Rainha dos Corações escrita por Angie


Capítulo 29
Um Dia de Paz | Emery e Layla


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!! Vocês anda lembram de mim? Pois é, faz bastante tempo que não posto... Muitas provas e compromissos, quase morri! Porém esse tempo foi bom para eu planejar os próximos capítulos e o futuro da fanfic (tretas, aguardem hu3hu3). Ah, e também recuperei o Ask.fm de RDC, então, se vocês quiserem é só perguntar lá: http://ask.fm/casarealdinamarca
Não posso falar muito porque o Nyah sempre corta as minhas notas, então, sem mais falação, fiquem com o capítulo [gigante] de hoje.
xoxo ACE



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Emery não estava acostumada com todo aquele luxo. Depois de anos morando em uma casa miseravelmente minúscula e sendo a única mulher em uma família, a ideia de estar em um palácio — ou em uma mansão, como era o
caso naquele dia — era quase irreal. Todos aqueles cristais, móveis
luxuosos, aperitivos a todo o momento e criadas eram de outro mundo. Até mesmo a música, como a elegante de Debussy que era emitida pelo rádio no momento, por mais simples que fosse, era fantástica.

Tudo tão diferente de sua realidade…

Inclusive as pessoas.

As Selecionadas estavam sentadas em elegantes almofadas, formando um círculo pequeno em volta da mesa de aperitivos. Suas posturas e expressões eram aristocráticas, muito diferentes de quando chegaram na competição, quase três semanas antes. Conversavam de maneira tão natural, com sorrisos brilhantes, que se destacavam no ambiente escuro. Emery sentia-se até constrangida, menosprezada no meio de tantas garotas refinadas. Até porque ela não mudara nada. Continuava a mesma garota apagada e sem modos de quando saíra de casa.

— O ar aqui é realmente mais puro do que em Copenhague, Alteza — Emeryo ouviu Isabelle falar do outro lado da roda, bebericando uma taça de vinho. — Não me surpreende o senhor ter nos trazido aqui.

O Príncipe, que estava a apenas duas almofadas de distância da garota, apenas deu um sorriso vazio. Seus olhos não se fixaram nos dela, como era imaginado. Eles apenas continuaram vagando pelo salão repleto de pretendentes, procurando algo belo para encarar. Tão distante… Fazia até com que Emy achasse que ele não se importava nem um pouco com elas.

— Não é uma questão de preocupação com nossa saúde — interveio Allice, com cara de tédio. — Ele quer mostrar um pouco da infância dele.

— De fato, senhorita Allice, conhecer meu passado é bom. — respondeu Alexander, com um leve toque de ironia, cravando o olhar nela, mas logo desviando. — Mas a ideia de vir para cá não foi minha. Tenho que dar todo o crédito para Serena.

A Duquesa de Omsk, que estava apoiada em um pilar um pouco distante da concenração de pessoas, fez um sinal com a cabeça para o Príncipe. As meninas riram discretamente. Não era segredo para ninguém que, além de um pouco de medo, as Selecionadas tinham inveja da nobre. Afinal, as fofocas de caos entre os dois em anos anteriores eram bastante realistas. E nenhuma delas queria perder o coração do príncipe para uma garota que já tinha tudo.

— Nous avons donc à vous remercier, Votre Altesse.* — Kristal disse em seu mais belo françês, segunda língua oficial de todas as áreas da antiga Rússia, fazendo com que Emery não entendesse nada, pois apenas falava, além da língua materna, Espanhol e Inglês. — Nous sommes tous heureux d'être ici. Le prince Alexandre nous avait jamais pris n'importe où. **

— Sei que você quer me agradar, mas acredito que não seja necessário falar francês comigo. — argumentou a nobre, cruzando os braços. — Domino sua língua suficientemente bem para sustentar uma conversa.

Um silêncio constrangedor se formou. Olhando de canto de olho, Emery podia perceber as expressões incrédulas das concorrentes e, do outro lado, o sorriso vitorioso de Serena. Não podia negar, aquela garota de roupas negras e postura forte, a amedrontava. Desde sua chegada, desde aquele almoço no pátio. Não sabia nem como aguentara a presença dela no baile sem fugir...

— Serena estudou por muitos anos em uma escola internacional em Kemerovo, capital administrativa da Sibéria, por isso aprendeu várias línguas. — relatou o Príncipe, tentando amenizar a situação. — São quantas mesmo?

— Seis. — respondeu ela com orgulho. — Inglês, italiano, dinamarquês, grego e, obviamente, francês e russo.

— Oh, italiano! É uma língua tão bela e melodiosa. — declarou Solaria, sonhadora. — Queria tanto visitar o país.

— Também gostaria! Com o dinheiro que minha família tinha antes era possível, mas agra... Mas isso não tem importância! — disse Cassiopeia, enrolando seus cabelos dourados nos dedos. — Até porque a Itália é o país da moda! Imaginem aquelas vitrines cheias de roupas de primeira linha... Fico até sem ar.

As meninas suspiraram, sonhadoras. Emery olhou para baixo, observando seu próprio traje. Um bolerinho branco de renda cobria seus braços com delicadeza e uma saia da mesma cor, mas com flores rosas graciosas, envolvia suas pernas até os joelhos. Já se considerava suficientemente refinada, ainda mais sabendo que tinha muitas outras peças desse padrão em seu armário no palácio. Essa, imaginava ela, também era a situação das outras garotas. Então porque elas sonhavam com mais? Eram tão ambiciosas assim?

— Na verdade, sempre foi meu sonho ter uma roupa projetada por uma ibérica... — declarou Ulrika, no outro extremo da sala. — Da marca L'Abensur One, da Condessa de Madri. Sou apaixonada pelas linhas e cores suaves, porém que marcam presença, que ela arquiteta. É uma pena que seja tão caro, ainda mais com custo do frete.

— Não se preocupe, você não precisará encomendar nada, tampouco viajar até a Península Ibérica — afirmou Serena, que continuava longe de todos, fazendo suspense. — A Condessa irá demonstrar a nova coleção em primeira mão para vocês daqui alguns dias em Amalienborg.

As concorrentes praticamente pularam de alegria. Algumas deram risinhos eufóricos nada discretos entre si. Os cochichos, os planos para a noite que, segundo a garota que estava ao lado de Emery, seria de glória, mais maravilhosa até que a do Baile de Recepção.

— Espero que ela nos dê muitas amostras grátis! — exclamou Cassiopéia, animada. — Eu ficarei tão bela com aqueles modelos!

— Agora sim nos vestiremos como rainhas! — comemorou uma Selecionada que Emy não conseguiu identificar.

— Por favor, meninas, essa marca não é grande coisa. — disse Wanessa, com o tom de voz em uma mistura de ironia e tédio. — Aliás, como vai Camille?

Assim que terminou sua fala, a ruiva arregalou os olhos verdes com espanto. Parecia que ela havia dito algo extremamente errado, que podia estragar tudo. Mesmo que feito de forma discreta, Emery podia perceber que ela mordia a parte interna das bochechas, nervosa. Mas o que tinha de tão errado em perguntar como está alguém?

— Você conhece Camille? — questionou a Duquesa de Omsk, indigada. — O que lhe dá tanta intimidade para se dirigir a alguém da realeza pelo primeiro nome? Você devia chamá-la de Condessa, ou de Excelência!

— Oh, me desculpe. — falou a competidora, lançando um sorriso doce para a siberiana. — Já li tantas matérias sobre ela em revistas de fofoca que já penso que ela é uma grande amiga minha.

Mesmo com a risadinha descontraída da garota, que deveria acalmar todos, a tensão tomou conta dos presentes. Inclusive do Príncipe Alexander. Por alguns segundos, Emery podia apenas ouvir a respiração da menina a seu lado. E a expressão de Wanessa, então... Era impagável.

— Alteza. — falou Layla, que não se manifestara até o momento, levantando. — Posso me retirar?

— É claro, senhorita. — respondeu o menino, sorrindo para ela.

Sem proferir nenhuma outra palavra, a garota se afastou do grupo. Logo somente os longos cabelos negros e o vestido esvoaçante dela podiam ser vistos. E, efetivando sua partida, o estrondo da porta batendo foi ouvido.

— Acho que ela não aguentou a pressão do momento. — comentou Ferissa. — Mas continuando a conversa sobre moda...

****

O balanço duplo de madeira estilo vintage que Layla achara no fundo do jardim não poderia ser melhor. Era longe de tudo, da conversa entediante das garotas, da pressão que a Duquesa siberiana erradiava, da obrigação de competir. Ali, ela apenas estava envolvida pela natureza; pela beleza das flores, pelo aroma suave das árvores frutíferas e pelo canto dos pássaros. E isso tudo só a fazia pensar naqueles hipnotizantes olhos verdes...

Ah, aqueles olhos verdes.

Desde quando acordara naquela manhã, só conseguia pensar naquele encontro tão inusitado. Por acaso, ela saíra do Salão de Baile e, coincidentemente, ele estava cuidando de seu canteiro de flores. Fora uma conversa tão leve, tão sincera. Para ela, parecia que eles se conheciam desde sempre, vendo o jeito tão natural com que ele se aproximara. Aqueles olhar, que tanto a fascinara, parecia tão harmonioso, que a menina só vira em seus sonhos.

Será que se apaixonara por apenas alguns segundos de comunicação?

Risadinhas e vozes altas tiraram a morena de seus devaneios. Um grupo de nove garotas se aproximava. Elas conversavam animadamente, com uma alegria incomum nas expressões. Adicionando à cena o vento suave de outono que balançava seus cabelos sedosos, a grama se transformava em uma passarela e as Selecionadas se tornavam modelos. Layla não conseguia, num primeiro momento, imaginar o porquê de elas estarem vindo até ela. Afinal elas não deveriam estar competindo?

— Laylinha, o que faz aqui tão sozinha? — indagou Cassiopeia, como se declarasse um poema. — Prefere o isolamento à nossa companhia?

A menina apenas riu abertamente para a concorrente, sem responder. É claro que ela adorava a presença de todas, pois elas, mesmo que em tão pouco tempo de convivência, acabaram virando sua família. Por esse motivo, ficou muito feliz com a rapidez em que as garotas sentaram-se a sua volta. O balanço ficou apertado com quatro meninas, mas era um apertamento reconfortante.

— Então, vocês deixaram Alexander lá dentro? — Layla finalmente perguntou, desconfiada. — Vocês sabem, não é? Deveríamos estar aqui por causa dele...

— Percebemos que você estava tão quietinha... Aparentava até estar triste... — contou Solaria, parecendo preocupada. — Então decidimos vir aqui e alegrar você! Quem sabe o Príncipe não acha essa ação nobre um ato digno de uma rainha?

As garotas gargalharam juntas da inocência fofa de Solaria. Até porque sua fala tão singela tinha algum significado: por mais que quisessem conquistar o Herdeiro da Dinamarca, era mais digno da parte delas criar laços de amizade duradouros com garotas comuns. E isso, de fato, alegrava Layla.

— Além disso, o Príncipe parecia bastante entretido com a conversa com as meninas que continuam lá. — contou Mabelle, ficando séria de repente. — Às vezes até penso que ele não se importa conosco...

— Ah, Belle... É claro que somos importantes para ele. — assegurou Layla, acariciando a mão da outra menina. — Ele só não tem tanta facilidade de demonstrar isso.

— Um exemplo disso é ele ter nos trazido para cá. — confirmou Solaria. — Afinal foi aqui que ele passou a maior parte da infância.

— Mesmo sabendo que a ideia não foi dele, eu me sinto honrada. — comentou Ulrika, sorrindo. — A Rainha-mãe tem muita sorte de morar aqui.

Ao mesmo tempo, todas as garotas olharam para a mansão. Com as nuvens pálidas que a cercavam, parecia que estava totalmente isolada. Deveria ser tão bom morar ali depois de tanto tempo vivendo na confusão da cidade. Sem pessoas e apenas com a natureza a sua volta. O caminho de pedra, que cortava a grama até a grande porta lateral de madeira era uma das únicas intervenções humanas no grande jardim. Na maior parte, porém, apenas uma grande variedade de flores de todas as cores cobriam o campo de visão. Simplesmente reconfortante.

— A Rainha-mãe Amalia tem todos os motivos do mundo para viver tranquila, pois seu reinado ao lado do Rei Alexander VIII foi uma Era dourada para a Dinamarca. — disse Rosaly, com sua voz doce, se manifestando pela primeira vez. — Ela foi uma rainha adorada e que fique entre nós esse fato... Bem melhor que a nossa atual.

— Meu pai, quando eu era menor, costumava dizer que a o país estava fraco na época em que ele começou o serviço na aeronáutica, ou seja, 31 anos atrás, no reinado de Alexander VIII. — contou Maeli, aparentando ser muito mais velha do que realmente era. — Atualmente, segundo meu entendimento, a situação está muito melhor, em termos de forças militares. Todos no segmento parecem motivados, prontos para lutar. Nesse quesito tenho que dizer que Christian e Juliane estão sendo melhores soberanos que seus antecessores.

— Ser um rei ou uma rainha não é fácil. Achamos que tudo é um verdadeiro conto de fadas, mas nada é como realmente pensamos. Não posso dizer que a Rainha Juliane é uma soberana excelente ou a mais amorosa, contudo seria ridículo com o tempo que já estamos no palácio, dissermos que ela não está preocupada com o país. — disse Layla, capturando a atenção de todas com seu tom de voz tranquilo e que passava segurança. — Ela quer garantir uma boa Dinamarca para quando Alexei governar e todas nós estamos cientes que a emancipação feminina ainda não é muito forte, ou seja, Juliane apenas faz o que pode. Temos que lembrar também que ela não é a soberana reinante do país. Nesse quesito eu sou neutra.

As meninas ficaram em silêncio por alguns segundos, para assimilar o que fora dito. Apesar de pensarem que entendiam tudo sobre a Família Real e suas obrigações, nunca tinham pensado naquela maneira. Em todo aquele tempo vivendo no coração da monarquia, não tinham pensado no quão trabalhoso era mantê-la vida. E Layla, com a simplicidade e segurança de sempre, as fizera mudar de ideia.

— Mas nem sempre eles têm êxito na obtenção do melhor. Por exemplo, ontem à noite quando eu estava indo para meus aposentos ouvi cochichos dos guardas. Eles disseram que estão aumentando a segurança nas fronteiras, pois mesmo sem nenhuma declaração de guerra vinda da Dinamarca, as embarcações germânicas ameaçam invadir nosso território. — disse Maeli, com a emoção da guerra na voz como se quisesse viver aquilo. — Que ódio! Quando eu estava fora do Palácio tinha informações claras sobre esse problema, mas agora tudo parece um segredo. E manter confidência sobre isso não é um ato muito sensato da parte dos reis.

— Esse lance da Germânia parece ser algo sério, mas eu não entendo. Eles são um grande reino, o mais poderoso da Europa! Por que querem mais? — questionou-se Mabelle, nitidamente indignada. — Essa ambição por poder é tão ridícula e pode acabar causando mortes desnecessárias!

— Vejamos por esse lado, a Germânia é sem sombra de dúvida a maior potência europeia. Acho uma humildade o monarca querer utilizar apenas o título de Rei, afinal de contas deveria usar o título de Imperador, tendo em vista o tamanho de sue território. — alegou Wanessa com muita segurança. — Vocês nunca imaginaram como seria uma Europa unida? Com certeza todos cresceríamos mais!

Layla encarou a ruiva, que estava sentada a sua frente, por alguns momentos. Ela parecia tão confiante com seus argumentos, que nem parecia que estava realmente do lado do próprio país. Ela dava a entender que um conflito deveria acontecer, que as terras da Dinamarca deveriam ser tomadas. Os olhos esverdeados escondiam esse pensamento. E sua fachada bela e aparentemente comportada, de certa forma, escondia seus interior divergente, que renegava as origens.

— Bem Wanessa, essa é sua opinião. Devemos respeitá-la. — defendeu Ulrika, com muita severidade. — Apesar de tudo que estamos enfrentando, eu gosto do meu país e sei que será ruim para todos nós se a guerra contra a Germânia realmente acontecer. Todo o reino deles se tornou temido desde que Werner e Freya desistiram da vida… Se bem que essa história está muito mal contada.

Ainda encarando Wanessa, Layla percebeu a maneira como tentou esconder a uma careta de tensão. Aquela menina, com certeza, estava começando a se tornar digna de receio.

— Os dois eram realmente soberanos maravilhosos. — disse Solaria, concordando com a cabeça. — Com certeza se a princesa Eris estivesse viva hoje, não estaríamos vivendo tudo isso e a Germânia nunca se inclinaria para se aliar à Turquia. Ela seria uma rainha boa como seus pais...

— Que história é essa da Princesa Eris? — Layla questionou, confusa, causando surpresa nas outras. — Desculpem-me, eu sou boa em matemática, física e química, mas história nunca foi meu forte, as aulas davam sono.

— Nunca ouviu falar? — falou Cassiopeia, como se a concorrente fosse uma ignorante. — Nossa, menina, você está meio desligada!

— O que importa ela saber? A princesa está morta mesmo? — perguntou Wanessa, claramente tentando fugir do assunto.

— Ela foi a única filha do Rei Werner e da Rainha Freya, seus pais ficaram anos à espera de um herdeiro, pensavam até que ela era estéril. Mas então ela finalmente engravidou e, quando Eris, a princesa nasceu, a alegria se espalhou pelo reino. — relatou Rosaly, com muita calma e sorrindo. — Até as leis de sucessão ao trono do país foram mudadas.Por causa dela, hoje em muito países não importa o sexo, o primogênito será sempre o herdeiro.

— Porém depois de um ano a criança faleceu! — Wanessa cortou a fala da outra, com um tom de tédio na voz. — Os reis entraram em profunda depressão e loucura…. No fim, suicidaram-se. O irmão mais novo do Rei, Luther, assumiu o trono e reina até hoje.

Layla imaginou aquela menininha, que mesmo tão pequena e sem noção da grandeza mundo, tinha mudado a vida de tantas princesas como ela. Embora tenha vivido tão pouco, ajudou o sexo feminino a dar mais um passo em frente na eterna luta dos sexos. Por causa de um bebê, as mulheres tiveram as chances de reinar aumentadas. Era emocionante.

Pensou, então, em Alexander. Será que, quando seus filhos nascessem, mais mudanças aconteceriam para suas filhas? Será que uma mulher finalmente seria a soberana suprema da Dinamarca?

Com essa reflexão, a menina olhou para cima, encarando a janela de moldura branca em estilo vitoriano. O futuro Rei estava ali, conversando com Laryssa e com outra garota não identificável. Ele aparentava estar feliz ali, apenas conversando sem compromissos. Layla até sorriu com a cena, pois o menino nunca se abrira àquele ponto…

Porém o sorriso da garota logo se desfez, assim como o bem-estar de Alexander. Um guarda, fardado para uma batalha, surgiu parto do pequeno grupo, proferindo palavras que pareciam assustar o nobre. A expressão das garotas com quem estava também não escondia nada.

Alguma coisa estava errada...

* Nous avons donc à vous remercier, Votre Altesse. -- Então nós devemos agradecê-la, Alteza.

** Nous sommes tous heureux d'être ici. Le prince Alexandre nous avait jamais pris n'importe où. —- Estamos todas felizes por estar aqui. O Príncipe Alexander nunca tinha nos levado para nenhum lugar.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Tivemos muitas opiniões e té algumas revelações hoje. Qual a opinião de vocês sobre elas? Especulações??
Se preparem que o ritmo de tretas continuará assim (já vou até começar a escrever o capítulo 30 pra não perder o gás e pra não demorar tanto!)
Ah, e que ainda quiser enviar a entrevista, essa é a última chance: http://goo.gl/forms/HwLWug4ImN
Até o próximo! xoxo