maneira como ele vem agindo.


Ao perceber que não estava mais sozinho, ele se virou para mim e soltou a perola:


- pensei que não fosse perceber- tudo bem, agora chega. Eu pretendia  apenas conversar mas diante disso, so me resta uma solução


Dei um soco no nariz do meu irmão com muita força, raiva e vontade. Ele deu alguns passos para trás, o sangue começando a correr.


- Você so sabe conversar dando muros? –o agarrei pela camisa e joguei contra a outra parede – Dean , quando você vai perceber que tudo que eu quero é te ajudar?


-Larga de ser burro – falei depois dar outro soco – isso não ajuda. Isso te mata.


- Eu to mais forte. Quem Avaí morrer será a Lilith não eu. – tanta besteira estava me irritando. Talvez se eu batesse bastante nele, sua razão voltasse. Mas Bobby e Mary apareceram quase que ao mesmo tempo para nos separar


-Tira o senhor nervosinho daqui – disse Bobby a Mary


- Vai passar a mão na cabeça desse idiota!


-Não! Vou evitar que vocês se matem!


- Dean, o deixa resolver isso – ela tentava me convencer – Você está muito nervoso. É melhor esfriar a cabeça e resolver tudo com mais calma depois – ela me dava leves empurrões no peito e suplicava com o olhar para que eu descesse as escadas. E foi o que eu acabei fazendo, não por achar que era o certo, mas por já ter perdido minha oportunidade.


 Passei direto pela sala, indo pegar meu carro nos findos da casa. Eu realmente precisava esfriar a cabeça e ficar sobre o mesmo teto que o meu irmão não seria de grande ajuda.


-Aonde você vai? – me sobressaltei ao perceber que tinha companhia. Não tinha escutado ela atrás de mim


 


- Pro primeiro bar de estrada que eu encontrar- respondi abrindo a porta do carro.


- Aceita companhia? – ela parecia preocupada, no sei se era por me deixar sozinho ou por ficar sozinha com aqueles dois. E como um tempo com ela era o que eu mais queria.


-Ia ser ótimo - ela sorriu visivelmente aliviada e entrou no carro. Eu entrei logo em seguida, lidando o rádio e dando a partida


- Você deve estar achando que eu sou um bruto ignorante depois do que viu – falei depois de cinco minutos de um incomodo silencio.


- Claro que não - ela me olhou indignada – Deve ter tido suas razoes par chegar aquilo, apesar da violência não ser a melhor das soluções para os problemas – ela percebeu que eu  não fiquei a vontade com citou as minhas razoes – Dean não precisa me explicar nada. Se quiser falar , eu te escuto. Se não, tudo bem. Vamos tomar cerveja e ouvir Led Zeppilin – ela aumentou o volume do radio e ficou olhando a paisagem pelo vidro.


Resolvemos de comum acordo parar num bar de sinuca que fazia parte de um motel. Na primeira rodada eu resolvi que seria bom tentar desabafar um pouco, mas não tive muito sucesso.


- O Sam tem feito certas coisas que me tiram do serio -  falei depois do primeiro gole da minha cerveja favorita.


-Irmãos são assim mesmo. Lucy e eu tínhamos cada briga as vezes – ela entristeceu um pouco ao lembrar da irmã.


- Sinto muito pela forma como ela morreu – tentei reconfortá-la  - Seus pais morreram da mesma forma, não foi? – ela confirmou com a cabeça, deu mais um gole antes de perguntar


- Como você sabe disso?


- Investigação de rotina. Não sabíamos nada sobre eles quando pegamos o caso de vocês, então procuramos – dei de ombros e beberiquei outro gole


- Você é bom nisso – ela riu


- Em caçar? – não entendi do que ela estava falando


- Também. Mas estava me referindo ao seu talento de ti tirar do foco da conversa -  não pude deixar de rir com ela


Olhei em volta no bar e vi uns caras a postando no próximo jogo de sinuca. Podia ser minha chance de faturar uma grana e ainda impressionara a garota. Apontei a mesa para ela e falei :


- Vou dar uma aula aos pobres coitados.


-Mostra pra eles – ela riu e se inclinou pra me dar um beijo antes de me levantar – Vou ser sua torcida


Os caras estavam apostando alto, mas ganhe de lavada, foi até humilhação. Mary me esperava no balcão com um sorriso e uma cerveja


- Consegui  200 dólares – mostrei o dinheiro a ela


- Você mostrou a eles – ela me passou a cerveja, mas quando eu ia a puxar para um beijo ela disse  - Antes você vai ter que ganhar de mim. - e saiu andando para pegar os tacos.


- Desculpa, mas não humilho garotas – ri e bebi um gole da cerveja.


- Convencido.  Ou é medo de perder para uma garota – ele sorriu maliciosa me passando um dos tacos. Aceitei o desafio e sinceramente ela jogava pior do que eu imaginava, mas não dava o braço a torcer.


- Quando você vai admitir que não sabe jogar sinuca? – perguntei desconcentrando ela antes da sua vez


- Nunca – ela conseguiu encaçapar  uma bola. Isso seria bom se eu já não tivesse encaçapado seis. Não posso tirar todo o mérito dela, afinal ela tentou até o final. – Você é muito mal sabia? Podia pelo menos me deixar ganhar . – reclamou ela depois deu ter finalizado a partida.


-Quem me desafio foi você e eu ainda te avisei – dei a volta na mesa par lhe dar um abraço e um beijo que foi ficando cada vez mais quente. Coloquei uma das mãos por deibaixo de sua blusa fina nas costas. Ela parou o beijo e ficou me encarando com aqueles olhos castanhos lindos. Já tinha vistos muitos olhos, mas nenhum era esse misto delicioso de inocência e mistério.


- Acho que é melhor arranjar um quarto – sussurrou ela em meu ouvido


 


 


 


  


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Notas finais do capítulo

essa noite promete. espero que gostem bjosssssssssssssss