80 De cara com o inimigo

Megan POV

A noite havia chegado, e como o combinado Kayo iria pedir a mãe dele para dormi em meu quarto.

- Já esta tarde Kayo, vem dormi. - Nessie falou e Kayo olhou para mim, e eu o incentivei com a cabeça.

- Mãe posso dormi com Megan hoje?- Ela olhou para mim, talvez desconfiando de que eu tinha mandado.

- Por quê? Você tem seu próprio quarto.

- Porque eu quero dormi com ela mãe. Deixa.

- Não sei filho, você quer Megan que ele durma com você?- Ela estava jogando comigo, claro que eu no meu normal diria não, por isso ela perguntou. Mas sou mais esperta do que ela pensava e percebi o jogo dela.

- Ele havia me pedido antes, mas eu disse não. Mas ele insistiu muito acabei deixando, para ele parar de encher meus ouvidos. Então só depende de você Nessie. - Dei de ombros olhando para o lado.

- Não é melhor dormi no seu quarto, sabe que não gosto que seu irmão durma sozinho.

- Só hoje mãe, por favor. - Ela respirou fundo, e assentiu com a cabeça.- Que legal.- Ele sorriu de orelha a orelha para mim com cara de tarefa comprida,mas eu só revirei os olhos com cara de não fez mas que sua obrigação.

- Então já para cama vocês dois. - Quem disse foi minha mãe.

- Ta bom tia Micaella, boa noite. - Kayo disse, ele chamava todo mundo de tio ou tia, avô ou avó. Tentaram me ensinar, mas é ridículo ninguém ali fora meus pais e Pablo eram da minha família de verdade então me recusei a chamá-los assim.

- Não vai dizer boa noite Megan? - Olhei para minha mãe com cara de poucos amigos.

- Boa noite. - Falei quase que engasgando, só disse por que foi minha mãe, mas se fosse outra pessoa eu teria dado um fora.

- Durma bem filha. - Vou dormi muito bem, depois do banquete que vou fazer.

Quando chegamos no quarto deitamos mas sem intenção nenhuma de dormi.

- Quando todo mundo estiver em seus quarto nós vamos.

- Mas eu to com sono Megan. - Revirei os olhos, grande aliado eu fui arrumar.

- Dorme, quando chegar a hora eu te chamo. - Ele sorriu e fechou os olhos. O tempo passava devagar, de vez em quando eu levantava dava uma espiada na porta ate ter certeza que não tinha ninguém circulando pela casa e isso aconteceu quando era duas e meia da manhã. - Kayo, Kayo acorda. - Ele resmungou alguma coisa, mas não abriu os olhos. - Kayo acorda logo garoto. - o chacoalhei, ate que abriu os olhos lentamente. - Está na hora.

- Tem certeza que quer fazer isso?- Ele perguntou ainda sonolento.

- Sim, então levanta logo. - Falávamos o mais baixo possível, praticamente com a boca grudada na orelha um do outro para sair mais baixo ainda.

- Ta espertalhona, como pretende descer? - Ele disse já em pé olhando pela janela.

- Fácil você me pega nas costas e pula comigo.

- Ta louca? Vamos morrer.

- Claro que não, nem somos humanos. O máximo que pode acontecer é doer um pouquinho. Nem é tão auto, vai por mim não vamos quebrar nada.

- Então porque não pula sozinha?

- Você é maior e tem genes de lobo em vampiros, e mais provável que se machuque menos e se regenere rápido. - Porque eu pularia, se eu o tinha para fazer isso por mim? Mas ele não precisava saber disso.

- O que eu não faço né. Vem logo.

- Bom garoto. - Eu disse subindo em suas costas. Ele se posicionou na janela e pulou caindo em pé.

- Ai ai meu pé.- Ele gemia baixinho. A pressão devia te sido grande em cima dos pés dele.

- Esta tudo bem? Da para andar né? - Ele fez que sim com a cabeça.- Caiu em pé,foi melhor do que pensei.

- Tenho um ótimo reflexo.

- OK, agora vamos. - Saímos correndo na direção da mata.

- Tem certeza que sabe onde é?

- Sim, não é longe. - Ficamos correndo por minutos, ou foram horas? Não percebi, só sei que não estava cansada e Kayo parecia também não esta. - Pare. - Ele parou juntamente comigo. - Esta vendo, lá na frente. - Ele olhou na direção das quatro barracas que eu apontei. - Vamos andando normal e pedi ajuda, ninguém vai negar ajuda a duas crianças. - Seu olhar era de medo, mas assentiu com a cabeça.

- Vamos ter forças, para matá-lo?

- Eu creio que somos mais forte que um humano, mesmo ele sendo adulto. Mas por via das duvidas usarei meu dom. - Andamos em direção a uma das barracas, não queríamos acorda quem é que estivesse nas outras já que o combinado era só uma pessoa.

- Tem alguém ai? - Falei com a voz mais doce e meiga que consegui. Mas eu não precisava me esforça tanto já que minha voz soava assim normalmente. Eu odeio isso.

- Quem é? - Uma voz masculina falou de dentro da barraca.

- Kayo e Megan. Nós estamos perdidos e com frio. - A barraca se abriu revelando um homem de aproximadamente 28 anos, cabelos pretos e olhos igualmente da mesma cor, pele morena e deu um sorriso com dentes extremamente brancos quando nos viu.

- Meu Deus, entrem crianças. - Ele disse, nós entramos e ele fechou a barraca. - O que fazem aqui? Espera ai, vou chama os outros.

- Não, por favor não diz a ninguém que estamos aqui.- Kayo disse meio desesperado.

- Por quê?.

- Estamos com medo. - Menti com rosto triste.

- Tudo bem não chamo ninguém, mas me diz o que fazem aqui há essa hora e sozinhos? - Kayo olhou para mim e veio falar no meu ouvido.

- Não tenho coragem de matá-lo Megan.- Revirei os olhos que garoto mas bobo.

- Algum problema? - O homem perguntou.

- Meu primo esta com fome, mas estava com vergonha de falar. - O homem sorriu, foi ate uma mochila pegando um pacote de biscoitos. - Mas não é dessa comida que estávamos falando. - Kayo mas uma vez veio falar a meu ouvido.

- Ele parece ser um homem tão bom Megan, por favor não vamos fazer isso.

- Cala a boca Kayo, agora que esta aqui vai desistir? - Falei em voz alta, e homem não entendia nada.

- Crianças qual é o problema, pode falar eu ajudo vocês.

- O problema é que meu primo é um medroso.

- Não precisa ter medo de mim, sou amigo. - O homem disse carinhoso para Kayo. - Sou Jason Vogel, e você quem é mesmo? - O homem tentava deixa Kayo mais confortável possível.

- Kayo, essa é minha prima Megan. - Jason sorriu.

- E o sobrenome?

- Cullen. - Respondi a ele prontamente.

- Cullen, por acaso são da família do medico da cidade? - Kayo me olhou assustado.

- Sim. Mas agora chega de conversa.

- Então Jason ficou estático, não seria pela força, pois provavelmente os gritos dele acordariam os outros. Usei meu dom em cima dele, ate que ele fechou os olhos e deitou.

- O que você fez Megan?

- Nada de mais, ele só esta em coma.- Ele arregalou os olhos.

- Coma? Como assim coma?

- Kayo você é muito chato, se não quiser o problema é seu. Só sei que não vim aqui a toa. - Sem nem pensar abocanhei o pescoço de Jason. Sugando as gotas do precioso liquido vermelho, o sangue animal não tinha nem comparação com o sangue humano.- Vai ficar me olhando?.- Perguntei separando com muito esforço minha boca da carne dele. - Bebe logo isso Kayo. - Ele pensou,em seu olhos dava para vê que ele queria,mas sua consciência talvez estivesse pesando.

- Temos mesmo que matá-lo? Podíamos bebê um pouco e ir embora. - Kayo não me conhecia mesmo,quando começava uma coisa iria ate o final.

- Não, agora ele sabe quem somos. Quando acorda vai conta a seu avô que nos viu aqui.

- Você pode mudar a mente dele sei lá.

- Kayo estou perdendo a paciência com você. - Eu disse com os olhos ameaçadores. - Bebe isso logo e cala a boca.- Ele suspirou,pegou o braço de Jason e mordeu.

- Sempre obediente isso é bom. - Eu disse e voltei a morder o pescoço dele. Bebemos tudo, não deixando nenhuma gota, ele estava tão seco que ficou pálido.

- Isso foi bom. - Kayo disse ofegante depois que desgrudou a boca do braço.

- Tem mais se quiser.

- NÃO. - Ele disse quase em um grito.

- Ta chorão, agora vamos. - Saímos lentamente da barraca, e começamos a correr. Mas algo nos fez parar. Mas precisamente alguém.

- Estão perdidas crianças? - Perguntou o homem pálido que identifiquei como vampiro. - Vocês não tem cheiro de humanos. - Ele disse e atrás dele apareceu, um, dois, três, quadro. Contei mentalmente a quantidade de vampiros que sau de dentro da mata. Ao todo eram cinco.

- Porque não somos, idiota. - Eu disse desafiadora, aquele vampiro podia por medo em Kayo que estava se escondendo atrás de mim, mas em mim não botava nenhum pouco.

- O que são então? Alias quem são vocês?

- Acho que não é da sua conta. - Eu disse debochada.

- Que menininha adorável, deixa eu nos apresentar. Aquela é Renata, do lado dela esta o Felix, aquele outro é Santiago, e este ao meu lado é Thor Victori. - Kayo estremeceu atrás de mim, talvez percebendo o mesmo que eu, então ali estava o temido Thor, gostei disso. - E eu sou Aro Volturi. - Ele falou estendendo a mão para mim aberta. Kayo apertou meu braço com força, com certeza ele tinha percebido o mesmo que eu, já conhecíamos aqueles vampiros, eram os Volturi.