Hope escrita por Amanda Viana


Capítulo 23
Me diga alguma coisa


Notas iniciais do capítulo

Hey amores, bom diaa!!
Bom, depois de tantos pedidos e de algumas reclamações aí vai mais um capítulo e espero que gostem, pois derramei muitas lágrimas para escreve-lo *-*
Boa leitura e até lá embaixo!



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—Onde estou? –perguntou Pedro confuso, sentindo uma dormência sobre seu corpo e um latejar eminente do lado direito de sua cabeça.

—Oi, meu amor. Que bom que acordou! Você está num quarto de hospital, Pedro. –disse Olívia com uma voz carinhosa e baixa.

—Hospital? –de repente, Pedro lembrou de tudo o que acontecera a menos de 24 horas atrás, lembrou do acidente e, como uma avalanche, lembrou-se do rosto ensanguentado de Cecília ao seu lado. _Lív, cadê a Cecília, onde ela está? Como ela está? –Perguntou desesperadamente.

—Pedro, a Cecília não está aqui nesta ala, -Olívia hesitou em continuar, mas precisava falar a verdade para o irmão, então respirou fundo e continuou. _Ela sofreu um pouco mais nesse acidente. Neste exato momento, ela está sendo operada, Pedro. Infelizmente, a situação da Cecí é bem delicada, mas eu sinto que vai ficar tudo bem, ela é forte e jovem, tenho certeza que ficará bem. –a voz de Olívia já estava nitidamente embargada, pois ela sabia o quanto a cirurgia era de risco.

—O que houve? Eu preciso vê-la, Lív. Me leva pra ver a Cecília. –pediu Pedro sem conseguir conter as lágrimas.

—Não podemos, Pedro, só iremos vê-la quando ela estiver no quarto. Eu sinto muito. –disse rapidamente contendo-se para não desabar em lágrimas na frente do irmão.

—Ouuull, meu Deus! A culpa foi minha, Lív. Isso tudo aconteceu por minha culpa. –culpou-se entre lágrimas, era nítida a dor que ele estava sentindo naquele momento, e sem conseguir aguentar mais, Olívia apoiou o rosto no travesseiro do irmão e chorou com ele sussurrando palavras de conforto.

Depois de algum tempo, Olívia levantou-se e chamou uma enfermeira para que dessem algum calmante para Pedro, pois o mesmo não parava de chorar e insistia que precisava ver sua namorada. A enfermeira aplicou o calmante no rapaz e não demorou muito para que ele dormisse profundamente. Olívia juntou-se a tia de Cecília, que estava na sala de espera esperando notícias sobre a cirurgia que já durava mais de duas horas. Cecília havia sofrido um traumatismo craniano grave, levando-a a desmaiar no mesmo momento em que sofrera a pancada. Olívia segurava as mãos tremulas de Margarida, quando o médico cirurgião apareceu no aposento e perguntou sobre os parentes de Cecília. Olívia levantou assim que Margarida ficou de pé, as duas caminharam até o médico e sem delongas ele começou a explicar o quadro da garota.

—Bom, a cirurgia foi um sucesso, porém o traumatismo deixará sequelas irreparáveis. –disse calmamente.

—Que tipo de sequelas? –perguntou Margarida exasperadamente.

—Cecília está completamente inconsciente, tememos que ela esteja em coma, e se assim permanecer por mais de três meses, é provável que ela não acorde, e se acordar, perderá parte da memória. –disse rapidamente.

—Como isso é possível? Isso não está acontecendo, doutor, minha amiga precisa acordar, ela tem que acordar. –disse Olívia desesperadamente quase gritando, fazendo algumas pessoas voltarem seus olhares para a garota.

—Infelizmente, uma parte do cérebro da Cecília que é responsável em armazenar suas lembranças a curto prazo foi drasticamente lesionada, então, se a moça acordar, lembrará apenas de coisas que aconteceram há alguns anos atrás. Eu sinto muito. –disse olhando nos olhos da loira que chorava compulsivamente.

—Ouull, meu Deus! como isso pode ter acontecido? Quando poderemos vê-la? –perguntou Margarida completamente aturdida.

—Amanhã. Creio que a transferiremos para um quarto, por enquanto ela ficará em observação na UTI. Agora se me dão licença, preciso ir. –disse apenas, virando-se e caminhando rumo ao interior do hospital.

Olívia não sabia o que dizer, ela apenas caminhou em direção ao sofá que estava próximo a ela e deixou-se cair com todo o seu peso, mantendo o olhar fixo no chão de granito escuro do hospital. Margarida fez o mesmo, mas antes, disse que a garota poderia ir para casa. Olívia, porém, recusou o pedido, e encostou a cabeça no encosto do sofá cochilando rapidamente com um pouco de dificuldade. O relógio marcava 10:00Hrs da manhã de uma sexta-feira, quando Olívia caminhou para o quarto de Pedro segurando uma xícara de café em suas mãos.

—Oi, bom dia! –disse constatando que o rapaz já havia acordado e olhava para o teto perdido em pensamentos.

—Oi, já posso ver a Cecília? –perguntou rápida e ansiosamente.

—Creio que só a tarde, Pedro, ela foi para o quarto a menos de três horas atrás, mas não se preocupe, ela está bem, e vai melhorar. –disse Olívia colocando a xícara na mesinha de cabeceira de Pedro e sentando ao seu lado na cama.

—Ela precisa acordar, Lív, eu não saberei viver sem ela. –disse deixando escorrer uma lágrima por seu rosto.

—Calma, Pedro. -suspirou e respirou fundo, tentando transparecer esperanças. _Tudo vai acabar bem, o quadro dela é estável e ela só precisa acordar e tudo será como antes. –disse Olívia omitindo o fato de que uma parte da memória de Cecília, muito provavelmente, jamais voltaria.

—Eu sei, é o que eu venho pedindo a Deus, eu sei que Ele irá nos ajudar, sei que eu não tenho feito muitas coisas por Ele, mas a Cecília o amava profundamente, sei que Ele irá fazer ela acordar, Lív. Ele não vai nos desamparar. –disse Pedro em meio a lágrimas, como se estivesse colocando para fora palavras que ele guardara muito intimamente.

—Deus também nos ama, Pedro, e, com certeza, Ele não irá nos abandonar. –disse Olívia abraçando o irmão ternamente.

As horas daquela sexta-feira pareciam se arrastar, Olívia não deixara o irmão sozinho um minuto sequer, vez por outra, ele cochilava por alguns minutos, quando já passavam das 16:00Hrs, uma enfermeira entrou no quarto e Pedro logo lhe perguntou se poderia ir visitar Cecília, a enfermeira assistindo a agonia do rapaz, desde o dia anterior, meneou a cabeça positivamente fazendo com que o moreno abrisse um leve sorriso.

Olívia caminhou com Pedro até o elevador e juntos subiram para o 12° andar. Pedro estava ansioso e Olívia também. Caminharam lentamente pelo longo corredor e entraram no quarto que a enfermeira havia indicado. Pedro parou em frente a cama da garota que agora estava com os olhos fechados e dormia tranquilamente, sua cabeça estava enfaixada e havia machucado roxo no lado esquerdo do seu rosto. Ele caminhou lentamente até a lateral da cama.

—Oi, minha flor, me desculpe por isso, a culpa foi toda minha, você avisou, e eu insisti em pegar aquele pen-drive idiota. –Pedro já não continha as lágrimas que dançavam em seu rosto e, soluçando, ele continuou. _Meu amor, você precisa acordar, ainda temos muitos sonhos para realizar, Cecília. Eu amo você, e, daqui a um ano, iremos casar, lembra? Por favor, abra os olhos, olhe para mim e me faça me perder em seus segredos, Cecí. Minha flor, por favor, não desista, não desista de nós dois, olhe pra mim, Cecília! _Pedro já havia desabado em lágrimas, Olívia ouvia tudo do outro lado da cama, mas vendo o estado do irmão, ela se aproximou e pediu para ele se afastar da garota.

—Vem, Pedro, vem! vamos voltar para o quarto! –pediu Olívia calmamente.

—Não, Lív. Me deixa. Eu vou ficar aqui! –disse deitando com dificuldade ao lado do corpo da morena e aconchegando-se suavemente em seu peito.

Olívia sentou no sofá do quarto e ficou observando Pedro acariciar o rosto de sua amiga, ele não tirava os olhos dela, como se não quisesse perder o momento em que Cecília iria acordar. Ela pensou que nunca havia visto um amor tão puro e sincero como aquele, a loira enxugava as lágrimas constantemente. Depois de alguns minutos, Margarida entrou no quarto e viu Pedro deitado ao lado da sobrinha, na cabeça da mulher, Pedro havia sido culpado por aquilo tudo e sem hesitar ela pediu para que ele se afastasse da morena.

—Por favor, Pedro, você precisa descansar, vá para o seu quarto. –disse rapidamente sem olhar para o rapaz.

—Me deixe ficar aqui com ela, Margarida, por favor! –pediu em meio a soluços, sem se importar por estar chorando na frente dela.

—Não, você precisa ir. –disse apenas.

—Vamos, Pedro, vem! Você já viu a Cecília, amanhã voltaremos. –disse Olívia se aproximando do irmão e o puxando para fora do quarto pelo punho.

Olívia e Pedro chegaram até o quarto do rapaz, depois de muito protelar, ele pegou no sono. Mais tarde, naquele mesmo dia, a madrasta e o pai de Pedro foram visitá-lo. Otávio pediu para que Olívia fosse para casa e descansasse um pouco e, depois, trouxesse roupas para o irmão e para Cecília, a garota não entendeu muito bem, mas preferiu não contraria-lo, pois Otávio passaria a noite com o filho.

Já passavam das duas horas da manhã quando Pedro acordou gritando por Cecília desesperado. Otávio levantou do sofá subitamente e foi até a cama do filho que já chorava compulsivamente.

—Calma, calma, foi apenas um sonho ruim. –disse, parado ao lado do filho, afagando os cabelos negros de Pedro.

—Não, pai. Não foi um sonho, eu estou vivendo isso agora. –disse rapidamente.

—Calma, Pedro. Ela vai se recuperar, você vai ver. –disse numa tentativa de acalmar o filho.

—Não, pai. E se ela não acorda nunca mais? –perguntou passando uma mão no rosto exasperadamente.

—Ela vai acordar, Pedro, eu lhe garanto que vai. –disse Otávio deixando uma lágrima escorrer por seu rosto.

—Você me promete? –perguntou Pedro olhando nos olhos do pai, notando que o mesmo estava chorando.

—Sim, filho, eu prometo. –disse Otávio como se quisesse garantir aquilo para ele mesmo.

Depois de alguns minutos, Pedro pegou no sono novamente, mas Otávio não saiu do lado do filho, ele pegou uma cadeira e colocou ao lado da cama do rapaz e ali dormiu desajeitadamente. O dia amanheceu ensolarado, enviando raios por todo o quarto onde Pedro estava. Por volta das 08:00Hrs da manhã, Olívia chegou com algumas roupas confortáveis para Pedro e, após o rapaz fazer sua higiene matinal com a ajuda de uma enfermeira, ele e Olívia fizeram o mesmo caminho do dia anterior para o quarto de Cecília, dessa vez, Pedro se conteve um pouco mais e apenas ficou ao lado da garota, acariciando seus cabelos e rosto. O resto dos dias passaram-se da mesma maneira, após uma semana, Pedro recebeu alta, mas continuou passando a maior parte do tempo no hospital ao lado de Cecília. Todos os domingos o rapaz ia a igreja, e pedia a Deus com todas as forças para que o grande amor da sua vida voltasse a olhá-lo nos olhos.

Os três temorosos meses se passaram, mas, infelizmente, Cecília continuara desacordada. Pedro e Olívia levaram as coisas da garota para o quarto do hospital, tentando fazer o lugar parecer algo mais familiar. Pedro ouvia as conversas das enfermeiras quando saíam do quarto da garota. Mais um mês se passou e nada aconteceu. Era uma segunda-feira do mês de abril de 2014 e Pedro estava indo pegar uma xícara de café, quando ouviu, sem querer, uma conversa do médico responsável por Cecília conversando com Margarida.

—Infelizmente, não há mais o que fazer. Tudo indica que ela não acordará mais. É melhor deixarmos ela partir em paz. –disse o médico calmamente.

—Eu entendo, doutor, mas eu ainda tenho fé que minha sobrinha irá acordar, ela forte, e não nos deixará tão cedo. –disse em meio a lágrimas.

—Fé não é a questão, Margarida, não há motivos para continuarmos prologando tanto sofrimento, me prometa que irá pensar na minha proposta. –pediu o homem grisalho, olhando nos olhos da mulher a sua frente.

—Tudo bem, eu irei pensar. –disse apenas.

—Okay, eu sinto muito. –disse calmamente e se retirou.

Pedro não pôde acreditar no que acabara de ouvir, eles queriam matar a sua garota, acabar com qualquer esperança de vê-la sorrindo para ele novamente. O rapaz aproximou-se da mulher a passos largos e rapidamente falou...

—Você não vai fazer isso, não é? –perguntou exasperado.

—Eu não sei, Pedro, já se passaram quatro meses, eu não sei mais o que fazer. –disse soluçando.

—Você não pode deixar que eles a matem, Margarida. Eu não vou permitir isso. –disse rapidamente.

—Pedro, eu sinto muito, mas não há o que fazer, essa é a realidade da Cecília agora. –disse olhando nos olhos do rapaz.

—Não, Margarida, ainda há muito o que fazer. Ela irá acordar! –Pedro estava visivelmente nervoso, ele não deixaria que levassem a sua flor embora.

—Tudo bem, Pedro, iremos esperar mais um pouco. –disse por fim.

Pedro voltou para o quarto de Cecília esquecendo-se do café que iria pegar, aproximando-se do rosto da moça, ele começou a acariciar o rosto dela e a sussurrar em seus ouvidos.

—Você precisa reagir, meu amor, por favor, me ouça, você precisa abrir esses olhinhos logo, eu não conseguirei viver sem você, Cecília. –Pedro não aguentou a emoção que lhe tomou ao falar aquelas palavras e mais uma vez se pôs a chorar silenciosa e compulsivamente.

Mais um mês se passou e infelizmente Cecília não dava sinal algum de melhora, Pedro estava desesperado, pois na próxima semana eles iriam desligar os aparelhos que a mantinham viva. Era uma quarta-feira à tarde, o rapaz estava lendo a bíblia ao lado da cama de Cecília, ele lia o livro de 1 Coríntios capítulo 13 todos os dias, para ele, aquele capítulo lhe dava forças para continuar a viver, pois ali dizia que o amor tudo esperava, tudo cria e tudo suportava. Ao terminar de ler, ele fechou a bíblia e se ajoelhou para conversar um pouco com Deus.

—Oi, Pai, estou aqui, mais uma vez, para te pedir que olhe para nós dois, eu e Cecília nos amamos profundamente e sei que esse amor foi constituído pelo o Senhor, então, por favor, termine a boa obra que o Senhor começou em nossas vidas. Em tua palavra diz que tudo aquilo que pedimos crendo, receberemos, então, eu creio que o meu amor irá acordar ainda essa semana. Por misericórdia, ouça a oração sincera do teu servo, sei que não mereço, mas eu não tenho outra alternativa, o Senhor é a minha única esperança. Que seja feita a tua vontade, meu querido Pai. É isso que te peço, em Cristo Jesus, amém! -Pedro terminou sua oração com o rosto molhado por lágrimas sôfregas que ele havia deixado escapar enquanto proferia seu pedido a Deus.

Por mais que Pedro e toda a família e amigos de Cecília adiassem aquele dia, a segunda-feira havia chegado. Pedro estava aflito e com o coração apertado, chegou ao hospital às 07:00Hrs em ponto da manhã, levando consigo seu violão. Ele entrou no quarto da morena, e, por um momento , pensou que havia visto sua mão mexer, mas aquilo fora apenas fruto de sua imaginação cansada. Ele parou de pé ao lado dela e tocou levemente seu rosto, contornou com o dedo indicador seus olhos, nariz e por último seus lábios, Pedro respirou profundamente, e como fazia todas as manhãs começou o monologo que já havia virado um hábito.

—Oi, minha flor, bom dia! Eu já disse que amo você hoje? Bom, acho que não, então vou dizer mais uma vez: Cecília, eu amo você, como jamais amei alguém em toda minha vida. Por favor, não me culpe pelo o que acontecerá com você daqui a algumas horas, eu tentei muito, eu fiz tudo o que pude para te manter aqui, mas isso não depende só de mim, minha flor, eu não sei se vou conseguir continuar sem você, eu te amo demais, Cecília. Mas antes que você vá embora, eu quero que escute, pela última vez, uma canção que diz tudo o que eu quero te falar. Eu te amo. –disse Pedro beijando o topo da cabeça da morena, ele se afastou da cama e pegou seu violão junto com uma cadeira, sentando ao lado da cama da moça ele começou a dedilhar uma linda canção que nunca havia cantado antes para Cecília.

Say something, I’m giving up on you

I’ll be the one, if you want me to

Anywhere, I would’ve followed you

Say something, I’m giving up on you

And I am feeling so small.

It was over my head

I know nothing at all

And I will stumble and fall

I’m still learning to love

Just starting to crawl

Say something, I’m giving up on you

I’m sorry that I couldn’t get to you

Anywhere, I would’ve followed you

Say something, I’m giving up on you

And I will swallow my pride

You’re the one that I love

And I’m saying goodbye.

Diga algo, eu estou desistindo de você

Eu serei o único se você me quiser

Eu te seguiria em qualquer lugar que você fosse

Diga algo, eu estou desistindo de você

E estou me sentindo tão pequeno

Passou por cima de mim

Eu não sei absolutamente nada

E eu vou tropeçar e cair

E ainda estou aprendendo a amar

Começando a engatinhar

Diga algo, eu estou desistindo de você

Perdoe-me por não conseguir me aproximar

Eu te seguiria em qualquer lugar que você fosse

Diga algo, eu estou desistindo de você

E eu vou engolir meu orgulho

Você é a única garota que eu amo

E estou dizendo adeus

Ele terminou a última estrofe em lágrimas, pois não queria aceitar que realmente estava desistindo da única garota que ele já amara, e, como se fosse um milagre, ele viu as pálpebras de Cecília se mexerem, ele parou e enxugou as lágrimas, achando que havia sido fruto se sua imaginação novamente, então se pôs a prestar atenção na mão direita da moça e ,depois de alguns segundos, não só o dedo indicador da garota, como também o polegar se mexeram. Pedro abriu um largo sorriso e começou a chamar por Cecília.

—Cecília, meu amor, abra os olhos, eu estou aqui, está tudo bem! –disse repetidamente, até que a garota os abriu lentamente. Ela olhou para o teto por alguns segundos e depois, com certa dificuldade, virou a cabeça para o lado. Pedro não aguentou e começou a chamar as enfermeiras. Sorrindo largamente ele a abraçou. _Ouuulll, meu Deus, muito obrigada! Você acordou, Cecília. Você voltou para mim. –disse enquanto a garota mantinha um olhar completamente confuso.

—Por favor, me solte! Eu o conheço? Quem é você? –perguntou Cecília com uma voz fraquinha, fazendo Pedro se afastar e olhar para ela igualmente confuso.


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Notas finais do capítulo

Oun amores, as coisas irão complicar um pouco mais agora...! Será que a Cecília conseguirá lembrar de Pedro? será que ele irá aguentar firme? Bom, se chegaram até aqui deixem seus reviews *-* Beijos e fiquem com Deus!