Between death and love escrita por Alycia Brokes


Capítulo 3
Capitulo 3- Face boa da vida


Notas iniciais do capítulo

Volteiiiiiiiiiiiiiiii, eu amo escrever essa historia, ela realmente alivia minhas dores, então é um desabafo e as vezes penso que ela ta um coco mas vai saber né.....
Ta ai.... Desculpa a demoraaaaaaaaaaa
Boa litura



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Trilha sonora XD

Já tinha uma semana que eu estava indo me encontrar com aqueles gêmeos pirados, de alguma forma não era como todos que eu conhecia, eram monótonos de mentes brilhantes, como eu.

–Me dê um cigarro. - Disse entrando na antiga igreja, eles estavam cantando, Ziv tocava seu violão, era encantadoramente chato.

–Hey Az- Disse Liv, então me sentei ao seu lado.

–A escola foi divertida hoje ?- Disse o ruivo.

–Nunca é!

–Ainda bem que não estudamos, não faz sentido, ao menos para mim.- Disse a garota com um sorriso no canto da boca.

–Só não vale a pena perder a vida indo a um lugar onde talvez uma ou duas vezes você aprende uma coisa que você vai usar na sua vida, se quiser aproveita-la é claro.

–Não faz sentido aproveitar ela Ziv, a minha eu considero inexistente, eu só não me mato por ser um covarde.

–Veja só, somos iguais nisso- Disse Liv se metendo na nossa conversa.

–Mas me diga se vocês não estudam nem trabalham, como conseguem cigarros, roupas… comida ?

–Nos roubamos- Disse o ruivo- Mas só os cigarros, as roupas e comida nossos queridos pais nos dão.

–Grande ironia essa de queridos pais não ? Azreal, se toca… Somos ricos.

–Nós não somos ricos Liv, só nossos pais e o dinheiro deles não são meus.

–O gêmeos que tem tudo e reclamam!- Ri da ironia notando como nossas vidas são diferentes.

–Tudo menos amor!- Disse a ruiva- Alias, temos amor, só não temos o tempo deles.

–Exatamente… Trabalho, trabalho, trabalho, tudo pelo dinheiro, por isso acho uma perda de tempo, eles trabalham muito, perdem a vida, perdem os filhos e quando morrerem vão perde o dinheiro também.

–É exatamente por isso que não vale a pena viver! Você perde tudo e todos no fim das contas.

–Hey, Azreal, então vou te mostrar a melhor face da vida- Ao dizer isso minhas entranhas tremeram, havia algo na voz e no olhar do ruivo que me perturbou.

–Quero só ver se essa face realmente existe.

Mal acabei de falar e ele deixou o violão de lado, pegou minha mão, se levantou e saiu para fora da casa, corremos até o fim da floresta e la tinha uma pequena montanha, subimos pela parte inclinada dela, estávamos alto de mais e os ventos ali eram muito forte. Ele me colocou em uma das beiradas da montanha e cobriu meus olhos com sua mão.

–Apenas sente os ventos, sinta uma das belezas da natureza, pois o sentido de tudo é sentir.- A quanto mais o vento ficava mais forte mais eu sentia meu coração acelerar.

Ele me virou e me fez olhar nos olhos dele, naquele momento meu coração bateu mais forte ainda, então ele me abraçou, inverteu nossos lugares e ainda abraçado comigo se jogou de costas, me fazendo cair junto, senti meu estomago congelar e fechei meus olhos e logo depois sentir uma onde fria percorrer todo meu corpo, a pressão e percebi como meu corpo ficou mais leve, caímos na agua, mas que agua ? Abri meus olhos e emergi, procurei o ruivo que havia me soltado e após alguns segundou surgiu na minha frente, jogou os cabelos molhados para trás e abriu um sorriso, ficamos ali parado por alguns segundos rindo, até ouvirmos o som de algo bater contra a agua, Liv.

Ficamos ali nadando por um tempo e depois fomos para casa abandonada, estávamos todos molhados, riamos muito. Ao chegarmos na casa, Liv saiu correndo e entrou no comado vazio que tinha do lado de onde ficávamos, então eu e Ziv sentamos na cama.

–Então você chama isso de face boa da vida ?

–Não garotinho, eu nem comecei, e pelo jeito você já se divertiu muito.- Disse ele rindo.

–Não tenho certeza disso- Disse ascendendo um cigarro. Liv saiu do comado e ele se levantou, tirou a camiseta deixando seus músculos a amostra, e eles eram realmente todos marcados naquela pele pálida, tomou o cigarro da minha boca e jogou a camiseta na minha cara.

–Você vai ter Azreal, mas de momento, fecha a boca que pode cair saliva- Disse e entrou no quarto ao lado rindo.

Liv sentou ao meu lado, com os cabelos ainda molhados, estava vestindo um vestido curto vermelho e um All Star preto, estava estranhamente comum, foi reparando na roupa dela que lembrei que as minhas estavam exarcadas. O garoto saiu do quarto com uma regata preta apertada, uma bermuda qualquer e um chinelo, balançava os cabelos de um jeito muito sensual, ele mexeu nas gavetas da mesinha que ficava no pé da cama e jogou uma camiseta, uma bermuda e uma toalha.

–Vá se enxugar e pode ficar com essas roupas, são um presente- Disse rindo, aquilo me corou por alguma rasão, não estava acostumado a ter tanta intimidade com alguém a ponto de receber presente, em casa minha mãe me dava um sapato a cada 3 anos e as roupas ela ganhava de uns amigos dela.

O outro quarto era pequeno, não era totalmente vazio, tinha duas janelas grande com cortinas pretas, uma cama, um sofá e uma estante de livros, tinha muitos livros. Me enxuguei rápido e vesti as roupa, como eu era menor que Ziv já esperava que suas roupas ficariam meio grandes, mas só a camiseta ficou grande, mangas largas e compridas e ela chegava no meio das minhas coxas, a bermuda ficou boa, olhei para meu corpo, dei um suspiro, coloquei meu All Star molhado e sai do quarto, os dois estavam na porta, o ruivo tinha acabado de acender um cigarro, então passei por ele e tirei o cigarro da boca dele e sai andando.

–Não vá ainda Azreal, vamos comer alguma coisa na padaria.- Ao dizer isso virei para encarar o garoto, sua irmã não estava muito contente, parecia cansada ou brava.

–Não sei…- Pensei no meu padrasto que chegaria mais cedo hoje, se eu não fosse ele iria encher meu saco, mas pensando bem, ele não manda em mim- Esta bem, vamos, mas não tenho dinheiro.

–Eu pago né, seu tapado!

Fomos, conversamos muito no caminho e enquanto comíamos, nos trés parecíamos amigos de anos, fazendo piadas e tirando sarro das pessoas que passava na rua, na hora de voltar pra casa, passamos na casa abandonada para pegar minhas coisas e eles insistiram em me levar para casa, então fomos.

–Então vocês não moram naquela casa ?

–Não, até por que não tem encanamento, mas eu pretendo morar lá, claro, após melhorar o lugar, mas passamos mais tempo lá do que em qualquer outro lugar, não temos amigos, só um ao outro, o que é um saco quando essa daqui esta de tpm, como hoje.

–Mentira! Não fico chata, nem tenho essas frescuras de tpm.

–Chegamos.- Disse interrompendo a discussão de irmão- Tchau gente.

Eles me abraçaram e eu entre, fechei a porta e me encostei nela soltando um suspiro, hoje realmente havia sido muito legal, eu só queria tomar um banho e ir dormir mas antes que eu pudesse ao menos sorrir de novo eu ouvi meu padrasto gritar algo da sala, ouvi seus passos e ele apareceu no corredor e em um segundo uma garrafa bateu na parede ao meu lado se espatifando,um caco de vidro voou em minha direção e cortou meu rosto, um onda de dor passou pelo meu rosto e eu elevei minha mão ao lugar que havia cortado, quando olhei para a mesma estava manchada com muito sangue, então eu o ouvi gritar mas uma vez :

–Agora que eu vou acabar com a sua raça.


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Notas finais do capítulo

Comente pleaseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee Amo vcs e i'm sorry mesmo por demorar tanto
Kissus e até o próximo cap u.u



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