Felizes para sempre escrita por Lu


Capítulo 22
Batizado - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Olá! Eu estava escrevendo esse capítulo e decidi que seria melhor dividi-lo em duas partes, na verdade não sei pq fiz isso, não sei se é pq não terminei de escreve-lo ou pq estou querendo esticá-la pois já está perto seu fim :( Mas enfim, a primeira parte do batizado tbm promete grandes emoções, espero que achem isso tbm. Bom, boa leitura, espero que gostem. :)



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Os meses se passaram, mais precisamente dois meses. Juliana estava em sua casa já em trabalho de parto, sendo amparada pela sogra e Gina que chegara para lhe dar uma ajuda. Zelão que não aguentava de tando nervosismo e pelo simples fato de não aguentar ver sua flor do campo sofrendo, decidiu ficar na sala com Ferdinando que havia vindo lhe dar um apoio assim como Gina a Juliana.

_ Zelão meu amigo, fique calmo, daqui a poco tudo acaba e oce vai poder segurar seu fio nos braço home. Dizia Ferdinando já tonto de tanto ver Zelão andar de um lado para o outro.

_ Mai dotorzinho tá demorano muito.

_ Mai isso é assim mermo.

_ I se acontecer argo cum minha frô ô cum meu fio?

_ Ah Zelão, pare de pensar nessas besterage. Sente aqui. Ferdinando o agarrou e o fez se sentar ao seu lado. _ Zelão, sua esposa é uma muier muito forte e sua mãe é uma muier experiente. Ela nunca, pelo que ieu saiba nunca que perdeu uma criança, e num ia ser justamente seu fio que ela ia perder.

_ Dotorzinho, o senhor me adescurpe mai oce tá me dexano mai nervoso.

_ Descurpe Zelão, mai ieu quero que oce fique tranquilo, tudo vai ocorrer bem, ieu lhe garanto. Minha muier está lá cum ela pra ajudá-la e pra ajudar mãe Benta no que ela precisar e quando seu fio nscer ela vem correndo avisar a gente.

_ Mai dotor, já faz duas hora que elas tão lá dentro.

_ Ah Zelão, oce é mai impacado que a minha esposa.

_ Como?

_ É. A gente fala uma coisa e oces num escutam e continuam fazeno e falano tudo diferente do que a gente fala, se ieu falei que é pra oce tentar ficar carmo é pra oce tentar pelo menos ficar carmo e não pra ficar falano e se fazeno ficar mai nervoso do que já está, ara.

_ Descurpe dotorzinho. Disse Zelão voltando a sentar, mas não por muito tempo, na verdade nem chegou a sentar-se, pois Gina adentrara a sala que nem um foguete.

_ Zelão! Nascero!

_ Narcero!!! Zelão fez menção de correr para o quarto mas quando pensou mais um pouco no que Gina falara, percebeu que Gina não havia falado da maneira mais correta e resolveu perguntar. _ Gina, num seria a palavra nasceu?

_ Não. É nascero mermo. São dois. Um menino e uma menina.

_ Gina, oce tem certeza?!

_ Craro ara. Se oce duvida vai lá vê sô!

Zelão então saiu correndo em direção ao quarto do casal. Chegando lá, ela estava com os bebês no colo, cada um em um braço, já mamando. Ao ver sua mulher e filhos, Zelão não aguentou a emoção e começou a lacrimejar. Correu para a cama e a beijou, sentou-se ao lado dela e acariciou cada um de seus filhos.

_ Minha frôr do campo, gradecido por frorecer ainda mai nosso jardim. Ao termino lhe deu mais um breve selinho.

Ferdinando e Gina que estavam a porta do quarto apenas os admiravam, e após a última frase de Zelão, Ferdinando não perdeu a chance de implicar com a esposa e expressar um sentimento que guardava consigo, por isso, começou falando baixinho para que só ela ouvisse.

_ Gina, pur que que oce num é assim cumigo?

_ É o quê? Perguntava Gina sem entender.

_ É, oce e o Zelão tem um jeito parecido, mai ele fala palavras carionhasa pra ela na frente dos outro, ele faz questão de mostra pra todo mundo o amor deles e oce dificilmente faz isso quando se trata da gente.

_ Ah Ferdinando, oce pare de bestage.

_ Num é bestera não, ieu queria que oce mostrasse pra todo mundo o amor que oce me tem, que me elogiasse e que oce me bejasse e que cum isso mostrasse pra todos o nosso grande amor, pois se o que é bunito é pra ser mostrado pois bem, o nosso sentimento é o mais lindo de todos.

_ Mai isso é muita melação e isso tudo me embrulha o estômago.

_ Isso é maravilhoso e ieu adoraria que oce fizesse isso, mai isso é só um desejo que ieu tenho, deve ser bobiça minha, esquece.

Gina não se deu por satisfeita, não entendeu como que aquela pequena discussão havia começado, então resolveu mostrar para o marido que tudo aquilo estava sendo dito na hora errada e ela nunca gostara de se sentir acuada com alguma coisa. Pois ela ama Ferdinando e não gostava de magoá-lo e saber que ele ainda de alguma forma duvidava de seu amor a deixava sem saída, porque ao mesmo tempo que o ama e queria mostrar tudo o que sentia por ele, ela sentia vergonha ou algo do tipo ao expressar tais sentimentos na frente de outras pessoas. Porém devido a raiva do momento ela começou incerta.

_ Bom Juliana, parabéns proces, seus fios são lindos. Disse Gina chegando um pouco mais próximo a cama do casal. _ Mai sabe Juliana, meu frangotinho, sabe, o Nando tá cum inveja doces e me pediu preu fazer o mermo que o Zelão.

_ Gina, isso num é hora. Dizia Ferdinando preocupado com o que viria.

_ Ah craro, descurpa Juliana, mai ieu só queria que oces tudo soubesse que ieu amo meu frangotinho, é só isso.

_ Gina, é mior nós ir embora agora e dexar eles im paz.

_ Tá certo. Agora que eles sabe que ieu lhe amo, espero que esteja filiz. Tchau Zelão, Juliana, inté amahã. Ao dizer isso ela saiu do quarto e Ferdinando apenas acenou para os dois e correu atrás de Gina.

Zelão e Juliana permaneceram sem entender nada do que haviam presenciado, então resolveram não ligar para o que viram, pois eles sabiam que os dois brigavam para depois se reconciliarem da melhor maneira possível.

_ Então minha frôr o que nós vai fazê? Temo duas criança e só temo coisas pra um só.

_ Meu amor, a Gina me ofereceu umas roupas dos bebês dela que já não dão neles.

_ Que bão.

_ Pegue aqui o José Aparecido e o coloque no berço por favor Zé?

_ Craro minha frô. Zelão o pegou no colo e o levou até o berço e o deitou sobre o mesmo.

_ Agora é a vez da Júlia. Zelão repetiu o gesto que havia feito com o primeiro bebê.

_ Zé, agora eu vou descansar.

_ Tá certo minha frôr. Dorme bem, ieu vô lhe dexa dormir sossegada. Vô leva minha mãe inté a porta. Ele deu-lhe um singelo selinho e a deixou no quarto para que descansasse. _ Vamo mãe?

_ Craro. Descanse bem minha querida.

Juliana apenas afirmou com a cabeça, para logo em seguida se acomodar na cama e dormir.

*

_ Menininha, oce me faz passar vergonha na gente dos nossos amigos.

_ Ara, mai num era isso que oce queria?

_ Era, mai num momento mai oportuno, aquele momento era deles e dos bebês deles.

Os dois já estavam morando em sua casa, portanto assim que saíram da casa de Zelão e Juliana, passaram na casa dos Falcão, pegaram seus filhos e foram para sua casa. E assim que colocoaram os bebês em seus quartos eles foram para a suíte deles.

_ Intão num tinha necessidade de oce fala tudo aquilo naquela hora ara.

_ Ieu só queria que oce soubesse e não que fizesse aquilo naquele momento.

_ Ieu num consigo lhe entender, oce quer que ieu mostre as pessoa que ieu te amo, ai quando ieu faço oce recrama.

_ Ieu num to reclamando menininha, ieu inté gostei, só to lhe dizeno que aquela num era hora só isso.

_ Oce é muito complicado.

_ É, mai oce ama esse complicado e oce me provou do jeito mai inoportuno mai provo que me ama de verdade.

_ Ieu achava que oce já sabia disso.

_ Ieu sei. Disse Ferdinando chegando mais próximo a esposa e a abraçando. _ Mai oce a agora vai me provar não falano mai sim fazeno. E a beijou.

_ Ferdinando,oce tamém só pensa nisso... nossos fio tão no quarto do lado.

_ E o que que tem demai?

_ Oce tá se fazeno de desintendido, sei que oce sabe o que que ieu to dizeno.

_ Menininha, esqueça tudo e pensa só im mim.

_ Se é assim que oce quer.

Ela o agarrou e o jogou sobre a cama. E assim eles começaram sua primeira noite de amor depois dos quadrigêmios, uma noite cheia de amor intenso que fora deixado um pouco de lado devido a gravidez. Como o combustível para o amor deles é briga, e Ferdinando sabia disso, sempre preferia a briga para depois a pôr sob seus pés. O sexo começara intenso, cheio de tesão devido a saudade dos dois, mas tudo começou a ficar mais calmo, cheio de paixão, onde cada um queria aproveitar cada sensação que o outro proporcionava, os movimento deixavam de ser tão fortes e intensos e o carinho que um fazia no corpo do outro era o ponto alto, como se aquela afobação do começo fosse apenas para que tudo fosse mais envolvente ao longo do amor, e então os dois terminaram tão satisfeitos como se fosse a primeira vez de ambos. E então, ao fim, os dois dormiram abraçados e felizes.

*

Mais dois meses se passaram e o grande dia do batizado coletivo chegou. Gina e Ferdinando estavam em sua casa terminando de arrumar os quadrigêmios juntos com os pais de Gina quando alguém bateu a porta. Ferdinando foi abri-la e quando o fez viu Catrina o abraçar fortemente, ele sem entender nada a perguntou:

_ Que que foi Catarina?

_ Num é nada, ieu só precisava desse abraço.

_ Me diga o que foi, entre e sente que ieu vô pegar um copo d’água proce. Dizendo isso, ele foi até a cozinha pegar um copo de água para Catarina, e quando o fez, voltou e lhe deu o copo. Ela pegou e bebeu quase toda a água.

_ Nando, aquela uma da Clotilde, aquela que esteve amasiada cum seu pai dispois que sua mãe faleceu, apareceu lá em casa hoje.

_ E o que que ela queria?

_ Ela veio dizer que nós num temo ninhum direito de ficar cum o Lepe.

_ Mai por causa de quê? Oces adotaro ele, fizero tudo dentro da lei.

_ Sim, só que ele descobriu acho que no orfanato que o Lepe é o fio dela que ela deu pra adoção a anos atrás e chego lá junto cum o tal prefeitinho dizeno que nós num temos o direito de ficar cum o fio deles, já que ela garante que o fio num é do vosso pai.

_ E como é que ela pode ter tanta certeza disso?

_ Segundo ela, ela mal tinha intimidade cum vosso pai e quando tinha era no período em que ela num tava fértil. Na verdade Nando, a maioria das muiér sabe no fundo no fundo quem é o pai de seu fio.

_ Catarina, oce pode ficar despreocupada, pois oce e seu marido já o adotaram e ele já tem idade o suficiente pra decidir cum quem ele quer ficar, nenhum juiz vai dar a guarda dele pra aquela uma, o Lepe nunca vai querer isso.

_ Mai isso é verdade?

_ Claro que é Catarina, o Lepe pode escolher cum quem ele quer ficar. Ele sempre gostou da gente e principalmente da Pituquinha.

_ Ah que bão. Espero que quarquer coisa ele escoia ficar cum nós, sei que ele fará isso, nós sempre o tratamo muito bem.

_ Claro, fique tranquila que hoje nós temo muitos batizados minha cara Catarina.

_ Craro, e seus fios como estão?

_ Eles tão lindos, uns belos anjinhos. Menos o Pedro e a Cecília, esses dois dão um trabalho. A Cecília já colocou a mão no cabelo e tirou o arco que nós colocamo nela e o Pedro antes deu sair do quarto pra vim pra cá lhe atender ele já tava conseguindo tirar a gravatinha que Seu Pedro comprou pros meninos. Esses dois minha cara, puxaram a mãe.

_ Oce vai corta um doze cum esses dois iguar a Gina.

_ Mai minha cara, preu vai ser um prazer colocar todos na linha iguar a mãe deles.

_ Háhá!

_ E seus fios, onde estão?

_ Eles já tão na Vila bincano cum as crianças que tão lá.

_ Hum. Vô apressar minha esposa, que já tá quase na hora do batizado. Quer vê-los?

_ Craro.

_ Então vamo.

Os dois foram até o quarto do casal e lá Gina já estava aflita, pois Cecília não deixava o arco na cabeça.

_ Nando, ieu desisto, ela num quer usar esse troço não. Ninguém mando oce inventá de colocar esse troço.

_ Primero que isso num é troço, é um arco e serve para deixá-la mai bonita.

_ Mai ela num quer e pronto.

_ Intão nós levar e quando a gente chegar na igreja pro batizado oce coloca.

_ Já que oce quer tanto que ela coloca, oce leva e lá oce tenta convencer ela de colocar.

_ Ara tá bão. E o Pedro, aceito a gravatinha?

_ Dispois que o pai ajeito da úrtima vez ele dexo.

_ Pelo menos isso.

_ Gina, mai esses seus fios tão uma belezura. Dizia Catarina toda empolgada ao vê-los.

_ Gardecida. Agora vamo logo senão nós se atrasa.

_ Vamo. Graças a Deus. Agradeceu Ferdinando.

*

A Vila estava toda em festa, pois chegara o dia do batizado dos filhos de Giácomo e Rosinha; Milita e Viramundo; Juliana e Zelão; Gina e Ferdinando.

Quando Ferdinando chegou junto com sua família, pode perceber que seu pai e seus irmãos estavam juntos o que o fez pensar: “ Craro que Madame Catarina jamai ia dexar os fios sozinhos numa festança dessa. Vou perguntar a ela o purquê de ter trazido ele aqui, no batizado dos meus fios.”

_ Catarina, oce pode me dizer o que o senhor vosso marido está fazeno aqui?

_ Ué Nando, ele foi convidado por seu Giáco, que ainda é amigo dele.

_ Araa!

_ Pense que vai ser uma ótima oportunidade pra ver se esse veio turrão amolece o coração ao ver essas preciosidade que são seus fios.

_ Ieu só quero que ele num invente de chegar perto deles.

_ Oce tem que para de ser turrão iguar a ele.

_ Tá, tá bão. Dizendo isso ele saiu de perto dela andando mais a frente, deixando Gina preocupada, então apressou o passo com Cecília em seu colo para alcançar o esposo.

_ Frangotinho. Chamava já o segurando com uma das mãos no braço dele. _ Que que foi que houve coce?

_ Meu pai Gina, ele tá ali. Disse apontando em direção a ele. _ Ele é convidado do seu Giáco, por isso ieu tenho que aturar a situação.

_ É, esquece ele. Hoje é o dia do batizado dos nossos fios, faça isso por eles.

_ Faço isso por oces.

_ Gradecida. Agora muda essa cara e sorria. Oia nossa menininha.

_ Tá certo. E deu um pequeno sorriso olhando para a pequena que estava no braço da amada. _ Ela durmino é um anjinho. Háhá.

_ Háhá, é verdade.

_ Num nega a mãe que tem.

_ É o que seu frangote?

_ Tô brincano, mai oce tem que concorda que ela tem o seu gênio forte, enquanto a Maria é calminha e aceito de bom grado o arquinho.

_ Pelo menos a Cecília num vai ser uma frangote iguar a oce. Nem o Pedrinho.

_ O bão nisso tudo é que oce vai ver tudo que ieu e sua famia passou coce.

_ Hum. Vamo logo pra igreja que já devem ta esperano nós.

_ Tá certo, vamo. Disse ele com um pequeno sorriso no canto de sua boca por ter deixado-a sem resposta.

Ao entrarem na igreja, perceberam que todos já estavam na igreja os esperando para começarem a cerimônia de batismo.

Padre Santo começou a celebrar a missa de batismo. O batismo fora realizado na ordem de nascimento. Dona Tê que havia sido escolhida para ser madrinha de Mateo junto com Pedro Falcão, pegou o pequeno no colo e Pedro estava com a vela em sua mão. Os dois foram para frente e o batismo se iniciou, Padre Santo prosseguiu o batismo até que terminou. O próximo bebê era Marina e os padrinhos Gina e Ferdinando foram em direção a Milita que estava com a pequena no colo, entregou-a a Gina e Viramundo deu a vela para Ferdinando. Ao termino do batismo da pequena ele chamou os filhos de Gina e Ferdinando ao mesmo tempo. Juliana e Zelão seguiram e se encaminharam com Pedro até a frente e assim Giácomo e Rosinha fizeramo mesmo com o César, Milita e Viarmundo com Cecília e Catarina e Renato com Maria Fernanda. Catarina que estava com seu esposo e filhos no primeiro banco da igreja, ao voltar depois do batismo realizado, fez questão de passar perto do marido, parou e lhe mostrou rapidamente a neta, e por sinal a olhou com lágrimas nos olhos. Catarina voltou e a entregou a Dona Tê. Faltavm ainda os filhos de Juliana e Zelão. Gina e Ferdinando foram com Júlia e Dona Tê e Pedro Falcão foram com José até a frente para terminarem com o batizado coletivo.

Ao final do batizado, Padre Santo fez questão de convidar todos a irem a festa que aconteceria lá fora.

_ Pessoal, pessoal, ieu gostar de convidar todos hasta fica a curtir a festa finaciada pela Madame Catarina e pelo Coronel Epaminondas. E que todos tenham uma boa noite e que Deus abençoe todos oces.

Todos saíram da igreja em direção ao local da festa.

A festa estava animada e sem nenhum problema, sem nenhum olhar estranho entre Ferdinando e o pai, até porque Maurício decidira ficar longe de confusão, aconcelhado por Epaminondas para que não comprometece a sua candidatura, mas isso não significava que ele deveria ficar na fazenda sem fazer nada, ele foi para a festa e ficava de longe vendo tudo e todos. Principalmente tentava saber o que Epaminondas conversava com Serelepe.

_ Oce entendeu? Oce vai lá e distraia todos e me traga um de meus neto home, causa que a menina ieu já vi.

_ To entendeno o senho, mais como que ieu vô faze pra trazer aquela criança inté aqui?

_ Menino Serelepe, oce é uma garoto muito esperto, sei que oce sabe pensar numa manera de trazer meu neto aqui.

_ O senhor num queria nem saber dessas crianças, o que que deu no senhor?

_ É que ieu quero conhecer meus neto e aquele ingrato num pode me proibir disso, mai isso num quer dizer que ieu vá gostar dessas criança, ieu só quero ver e pronto. Faça isso por mim e por tudo que ieu já te fiz e te dei nesse tempo que oce mora cum nós garoto. Agora vá que ieu to esperano.

_ Tá bão, tá bão. Dizendo isso ele foi andando bem devaga, até que uma ideia lhe veio. “ Claro, isso é ótimo, mas ieu vô precisar da Pituquinha.”


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Notas finais do capítulo

O que será que esse menino vai aprontar? E será que o Maurício vai ficar somente olhando? Se quiserem comentem o que acham que pode rolar. Beijos e até o próximo capítulo.



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