Rainha dos Corações escrita por Angie


Capítulo 60
Estrelas Encobertas | Ophelia


Notas iniciais do capítulo

Hoje é quinta, hoje é dia de RDC!
Aqui estou eu com mais uma postagem que não demorou e, olha, estou achando que um milagre está acontecendo! Acho que faz mais de um ano que não consigo postar nessa rapidez! Estou orgulhosa de mim mesma, porque, se continuar assim, vou conseguir finalizar a fanfic ainda esse ano, talvez até antes de 24 de agosto! Espero que vocês consigam me aguentar até lá, pois temos acontecimentos muito emocionantes ainda por vir!
Mas hoje temos apenas cenas fofinhas com a Ophelia e sua pequena ama, Saphira ♥
Espero que vocês gostem!
Até as notas finais!



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Os raios de sol daquela manhã batiam de leve nos cabelos castanhos claros quase loiros de Saphira, fazendo com que os mesmos ficassem tão dourados quanto a mais pura joia feita de ouro pertencente à Família Real. O sono da garotinha era profundo, com uma respiração compassada por conta do aparelho que utilizava durante a noite — que fora aderido com a finalidade de impedir uma possível parada respiratória. Tirando o grotesco tubo que saia de sua boca e de seu nariz, naquela posição não era possível lembrar-se de toda a sua condição de saúde difícil. Seu rosto estava com uma expressão serena, como a de um anjo, sem preocupações. Assim, era como se ela fosse uma simples menina de oito anos, cuja única função era se divertir.

Ophelia, sentada ao lado da cama dossel branca, observava a garotinha em seu momento de maior paz. Suas madeixas negras se espalhavam pela roupa de cama, enquanto sua cabeça se deitava ao lado do corpo da Princesa e sua mão fazia carinho em suas bochechas, pescoço e nuca. O toque era tão suave quanto o de uma pena e tinha a ternura de uma mãe. Daquela forma, a jovem criada tornava amena sua saudade antecipada da própria filha, Esmeralda, que seria levada ao Reino Ibérico naquela manhã. Demonstrar seu amor por Saphira — mesmo que ela sentisse só espiritualmente — parecia tornar tudo mais leve.

O momento de afetuosidade, porém, logo foi interrompido por uma aparição na porta. A pequena figura, vestida com um casaco colorido que ia até os pés, sorriu para a servente, mostrando seus dentes extremamente brancos que se destacavam na pele parda. Suas mãozinhas se entrelaçavam em frente a seu corpo, mostrando o tamanho de sua insegurança por estar ali naquele momento. Salimah, a princesa marroquina, era tão esperta e independente, o que fazia com que Ophelia quase esquecesse que ela era apenas uma criança fora de sua terra natal, cercada por adultos estranhos e estressados e sem ter a certeza do que poderia ou não fazer.

— Entre, querida — chamou a ibérica, quase que em um sussurro, levantando a cabeça da cama. —Sua amiga logo iria acordar mesmo.

A norte africana, então, se aproximou em silêncio da outra menina. Seus olhos tinham um brilho incomum para uma criança daquela idade, provavelmente uns 9 ou 10 anos,  como se fossem de uma senhora de mais de 100. Antes que a criada pudesse perceber, seus pés já estavam descalços, livres para subir na cama sem medo de sujar os lençóis brancos. Ela se sentou ao lado de Saphira, encostada na cabeceira. Ela esperou até que a dinamarquesa, assustada, notasse sua presença, assim arregalando os olhos extremamente azuis.

— Phinny, Salimah veio aqui para se despedir — anunciou Ophelia, desligando o aparelho respiratório e tirando o tubo do rosto da pequena princesa. — Vocês podem conversar que eu irei arrumar seu uniforme. Não esqueça que hoje você deve ir à aula.

—Tenho mesmo de ir? —perguntou a menina, já tirando os cobertores de cima de seu corpo e ficando sentada assim como a marroquina. —Acordei me sentindo tão mal...

— Não tente me enganar, Saphira Louise, sei que a senhorita está muito bem — repreendeu a mais velha, levantando da poltrona ao lado da cama e indo em direção ao armário no outro lado do quarto.  — E, além disso, Diana e as outras estão com muita saudade de você.

A Princesa pareceu aceitar, levantando as sobrancelhas para a babá enquanto a mesma se afastava. A partir de então, Lia não conseguia mais ver as duas meninas, sendo separada delas por uma grande e antiga porta de madeira. Enquanto pegava a farda da pequena — que já estava bem no fundo do armário, visto que ela ficara duas semanas internada e mais algum tempo em casa sem ir à Academia —, porém, ela era capaz de ouvir toda a conversa entre as vozes tão angelicais, as quais poderiam encantar e já encantavam qualquer um.

— Saphira, quis passar aqui em seu quarto antes de ir embora porque não posso deixar de lhe dizer algumas palavras — disse a marroquina suavemente em seu dinamarquês perfeito. — Vou voltar aqui em pouco tempo, mas...

— Vai mesmo!? — exclamou, quase que em tom de pergunta, a outra garotinha, claramente muito animada. —Fiquei tão feliz com sua visita! Amalienborg é cheio de pessoas velhas, que só me veem como uma coitada doente e quase nunca tenho companhia da minha idade para brincar.

— Meu irmão conseguiu uma vaga em uma universidade aqui mesmo em Copenhague e vai vir estudar daqui poucos meses, mesmo com a Guerra, então minha mãe provavelmente permitirá que eu venha vê-lo — respondeu, e Ophelia percebeu que ela estava sorrindo. —Mas não foi por isso que eu vim. Queria lhe contar uma história, algo que aconteceu comigo há bem pouco tempo. Não sei se você conhece uma doença chamada leucemia. É provável até que sim, muitas pessoas lá do hospital que você frequenta devem ter. Então você também deve saber que muitos não sobrevivem a ela. E isso era o que pensavam que aconteceria comigo. Meu pai, meu irmão, meus tios, primos, toda a família pensava que já tinham me perdido, principalmente ao me ver deitada naquela horrível cama hospitalar, toda magra, fraca e sem cabelos.

As duas ficaram em silêncio por um tempo, provavelmente porque Saphira não sabia o que responder. Por mais que ela demonstrasse, toda sua condição a deixava muito triste e a proximidade da morte a deixava tensa, mesmo quando era apenas em histórias. Com alguns anos de convivência, Lia já conseguia notar quando a princesinha ficava desconfortável e, naquele momento, ela queria apenas largar a saia azul que acabara de pegar em um dos cabides e ir abraça-la. Sabia, entretanto, que Salimah não estava fazendo por mal e que sua sensibilidade cuidaria de toda a situação de maneira impressionante.

— Tenho que dizer que me esqueci de quase todos os momentos dessa época, porque foram os momentos mais difíceis que já passei. Muitas vezes até eu mesma pensava que os meus dias estavam acabando, mas minha mãe nunca deixou que eu desistisse. Todas as vezes que ela me visitava, já que não ficava o tempo todo lá por conta de seus compromissos oficiais, me dizia uma frase, da qual sempre irei me lembrar. Sabe qual era? —ela continuou e,nos pequenos segundos de pausa na conversa, a babá supôs que a dinamarquesa respondia com a cabeça. — Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado.

Mais uma vez a princesinha dinamarquesa não falou nada, deixando o ambiente apenas embalado pelo som dos poucos passarinhos que enfrentavam o frio do lado de fora. Na ausência de som, a mente de Ophelia — que procurava pelo sapato preto escondido na escuridão armário — conseguiu lembrar-se de todas as coisas que já dissera à pequena ama, todo o consolo que ela dera, para que, até nas mais difíceis cirurgias, a morte não chegasse para a criança. Mas, naquele momento, uma menininha de 10 anos conseguia exercer essa função. Talvez porque sua alma era pura, sem nenhum remendo ou mancha, vestida apenas de tranquilidade e compaixão.

— Quando ouvia essa frase, eu olhava para o céu, tentando me imaginar como uma daquelas estrelas que iluminavam as noites. Se eu nunca tivesse tido esse apoio, talvez nunca perceberia sua beleza e importância, até mesmo das menores, que quase não aparecem — refletiu a marroquina. — E é isso que você é, Saphira: uma estrela. Pode ser pequena e frágil, mas mesmo assim tem o poder de mostrar a sua luz, de vencer todas as dificuldades com toda a sua força. Você não pode deixar que os outros a menosprezem só porque não conseguem a ver.  

Quando Ophelia terminou de pegar todas as roupas fechou a grande porta do armário — finalmente liberando a visão para o resto do quarto —, deparou-se com as duas garotinhas se abraçando. A mão mais morena de Salimah passava suave e lentamente pelas costas da dinamarquesa, alisando sua camisola lilás. A babá apenas conseguia sorrir ao presenciar aquela cena.

***     

            Poucas horas depois, as boas energias passadas para a menina de oito anos nas primeiras horas da manhã já não existiam. Seu corpo pequeno estava deitado, com os cabelos — um tanto bagunçados, diferente do habitual, por conta do coque desfeito às pressas — espalhados pelo colchão da maca da Ala Hospitalar do Palácio. Um pequeno tubo saia de suas narinas, conectando-as ao oxigênio, impedindo que o ar parasse de entrar. Seus olhinhos azuis encaravam o teto, observando os desenhos, os quais haviam sido feitos especialmente para ela alguns anos antes, como se imaginasse uma história para cada um deles. E Ophelia, na poltrona ao lado, era apenas capaz segurar a mão de sua pequena enquanto tentava acalmar os batimentos cardíacos, que ficaram muito acelerados com toda a correria dos últimos minutos.

Às 10 horas da manhã — apenas três horas depois que a babá deixara a princesa na Academia Real Militar —, uma das professoras ligou para Amalienborg muito nervosa. Saphira havia passado mal depois que alguns insultos de um colega à Família Real. Assim que a informação chegou aos ouvidos de Lia, ela pediu para que um dos motoristas a levasse, começando assim, sua saga. Não era a primeira vez que uma emergência como aquela acontecera, é claro, mas a aflição, mesmo depois de mais de 100 vezes, continuava a mesma. Ela só conseguia ficar totalmente tranquila quando não havia mais riscos, quando conseguia trazer a garotinha para casa.

— Você me deu um susto e tanto, Phinny — disse a governanta, tentando voltar a atenção da princesinha para ela. — Pensei que, depois de tudo que Salimah lhe disse, você não iria mais se importar com o que os outros falam sobre você.

Saphira não respondeu, apenas continuou olhando para o teto como se nada tivesse acontecido. Os medicamentos que foram aplicados nela para que se acalmasse —como sempre — a deixaram um pouco zonza, fora do mundo real. Era questão de alguns minutos para que ela voltasse à normalidade, e, enquanto isso, Lia só tentava falar com ela, esperando pacientemente por uma resposta.

— Seus coleguinhas só copiam o que os pais dizem, e nem sempre isso é verdade, você sabe, não é? —continuou a governanta, após algum tempo, passando a mão pelo rosto da garotinha. — Mas o que ele disse mesmo?

— Que meu pai é um, como se diz? —a mais nova finalmente virou a cabeça para Lia, falando lentamente e pensando um pouco ao tentar lembrar a palavra. —Corrupto. Isso. E também que minha família é horrível.

Você deveria ter ignorado — afirmou a outra, fazendo pequenas tranças no cabelo castanho claro dela.

—Erik é meu amigo, ou pelo menos pensei que fosse. Ele é minha dupla nas aulas de matemática, porque sou muito boa e ele é péssimo com os números. Acredito muito no que ele diz e... —a menininha admitiu já bem mais acordada. — Às vezes esqueço que meu corpo é maluco. Fiquei nervosa e, quando percebi... Bum! Já estava passando mal.

Ophelia riu da simplicidade com que a menina falava sobre uma situação tão séria. Daquela forma parecia até que ela contava uma de suas historinhas — coisa que gostava muito de fazer à noite antes de dormir — não um fato real, algo que acontecera com ela. Ela, surpreendentemente, acompanhou a risada da governanta com a sua própria, fina e curta, mas que derretia corações. Era raro ela ter esse tipo de reação logo depois de medicada, e Lia ficava feliz por aquilo estar acontecendo. Ver sua menina triste feria profundamente sua alma. As duas, então, permaneceram assim, rindo e apenas aproveitando a presença uma da outra, até que a grande porta de metal da Ala Hospitalar foi aberta.

Um amontoado de cabelos ruivos, sustentados por alguém de cabelos claros como os de Saphira, entrou no pequeno corredor formado pelas extremidades das macas. Com dificuldade, elas atravessavam lentamente toda a extensão do local, aos poucos sendo iluminadas pela luz vinda das janelas. Logo atrás, vinha um rapaz, com as vestes brancas de um médico e com a testa franzida. Todos os três, obviamente, não tinham expressões felizes, o que fazia com que Ophelia se preocupasse — mesmo, num primeiro momento, sem saber a identidade deles —, esperando o pior. Mas, então, quando já estavam a alguns metros dela, ela finalmente pôde ver suas feições, já entendendo uma grande parte da situação.

— Laryssa? Isabella? Mateo? — chamou, reconhecendo as duas garotas e o irmão. — O que houve?

— Mamãe finalmente me deixou sair do quarto e, vagando pelos corredores, ouvi um barulho estranho — respondeu a Princesa, com a voz um tanto alterada, ajudando a Selecionada a deitar no leito e sem olhar para a babá da irmã. —Fui ver e era nossa amiguinha aqui, vomitando no banheiro de sua suíte. Achei melhor trazê-la para cá antes que alguém descobrisse.

—Ninguém as viu vindo até aqui? — questionou Ophelia, levantando-se da poltrona e indo para mais perto das meninas.

Isabella fez que não com a cabeça, finalmente olhando para Lia. Seus olhos estavam vermelhos, assim como o seu rosto. Seus cabelos — geralmente arrumados da maneira mais perfeita — formavam nós por toda a sua extensão. Era a primeira vez que a ibérica via a garota daquela maneira. Ela sempre era tão alegre, vívida, deixando suas risadas por onde passava. Mas, naquele momento, ela estava acabada, sem nem um sinal, mínimo que fosse, do seu tão marcante sorriso.

—Você está bem? —perguntou a servente, aproximando-se da nobre mais velha com cuidado. —Você pode ir, se não está se sentindo bem. Eu dou um jeito em Laryssa.

—Não. Está tudo bem, não precisa se preocupar — respondeu ela, secando as lágrimas que molhavam suas bochechas e se sentando aos pés da irmã caçula. — Se eu ficar, posso dar a desculpa que passei mal, e ela me trouxe até aqui. Ninguém iria desconfiar.

Ophelia afagou o braço da Selecionada ruiva, que riu para ela com carinho. Seu rosto estava pálido e seus olhos, cheios de olheiras. Do outro lado da cama, o irmão, Mateo, a examinava, fazendo todo o procedimento padrão dos médicos — o qual sempre apavorara a jovem governanta, principalmente na época da gestação. A testa dele se franzia mais a cada parte que olhava da garota. ”Gravidez na adolescência nunca é algo bom, principalmente para a mãe”, pensou Lia, com pesar, ao observar mais profundamente a menina que, já no início da competição, conquistara sua simpatia.

— Não posso concluir muita coisa com essa analise superficial — disse o médico, levantando a cabeça e olhando para a irmã mais nova. — Só posso dizer que ela está com carência de muitas vitaminas e também que precisa dormir mais.

—Laryssa... — começou Ophelia.

—Eu não consegui, tudo bem? —disse ela, com uma força na voz que nunca tinha mostrado antes. — Nas primeiras noites, toda vez que fechava os olhos, via aquela cena horrível, sentia tudo o que senti naquele dia. Era como se eu vivesse aquilo toda a noite... Só ontem que pude voltar a dormir, mesmo assim ainda não de forma plena.

Todos os presentes encararam a menina, nenhum deles entendendo o porquê do desespero em suas palavras. Desde que os irmãos Garcia deram a notícia que ela estava grávida, o assunto de como aquilo acontecera era fortemente evitado por ela. Toda vez que alguém perguntava, ela se fechava, calava-se. Era, com certeza, um trauma que ela gostaria de apagar de sua memória, mas que, com aquela criança, nunca poderia verdadeiramente ser esquecido.

— O que aconteceu com você? —perguntou Saphira, com os olhos arregalados em toda a sua inocência, percebendo a tristeza profunda nos olhos da outra. — Está doente?

— Larysssa tem... Um problema, digamos assim — explicou a babá, virando-se para a garotinha. — Assim como você tem o seu.

— Como é a frase mesmo, Lia? — a pequena se levantou um pouco da cama, sendo ajudada pela irmã mais velha, ao mesmo tempo em que parecia pensar. — Não diga que as estrelas...

Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado —corrigiu e completou a ibérica, pegando a mão da pequena ama, que tentava se aproximar da Selecionada.

— Isso mesmo! — ela sorriu, sentando-se na beirada da outra maca e ajeitando o tubo conectado ao seu nariz. — Salimah me disse isso hoje antes de ir embora, para que eu não desista de viver. E acho que você também deveria conhecê-la para não ficar triste assim.

— Obrigada, Saphira — disse a competidora com muita sinceridade. —Somos duas estrelinhas encobertas, não somos?

A princesinha assentiu, se inclinando para frente a fim de abraçar a outra. Os cabelos castanhos claros da mais nova se misturaram com os ruivos da mais velha, formando uma composição incomunmente bela. Uma das mãos pequenas — apesar de já com uma aparência mais madura — da Selecionada envolveu as costas da criança como se nunca mais fosse soltá-las, enquanto a outra penteava os fios dourados com suavidade. E, pela segunda vez naquele dia, a única coisa que Ophelia conseguia fazer era sorrir.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?
Eu sei que poderia ter feito toda uma reflexão com a forma que as estrelas são criadas, mas acontece que Salimah, apesar de tão inteligente, é apenas uma criança de 10 anos que provavelmente não tem todo esse conhecimento ainda. Resolvi deixar mais simples para deixar, também, mais real. Eu adoro a pureza das crianças dessa fic e gostaria que ela ficasse bem clara nessa cena.
E a Laryssa com a Saphira, muito querida, não? Nossa querida Selecionada ruiva tem um dom com as crianças. Esmeralda já tinha simpatizado com ela, e agora a princesinha também. Um amor só ♥
Bom, o próximo capítulo sai só daqui duas semanas (02/02), pois fiz um planejamento de postagem, alternando os intervalos de atualizações entre 7 e 15 dias. Foram 3 semas atualizando de 7 em 7 dias, então agora serão mais 4 capítulos com o intervalo de duas semanas. Depois disso, alguns semanais e assim vai, mas vou avisando vocês. (estou com tudo planejado e tentando adiantar vários capítulos, não vai acontecer que nem ano passado, não se preocupem)
Até o próximo capítulo!
Ah, mais uma coisa: como o próximo capítulo só sai daqui duas semanas, gostaria de pedir que vocês respondessem a um questionário (https://goo.gl/forms/V43IjZJ46LSiFqyd2) para eu já poder ir adiantando os capítulos mais para frente. Essas informações serão necessárias para a próxima prova de eliminação, a qual vai ser explicada no próximo capítulo. Pode responder todo mundo, quem tem selecionada ou não. Só vem! Obrigada!
xoxo ♥ ACE



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