Cavaleiros da noite escrita por KhatySeraph


Capítulo 15
Sexto guerreiro


Notas iniciais do capítulo

Agora começa a guerra e o descobrimento dos segredos do nosso lindo e novo rei u.u ou antigo rei? segredos....
Boa leitura



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Luiz olhava o céu estrelado naquela noite fresca, algumas folhas caiam no chão outras lutavam para não sair da árvore. O vampiro suspirou escorando a cabeça para trás, estava em seu quarto sentado na saca, queria ficar um pouco sozinho para pensar. Amanhã lutaria e não seria uma simples luta, seria a guerra.

Uma batida leve na porta fez o vampiro resmungar olhando em direção a ela. Ele apenas queria um pouco de silencio, mas poderia ser algo importante... A porta se abriu revelando, talvez não algo importante, mas para Luiz era. Katy.

–Desculpe, não queria te incomodar.

O vampiro piscou olhando para a vampira que nunca a vira sem uma armadura. Katy encontrava-se num belo vestido vermelho com branco. Katy fechou a porta atrás de si enquanto Luiz se levantava indo em sua direção.

–Aconteceu alguma coisa? –Falou preocupado.

Katy negou com a cabeça.

–Só...É sobre a guerra. –Katy baixou o olhar. –Acha que podemos vencer?

Luiz desviou o olhar para a noite, nem ele mesmo sabia se podiam vencer essa guerra. O vampiro suspirou voltando a olhar Katy que brincava com o rendado de seu vestido.

–Podemos sim. –Disse ele sorrindo. Katy levantou o olhar. –Acho que podemos lutar, somos fortes e o rei esta contando com nós.

Katy assentiu sorrindo.

–Ele lutara também, ficaremos bem; Lutaremos até o final e sairemos vitoriosos. –Luiz tocou nos cabelos da vampira, seus dedos escorreram por aqueles lindos cabelos negros lisos. –Isso tenha certeza.

Katy sorriu para o mesmo.

Seus dedos soltaram os fios negros do cabelo da vampira. Seu desejo era tê-la em seus braços agora mesmo, mas sabia que não seria correspondido, já tinha outro em seu coração... Luiz suspirou chamando a atenção da vampira que levantou a sobrancelha confusa.

–Você esta bem?

Luiz assentiu voltando para sua cadeira.

–Só estou cansado. –Mentiu ele. –E pensando no amanhã.

–Posso perguntar uma coisa. –Katy se aproximou da saca olhando em direção a praça central no coração do reino.

Luiz assentiu fechando os olhos.

–O que aconteceu com aquele “cavalo” de madeira?

–Cavalo de madeira.

–Sim. No primeiro dia que cheguei à cidade de Atenas, eu vi um cavalo de madeira onde os guardas cuidavam, o que aconteceu com ele.

Luiz deu de ombros tentado se lembrar de que cavalo a vampira falava. Cavalo de madeira.

–Você fala do cavalo que tinha na praça central?

Katy assentiu.

–Naquele mesmo dia o príncipe mandou atear fogo destruindo tudo, dizem que algo havia dentro dele.

Katy voltou a olhar a praça central, era como ela imagina. Aquilo era a primeira armadilha do clã Unides. A vampira seguiu seu olhar até ver o rei caminhando pelas ruas sozinho. Ele tinha a expressão pensativa, algo estava o preocupando...

A vampira se despediu de Luiz voltando-se contra a porta, o vampiro nada disse, apenas estranhou sua ação repentina. Katy desceu as escadas do castelo até chegar à rua principal onde Bruce caminha sozinho.

–Katy. –Chamou-a.

A vampira se virou vendo o vampiro parado na escuridão.

–O que faz aqui sozinha.

–Digo o mesmo. –Sorriu ela.

Bruce deu de ombros sorrindo antes de dizer pensando. Katy se aproximou dele onde seus dedos tocaram o rosto da vampira com gentileza.

–Não deverias andar sozinha assim.

–Sou uma guerreira, ou melhor, a guerreira do exercito do rei vampiro. Eles devem me temer. –Disse Katy colocando as mãos na cintura.

Bruce riu de sua atitude, gostava da coragem dela. Da força de vontade que Katy tinha em querer ser uma guerreira. A vampira sorriu deixando os dedos do vampiro tocarem seus cabelos.

–Estava com Luiz?

Katy piscou os olhos pensando como ele conseguiu saber disso? Ele a vira na sacada? Mas por que mentiria para ele? Não tinha acontecido nada entre eles...

Katy assentiu vendo uma pontada de ciúmes surgindo na face do vampiro.

–Luiz é meu amigo e confio nele, sempre que tenho duvido ou preciso de ajuda conto com ele.

–O vampiro que você brigava? Lembro-me bem que você não o queria como guarda costas. –Riu Bruce aliviado com as palavras dela.

Katy riu juntamente com o rei vampiro. Ela se lembrava de quando brigava com Luiz, eram bons tempos também. A vampira foi puxada por Bruce que selou seus lábios com desejo.

Uma sombra se formava atrás deles, mas logo desapareceu sem notarem.

–Vá descansar.

–Acho que não é hora de descansar. –Bruce olhou para Luiz que arrumava sua espada.

O vampiro semicerrou os olhos, Katy não estava entendendo a voz fria de Luiz. Bruce sentiu o cheiro no ar invadindo suas narinas, o mesmo arregalou os olhos olhando em direção os muros do castelo.

–Eles estão aqui.

–Sim. –Falou Luiz. –Lado sul e lado norte, nosso plano não ira funcionar, aconselho separar os guerreiros e cada grupo ir para um lado.

–Mas o lado leste e oeste ficaram desprotegidos.

–O lado Leste é composto pelos mares, não avistamos navios então esta seguro. –Falou Luiz confiante.

Bruce olhava fixamente para o chão enquanto as trombetas eram tocadas anunciando o inimigo que invadira o castelo. O rei levantou o olhar assentindo confirmando o plano de Luiz.

–Mestre. –Chamou mais um guerreiro. Mais quatro vampiro que Katy vira naquela arena surgiram seguindo esse vampiro. –O que faremos?

–Lutaremos.

Katy ainda olhava para o numero impar de guerreiros, com eram seis guerreiros? A vampira olhou para Bruce que olhava para a lua como se esperasse alguma.

–Apenas lutem. –Disse Bruce.

Os guerreiros assentiram, o guerreiro de Bruce levou aqueles guardas juntamente com ele. Luiz olhava para a escuridão como se nela ele conhecia alguém.

–Bruce. –Chamou Katy. O vampiro olhou em sua direção. –Quem é o sexto guerreiro?

Luiz engoliu em seco não gostando que falasse desse guerreiro.

–Camila. –Sussurrou Bruce.

Katy olhou para a escuridão onde sons de botas soavam; a vampira que sempre estava com Bruce agora estava à frente deles com sua armadura metálica e um cajado nas costas dourado com detalhes vermelhos, em suas mãos um arco da mesma cor que o cajado.

–Vejo que é hora de lutar. –Sorriu a vampira friamente.


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Notas finais do capítulo

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