É hoje que eu saio dessa bagaça! Que maravilha!

– Olha quem veio te buscar... - diz Leon, entrando no quarto.

– Deixo ver... meu pai?

– HA-HA, engraçadinha. - ele se aproxima de mim, puxa a minha cintura e dá um belo e longo beijo em mim.

– Sem suruba aqui danadinhos. - entra Francesca, atrapalhando meu beijo.

– HA, duas engraçadinhas. - diz Leon.

– Leon, você já conhece a Francesca? - pergunto, olhando secamente para a cara da Francesca.

– Quando você tava aqui desmaiada ou quando não era horário de visita, eu e a Francesca começamos a conversar. - diz Leon, se explicando.

Semicerro os olhos, olhando para os dois. Percebo a cara de espanto do Leon, e a cara de santinha demoniada da Francesca. Mais eu sei, que a Fran não fazeria isso comigo, pois ela está pegando aquele carinha lá, que eu esqueci o nome. Mais eu não sei do Leon. Ele ta com cara de quem aprontou.

– Bem, já vou indo. - digo, saindo do quarto.

– Você não ficou zangada né? - grita Leon.

Eu apenas faço a melhor coisa que se tem que fazer nessa situação: eu mostro o dedo do meio.

– Não... - grito de volta. - Eu conheço a minha amiga!

E ele, vem correndo atrás de mim, e enfim, vamos embora.

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Em casa, novamente. Olga e Ramalho, me tratam como se eu fosse uma princesa, que se não fosse amada por eles, eles iriam morrer.

– Vocês não falarão para o meu pai oque aconteceu né? - pergunto.

– Não. - diz Ramalho. - Iria preocupar seu pai, e ele está de viagem.

– Bem, que bom. - digo. - Não quero que o pai se preocupe comigo. Alías, eu tenho vocês, meus amigos, e o Leon.

– Já conheço o Leon. - diz Olga. - Ótimo rapaz.

– Mhm. Vou subir para o meu quarto, e bom ver vocês novamente. - digo, viro as costas, e vou para o meu quarto.

Entro nele. Tudo organizado, limpo e cheiroso. Como sempre.

Vejo um papel estranho em cima da minha cômoda,e o abro e leio oque está escrito:

''Bem vinda de volta, e que comece o jogo, puta. – LFN''

LFN? Quem será essa pessoa e oque ela quer comigo? Oque eu fiz?

Olho para a janela, e vejo o jardim, que tempos eu não via. É uma vingança! Um jogo? Más, eu sei bem como é esse jogo: planos de como derrotar um ao outro sem ser descoberto, como destruir alguém sem armas. Não sou muito boa nisso, aliás, nunca fiz isso na minha vida. Eu vou perder, mas não vou desistir disso. Seja lá quem for, eu não vou.

– Então, que comece o jogo. - digo sozinha, e deito na cama para dormir.