Definição de Perfeição escrita por Apenas mais um escritor


Capítulo 7
O pedido


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente. Fiz esse capítulo ontem, por puro tédio. Tô vendo algumas pessoas falando que os capítulos estão pequenos. Eu entendo seu lado, afinal eu também leio fanfics, mas peço compreensão, afinal eu posto todo dia, então nunca falta conteúdo. Mas tentei estender bastante esse capítulo, porém,c sempre deixando o gostinho de quero mais no final.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/537361/chapter/7

Pedro não pensava em ir pra casa tão cedo. Deu 5 minutos no celular e o garoto decidiu voltar para o shopping. Estava determinado a comprar as luvas para Karina. Ela parecia tão chateada por não poder comprá-la que o rapaz ficou com pena, e decidiu satisfazê-la.
Enquanto isso, Karina flagrou sua irmã e o cara por quem era apaixonada, ambos na cama.

– Bianca! Duca! Ai, não aguento ver isso - disse ela cobrindo os olhos e já sentindo as lágrimas vindo.

– Karina?! Eu posso explicar. Duca, pega suas roupas e sai!

– Bia, a K já tem 16 anos. Ela entende o que é isso. - disse o lutador.

– Duca, vai logo!

– Tá, tá...

Duca vestiu-se e saiu do quarto.

– Posso olhar agora? - perguntou Karina, fazendo o máximo para não deixar óbvio que ela estava chorando.

– Pode, K. - disse Bia, cobrindo o corpo nu com os lençóis.

Ela retirou as mãos dos olhos, aproveitando ao máximo para secar as lágrimas.

– Então é assim, Bianca? Não vou poder mais sair de casa por ter o risco de encontrar você e seu namorado se devorando aqui no meu quarto?!

– Primeiro de tudo, o Duca não é meu namorado. Segundo que esse é meu quarto também, tá?

– Não é seu namorado? Conta outra, Bianca. Já sei do rolo de vocês. Tenta ser mais discreta na próxima vez que forem se pegar no meio da praça.

– Você viu?

– Não. Tô inventando história aqui. Mas se você quiser mentir que vocês não são e você dá pro primeiro que aparece, isso é contigo.

– Tá, você tá certa. Eu e o Duca estamos namorando. Mas também não é assim. Essa era nossa primeira vez. Fora que estamos namorando faz tempo.

– Bianca, eu não acredito que você pôde me trair assim. Por que você fez isso, cara?!

– Te trair? Como assim, garota? Tá louca?

– Você sabe que eu gostava do Duca e mesmo assim você pegou ele primeiro. Aposto que os dois ficavam rindo da minha cara, né?! - gritou a lutadora, já não conseguindo conter as lágrimas.

– Você... você gostava do Duca?

– Não se faz de sonsa. Você sabe que sim. Sempre soube.

– K, eu juro que não sabia. Por favor, me perdoa. Eu me sinto tão mal...

– Você?! Para de se fazer de vítima, sua imbecil. Teu teatrinho não funciona comigo não, tá?

– K, por favor, me escuta. Eu te amo. Você é minha irmã. Eu juro que não sabia nada sobre seus sentimentos em relação ao Duca. Se soubesse, eu nunca teria feito nada. Me desculpa.

– Bianca, vai à merda. Você vai vir mesmo com esse papinho sentimental agora? Espera mesmo que eu me sensibilize por isso? Eu te odeio. Já não basta todo mundo preferir você, eu ainda vou ter que aguentar chegar na minha casa e pegar a princesinha de todo mundo dando pro cara por quem eu era apaixonada?

– K, por favor, fica calma.

– Vou te mostrar a calma!

Karina ameaçou avançar em Bianca, fazendo a atriz encolher-se, mas pensou duas vezes. Catou algumas roupas do armário e jogou dentro da mochila. Saiu com pressa do quarto e se dirigiu à porta, quando Bianca pergunta:

– Aonde você tá indo?

– Não te interessa. Se meu pai perguntar onde fui, diz que fui dormir na casa de uma amiga.

– Claro que não, Karina. Você vai ficar aqui em casa.

– Aposto que seu Gael ia adorar a festinha que você fez aqui hoje, não é?

Bianca ficou calada, até que quando Karina foi abrir a porta, surpreendeu-se com a presença de Pedro do outro lado da porta. Ao ver o garoto, Bianca correu pro quarto e Karina passou como um furacão por ele. Pedro a seguiu enquanto perguntava:

– Ei, que que houve? Você tava com tanto bom humor hoje mais cedo.

– Não interessa pra você, ouviu? Vaza.

– Esquentadinha, lembra que eu tô aqui pra você?

– É mesmo? Pois eu não quero que esteja. Vai embora.

Aquela sentença magoou Pedro, mas ele sabia que ela estava estressada, então, a seguiu, calado. Chegaram a Academia do Gael/Ribalta, quando Karina vira pra ele e diz:

– Moleque, o que você ainda tá fazendo aqui? Eu não quero você nem perto de mim.

– O que eu vim fazer? Vim dar essas luvas que uma certa garota tinha me pedido.

Ao ver as luvas, Karina calou-se. Se arrependeu de ter tratado o garoto tão mal, mas ao mesmo tempo, ainda morria de raiva da irmã. Pegou as luvas e murmurou, enquanto abria a porta da academia, um agradecimento bem rápido. Ao entrarem, Karina fez um pequeno aquecimento enquanto Pedro sentou-se perto, observando-a.

Ela é, realmente, muito linda. Pedro apreciava a vista, não só pela beleza do rosto, mas o roqueiro aproveitou para olhar o corpo da menina, que, na sua opinião, era muito sensual.

Karina surrava o saco de pancadas com todo o ódio que tinha, carregado em suas mãos e pernas. Desferia golpes que, se fossem num sparring, o pobre coitado ficaria um mês sem vir para a academia.

Pedro levantou-se e foi até a administração, pegou uma folha de papel e um lápis, tomou, novamente, seu lugar próximo a K e começou a tentar compôr, pensando na garota.

Passaram-se, no mínimo, umas duas horas desde que chegaram ali. Nenhum dos dois haviam dito nada desde que chegaram. Karina deitou-se no chão exausta, tendo extravasado grande parte da raiva. Pedro aproximou-se da garota e ficou apoiado nos braços, rosto bem próximo do da garota, porém, de cabeça pra baixo.

– Ei, Esquentadinha, cansou? - perguntou Pedro, tendo como resposta apenas Karina assentindo.

– Hm, entendo. Quer jantar lá em casa comigo? Eu tento cozinhar algo decente pra gente, que que você acha?

– Eu acho que essa é a pior cantada do mundo - disse K, sentando-se no tatame.

– Que cantada o que, garota? Poxa, tô querendo ser legal contigo.

– Tá, tá bom... Pedro, posso te pedir algo muito inconveniente?

– Fala aí.

Karina sentiu o rosto corando. Ela nunca pensaria nisso se Pedro não fosse a única opção dela.

– Eu briguei feio com minha irmã.

– Percebi.

– Cala a boca. - ela já se arrependia antes mesmo de pedir - Será que... Será que eu posso dormir na sua casa hoje?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem, por favor. Vocês são o que me motivam a continuar a escrever.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Definição de Perfeição" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.