O Assassino De Reis - O Desejo De Anna escrita por Lianou


Capítulo 10
Capítulo 9 : Juntando Os Pedaços


Notas iniciais do capítulo

Bom jovens , eu voltei... de novo.

Pra inicio de conversa , queria me desculpar pela demora. Mas acreditem ou não , dessa vez a culpa não foi 100% minha.

Vou explicar melhor. Eu estava escrevendo no notbook com o carregador conectado por causa da bateria fraca. Dai o fio estava com uma parte solta que acabou se abrindo de vez naquela hora. Ou seja , o fio se chocou com o outro e deu no que ? Isso mesmo , meu notbook praticamente...explodiu por dentro. A bateria virou cinzas.


Psé né... Pra concerta nem foi uma dor de cabeça...imagina... Troca aquilo e aquilo... Paga 500 pelo concerto...quase nada...


Mas tirando esse fato , eu também tive dificuldades nesses últimos dias. Não é o tempo , e sim a história mesmo.

Antes era muito mais fácil , pois quase todos os personagens estavam juntos em um lugar só. Quem leu as partes anteriores sabe disso. Agora tem gente em quase 5 locais diferentes , e o pior , com propósitos diferentes. E são locais MUITO distantes , tornando quase impossível uma especie de contato entre eles. Pra você ter uma ideia , agora eu fiz o favor de adicionar a Itália com as cidades de Florença , Veneza e se tudo der certo , Roma. E eu também trouxe Anor Londo de volta. E o pior ainda é que tem personagem em cada um desses locais , como em Arendelle , Solitude , Anor Londo , Ilhas Do Sul e etc.

E o que isso acaba gerando ? Dezenas de capítulos exclusivos de cada personagem. E pelos meus cálculos , essa "expansão" pode se tornar até maior do que a parte quatro.

— A Lianou , isso é fácil de resolver velho. É só botar todo mundo junto de novo.

Não dá , eu já tentei , mas não dá. O rumo em que a história tomo torna isso impossível até certo ponto.

E eu achando que eu teria um certo alivio depois da morte de alguns personagens na parte quatro , né ? Não ! Eu fiz o favor de criar mais. Sou eu que pioro tudo pro meu lado mesmo...

( Atenção : Seja lá o que você pensou depois que leu essa frase acima , tenha em mente que eu não estou arrependido de escrever para vocês e nem passa pela minha cabeça abandonar a história. Não levem as coisas tão a sério , por favor.)

E mais uma coisa , eu tive que censurar uma parte desse capítulo. Era mais uma cena em que Anna gritava de dor. Convenhamos que aquilo que vocês viram no capítulo : Incurável , não foi muito legal de se ver. Eu reconheço que aquilo passou um pouco dos limites. ( Pra quem ainda não sacou , estou tentando evitar as denuncias).

Mas enfim , a pior parte já passou. Agora é só fazer a história engrenar. E até lá , vejo vocês no próximo capítulo.



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Local : Castelo de Arendelle – Quarto de Anna

Status : Dia nublado

Dia : 02 de fevereiro

Hora : 18 : 20

Personagem : Kristoff

*

– Pronto. – Disse William logo após o desmaio de Anna por conta do tranquilizante aplicado por Kristoff. – Agora ela só precisa de mais alguns meses de descanso para que os ossos se juntem totalmente. Até lá , recomendo que ela nem pense em se mexer. Nós conseguimos.

– Como assim “nós conseguimos” ? – Perguntou Elsa furiosa e encarando William com as mãos fechadas. – Você só a machucou ainda mais ! Dê-me só um motivo para não chamar os guardas.

– Vai me prender por fazer meu trabalho bem sucedido ? Eu aconselho que você espere os resultados , rainha Elsa... E mais uma coisa , não acha melhor poupar sua irmã de nossas conversas altas para que ela durma em paz ?

Mesmo quase tomada pela raiva e pela vontade de congelar o coração de William , Elsa apenas abaixa a cabeça e concorda com tal conselho.

– Vamos Kristoff. – Disse ela. – Deixe ela descansar. E vamos ter uma conversa sobre essa...ajuda...

Logo em seguida , Elsa sai do quarto acompanhada por William e Marc que ficaram mudos. Mas Kristoff ainda estava ao lado de Anna , se lamentando pelas dores da mesma.

E por lá ele ficou , acariciando e abraçando o rosto de sua amada adormecida.

– Desculpe... – Sussurrou ele. – Eu deixei você sozinha...Desculpe...

Inconsolado , Kristoff se levanta da cama e lentamente se retira do quarto. Não aguentava mais ver e até mesmo sentir as dores de Anna.

*

Do lado de fora do quarto , ele é recebido por Roger e Yuri que pareciam esperar um bom tempo pelo mesmo.

– Você demorou. – Disse Yuri ainda apoiado na parede com os braços cruzados.

– Não sabia que vocês estavam me esperando. – Disse Kristoff fechando a porta calmamente.

– E mesmo se soubesse , duvido que seria diferente. – Disse Roger. – Praticamente , só irá vê-la de novo daqui a cinco anos.

– Como é qu...

– Seu amigo , Marc Jensen. Precisamos conversar. E eu não sei você , mas você fez o pior acordo de sua vida.

– São só cinco anos , não será a vida toda.

– São cinco anos com dois homens quebrando seus ossos apenas para conseguirem um ouro extra. São cinco anos em reinos nos quais nunca ouviu falar. São cinco anos longe da Anna e de todos que você conhece.

– Bom... Tudo isso parece bem pior quando você começa a falar desse jeito. – Disse Kristoff. – Agora , pode me levar até a Elsa ? Ela disse que queria falar comigo.

– Por que acha que eu estou aqui ?

*

Depois de seguir Roger e Yuri pelos corredores que pareciam ser infinitos , Kristoff agora estava em um corredor cercado de janelas , onde podia observar as paisagens onde passara a maior parte da vida. Mas após um tempo , ele nota que o rio de Arendelle não parecia ser o mesmo de antes , estava mais escuro e sem vida. E as montanhas pareciam estar desgastadas e sem muitas árvores ao redor. Muito diferente da Arendelle de pouco tempo atrás.

– Há quanto tempo nós ficamos distraídos ? – Perguntou Kristoff ainda andando.

– Como assim ? – Perguntou Yuri.

– Há quanto tempo essa...batalha...começou ?

– Bom , achou que já faz seis anos. – Respondeu Roger. – Por que a pergunta ?

– Não sei se é impressão minha , mas tudo ao nosso redor está prestes a morrer ?

– É como dizem. – Disse Roger já segurando a maçaneta da porta que levava para a sala de reuniões. – O tempo não espera por ninguém nesse mundo.

Logo em seguida , ele abre a porta e os três entram na sala que era iluminada apenas por uma única vela que estava no meio da grande mesa.

Forçando a vista , Kristoff consegue ver Elsa sentada na cadeira mais distante da mesa. E nas outras cadeiras estavam também William e Marc , mas ao lado de ambos estava um homem que se levantou para cumprimentar Kristoff.

– Frosty Sanderson. – Disse Frosty estendendo a mão para Kristoff.

– Kristoff. – Respondeu ele apertando a mão de Frosty. – Só...Kristoff.

– Já é o suficiente. – Disse William. – Agora podemos iniciar essa...”reunião” ? Tenho mais o que fazer.

– Você não vai sair daqui até que a minha irmã consiga andar. – Disse Elsa com um tom calmo e maquiavélico.

– O QUE ?? – Gritou Marc se levantando e batendo na mesa. – ENTÃO FICAREMOS MESES AQUI !! TEMOS COMPROMISSOS , E NENHUM DELES INCLUI FICAR AQUI ESPERANDO QUE UMA MULHER FRACA DÊ SEUS PRIMEIROS PASSOS !

O grito e a frase de Marc pegam todos de surpresa , mas acaba despertando a raiva em todos os presentes na sala por conta do insulto que se referia à Anna. Como era de se esperar , Kristoff imediatamente vai até Marc e logo disfere um forte soco no nariz do mesmo que tropeça em uma das cadeiras e cai no chão.

– CALMA !! – Gritou Roger segurando o braço esquerdo de Kristoff.

– DIGA ISSO DE NOVO ! – Gritou Kristoff.

– CHEGA ! – Gritou Elsa também se levantando. – ESTOU CANSADA DE TUDO ISSO ! VAMOS PELO MENOS FINGIR QUE ESTAMOS DISCUTIMOS COMO ADULTOS MADUROS !!

Todos ficam em silêncio num piscar de olhos , e os poucos voltavam para seus lugares. Marc já estava de pé novamente e pressionava o nariz com um lenço para conter o sangramento.

O silêncio prevalece por mais um tempo. Depois do grito de Elsa , ninguém se atrevia a pronunciar uma palavra sequer.

– Enfim. – Disse Elsa bem mais calma. – Pelo o que eu sei , houve um certo “acordo” envolvendo a minha irmã , e eu ainda não tive a chance de analisar profundamente. Podem me explicar do que exatamente se trata esse tal acordo ?

Kristoff esperava pelas palavras de Marc e William , mas nenhum dos dois se pronunciou , o que gerou um outro silêncio prolongado. E sem opções , Kristoff começa a falar.

– Rainha Elsa. – Disse ele de pé. – Eu venho tentando concertar o meu erro que cometi em Ilhas Do Sul , quando eu deixei a Anna para trás e acabou acontecendo o que todos nós já sabemos. Eu procurei , procurei , procurei...mas não encontrei uma solução. Até que eu consegui uma carona para Florença , com a esperança de que eu encontrasse alguém que pudesse cura-la , e acabei encontrando o William que é conhecido por conseguir “curar” esses tipos de problemas. Então...fizemos um acordo , ele deve ajudar a Anna , e como minha parte , eu irei acompanha-lo por cinco anos.

– Servindo como cobaia para que ele quebre seus ossos somente para saber como recoloca-los de volta no lugar ? – Perguntou Elsa.

– Tecnicamente , sim.

– Sim ? Você sabe que você pode acabar morrendo !

– Foi um preço que precisei pagar. A vida de Anna é sempre a prioridade em minhas escolhas.

– Até naquela escolha em Ilhas Do Sul ?

Sentindo o peso da pergunta de Elsa , Kristoff e todos os outros se calam novamente , prolongando ainda mais o silêncio.

– Gostaria de conversar a sós com Roger e Kristoff , por favor. – Disse Elsa.

– Como quiser , rainha Elsa. – Disse Frosty se curvando diante de Elsa e saindo logo em seguida.

Não demora muito para Yuri e William acompanharem Frosty , deixando Marc por último. E quando ele estava prestes a sair , ele sussurra no ouvido de Kristoff.

– Não vejo a hora de começar a quebrar seus ossos. – Sussurrou Marc. – Um por um...

Kristoff pensa em dar mais um soco no rosto de Marc , mas ele já havia se retirado. E enfim , Elsa estava a sós com Kristoff e Roger que se mantiveram em pé e distantes um dos outros.

– Sério...? – Perguntou Roger iniciando a discussão. – Nem depois do fim da guerra existe uma paz ?

– Nem sempre. – Respondeu Kristoff.

– Pois bem. – Disse Elsa. – No final das contas , estamos todos pagando por nossos atos e nossas escolhas. O sofrimento de Anna não afeta só você e a mim , Kristoff. Mas também todo nosso povo que parece estar sem esperança. Os dias em que nós sorriamos e riamos juntos , celebrando a nossa vida , acabaram há seis anos atrás.

– O que quer dizer ?

– É que...você tem certeza que Anna pode ser...”curada” ?

– Infelizmente , certeza eu não tenho.

No mesmo instante , Elsa e Roger abaixam a cabeça , lamentando a resposta de Kristoff.

– Mas eu tenho esperança. – Continuou ele. – Vocês também deviam ter.

Logo em seguida , Kristoff abre a porta e sai da sala , sem dizer mais nada.

– Nossa... – Disse Roger. – Ele até que tem razão.

– Você acha ?

– Dizem que a esperança é a última coisa que morre dentro de nós... E até certo ponto , eu concordo. Você não concorda ? Elsa...? Você está me ouvindo ?

E então , Roger rapidamente olha para o lado , onde estava Elsa. Mas ele a vê sentada em uma cadeira. E quando olha com mais atenção , percebe que ela não estava acordada.

– Mas o que... – Resmungou Roger.

Quando ela dá um passo para frente , a pequena chama que iluminava a sala se apaga. Deixando Roger em uma total escuridão , perdido e atordoado.

Ele tenta andar , mas ele tropeça nas cadeiras e faz esforço para ficar de pé.

– Elsa ! – Disse Roger se recuperando de mais um tombo. – Está ouvindo ? Se estiver , tente acender a vela , por favor.

E de repente , a vela se acende novamente. Mas a luz parecia mais forte , iluminando toda a sala e também cegando Roger temporariamente.

– Olá , Roger. – Disse Thane sentado em uma cadeira ao lado de Elsa e também com os pés sobre a mesa.

Quando a cegueira passa , Roger encara Thane ainda atordoado e ao mesmo tempo surpreso e assustado.

– Você... – Disse Roger se apoiando em uma cadeira para não cair.

– Você queria me ver , não queria ? – Disse Thane se levantando e encarando Roger que estava do outro lado. – Aqui estou eu.

Roger começa a procurar uma faca qualquer em seu bolso , mas estavam todos vazios.

“ Onde está...? ” – Pensou Roger frustrado.

– Procurando por isso ? – Perguntou Thane erguendo a adaga.

Thane segurava a adaga pela ponta e crava a mesma na mesa com força , quase partindo a mesa ao meio.

– Como você... – Resmungava Roger.

– Você e seus amigos nunca aprendem. – Disse Thane.

Sem opções e tendo em mente de que Thane poderia fazer algum mau á Elsa , Roger opta por tentar acalmar a situação o máximo possível.

– O que você quer ? – Perguntou Roger.

– Quero que você pare de tentar me seguir. Pare de me procurar e viva sua nova vida. Ou serei forçado a tira-la de você.

– O que foi ? Sou uma ameaça para você ? Sr.Witcher...

– Vamos ver...

E então , Thane chuta a mesa com toda sua força. A mesa acerta a cintura de Roger encheio. E com o forte impacto , Roger é jogado contra a parede , piorando ainda mais a dor. Mas antes que Roger pudesse cair no chão , Thane já o segurava pelo pescoço. Não satisfeito , Thane ainda disfere um soco no rosto de Roger que começa a sangrar e a tontear na hora.

– Esse é o meu último aviso... – Disse Thane apertando ainda mais o pescoço de Roger. – Fique quieto aqui e viva em paz. Sr.Roger...

E em seguida , Thane joga Roger no chão com força. Roger acaba batendo a cabeça no chão , e com o forte impacto , ele desmaia.


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