As meninas andavam por um lugar perto de uma floresta, ao chegarem lá, Frankie a encarou.

– Vamos parar um pouco, tenho que lhe contar algumas coisas... - começou a adolescente. - Bom, tudo começou há 8 anos atrás... Nosso chefe estava com uma doença incurável, até que em determinado dia ele... Faleceu.

Anabela fitou o chão, com dó da amiga. Ela voltou os olhos à Frankie e a mesma deu um sorriso de canto.

– Enfim... O filho dele seria seu sucessor. Infelizmente ele nos odeia, nos tirou de lá e nos largou sozinhos no meio de uma praça. Logo ele quis nos exterminar... Então estamos nos refugiando.

– Quer dizer que estão em perigo!

– Precisamos de sua ajuda! Vai poder nos ajudar?

No fundo, Anabela estava meio brava. Achava que eles só queriam usá-la. Mas depois de tantos anos sofrendo, depois de anos de infelicidade, iria aceitar o pedido de socorro.

– Ok! - Ela disse, sorrindo.

Frankie se levantou e sorriu, abraçou a amiga e as duas voltaram a andar. Frankie contou que os personagens novos os odiavam, os únicos que os ajudavam eram personagens de Pokémon.

– Venha, me siga. Ash, Iris e Cilan já já voltam!

Elas se embrenharam na floresta, havia um velho galpão que, ao entrarem, viram vários desenhos andando para lá e para cá.

– OLHEM! A ANABELA VOLTOU! - berrou Dee Dee e todos foram abraçá-la.

Ela ficou quase sufocada, porém feliz. Anabela olhou melhor e viu que havia um corredor ali, que dava acesso aos quartos.

P.O.V CN Jr.

Eu estava sentado em minha cadeira, olhando os meus jovens desenhos em seu trabalho. Alguns saíam, outros entravam... Coisas do dia-a-dia. Ouvi batidas na porta, era Finn. Me dirigi ao meu jovem amigo e sorri.

– Olá Finn! O que te traz aqui?

– Chefe... Acho que temos traidores entre nós...

Me arrepiei. Me sentei na cadeira grande e o observei. Finn tinha apenas 13 anos, o que ele sabia?

– Finn, ninguém ousa me trair! Agora saia!

Ele saiu me olhando de canto e batendo a porta fortemente. Torcia para que aquilo fosse mentira. Suspirei, me afundando na cadeira.

– Se alguém me trair... Irá se ver comigo...

P.O.V Normal

Anabela estava se divertindo correndo pela "casa", ela sorria como nunca, até ouvir o celular tocar.

– FILHA, ONDE VOCÊ ESTÁ?!

– Oi mãe... Tô no galpão... Por que?

– POR QUE? E VOCÊ AINDA PERGUNTA?!

– Vou almoçar fora hoje, beijos.

Ela encarou os outros, Eduardo pulou e começou a abraçar Anabela. Nada poderia estragar aquele dia...