Cecília

Estávamos no avião rumo a Itália, Pedro estava ao meu lado, eu segurava sua mão fortemente, um friozinho se instalara em minha barriga não só pelo voo mas sim pelo o que me esperava quando estivéssemos sozinhos no quarto do hotel. Será que ele me acharia bonita sem roupas? Será que eu o daria prazer? Será que eu vou conseguir? Droga! Eu preciso parar de pensar nessas coisas, se não eu vou acabar enlouquecendo. Pensei comigo mesma.

—O que houve? –perguntou com a voz rouca e baixa próximo aos meus ouvidos.

—Nada, só estava pensando um pouco. –disse em reposta.

—Vem, deita aqui. –pediu, afagando minha cabeça para deitar em seu ombro.

—Tudo bem, algum problema se eu pegar no sono? –perguntei risonha.

—Claro que não minha flor, pode descansar! –disse gentilmente.

Eu estava acariciando sua mão que repousava em meu joelho, e não percebi quando parei de acariciar para pegar no sono. Não sei quanto tempo se passou até eu ouvir uma voz que saia dos altos falantes do avião avisando que havíamos chegado ao nosso destino em três línguas diferentes. Eu só consegui entender a primeira que era em inglês, Pedro beijou o topo de minha cabeça antes de levantarmos e me guiou até a saída do avião segurando em minha cintura, ao sentir seu toque um choque percorreu meu corpo lembrando-me de que logo logo eu estaria em seus braços. Desembarcamos em Roma, pegamos nossas bagagens e pedimos um táxi, chegamos por volta das 10:00Hrs da manhã horário local, era dia mas eu estava exausta, tudo o que eu queria era dormir. Eu e o Pedro entramos em nossa suíte, que fora mais um dos presentes de Otávio. Ela era linda, ampla e clara, ele fechou a porta atrás de si e colocou as bagagens em um canto do quarto, quando ele ficou a minha frente olhando-me nos olhos meu coração disparou e para tentar conter o nervosismo o abracei fortemente.

—Se você quiser dormir agora não tem problema, não se preocupe com nada meu bem. –disse Pedro para o meu alivio.

—Tem certeza? –perguntei olhando em seus olhos.

—Sim, eu também gostaria de dormir um pouco, só assim descansamos. –disse com um sorriso doce e suave nos lábios.

—Tudo bem, então eu vou tomar um banho rápido. –disse afastando-me para pegar uma roupa leve na bagagem.

Fui direto para minha mala sentindo que os olhos de Pedro estavam em mim, abaixei e abri a mala que graças a Olívia e Juliana estava repleta de langeries de diversas cores. Escolhi uma langerie branca de renda e uma camisola de cetim que ia até a metade das cochas contendo um decote avantajado não só na frente mas atrás também. Quando fiquei de pé Pedro estava sentado na beirada da cama tirando os sapatos, eu o beijei nos lábios ternamente e caminhei em direção ao banheiro. Ao entrar me deparei com um box de vidro com espaço para no mínimo 10 pessoas, ao lado tinha uma banheira branca enorme com detalhes dourados, havia uma pia larga com um espelho que ia de um canto da parede ao outro, com toalhas brancas devidamente arrumadas, peguei uma, coloquei minhas roupas em cima da pia e me despi, olhei-me no espelho e fiquei apreensiva virei-me de imediato, prendi os cabelos num coque frouxo e entrei no boxe, liguei a água numa temperatura morna, deixei-me ficar um pouco mais sentindo a água escorrer por meu corpo, logo após ensaboei-me com um sabonete líquido com cheiro de lavanda, enxaguei-me e me sequei. Caminhei ainda sem roupas até a pia e encontrei um hidratante com um leve cheiro de morango, espalhei-o por todo o corpo, e depois me vesti, o sutiã da langerie era simplesmente lindo, ressaltou meus seios de uma forma que nenhum outro havia feito e a calcinha era um pouco larga e mais cavada na parte de trás, senti que estava incomodando um pouco mas deixei pra lá vestindo a camisola de cetim por cima. O tecido fazia cócegas na minha pele recém banhada, olhei-me mais uma vez no espelho e respirei fundo, sai do banheiro a passos lentos soltando os cabelos quando cheguei ao meio do quarto. Pedro me encarava em todo tempo, ele estava sem camisa, vestindo apenas sua calça jeans. Eu sorri ao notar que ele me olhava com admiração e desejo. Aproximei-me ainda mais e o beijei nos lábios.

—Você está ainda mais linda meu amor. –disse num sussurro em meus ouvidos fazendo meus pelinhos da nuca eriçarem.

—Obrigada, mas devo lhe informar que são seus olhos. –disse risonha tentando conter meu nervosismo.

—Eu acho que você está um pouco equivocada quanto a isso, Sra.Carvalho. –disse num tom atraente, acariciando minhas costas, quando senti sua mão percorrer meus quadris e passar para a parte desnuda de minhas coxas estremeci, ele percebeu minha reação e se afastou.

Eu deitei na cama enquanto o observava entrar no banheiro para tomar um banho, aconcheguei-me nos travesseiros e quando estava quase adormecendo senti algo se aproximar de mim. Era ele vestindo apenas uma box preta, meu coração disparou mais uma vez quando ele me envolveu em seus braços. Será que iriamos mesmo conseguir dormir?

—Não se preocupe minha flor, pode descansar, temos todo tempo do mundo. –disse gentilmente beijando meus lábios ternamente. Sem me importar com a quantidade de roupas que estávamos vestindo eu deitei minha cabeça em seu peito e adormeci.

Eu estava dormindo tranquilamente quando despertei sem querer ao sentir Pedro se mexer, então abri os olhos e fiquei olhando-o por longos minutos quando acariciei seu rosto levemente ele abriu os olhos, piscou algumas vezes e então me encarou abrindo um largo sorriso.

—Oi, -disse com sua voz rouca e incrivelmente sexy.

—Oi, acho que dormimos bastantes, o sol já está caindo. –disse em reposta.

—Sim, mas não tem problema. Você vai querer ir a algum lugar hoje? –perguntou afastando uma mecha de cabelo do meu rosto para atrás das minhas orelhas.

—Não sei, você quer? –perguntoi manhosa, beijando seu pescoço.

—Por mim podemos pedir alguma coisa aqui mesmo. –disse levantando o meu rosto para que o olhasse nos olhos.

—Tudo bem, me parece perfeito. –disse aproximando o meu rosto do seu. Eu não sei o que me deu, mas de repente senti uma vontade insana de tê-lo só para mim, de tê-lo dentro de mim.

Pedro me beijou carinhosamente, enquanto nossas línguas dançavam harmoniosamente ele acariciava a parte desnuda das minhas costas, havia pouca luz no quarto as janelas estavam fechadas então apenas uma luz baixa que emanava do banheiro nos iluminava. Quando o ar se fez preciso eu afastei nossos lábios e sorri, ele fez o mesmo então levemente ele começou a levantar minha camisola, eu fiquei tensa e estremeci em seus braços mas para disfarçar comecei a beija-lo novamente, provocando-o suavemente com mordiscadas em seus lábios. Ele soltou um gemido quando me afastei e o ajudei para que a camisola passasse por minha cabeça. Ele se sentou e eu passei uma perna por sua cintura ficando em seu colo. Suas mãos estavam em minhas cochas e as minhas estavam em sua nuca, nos beijávamos ardentemente numa velocidade que eu achei que não fosse possível. Pedro começou a acariciar minhas cochas em algumas partes eu conseguia sentir a pressão que ele fazia com os dedos em minha pele, suas mãos encontraram minha bunda e pararam ali eu soltei um gemido baixo ao sentir seu toque. Quando ele viu minha expressão, sorriu com os canto dos lábios e me deitou na cama de modo que eu estava apenas de calcinha e sutiã de frente para ele. Sem demora ele ficou por cima de mim e começou a beijar meu pescoço e depois meus ombros mordiscando de leve descendo por meu colo e logo após começou a beijar o vão dos meus seios, eu arfei quando senti o hálito quente dele naquele local. Pedro continuou com a tortura descendo ainda mais e parando no meu umbigo ele mordiscou minha barriga suavemente e em reposta eu ergui meu quadril indo de encontro a ele, acabei por sentir o símbolo de todo seu desejo por mim. Pedro brincava com a língua na barra de minha calcinha quando o puxei para mim beijando-o com volúpia, em resposta ele me abraçou de modo que suas mãos pararam em minhas costas mais exatamente no fecho do meu belo sutiã. Pedro o desatacou precisamente puxando as alças por meus ombros, um tremor tomou conta de mim quando o vi me observando, havia algo em seu olhar que eu desconhecia eles estavam escurecidos regados de desejo, ele colocou o sutiã de lado e começou a me beijar novamente, descendo por meu pescoço ele começou a acariciar meu seio esquerdo com a mão enquanto beijava o direito com ferocidade, gemidos intercalados saiam de mim sem minha permissão. Eu mantinha uma mão pressionada em seu braço e a outra em seus cabelos, Pedro estava me amando, e eu estava beijando-o como realmente queria ser amada. Ele começou a puxar minha calcinha levemente olhando-me nos olhos, como se esperasse que eu o mandasse parar a qualquer momento, mas eu prossegui, provocando-o com minhas unhas. Ele a retirou e agora eu estava completamente nua e entregue para Pedro. Ele retirou sua box rapidamente e tudo o que eu pude ver foi a beleza de Pedro em sua plenitude, ele era completamente perfeito, perfeito e feito só para mim. Ele começou a beijar o canto interno da minha cocha e nesse momento eu não estava mais em mim, o gemido que solte foi alto o suficiente para ele rir baixinho.

—Calma amor, eu estou aqui. –disse num sussurro enquanto trilhava um caminho de fogo por minhas cochas.

—Vem pra mim, Pedro! –foi tudo o que eu consegui dizer em meio a turbulência de emoções e sensações que passavam por meu corpo naquele momento.

Pedro não respondeu ele apenas continuou beijando minhas pernas e então subiu para os meus seios novamente, roçando seu sexo em minha intimidade e tudo o que eu queria naquele momento era tê-lo completamente dentro de mim. Pedro se aproximou e começou a beijar meu lábios carinhosamente.

—Você está bem? –perguntou numa voz baixa olhando para os meus olhos.

—Sim. –disse beijando-o novamente.

—Pode mandar eu parar quando quiser, okay? –perguntou enroscando-se no meio das minhas pernas.

—humhu. –disse apenas sentindo o tremor se apoderar novamente do meu corpo.

Pedro sorriu e me tomou em seus braços num beijo apaixonante, ele começou a forçar a entrada, e depois de algum tempo conseguiu me penetrar lentamente e eu sentia como se algo estivesse se rasgando dentro de mim, comecei a me perguntar como aquilo tudo iria caber dentro de mim, então Pedro forçou mais um pouco e eu gemi sofregamente, ele estava completamente dentro de mim. Ele parou e me olhou novamente nos olhos.

—Você está bem? Quer que eu pare? –perguntou preocupado.

—Não, continua! –disse num sussurro, beijando-o novamente.

Pedro deslizou um pouco mais para fora e depois estocou novamente, ele estava me preenchendo, um pouco depois a dor foi dando lugar ao prazer de senti-lo tão intimamente, Pedro começou um movimento lento de vai e vem, e depois foi ganhando velocidade. Ele gemia baixinho enquanto me amava, de repente ele começou a estocar profundamente, fazendo com que eu não mais sentisse minhas pernas, eu gemi um pouco mais alto e então ele continuou com mais força de repente eu senti algo forte se formando dentro de mim e assim chegamos ao clímax juntos, Pedro se derramou dentro de mim num gemido sôfrego e eu gozei abraçando-o fortemente, sentindo sua pulsação misturar-se com a minha.

—Eu amo você! –disse baixinho olhando em seus olhos.

—Eu também te amo, minha perfeita. –disse deitando ao meu lado e me levando em seus braços para junto de si. Depois de mais ou menos meia hora, Pedro se levantou e foi até o banheiro. Ele ligou a banheira e colocou alguns sais.

Pedro caminhou em minha direção e me pegou em seus braços como se eu fosse uma boneca de porcelana. Ele sorriu beijando meus lábios e caminhou para o banheiro colocou-me no chão e juntos entramos na banheira. Ele sentou e eu sentei entre suas pernas com a cabeça em seu peito nu.

—Enfim, você é completamente minha e eu sou completamente seu. –disse num sussurro em meus ouvidos.

—Pra sempre. –disse beijando os seus lábios.

—Pra sempre.

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