Love Intense escrita por alberton


Capítulo 1
A Primeira Vez




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Era tarde da noite quando Ariane sismou que queria fazer uma fogueira. Estava frio na Carolina do Norte, e então aceitamos sua "oferta".
–Alguém tem que ir pegar gravetos -resmungou Ariane- Gravetos!
–Eu vou. -Eu disse- Vou pegar os seus gravetos.
–Vou com você, Luce. -Daniel sorriu e segurou minha mão.
Entramos em uma pequena floresta que tinha ao lado da praia e começamos a pegar alguns gravetos do chão, muitos gravetos, já que Ariane amava gravetos.
–Ela gosta da palavra gravetos, mas eu sinceramente acho que ela não gosta de gravetos. -Disse Daniel.
Eu ri. Era a Ariane, é claro que ela preferia gostar da palavra do que do objeto.
Eu e Daniel voltamos pro local da fogueira, cheios de gravetos. Ariane nos viu e começou a cantarolar "gravetos, gravetos, graveeeetos.". Gabbe revirou os olhos, mas riu da amiga. Molly estava sentada em um tronco entretida com alguma conversa com Cam e Shelby. Miles estava ao lado de Shelby, com quem não se desgrudava mais. As vezes eu ficava com inveja, pois eles estavam sempre se tocando, beijando, se abraçando, e eu e Daniel...bem, ele ainda tinha medo de me tocar. Mas bem que, ultimamente as coisas andavam bem diferentes entre nós. Talvez ele percebeu -finalmente- que eu não iria morrer, pegar fogo, ou coisa assim só pelo toque dele. Eu sentia falta do meu namorado, queria ele me beijando e me abraçando toda a hora.
Daniel me viu o encarando e piscou. Me puxou para perto dele e me abraçou. Seus lábios estavam a centímetro dos meus quando ele sussurrou:
–Quer ficar aqui com a Ariane e seus gravetos, ou prefere ir para outro lugar? -ele sorriu.
–Hm -fingi pensar- Olha, eu acho tentador essa coisa da Ariane e os gravetos, mas, eu prefiro ficar com o meu namorado. -dei um rápido beijo nele e seguimos para dentro da casa.
Depois que tudo acabou, e o Trono nos perdoou, nós os anjos, demônios e os nephilins resolvemos tirar uns dias de férias da cidade, da escola e dos humanos, e encontramos uma casa da praia, aqui, na Carolina do Norte, para ficarmos alguns dias. Daniel e eu tínhamos os nossos próprios quartos, mas hoje, ele me levou pro dele.
– O que você está planejando, Daniel Grigori? -perguntei e ele riu.
–Por que acha que estou planejando algo, Lucinda Price?
–Você está estranho. -sorri e coloquei o braço envolta de sua cintura, quando ele me apertou e me olhou fixamente nos olhos.
–Eu amo você. -ele disse- Não posso querer ficar mais com a minha namorada?
–Sim, você pode, é que...bem, nós sempre estamos distantes um do outro e as vezes, bem, as vezes eu acho que você tem medo de mim. -terminei de falar e fitei o chão sob meus pés. Estava envergonhada por pensar que o meu grande amor tinha medo de mim.
–Luce! -ele riu- Nunca! Eu só...tinha incerteza se poderíamos ficar juntos realmente, sabe? Eu não queria arriscar...Mas agora -ele deu de ombros- podemos fazer qualquer coisa.
Eu sorri aliviada. Ele me beijou intensamente, fortemente mas delicadamente. Fechou a porta atrás de si e eu, não sei como não tinha reparado antes que o chão estava coberto de pétalas de peônias brancas, velas enfeitavam os cômodos e a cama estava arrumada perfeitamente com lindos lençóis brancos de seda.
–Daniel! -arfeii- Isso é lindo!
–Que bom que gostou! -ele disse- Fiz pra nós.
Eu não conseguia tirar os olhos nas peônias no chão e das velas tremeluzindo, mas fiz um esforço e o encarei. Ele estava radiante, com seus lindos olhos violetas me questionando, me perguntando o que eu queria fazer a seguir, e eu só conseguia sorrir e sorrir.
Fiz que sim com a cabeça.
Daniel me pegou no colo, colocando meus joelhos, um de cada lado entre sua cintura, ele me levou até a cama e me deitou, respirando profundamento no meu pescoço, soltei um risinho.
Ele sorriu de orelha a orelha quando eu mordi o lábio e o beijei em seguida.
Ele estava por cima de mim, beijando cada pedacinho de pele da minha boca até minha clavícula. Ele se ajoelhou na cama e tirou sua blusa e a jogou do outro lado do quarto. Eu sorri. Ele veio me beijar e em seguida tirou a minha também. Eu estava usando uma lingerie preta de rendas, uma das mais sexys que eu tinha, mas não foi intencional, além do mais nem sabia que iriamos fazer amor pela primeira vez hoje.
Eu o beijei ferozmente enquanto ele tentava abrir os botões da minha calça, seus dedos roçavam minha barriga me fazendo arrepiar, ele sentia e soltava um gemido de prazer no meu ouvido.
Finalmente ele conseguiu desabotoar os dois botões complicados da minha calça e então a tirou. Ele ainda me beijava quando eu passei meus dedos pelo seu peito definido indo em direção a sua calça. Estávamos tomados pelo êxtase, ele me ajudou com o cinto e a tirá-la. Ele jogou a calça perto de sua camisa. Estávamos separados por nossas roupas íntimas, apenas.
Daniel sentiu que eu estremeci de frio e puxou o cobertor em volta de nós.
Estávamos sorrindo. Estávamos felizes Eu estava feliz, radiante. Estava com Daniel. Estava em casa.
Minha respiração começou a ficar ofegante quando ele passou suas mãos pela minha coxa e a apertou. Nunca, em sete mil anos eu tinha presenciado um Daniel assim. Eu estava gostando.
–Olhe nos meus olhos, não desvie-os, não feche-os. -ele disse- Eu te amo!
Fiz o que ele pediu. Fiquei olhando em seus olhos violetas enquanto ele tirava minha calcinha. Ele não precisava olhar o que estava fazendo, ele me observava com tanta atenção, sentindo minha respiração, fitando meus olhos, minha boca abrindo e fechando. Ele sabia o efeito que tinha em mim. Ele provocava, me seduzia, me esquentava.
Ele parou de mexer as mãos sob mina pele e percebi que estávamos completamente nus. Ele sorriu maliciosamente enquanto pegava os meus pulsos e os grudava na cama, um de cada lado da minha cabeça.
Ele passava os lábios pela minha boca, orelhas, pescoço, e eu gemia. Foi quando senti uma dor, mas não uma dor quando alguém leva um tiro ou algo assim, foi uma dor boa, uma dor prazerosa vindo de dentro de mim. No momento que eu ia gritar, Daniel me beijou, rindo. Ele começou a se mover em cima de mim cada vez mais rápido, e aquilo era incrivelmente bom. Ele mordia os meus lábios e se apertava contra mim, me fazendo gemer mais.
Sim, ele estava dentro de mim, e era uma sensação estranha, ter alguém dentro de você, mas era bom, gostoso, ótimo, maravilhoso.
Por um momento de fraqueza, Daniel soltou levemente os meus pulsos e eu agarrei suas costas tentando puxá-lo mais pra mim. Ele gemeu e fez um movimento rápido, que me fez sorrir.
Eu arranhei suas costas tentando o máximo não tocar suas cicatrizes das asas, quando em um único milésimo de segundo suas asas saíram, iluminando todo o ambiente do quarto. Suas asas batiam levemente, mas não nos levantaram do chão. Foi quando percebi que elas estava fazendo um movimento que permitisse dar impulso a Daniel, para ele ficar mais dentro de mim -como se fosse possível.
Daniel falava palavras em meu ouvido, das quais eu não entendi, por conta de seus suspiros e gemidos antes de terminá-las.
Enquanto fazíamos o movimento de vai e vem, percebi que estava realmente cansada e com dores nas pernas. Daniel também estava, mas ele queria continuar, e não só ele, como eu também.
–Daniel.. -suspirei. -eu acho...
–Shiu. -ele me beijou -eu sei!
Quando estávamos prestes a gozar, Daniel juntou todas suas forças e foi mais rápido. Eu queria poder gritar, mas a fogueira com os anjos estava logo ao lado, que eu, duvidava muito que eles não tinha ouvido meus gritos iniciais, ou visto a luz emanando das asas de Daniel.
Ele mordeu minha boca e a beijou. Ele parou com o movimento e percebi que chegamos juntos ao final. Ele se jogou em cima de mim, rindo.
–Gostou? -ele me fitou.
–Acho que podemos fazer melhor. -eu sorri- Mas não hoje.
Ele riu e concordou. Saiu de cima de mim e entrou no banheiro. Fiquei observando enquanto ele ia.
Tão lindo.
E era meu.
Só meu.
A partir de agora, seremos só eu e ele.
Só nós dois contra céu e inferno.
Só nós dois contra o mundo.


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