Passion escrita por Mari


Capítulo 10
Capítulo 6 - Na Cachoeira


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, por votação vou postar duas vezes na semana porém com capítulos pequenos OK? Vou postar de quarta e sexta que tal ? Boa leitura



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Depois de andarmos por alguns minutos mata a dentro, escuto um barulho. Conforme vamos andando, o barulho vai aumentando. Parece o zumbido de milhões de vespas.
– German, onde estamos indo?-
– Você já vai saber, coração. Estamos chegando.- Ele responde com um sorriso.
De repente, quando adentramos em uma clareira, eu vejo o que era a causa daquele barulho.
German me puxa para mais perto da cachoeira, o barulho agora extremamente alto.
– Pensei que poderíamos fazer um piquenique na beira do lago, escutando o barulho da água e dos animais. O que acha? – Ele sorri e vejo a empolgação em seus olhos.
– Acho perfeito.- Fico na ponta dos pés e lhe dou um selinho.
Ele estende a toalha e eu ajudo a distribuir o conteúdo da cesta. Tem sanduiches de pão baguete com molho, salame, queijo e alface. Bolo, cookies, morangos, uvas e suco.
Tiro meu calçado e me sento a sua frente. Nós comemos os sanduiches, que são deliciosos, e conversamos sobre mim. Ele me pergunta sobre todos os meus gostos; minha cor preferida, filme, flor, minha matéria favorita e a que eu mais odeio. Pergunta do que eu tinha medo quando criança e do que eu tenho medo agora.
– Acho que agora, do que eu mais tenho medo é de mim mesma.- Digo sinceramente.
– De você? – Ele pergunta.
– É, de mim. Tenho medo de não conseguir ter forças suficiente, continuar a viver a vida que me é imposta pelos outros e não aquela que eu quero.
– Porque você faz isso? Aceita que ditem a sua vida sem questionar? -
– Não sei, acho que eu não gosto de decepcionar as pessoas.- Respondo.
– Sabe, a vida é curta demais para adiarmos a felicidade, Angie. Se você tiver que decepcionar alguém para ser feliz, então faça. Ninguém vai lutar com mais força pela sua felicidade do que você mesma, porque a busca pela felicidade é algo egoísta. Cada um procura apenas a sua própria, e depois que encontra, não se importa com a dos outros. –
Sei que German está certo, eu tenho que correr atrás daquilo que me faz feliz. E no momento, o que me faz feliz é ele. Sei que meus pais nunca o aprovariam como meu namorado, mas é ele que eu quero e mesmo que eu esteja morrendo de medo, uma hora eu vou ter que contar sobre German para eles. Mas ainda não é o momento, ainda sou muito covarde.
***
Depois de comermos, deitamos e observamos o céu.
German estende o braço e eu deito minha cabeça em seu ombro, me aconchegando em seu corpo. Ele fecha o braço em minha volta e a sensação de ficarmos abraçados é a melhor do mundo. Fecho os olhos e sinto meu corpo relaxar sob o agradável calor do sol. Escuto os sons da natureza ao nosso redor e inalo o maravilhoso cheiro de German.
Será que eu morri? Porque isso poderia facilmente ser o paraíso.
Penso sobre o dia que eu vi German pela primeira vez, no meu primeiro dia de aula. Depois lembro do nosso encontro no racha, como ele me tirou do sério aquele dia. Dou uma risada quando me lembro o quanto eu queria mata-lo em um minuto e o quanto eu queria beija-lo no próximo.
– Qual a graça?- Ele me pergunta, fazendo carinho em meu braço.
– Nada, é só que eu me lembrei daquele dia no encontro V8. Como você me deixou com raiva mas mesmo assim, uma hora depois nós estávamos nos beijando no seu carro.-
– Você fica linda com raiva. Mais linda do que já é.- Ele diz e sinto o sorriso em sua voz.
De repente fico curiosa.


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Notas finais do capítulo

@Violeteros_BR beijos Mari



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