The Dancer escrita por Asynjurr


Capítulo 2
Chapter One


Notas iniciais do capítulo

♋ Ignorem os erros ortográficos. Eu revisei cada parágrafo atenciosamente, mas não importa o que eu faça, sempre ficam os malditos erros e incoerências.

Não me achem louka hehehehehe, sei que essa fanfiction tinha outro conteúdo, mas eu fiquei sem ideia para fic e comecei BEST mistake e eu queria me desculpar com vocês de alguma forma, então decidi postar essa fanfiction aqui, mas eu não queria começar do 0 e talz e como eu tava sem ideia pra essa fanfiction, decidi substituir. Espero que vocês gostem dessa fanfiction.

♌Tenham uma ótima leitura e eu realmente espero que gostem desse capítulo.

♍Leiam as notas finais por favor.



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[...]

Como ditam as regras dá burguesia, classe social em quê vivo, Tomás e eu dançamos uma valsa juntos para oficializar de fato o noivado, após o pedido oficial ter sido feito.

A música lenta mesclava perfeitamente com aquele momento. Praticamente deslizávamos pela sala, meu noivo conduzia-me com uma leveza sublime, sua postura altiva só deixava a dança ainda mais desafiadora. Por um instante esqueci o real motivo pelo qual dançava.

Todos nos observavam atentamente com semblantes melódicos em suas faces. O papai estava com um sorriso de satisfação pincelado em seus lábios, sua feição era de vitorioso, afinal ele havia idealizado aquele momento desde sempre.

Com o passar do tempo vários casais se formaram em torno de mim e Tomás, logo todos se juntaram a nós dois e a cena que meus olhos atentos presenciavam aliviava de certa forma meus medos. Algum tempo se passou e a música instrumental que tocava conduzindo a dança, cessou e o que pôde-se ouvir após aquele momento foi o som alto dos aplausos. Um pouco cansada me sentei com Tomás em uma mesa e fiquei a ouvi-lo.

Constantemente Tomás, falava de como gostava de seu trabalho e de como estava feliz como aquele momento. A verdade é que todos estavam felizes, ou pelo menos aparentavam estar, menos eu. Gritava por socorro em meu subconsciente, não queria me casar aos 17 anos, em contrapartida sinto-me plenamente segura ao lado de meu noivo, ele me transmite confiança, talvez Tomás seja o alicerce que tanto necessito em minha vida.

Francesca e Camila, minhas amigas se é que posso denomina-las assim, dizem a todo instante que sou uma garota de muita sorte, pois tenho o noivo perfeito, a vida perfeita, a família perfeita, mal sabem que abriria mão de tudo apenas para ter um pouco mais de liberdade.

A recepção estava em seu ápice e algumas fotografias estavam sendo retiradas para eternizar aquele momento. Meu sorriso era tão falso quanto uma nota de R$ 3,00, na verdade só estava agindo conforme a ocasião.

Observava a minha mão direita e fitava incrédula a aliança que estava ali. Era incrível como meu semblante era contrário ao de Tomás. Ele estava radiante e durante toda a noite me concedeu toda a atenção possível. Sentia que a qualquer momento as lágrimas iriam transbordar inundando o meu rosto. Uma parte de mim estava se partindo. Desejava em minha mente que aquele sortilégio tivesse um fim logo, não aguentava fingir felicidade quando na verdade estava frustrada por dentro. Já estava tão avulsa que não ouvia nada mais, apenas observava tudo sem demonstrar emoção alguma até que vi os belos lábios de Tomás vindo em minha direção. Assustada afastei um pouco meu rosto para o lado e ele se mostrou surpreso.

Certamente meu noivo não esperava aquela atitude de mim e logo não poupou-me de seus questionamentos.

— Algum problema, meu amor? – questionou-me segurando as minhas mãos com delicadeza. – Se fiz algo de errado peço que me perdoe, minha intenção jamais será te magoar – pronunciou, Tomás com aquela cara fofa de cachorro sem dono.

— Não! – Exclamei com firmeza e vi brotar daqueles belos lábios um meigo sorriso. – Não há nada de errrado, só precisa ter um pouco mais de paciência comigo – movimentei-me um pouco dá cadeira mantendo uma certa distância dele.

— Tudo bem, meu amor, se diz que não há nada de errado confio em você – soltou um longo suspiro e então segurou uma de minhas mãos para continuar a falar: – Não te entendo as vezes Violetta, por que foge tanto de mim? – a resposta era tão óbvia que nada disse e continuei em silêncio.

Não estava sabendo lidar corretamente com as investidas de Tomás, a verdade é que não sei agir dá forma correta com meu noivo. Queria ter certeza de meus sentimentos por ele e sempre que estamos um pouco mais próximos que o normal cometo equívocos. Mesmo tendo inúmeras respostas na mente nada falei, um nó se fez presente em minha garganta e por mais que eu quisesse ser sincera com ele nada consegui falar, um medo anormal se fez presente em mim. Já estava começando a me odiar por ser tão covarde.

Observava os outros casais ali presentes buscando algumas semelhanças relacionadas ao meu relacionamento com Tomás e nada pude equiparar. Éramos o principal casal dá noite, mas também éramos o mais monótono, parecíamos dois velhinhos no final dá vida onde nenhum dos dois queria abandonar o barco. Essa foi a única comparação sensata que me veio à mente.

O silêncio havia se instalado em minha mesa, entretanto essa comodidade não durou muito. Mais uma vez Tomás aproximou-se de mim e logo depositou seu braço esquerdo sobre o meu ombro trazendo-me para o mais próximo de si possível, afastando alguns fios de cabelos que cobriam o meu rosto e acariciando-o levemente com a ponta de seus dedos. Seu perfume era embriagante e já estava se misturando ao meu. Suas grandes e fortes mãos me apertavam um pouco, mas, ele era cuidadoso em todas as suas ações. Mais uma vez senti que estava prestes a ser beijada, todavia, por sorte avistei Alejandro aproximar-se de nós dois interrompendo um possível beijo.

— Parabéns casal! – disparou com uma euforia eminente, sentando-se entre mim e Tomás. – Estou muito feliz por vocês dois, sei que serão felizes, são o que chamamos de "casal perfeito" – afirmou Alejandro depositando alguns tapinhas nas costas de Tomás me direcionando um olhar sádico.

Após os cumprimentos e bastante bajulação, Alejandro voltou para perto de sua namorada mais uma vez me deixando a sós com Tomás. Seu olhar dominador me cercava. Não era difícil saber o que se passava em sua mente. A verdade é que não sei agir corretamente com homens, as vezes sinto medo de alguns pensamentos pervertidos que invadem a minha mente sem o meu consentimento. Anos de namoro e não nenhuma intimidade, isso deve ser frustante para ele. Pelo pouco que sei dos homens imagino que manter o controle por tanto tempo deve ser no mínimo exaustivo para ele. Outro em seu lugar não teria tanta paciência comigo.

Um pouco distraída apoiei meu cotovelo na mesa e quando direcionei meu olhar para o lado visualizei Olga com um olhar de repreensão. Logo notei do que se tratava. Mesmo sem dizer uma única palavra sequer ela estava ordenando que eu voltasse a posição reta que eu me encontrava antes e foi o quê fiz, pois não queria receber nenhuma advertência por minha falta de educação, mesmo querendo que tudo e todos inclusive ela fossem pro espaço.

Já estava ficando tarde quando todos os convidados começaram a se despedir, indo embora logo depois para meu alívio, não aguentava mais exibir aquele sorriso falso que havia se fixado em meu rosto. Na sala encontrava-se apenas alguns familiares. Não me aguentando mais em pé subi até a minha suíte acompanhada de meu noivo. Pra ser sincera estava bastante apreensiva. Meu maior medo era que Tomás resolvesse avançar em nossa relação, não me sentia pronta para isto. Chegamos a porta do meu quarto e na tentativa de maquiar a situação beijei sua face e sem encara-lo abri a porta de meu quarto na esperança de que ele fosse embora e claro que ele não foi.

— Espere, meu amor – pediu segurando o meu braço antes que eu pudesse adrentar meu quarto. – Pelo menos beije-me direito, não fuja tanto de mim Violetta, sabe que a amo mais que tudo nesta vida, já não suporto tanta indiferença – aproximou-se mais de mim fechando a porta do quarto com nós dois do lado de fora, me encostando com delicadeza na parede do corredor em que estávamos.

Sem nenhuma desculpa plausível na mente permiti que ele me beijasse. Como sempre ele invadiu minha boca de forma calma e delicada, entretanto, sentia algo novo naquele beijo. Ele estava um pouco mais afoito que o normal e foi intensificando o beijo. Pela primeira vez pediu passagem com a língua e mesmo assustada cedi. O beijo já estava me deixando sem ar, Tomás parecia insaciável e pra piorar começou a passear suas mãos por meu corpo, dando leves apalpadas em lugares íntimos me fazendo arfar, foi então que o afastei de mim.

— Tomás é... é melhor você ir embora – afirmei ofegante e com as pernas bambas quase caindo do salto. – Por favor, preciso dormir, amanhã acordo cedo... por favor – após ouvir minhas súplicas Tomás me pareceu um pouco mais compreensível.

— Tudo bem. – Deu-se por vencido para meu pleno alívio. – Amanhã passo aqui cedo pra te levar ao balé. Sempre fico feliz quando te vejo antes do trabalho, você me faz muito bem, meu anjo – afirmou com as duas mãos sobrepostas à minha silhueta e então corei violentamente ficando cabisbaixa, já não conseguia olhar em seus olhos.

Tomás despediu-se de mim com um simples beijo e então entrei em meu quarto. Livrei-me dos saltos que praticamente esmagavam os meus pés, me despi e entrei no box para um bom banho, precisava muito daquilo para aliviar um pouco a tensão que já não era apenas física.

Enquanto a água percorria meu corpo lembrei-me de tudo o que havia acontecido naquele bendito dia e sem que me desse conta o misterioso primo de Tomás me veio à mente e rapidamente ordenei internamente que ele saísse de lá. Não me parecia certo pensar em outro homem estando prestes a me casar.

Saí do banho, vesti uma roupa leve e me deitei em seguida. A cama parecia pequena diante a minha inquietação. Muitas vezes voltava ao momento em que Léon beijou minha mão, seu olhar profundo e inebriante, as sensações que senti foram... foram tão distintas com as que costumo sentir perto de meu noivo, insistia em esquecer aquele momento, entretanto, isso não era possível. De alguma forma aquele belo rapaz havia se firmado em minha mente. Me sentia traindo meu noivo por ter pensamentos assim com outro e o pior esse "outro" era seu primo.

[...]

O despertador inoportuno tocava sem pausas com o intuito de me acordar, irritada o joguei na parede e então me livrei daquele maldito som e com dificuldade abri meus olhos lentamente piscando algumas vezes por causa dá claridade excessiva. Ainda descalça caminhei até o banheiro e após fazer a minha higiene matinal, desci até a cozinha para o café dá manhã. À mesa estavam apenas Alejandro e Olga, sentei-me entre os dois e sem dizer uma única palavra iniciei a refeição. Olhei-os e senti que queriam me perguntar algo, sorrisos sarcásticos marcavam seus rostos, mesmo curiosa me mantive em silêncio. Não queria nenhum comentário sobre a noite passada. Alguns minutos se passaram até que a companhia dá casa foi tocada e sem perder tempo uma das empregadas se dirigiu a mesma a passos largos.

Logo que a porta foi aberta ouvi aquela voz calma e suave, era Tomás e como sempre estava com um belo sorriso desenhado em seus lábios. Ele aproximou-se de onde estávamos e após cumprimentar Alejandro e Olga, sentou-se ao meu lado roçando seus lábios nos meus em simples beijo. Sem perder tempo acabei a refeição rapidamente e subi novamente até meu quarto para terminar a minha arrumação. Fui rápida e logo desci até a sala onde estava Tomás, para irmos ao balé. Assim que me viu ele não poupou elogios como o perfeito cavalheiro que é, deixando-me encantada de suas palavras.

— Estás linda meu anjo e o melhor é só minha! – afirmou com um tom possessivo em sua voz, segurando minha cintura, deixando nossos corpos bem próximos e roçando o seu nariz no meu. – Melhor irmos não quero que você chegue atrasada por minha culpa – dito isto seguimos até o seu carro que estava estacionado próximo à minha casa.

Assim que entramos no carro notei que Tomás estava um pouco inquieto, algo o incomodava e mesmo não querendo me meter em seus assuntos pessoais decidi questionar o motivo de sua inquietação. Agora que somos noivos não poderá haver nenhum segredo entre nós dois, do contrário nossa convivência não será possível.

— É... T-Tomás... você está com algum p-problema? – minha voz estava turva e falhava, era quase inaudível e quando ele me direcionou seu olhar tive certeza que algo estava errado, entretanto, decidi não intervir mais, não queria que ele se exautasse comigo. –Se não quiser falar tudo bem, não quero te ver mal – afirmei e meu olhar se direcionou para fora do automóvel contemplando os outros carros que estavam em nosso encaustro.

— Não preocupe-se Vilu, não vou te incomodar com meus problemas supérfluos. Só preciso ficar um pouco sozinho para rever alguns assuntos pendentes – murmurou segurando uma de minhas mãos tentando me passar tranquilidade, mas, confesso que ele não conseguiu, na verdade só me deixou mais preocupada.

O restante do caminho até a escola Tomás manteve-se em silêncio, geralmente ele é calado, sério, entretanto, naquela manhã ele estava diferente, estava sério demais. Assim que chegamos como bom cavalheiro, ele abriu a porta do carro para que eu saísse. Ouvia murmúrios vindos das outras alunas, olhavam meu noivo como se ele fosse o futuro rei dá Inglaterra. Ao longe avistei Francesca e então acenei. Tomás estava apoiado em uma das portas do carro e eu estava à sua frente tendo as suas mãos entrelaçadas em minha silhueta.

Meu noivo fungava em meu pescoço e depositava alguns beijos em minha nuca, seus lábios roçaca em minha pele exposta com delicadeza. O estranho era que não sentia nada com seu toque, isso sem dúvidas era anormal, não me parecia certo. Estávamos em silêncio até que vi minha professora se aproximar ordenando que todas as alunas entrassem, pois a aula iria ser inicializada.

— Preciso ir, Srta. Jade não tolera atrasos – sibilei me desvencilhando de seus braços. – Tenha um bom dia – olhei bem em seus olhos e segui em direção a escola que ficava do outro lado dá rua.

— Boa aula, meu amor. – Sorri e Tomás acenou entrando em seu carro e eu entrei na escola e me deparei com a Srta. Jade com cara de poucos amigos, como sempre.

Andarei à sala e ignorando os olhares de reprovação de todas, incluindo a professora fui para uma das barras e iniciei os meus alongamentos, como sempre faço e logo vi Francesca se aproximar sorrateiramente de mim se afastando das outras garotas. Não queria falar com ninguém, um pouco de silêncio me faria muito bem naquele momento, entretanto, não poderia ignora-la por mais que eu quisesse.

— Como foi o noivado, Vilu? Não me omita nenhum detalhe, por favor – questionou-me Claire em um tom baixo para não chamar atenção. – Nem parece que vai casar com aquele "Deus grego" – provocou arqueando as sobrancelhas dando de ombros comigo e imitando os meus gestos.

— Fran! – bufei e ela riu do meu mau humor. – Não quero... – olhei bem em seus olhos para continuar a falar: – Não quero falar nesse assunto nem agora nem nunca, me deixe em paz por favor! – disparei pausadamente e Francesca suspirou revirando os olhos ficando frente a frente comigo.

— Às vezes não te entendo, você tem tudo, tudo mesmo – comentou, dando ênfase. – E no entanto demonstra tanta tristeza que parece ser a pessoa mais infeliz do mundo. Me preocupo com você, mesmo que não acredite em mim e só pra constar essa aliança no seu dedo, – segurou minha mão direita vizando a aliança que estava ali. – pode ter um significado adverso na sua vida, pense muito bem em suas ações, a vida é curta demais para arrependimentos – argumentou afastando-se de mim.

Aquele dia estava se tornando insuportável. Srta. Jade estava mais rígida que nunca, parecia irritada com algo e por mais que todas se esforçassem ao máximo, nada parecia bom ou suficiente para ela. Seus métodos arcaícos estavam me tirando do sério. O fato de Tomás está estranho comigo também estava me preocupando. Não estava conseguindo me concentrar em mais nada a não ser nos inúmeros problemas que rondavam a minha vida e para meu alívio aquela tortura logo chegou ao fim.

No vestiário todas as meninas xingavam nossa professora de todas as formas possíveis, de certa forma isso era compreensível. Limitei-me a ouvi-las sem afirmações ou questionamentos, como sempre fui neutra. A verdade é que vivo na defensiva, nunca sou do contra, mas, também nunca sou favorável a nada. Muitas me odeiam por eu serr assim.

Após desculpar-me com Francesca pela grosseria de mais cedo, fiquei a esperar por Alejandro na frente dá escola sentada em um banco. Por minutos fiquei distraída lendo um de meus livros favoritos, quando ao longe avistei o carro de meu irmão se aproximar rapidamente. Os pneus do carro dançavam no asfalto e o som brusco dá freiada fez dispertar-me de meus descaneios. Como sempre Alejandro conduzia o automóvel em alta velocidade. Sem perder tempo adrentei o carro e seguimos para a minha segunda atividade do dia.

Trabalho como voluntária a dois anos em um orfanato, dou aulas de dança e confesso que amo conviver com aquelas crianças. De certa forma também me sinto órfã às vezes. Não demorou muito e chegamos ao orfanato e logo ao descer do carro Mora, correu para o meu encontro. Ser recebida com tanto carinho apaziguava de certa forma meus anseios.

Como sempre todas as crianças do orfanato me cumprimentaram com beijos e calorosos abraços. Era incrível como elas tinham o dom de animar meus dias.

Me encaminhava para a sala de aula quando fui chamada pela direção. Fiquei um pouco incomodada, já que, raramente isso acontece. A passos largos caminhei até a sala dá diretora. Minhas mãos visivelmente trêmulas seguraram a maçaneta dá porta com força e após alguns minutos criando coragem adentrei a sala. Ao chegar fui recebida pelo, sr. Gregorio. Minha curiosidade súbita fazia-me agir de forma involuntária, estava mais desastrada que nunca. Necessitava saber de uma vez o motivo pelo qual estava ali.

— Boa tarde, Violetta – após a saudação o sr. Gregorio apontou em direção a cadeira para que eu me sentasse. – Te chamei aqui para te apresentar seu novo companheiro de trabalho – afirmou se levantando e indo em direção a porta saindo logo após e trancado-a.

Sozinha naquela extensa sala me leventei e meus olhos curiosos percorreram cada canto daquele espaço e minhas mãos ágeis tocaram alguns objetos pessoais que encontravam-se sobre a mesa e quando ouvi passos vindos em direção a sala me sentei rapidamente cruzando minhas pernas, ficando exatamente como estava antes. Ouvi algumas vozes aproximando-se e então a porta foi aberta. Olhei para trás e me deparei com o primo de Tomás. A situação era tão improvável que parecia uma grande mentira ou ilusão ótica.

— Vuoletta, esse é León Vargas – apontou para ele que me observava atentamente, certamente incrédulo da situação como eu. – Apartir de hoje serão companheiros de trabalho – afirmou alternando seu olhar entre mim e ele.

Assim que meus olhos foram de encontro novamente com aquele belo homem que mais parecia uma escultura perfeita do demônio feita apenas com o intuito de causar desorde no mundo e que dominou meus pensamentos durante a noite com um sorriso sapeca brincando em seus lábios, fiquei pasma e não consegui pronunciar uma única palavra sequer, não me sentia dona de minhas ações, mas uma vez senti-me estática diante a ele.

"Deve ser perseguição ou algo do tipo!" Exclamei mentalmente. Esse homem novamente? Sinceramente não me sinto bem ao seu lado e antecipo grandes confusões futuras já que parecemos ser o oposto um do outro. Sem dúvidas trabalhar com o Vargas não estava em meus planos. Conhecê-lo não estava em meus planos.


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Notas finais do capítulo

♠Classificação do capítulo: Informativo/decisivo.

♥Personagens ímpares: Violetta, León e Francesca

♦Expectativa: Espero que tenham gostado do capítulo e se não gostaram por alguma razão me falem pfv.

♠Novas atualizações: Próximo capítulo será postado na próxima semana.

Como se sentem ao terminarem ler esse capítulo? Para mim esse capítulo é um dos mais importantes. Então... gostaram, não gostaram? A fic merece ser continuada? Dependendo de vocês eu continuo logooooo, lembrando que meus cap são de acima de 3.000 palavras. Deixem suas opiniões, criticas... nos reviews. KISSES Honeys. XXGehxX