Entre o bem e o mal escrita por Annie Lightwood di Angelo


Capítulo 18
Ameaças-Plano parte 3


Notas iniciais do capítulo

Antes de qualquer outra coisa gostaria de agradecer a Leh por ter comentado,e me desculpar por não ter agradecido pelos comentários no último capítulo é que eu meio que tenho alzheimer(não sei se escrevi direito),essa é a única explicação pra minha memória ruim,e fazia tanto tempo que eu não postava e demorei tanto me explicando que acabei esquecendo.Não vai acontecerde novo!Prometo.Mas vejam o lado bom,eu não demorei tanto pra postar dessa vez,não é mesmo?Aqui está o novo cap.,como esperado em NY com o meu vilão preferido de TMI,Valentim.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/539665/chapter/18

POV Valentim

–Me solta!Me tira daqui,agora!-Jocelyn gritou,pela quadragésima terceira vez segundo as minhas contas,aquilo já estava cansando.

–Jocelyn,meu bem...

–Não me chama de "meu bem"!-Eu tinha esquecido de como ela era arisca.

–Enfim,Jocelyn,eu te solto e ainda te chamo do que você quiser,já expliquei o que deve fazer para isso,então...vai colaborar,querida?

–Nunca!-Era a vigésima primeira vez que ela respondia aquilo.-E eu não sou nada sua,Valentim!Nem "querida",nem "seu bem",e muito menos "seu amor".

–Ok.-Eu disse,fingindo ignorar a última parte de sua fala.-Pelo jeito você não entendeu,não é mesmo?Acalme-se eu explico o que precisa fazer,de novo.Sou um professor bastante paciente sabia?Se perguntar isso ao seu lobinho aposto que ele vai concordar comigo,afinal,se Lucian é o que é atualmente,e não um completo fracasso como estava fadado a ser,é graças ás minhas aulas.Vamos lá:você liga para a Clary e o...-ainda doía dizer seu nome,a dor da traição como um ferimento aberto,ainda não cicatrizado-o...o namoradinho dela,dizendo que eles precisam vir para cá urgentemente,quando chegarem aqui você faz propaganda positiva de mim,fala que eles devem confiar em tudo que digo e pronto.Mais nada.Viu?É fácil!Eu ganho soldados,eles se unem a uma causa nobre e você é libertada.Ninguém se machuca e todos saem ganhando.E então,o que me diz?

–Valentim,venha cá,se aproxime,fique mais perto de mim,venha.-Fiz o que ela pediu,dando alguns passos para frente.-Um pouco mais,fique aqui,do meu lado...isso,agora,abaixe um pouco a sua cabeça para ouvir o que digo.

Procedi como ela sugerira,esperando que ela fosse falar algo ao meu ouvido,talvez o cansaço a tivesse vencido,afinal,ela não se debatia contra as algemas que a prendiam á cama,talvez apenas não quisesse admitir que eu estivera certo o tempo todo na frente de todos os Renegados ao meu lado.Jocelyn sempre fora muito orgulhosa.Talvez...plush!

Meu devaneio foi rompido por uma sensação gosmenta em meu rosto causada pelo cuspe de Jocelyn e sua voz,agora áspera e fria,dizendo ao meu ouvido,uma única palavra,uma só palavra que exterminou de vez qualquer esperança de que ela se unisse a mim,ao menos nesse momento,sem o uso de violência física e psicológica.Uma única palavra:

Nunquam!-"nunca",meu cérebro extensivamente treinado traduziu automaticamente do latim,ao mesmo tempo que eu apanhava uma espada e a pressionava contra seu belo pescoço fino,a carne frágil,nua e exposta.

–Agora já chega Jocelyn,chega!Ou melhor,pervenit,já que,pelo jeito,você gosta tanto de latim!Ou você liga para a Clarissa,para a nossa filha,ou sofrerá com as consequências.Intelligi?–Diante de seu silêncio,decidi repetir a pergunta em nossa língua materna.-Entendeu?!–Apesar do tom de voz grave e ameaçador eu sofria por dentro,não queria fazer um grande mal a Jocelyn.

–Nã...não me importo,Valentim.-Ela mal tentava esconder o tremor na voz desta vez.-Pode me matar.Não sacrificarei minha filha em meu lugar,não a colocarei em risco,trazendo-a até você.

Foi então que percebi.O que ela dizia era verdade.Jocelyn não ligava para própria vida,preferia morrer a me unir á minha filha.Não conseguiria chantageá-la dessa forma,a única coisa que a afetava a ponto de me obedecer era a nossa filha,Clarissa.Sendo,assim,mudei minha tática tirando a espada de sua garganta,e dizendo,calmamente,como se minha ideia sempre houvesse sido esta:

–Quem falou em te matar,Jocelyn?Eu jamais disse nada desse tipo.

–Mas você disse...

–Eu disse que você sofreria com as consequências,em nenhum momento falei que a consequência em questão seria a sua morte.

–Como assim?-Mirei seu olhar confuso,tentando desviar meus olhos do rastro de sangue que a pequena cicatriz causada pela minha espada em sua garganta deixara,tentando me conter para não socorrê-la.

–Você ainda não entendeu não é mesmo?Permita-me ser mais claro:eu vou ter o que eu quero,de uma forma ou de outra.A Clarissa e seu namorado vão chegar até mim,por bem ou por mal.Isso é você quem decide.E então Jocelyn o que me diz disso:irá colaborar comigo,chamá-los até aqui e fazer com que eles venham calmamente,por vontade própria,em paz?Ou serei obrigado a fazer com que seu percurso até aqui não seja tão agradável?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então o que acharam?Ah,só pra avisar todas as palavras em latim foram retiradas do google tradutor,que não é uma fonte 100% confiável,então me perdoem se alguma coisa estiver errada.Bem,aqui eu me encontro em uma encruzilhada eu tenho duas formas diferentes de prosseguir a fic e tudo depende da resposta da Jocelyn,então eu decidi fazer votação:
a.)a Jocelyn concorda,liga para o Jace e a Clary eles vão até NY e ela os convence a ficar do lado do Valentim;
b.)a Jocelyn manda o Valentim pastar,e eles são obrigados a ir até NY se encontrar com Valentim de um jeito ligeiramente mais violento.
Por favor,votem,comentem,deêm sugestões,critiquem,elogiem,xinguem...aceito qualquer coisa!É realmente muito importante!