Remendar Corações Partidos escrita por bea317


Capítulo 1
Capítulo 1




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Ouvi a voz suave da minha mãe me chamando pela minha onda de inconciência. Meus olhos abriram tremendo. Um bocejo escapou de minha boca. O rosto da minha mãe entrou em foco. As ondas de seu cabelo loiro serviam como um dossel em minha volta

"Vamos, querida. Está na hora de ir às compras." ela sussurrou, equanto estendia a mão para que eu pegasse. Eu não queria sair do meu casulo de cobertores. Puxei as cobertas sobre a minha cabeça e gemi. Com um sorriso em sua voz, mamãe respondeu pelo meu comportamento com um "bom, então parece que o monstro da cosquinha precisa te acordar" gritei antes das mãos de mamãe foram para a minha cintura. Comecei a ter um ataque de risos.

"Tudo bem, mamãe, eu vou!" Eu abro meus braços bem abertos com um olhar pidão "Me carrega?" Ela riu e pegou minha pequena figura.

Mamãe me colocou na cadeirinha do carro e estendeu um copo cheio de limonada. O carro ligou e eu lentamente cai no sono.

Minhas palpebras abriram em um piscar de olhos quando um barulho de uma porta ecoou pelo carro. Eu olhei para frente quando minha mãe escorregou para o banco da frente. Ela virou-se para mim.

"Você acordou! Já estamos quase chegando" ela disse enquanto apertava meu joelho.

Meio caminho até nossa próxima parada, mamãe virou para mim.

"Você quer parar para tomar um sorvete, Alexis?" Assenti. Ela virou sua atenção de volta para a estrada. Ela não teve tempo de desviar quando um carro de um motorista bêbado veio em nossa direção. O impacto fez com que o carro parasse alguns metros adiante. O carro capotou uma vez e parou em cima das rodas. Estava escuro. Tive que apertar os olhos para ver minha mãe.

"MAMÃE!" Gritei. Comecei a tossir porque tinha muita fumaça. Minha mãe não estava se mexendo. Eu tinha cinco anos, pensei. Eu não entendo o conceito de morte! "MAMÃE! MAMÃE ACORDE!" Tossi de novo e lutei para tirar o cinto da minha cadeirinha. Eu estava começando a me sentir claustrofóbica, todo o metal do carro fora amassado, o cheiro era horrível. Eu não conseguia me livrar da fumaça negra, ela não ia. Quando tossi pela última vez, deixei a escuridão tomar conta de mim e desmaiei.

Voltei à realidade ouvindo o som de uma sirene. Meus olhos estavam abertos, mas tudo que via era a escuridão. Tentei gritar por ajuda, por minha mãe, por qualquer coisa. Minha voz não saía. Eu inalara muita fumaça, tudo que conseguia fazer era tossir e tossir, estava sufocando. Ouvi o familiar e terrível som de metal se curvando. Eu tentei sentar, mas era muito fraca. Só conseguia trazer minha mão coberta por fuligem em minha boca enquanto uma nuvem de fumaça preta veio quando tossi. Apenas depois percebi que estava coberta por coisas pretas. Eu soluçava.

Lá fora eu ouvia gritos. Não conseguia escutar, mesmo com minha super audição de vampiro. Eu tentei gritar mais uma vez, mas o grito virou uma enorme tosse, era tudo o que precisavam, pensei. Escutei as vozes viando para o meu lado.

O carro se destroçou e a luz do sol brilhou pela espessa névoa. Senti um par de braços fortes em volta de mim, fui levantada do carro e colocada na estrada. Eu estava fraca, pensei, então meus joelhos dobraram. Teria caído no chão se não fosse pelo bombeiro que ainda mantinha as mãos em mim. Ele abaixou-se para que ficasse cara a cara comigo.

"Quem mais está no carro?" Ele perguntou-me gentilmente. Eu tentei responder 'minha mamãe' , mas acabei zonza. A coisa estranha era que eu não tinha Asma. "Ela inalou muita fumaça!" Ele chamou por alguém. Uma mulher simpática me estendeu uma garrafa d'água, que eu peguei, agradecida.

O que eu reconheci ser uma paramédica veio em minha direção com uma maca e uma maquina estranha.

O bombeiro me colocou na maca e a paramédica tentou por uma máscara em mim. Eu virei minha cabeça para tentar para-la. Ela acariciou minha cabeça e disse com uma voz suave:

"Está tudo bem, docinho. É só uma máscara de oxigênio, ela vai te ajudar a respirar e tirar a fumaça dos seus pulmōes." Assenti e deixei que ela colocasse a máscara em mim.

Da maca, vi o bombeiro despedaçar o carro. Assisti quando ele achou minha mamãe. Uma centelha de esperança tremulou pelo meu corpo e um sorriso se espalhou pelo meu rosto.

Então eu vi eles fechando ela em volta de uma bolsa. Meus olhos se arregalaram e eu comecei a gritar. A paramédica removeu a máscara de oxigênio do meu rosto.

"O QUE ELES ESTÃO FAZENDO COM A MAMÃE? ELA DEVIA IR PARA O HOSPITAL! E NÃO PARA ESSA BOLSA!" eu gritei.

A paramédica me calou. Ela respirou fundo como se o que ela fosse dizer em seguida ira pejudicar-me.

"Querida, ela está morta." Eu neguei com a cabeça.

"Não! Ela não está! Ela estava no carro comigo! Ela me acordou essa manhã! Você está mentindo! VOCÊ É UMA MENTIROSA!" Ela balançou a cabeça.

"Eu queria ser, querida." Aquilo me destruiu. Eu sabia que todos eles eram humanos, então tentei ao máximo não mostrar as minhas presas enquanto chorava.

Alguém percebeu, pensei. Uma moça loira com uma linda flor amarela em sua bochecha apareceu na minha frente. Ela sorriu amigavelmente para mim, então olhou para a paramédica.

"Eu cuido dela daqui em diante" ela falou para a paramédica, que assentiu.

A garota loira me pegou no colo e andou em direção a um carro. Neguei com a cabeça.

"Minha mãe me disse para não aceitar caronas de estranhos." Sussurei com a voz tensa.

"Não se preocupe, eu vou te levar aos guardiões" ela respondeu.

"Ma-s m-as você é uma humana!" Eu gritei e ela deu uma risadinha.

"Eu sou uma humana muito especial." Não esntendi sobre o que ela estava falando. Ela me colocou no carro e entrou no banco da frente. "Para a corte real, Keith" ela comandou.

Então ela se virou para mim e sorriu "Pode me contar um pouco sobre você?" Ela perguntou e eu assenti.

"Meu nome é Alexis, tenho cinco anos" levantei a mão com cinco dedos. "Eu moro com a mamãe. Papai deixou a mamãe antes de eu ter nascido. Eu sou uma...mu-roi?" Eu lutei. Sempre tinha problemas em me lembrar o que eu era. Lembrava que era uma vampira, pensei.

"Moroi." Ela ajudou.

"Sim. E eu e minha mãe não temos uma, ummmm, uma pessoa para proteger." Eu tenho problemas em me lembrar da minha raça em geral.

"Um guardião?" Assenti.

"Sua vez!"

"Meu nome é Sydney Sage, eu tenho 20 anos. (N/A Eu realmente não sei a idade da Sydney, presumi que ela fosse um pouco mais velha que a Rose, então coloquei 20) Sou uma alquimista, trabalho para os vampiros. Moro sozinha. Sou alguém em que você pode confiar." Ela me mandou outro sorriso. Eu dei à ela meu sorriso que mostrava meus dentes, os que consistia nos meus dentes de leite e minhas pequenas presas, o que fez ela rir. "Alexis, você tem algum avô ou avó com quem possa morar?" Ela perguntou. Meu cérebro resetou e me lembrei das cenas horríveis que aconteceram algumas horas antes. Lembrei da terrível verdade sobre minha mãe, que ela não estava mais aqui.

Então eu comecei a chorar. Sydney colocou o braço em volta de mim, esfregando minhas costas e murmurando palavras tranquilizadoras.

"Não, eles estão mortos! Minha mãe é filha única e os pais dela estão mortos!" Eu soluçava enquanto ela esfregava as minhas costas. Ela sussurou no meu ouvido.

"Então teremos que descobrir quem é o seu pai."


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Notas finais do capítulo

DEIXEM REVIEWS SENAO EU NAO VOU POSTAR O SEGUNDO CAPITULO! Bjs :)