Vingança da Poison. escrita por G V Gomes
O som de sirenes quebra o silencio de uma rua cor cinza em um subúrbio de Londres, Interpol e CIA, interditam uma residência... Por que a CIA? Simples, porque a vitima era um agente disfarçado de vendedor, que foi encontrado morto em um apartamento no local.
-Qual foi a causa da morte? –Perguntou uma agente morena de cabelos curtos, e com um distintivo da CIA no peito.
-Acreditamos que ele se matou. – Respondeu uma mulher loira, de olhos verdes muito sérios, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
-Mas, por que ele se mataria. Você tem que procurar mais provas...
-Serio!? Isso nem passou pela minha cabeça. Não queira me ensinar como fazer meu trabalho. E se me lembro, de acordo com o artigo 257°, assinado por Samanta, nós da Interpol não devemos explicações de casos europeus a vocês!!–Responde com ironia a morena. - Se quiser vocês da CIA, quiserem um relatório mais detalhado, liguem para a central. Agora tenho um almoço com a rainha, com licença. –A loira da às costas para a morena, que analisava o caso com mais afim, e vai até a rua.
-Senhora Diana, recebemos uma ligação. Samanta quer vê-la agora. –Diz um homem de terno preto, que aparentava ser o motorista, ao abrir a porta de uma BMW Sport na cor preta.
-Débora, o que acha? –Perguntou um homem de bigode grande cinzento, ao sair da sombra.
-Marc, chefe não sei não, acho que estão escondendo algo.
Antes que o homem tivesse a chance de responder a Agente, o celular dele toca.
-Senhor, temos um problema, e dos grandes.
-Em qual proporção?
-Há cinco anos, no caso Serpente.
-Débora, ensaque tudo o que conseguir. Eles abateram um dos nossos, o que temos que saber é se eles sabiam disto.
-Senhor... Não quero preocupa-lo mais, mas... Veja isso. – A mulher mostra com uma pinça segurando uma bala branca de sniper.
-Do isso é feito?
-Eu não sei, mas não é uma bala comum. Vou mandar para pericia.
.........................
O motorista da BMW preta chega a um edifício majestoso preto, muito alto e cheio de janelas, ele abre a porta do passageiro, a mulher caminha rapidamente adentrando no edifício. As pessoas saem de seu caminho, assim como uma presa foge do predador.
-Senhora... –O Ascensorista com um olho roxo começa a falar, mas para e cumpre sua função.
-Aprendeu, não foi. –. Mulher diz, ao sair do elevador.
Ela chega a uma grande porta de madeira negra polida, com maçanetas de ouro maciço, com uma pequena serpente talhada nelas.
-E então, com fomos? –A mulher é surpreendida por uma voz feminina, que vinha de uma mulher de cabelos negros, óculos retangulares e de haste pretas. Ela estava sentada assinando toneladas de papeis, que lhe eram entregues por um homem de bigode cinza e careca.
-A senhora estava certa, eles não iriam nos obedecer...
-Pare de meu chamar assim... –A mulher estende a mão para a mulher esticando o dedo, fazem com que mulher parasse de falar. –É só isso? –O bigodudo faz que sim, com a cabeça. –Então pode ir. –O homem faz uma reverencia e se vira... –Camus, aproveite que esta de saída e me traga um capuccino com mel e três colher de açúcar. Ah e também me traz um croissant de frango. Não, esqueça tudo. Na verdade traga o meu jantar, é só isso. Qualquer coisa, eu te ligo. –Camus sai da sala com uma cara de frustração e desespero. –O dizia, Arachne...
-Cocatrix, meu nome é Diana, lembra-se eles não sabem que nossos nomes são falsos. –Arachne corrige a amiga, pelo erro.
-Para o Inferno, nossos nomes falsos, eu mando nessa merda!
-Você, e o conselho.
-Por hora, minha amiga. Por hora. –Cocatrix, olha para os lados, a procura de algo. -Onde está Richard?
-Deve ter parado em algum lugar, sabe que ele está se adaptando a nova identidade.
-Mas há cinco anos, tenha a santa paciência!
A porta da sala se abre, um homem de cabelos vermelhos entra, com um olhar de fúria, vestido com um sobretudo preto.
-Sabe a ideia de ter um As na manga é só na hora do jogo, não quando volta para casa. – Arachne tira algumas cartas de baralho da manga do homem.
-Eu parei em um bar. –Ele se desculpa.
-Fez um belo trabalho Richard, pelo que Arachne me contou estamos a um passo para nossa vingança. –Cocatrix conta o relatório da “amiga”.
-Agradeço pelo elogio, vindo de você é melhor que um tiro na perna.
-Ainda está bravo por causa daquele acidente, não tive culpa; Você falou direita, não sabia que era você que estava na direita.
-Parem de brigar, vamos temos um encontro hoje. –Cocatrix se levanta da cadeira e junto com os dois saem, Camus corre com um prato nas mãos. –O que é isso!? Não, não vou comer aqui, jogue isso fora. –Ela continua andando como se ele nem estivesse lá.
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