Little Talks escrita por Lecter


Capítulo 3
You Are Dangerous - Parte I


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEEEi, fannibals!

Cá estou eu ~TUTS TUTS~ com um capítulo em versão Mikkelsen que será dividido em duas partes o/ ~TEM A GATOSA DA BEDELIA~

EU RECEBI CADA COMENTÁRIO PERFEITO DO MÁRCIO GABRIEL QUE EU JÁ DISSE PARA ELE QUE VOU CATAR ELE E ESMAGÁ-LO ATÉ OS OLHOS SALTAREM DAS ÓRBITAS ♥ ~tenho que terminar de responder alguns e.e~ AWWWWWWWWR.

Aliás, estou a pretender fazer uma com a Lady Murasaki porquê eu tenho um amor e um ódio por aquela tia ♥

Então é isso :v Não sei o que achar desse capítulo, mas, pelo menos, ele está "comível".

Boa leitura e até lá embaixo ♥

~vamos fingir que eu não postei esse capítulo faz éons no Social Spirit...~



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Parte I – You Are Dangerous

A campainha tocou. Um som que Bedelia já estava acostumada a ouvir. Mas o tom de agora chamava a morte, mesmo ela não sabendo. À porta, surgiu um homem com cabelos bem penteados, logo se apresentando como Steven Mollock. Estendeu-lhe a mão, a cumprimentando, a qual Bedelia retribuiu o gesto.

— Muito bem. Pode escolher onde prefere se sentar – indicou a ele a poltrona e o divã.

— Obrigada.

Como qualquer paciente, tratou de responder todas as perguntas da psicóloga. Du Maurier o ouvia atentamente e anotava algumas coisas. Ele não tinha um comportamento estranho de acordo com a breve avaliação da doutora, mas quando questionado se possuía algum objetivo principal por agora, suas pupilas se dilataram. Um sorriso cínico, como um que já vira muitas vezes, brotou em seus lábios e Bedelia se retesou.

— Tenho o objetivo de transmitir uma mensagem. – inclinou a cabeça.

Uma breve batalha interna lhe fez repensar se gostaria de saber a resposta. — Qual o remetente?

— Você sabe. – cantarolou.

As palavras saíram e num ímpeto, Mollock pulou do estofado para o centro da sala, desviando-se da mesa. Seus olhos vidrados demonstravam que ele sabia exatamente o que deveria fazer. A psicóloga chutou seu par de sapatos de salto longe e se esquivou das mãos que procuravam por seu pescoço. Ao se jogar do sofá, caiu no chão, apoiando-se com as mãos o peso do corpo. Isso deu a oportunidade perfeita para Steven jogar-se sobre ela e mantê-la no soalho. Novamente, seu objetivo era o pescoço, deixando as mãos de Bedelia livres. Tateou a procura de qualquer objeto que pudesse auxiliá-la. Conseguiu agarrar as pernas de uma mesa fina e comprida e puxá-la, fazendo o abajur pesado cair ao seu lado.

Ele moveu seu corpo centímetros a mais no de Du Maurier, prendendo seus braços com os joelhos, jamais tirando as mãos da garganta da doutora. Inclinou-se para perto do seu ouvido:

— Disse-me para você não recusar um pedido de ajuda dele. – sussurrou – Nunca mais.

Os dedos do agressor se apertaram na carne, afundando na pele e reduzindo o ar de Bedelia. Por fim, ela conseguiu segurar firmemente o objeto de decoração com uma ponteira de metal fina no topo. Mal vendo, afundou-lhe na barriga do rapaz, não sabendo ao certo se havia perfurado, já que não tivera força suficiente. Não fora preciso sangue escorrer para ele se irritar com o gesto. Urrando de dor, libertou os membros da psicóloga.

Du Maurier reuniu todas as forças que ainda possuía e empurrou o sujeito para longe. Aparentemente era mais força do que havia imaginado, já que ele impressionantemente voou em direção à mesa de centro, batendo a parte traseira da cabeça em sua quina. Seus olhos congelaram, a respiração cessou e a língua afrouxou dentro. Porém, quando ela trancou a passagem de ar na garganta, o oxigênio já havia se extinguido há certo tempo.

Três batidas na porta. O canibal iria espreitar a cena para ver o resultado de sua arte ás cegas.


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Notas finais do capítulo

And is that.

o/ Digam o que acharam que eu irei responder com muito amor e energia ♥

Beijinhos,
Lecter.



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