Academia de Vampiros - Escuridão do Espirito escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 35
Capitulo.


Notas iniciais do capítulo

Depois de seculos longe de voces olha quem voltou!!!!
E comigo trouxe muitos capitulos.
Aproveitem!!!!



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Por Dimitri Belikov.

Roza. Roza. Rose.

Quando aceitei o emprego de Mentor na Academia São Vladimir numa parte bastante afastada de Montana depois que o Moroi Real membro da família Zeklos que eu protegia havia sido assassinado por Strigois a menos de um ano atrás, já tinha aceitado completamente o que o destino tinha imposto sobre mim sem bater o pé ou fazer bico como uma criança birrenta faria. Aliás, esse era meu sonho de moleque quando meu senso de gentileza e paciência foi pelos ares e aos exatos 14 anos expulsei meu pai, um Moroi de 35 anos de casa aos socos e chutes por machucar minha mãe toda vez que voltava para casa uma única vez ao ano até que ele parasse de visitá-la, eu queria ser naquela época, era exatamente o que eu era agora, um Guardião.

Só não esperava nem em um bilhão de anos que uma garota, linda, inteligente, marrenta, rebelde e meio imatura em certas coisas de exatos 17 anos fosse conseguir mudar tudo, bagunçar o meu mundo. Rosemarie Hathaway era uma Dhampira incrível em muitos aspectos, para o azar de muitos tinha uma habilidade incrível com luta quanto em ação ou simples treinamento em grupo e os individuais que fazia comigo inicialmente como parte de uma espécie de castigo que por fim a ajudou muito e para o privilégio de pessoas como eu, conhecê-la a fundo era como fazer parte do Paraíso.

Está certo que eu já tinha aceitado meu destino sem reclamar com o que essa escolha estava fazendo comigo, nada de vida própria, rotinas comuns como a de muitas pessoas que eu conheci. Nada de possuir uma casa própria e emprego instável na administração de algum local como uma empresa humana ou esse tipo de coisa, alguém para ter em meus braços todas as noites.

Nem mesmo quando conheci a Moroi Real Natasha Ozera isso havia sido despertado ou cogitado dentro de mim em algum momento de minha vida conturbada, mas então quando meus olhos bateram nos olhos de Rose na fração de segundos quando a vi no Oregon tentando fugir com a Princesa Vasilisa Dragomir há alguns meses atrás, algo muito importante dentro de mim vibrou como um pequeno terremoto devastador de sentimentos que eu nem sabia que existiam dentro de mim por tanto tempo, naquele momento em particular senti todo o meu corpo se se acender por inteiro como uma verdadeira árvore de natal e aconteceu de uma forma inacreditável e de repente era só isso que importava para mim, o que eu sentia por ela. Eu estava completamente apaixonado.

Por isso que quando percebi onde o pavoroso confronto contra os amaldiçoados Strigois na Academia São Vladimir estava nos levando sabia que algo de ruim estava prestes a acontecer e então quando vi Rose presa no chão tendo seu sangue sugado por aquele maldito senti como se todo o meu mundo estivesse morrendo juntamente com ela. E de fato quando percebi que iria perdê-la isso me deixou num estado que facilitou muito o trabalho dos Strigoi em me pegarem e me matarem no momento que tivessem vontade, por outro lado ao abrir os olhos e encarar o quarto a minha volta percebi que claramente não estava morto, e muito menos era um Strigoi, muito embora não tivesse ideia alguma de onde poderiam ter me levado não estava me ajudando em nada, é claro.

– Bom dia valentão, como se sente? –Ouvi uma voz masculina falar ao meu lado.

– Como alguém que está furioso e que vai te matar sem piscar ou hesitar quando eu te pegar seu desgraçado. –Respondi asperamente encarando a corrente que fora usada para me amarrar. Metal reforçado com aço cirúrgico? Filho da mãe!

– Vocês Dhampiros são mesmo um grande pé no saco. Tipo assim será que todos vocês fazem algum tipo de curso para dizer exatamente a mesma baboseira? -Questionou o Strigoi com um sorriso. – Você não pode me matar cara, você nem mesmo consegue se soltar. Idiota.

Pensei em confrontá-lo novamente, mas ele simplesmente me ignorou e saiu como se eu não estivesse ali. Eu tinha que sair dali de algum jeito ou acabaria morto e na pior das hipóteses jamais poderia rever minha Roza. Ponderei sobre todas as alternativas que eu tinha a meu favor naquele momento que pudesse me ajudar em algo... O problema era que eu não tinha nenhuma e isso me irritava cada vez mais.

Eu precisava sair logo daqui ou acabaria morrendo ou virando um Strigoi, e honestamente morrer seria uma opção bem mais convidativa do que perder a alma e causar dor nas pessoas. Observei o ambiente a minha volta, aquilo parecia uma espécie de porão ou quarto do pânico bem formulado, era todo de metal pesado e portas de aço reforçado, eles eram espertos... Mas não o suficiente.

Uma das coisas que adorei em meu aniversario a primeira vez que estive na cama com Rose foi o corpo dela contra o meu e também um canivete com um monte de outras coisas, como chaves mestras e que ela me dera em determinado momento do dia seguinte, que eu sempre carregava comigo eu só tinha que conseguir tirar o mesmo de dentro de minha bota e estaria livre. Aquelas foram às duas horas mais longas da minha vida, porém enfim estava livre e novamente eu tinha razão estava no porão de uma casa. Estava claro lá fora, então era noite para os Strigois. Perfeito. Fiquei ainda mais feliz quando encontrei uma sala onde haviam guardado todos os meus equipamentos cortantes e minha estaca.

– Ora, ora... Vejo que o gênio Dhampiro saiu da garrafa, hora de colocá-lo lá de novo valentão. –Disse uma voz feminina atrás de mim.

Eu não hesitei. Girei o corpo levando a Strigoi para o chão, mal percebendo que estava prestes a mata-la antes de obter as respostas que eu precisava.

– Vamos fazer um pequeno jogo, se chama perguntas e respostas ou estaca... Se você responder o que eu quero saber sem eu desconfiar que esteja mentindo mato você rápido, mas se me enrolar vai desejar nunca ter nascido. –Falei pegando minha estaca e pressionando contra o pescoço dela. –Onde estamos exatamente?

– Vai para o inferno! –Respondeu ela rindo de forma sádica ao me encarar.

– Resposta errada. –Falei pegando minha estaca e cortando o braço dela com força. –Vamos tentar de novo, sou o único prisioneiro aqui?

– Eu não sei dizer, acho que Donovan deve ter matado a outra por ser incrivelmente irritante. –Respondeu ela me encarando com fúria.

– Onde estamos sua desgraçada? –Questionei tentando não me desconcentrar, afinal aparentemente Rose poderia estar ali em algum lugar. –E não me faça perguntar novamente, eu não estou com paciência.

– Estamos na Rússia, mais precisamente em São Petersburgo. Mata logo essa desgraçada para podermos dar o fora daqui, estou doida para ir ao banheiro e comer batata frita. –Disse a voz da única pessoa que eu temia perder no mundo.

– Rose, você está viva. –Falei olhando para cima, com isso me distraindo.

Aproveitando minha distração a Strigoi que eu havia travado no chão bateu em meu peito fazendo-me cambalear alguns passos para trás, porém Rose já estava em posição de ataque naquele momento e foi para cima dela com agilidade, girando o corpo de um jeito parecido com o que eu costumava fazer e cravou a estaca do peito da Strigoi com força, mais do que a necessária até. Depois disso ela não deve nem tempo de endireitar o corpo porque quando a Strigoi sem vida foi esquecida no chão eu a tomei em meus braços, apertando-a em meu peito.

– Deus sabe como é bom sentir seu corpo, saber que está segura de novo. Quase enlouqueci quando pensei que tinham matado você. –Falei a apertando firme em meus braços, e no momento que iria juntar nossos lábios outra sombra se tornou presente, me obrigando a soltar Rose e assumir posição de Guardião na frente dela. – Você, eu acredito não conhecer. Quem é você?

– Não mesmo, eu nem mesmo sou daqui. Sou uma alquimista, me chamo Sidney Sage, mas pode me chamar só de Sidney. –Respondeu ela séria, porem de forma calma. –Eu fui enviada aqui para resgatar Rose.

Não esperei por mais palavras dela ou quaisquer tipo de explicação que no fim pudesse ser inútil e simplesmente recomeçamos a andar de forma apresada pelo corredor principal, felizmente sair daquele pesadelo foi moleza e para nossa sorte a tal de Sidney tinha um carro e isso facilitou ainda mais as coisas.

– Para quem você trabalha? –Questionei emburrado por ser impedido de dirigir.

– Abe Mazur, ele me mandou aqui para buscar Rose Hathaway, só que ela se recusou a ir porque queria ir atrás de você. –Respondeu ela ligando o carro.

– Obrigado Roza. –Sussurrei para Rose incomumente quieta ao meu lado.

– De nada camarada. –Respondeu ela com um sorriso lateral discreto.

– Para onde exatamente nós três vamos agora? –Perguntei de forma séria ao encarar Sidney pelo espelho do carro.

– Um hotel no centro, vocês precisam de um banho urgente e eu te internet para entrar em contado com Mazur, ele deve estar uma fera pela falta de notícias e acreditem o cara não é legal irritado. – Respondeu ela sem devolver o olhar.

– Isso que eu ainda não consegui entender. O que o mafioso mais perigoso do mundo quer com a minha aluna? –Perguntei franzindo a testa, incomodado.

– Pergunte a ele quando o encontrarmos. –Respondeu ela fechando a expressão, indicando que a conversa se encerraria ali.

Não que eu gostasse que estar sempre no comando das coisas, mas ficar no banco de tras sem ter ideia do que estava acontecendo e porque um dos mafiosos mais ricos e perigosos do mundo de repente teve interesse em Rose me deixava particularmente muito preocupado. No fim das contas acabei recostando a cabeça no banco e me entreguei ao sono.


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