1000 Tsuru's de papel escrita por MartaTata


Capítulo 1
One Shot - 1000 Tsuru's de papel.


Notas iniciais do capítulo

Bem gente... Só digo uma coisa: Eu acho que nunca chorei tanto a escrever / ler algo. Sério... Doeu- me tanto escrever isso mas... Está perfeito poxa!! E romantico!! E fofo!! *-*

https://www.youtube.com/watch?v=dhcd36N4s4E&hd=1 Leiam isso a ouvir essa música, assim estará no clima perfeito!!

Eu tive essa idiea depois de ver uma tirinha parecida, e deu essa ideia :3

Se acharam o "Me perdoe White" triste... Não se compara a essa (Minha opinião em termos de tristeza e romance).

Vejo vocês lá em baixo hehe



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/535992/chapter/1

Lá estava. Uma sala de hospital deprimente, totalmente vazia, com apenas uma cama no canto, com um adolescente ligado a uma máquina estranha, apenas para sobreviver. Um dia chuvoso e nublado, tanto por dentro como por fora do edifício.

Era deprimente aquele cenário. Aquele quarto cinzento e triste, com uma pessoa bastante doente era... Triste.

Então, apenas um gesto animou aquele dia cinzendo e escuro chuvoso. Apenas um bater a uma porta animou totalmente o garoto deitado na cama do velho hospital de Nimbasa City. Como por magia, o quarto cinzento parecia das cores do arco íris, quando a mesma porta de abriu, e avistou- se uma linda garota com um sorriso doce e brilhante, que pareceu iluminar todo o local.

-Ohayo Black- Kun!! -A mesma entrou no quarto, sem esperar resposta, fechando a porta atrás de si.

-Oh, olá White!! -O garoto, aparentemente com o nome de Black, sentou- se na velha cama de hospital com um sorriso doce.

-Hehe, adivinha quem chegou para animar o dia?! -Perguntou White animada, dirigindo- se à cama de hospital, tal e qual como todos os dias.

Ela era a White; Ele era o Black. Ambos namorados, porém, Black à cerca de 3 meses que foi diagnosticado com um cancêr bastante grave, que a cada segundo se espalha por todo o corpo dele. Existe apenas 10% das chances dele sobreviver.

-Ah, deixa- me adivinhar quem... -Ele sorriu sarcasticamente, enquanto a mesma bufou.

-Calado seu chato!! Bem, eu trouxe um presente...! -Ela pegou algo atrás das costas, deixando o moreno confuso.

-O quê?! -Ele parecia curioso, com o sorriso de felicidade que libertou, porém animado. A mesma riu baixinho, mostrando uns medaços de papéis nas mãos.

-Ta da!! -Ela sorriu de orelha a orelha, deixando Black a olhar confuso.

-Um monte de papéis? -Ele olhou para as mãos da garota, e seguidamente, para a mesma, que o olhava sorrindo.

-Estes papéis são para origamis. Então, existe um origami chamado Tsuru: Quando você fizer mil Tsuru's, você pode pedir um desejo que se irá realizar!! Então, trata de fazer mil Tsuru's e melhorar logo!!

Black limitou- se a rir baixinho, olhando animado para a garota, de pé, bem ao seu lado.

-Sinceramente... Quantos anos você tem? -Ele riu novamente, olhando para a garota que sorria bobamente.

-Não sei. Mas trate de fazer logo Black- Kun!! Quero que você melhore e volte a passar dias totalmente juntos!! Podemos voltar a passear no parque e a comer o seu sorvete favorito!! -Ela tratou de colocar todos os papéis dentro de uma sacola, colocando na mesinha ao lado da cama.- Comprei exatamente 1000 papéis de origamis. Assim que terminar o último, poderá pedir o desejo!!

-Bem... Não custa tentar né? -Black sorriu para a garota, que sorriu de volta, beijando- lhe levemente a testa.

-Eu amo- te poxa. Quero que volte logo a passar os dias juntos com você!! -Ela começou a pular animadamente, deixando apenas Black a sorrir.- Quanto tempo demora você a tratar dessa maldita doeça?? Quero voltar a ficar com você junto Black- Kun!!

White era inocente e bastante otimista. Ela achava que essa doeça tinha cura bem fácilmente, e que Black iria sobreviver. O mesmo apenas sorriu forçadamente, com vontade de chorar por dentro. Ele não conseguia dizer- lhe que ele nunca mais poderia ir ao parque com ela, tomar os seus sorvetes favoritos. E isso custava- lhe por dentro. Ele não tinha coragem de dizer à garota que não iria nunca mais sair daquele quarto. Só iria sair o corpo mesmo.

-Pois... Eu também. -Murmurou já com a vista embaciada. Ele tratou de fechar os olhos com força e sorrir o máximo que conseguiu.

-Ah e claro! Quero que concretize todos os seus sonhos!! Quero realizá- los ao seu lado como é óbvio!! -Ela limitou- se a beijar levemente a bochecha do garoto.

Black sorriu docemente para ela, puxando- a para cima dele, dando- lhe um beijo calmo e doce. Simplesmente passaram a tarde falando, namoriscando e sorrindo.

White fez tudo para o animar naquele dia. E a partir daquele dia, ela foi animá- lo para sempre.

...Um para sempre que iria terminar rapidamente.

[...]

Um mês e duas semanas passaram- se, com a White sempre a ir visitá- lo.

-Hehe, adivinha quem é? -Perguntou White com um sorriso, abrindo a porta. Mal entrou no quarto, fechando a mesma, observou Black dormindo, coberto de papéis de origami's. Origami's de Tsuru's por todo o quarto espalhados, sempre daquele azul pálido que a mesma comprou.

White riu baixinho, arrumando tudo dentro da sacola que a mesma lhe oferecera. Black devia estar cada vez mais cançado, e necessitava de descançar muito para arranjar forças suficientes para se curar.

Então naquele dia, White apenas ficou observando o garoto que mais amava dormir. O garoto que ela queria eternamente ao seu lado.

...Mas... Era impossível.

[...]

Mais uma semana e meia se passou. White continuou sempre a ir ter com o seu namorado, Black Hilbert. Eles sempre sorriam juntos, como se fossem feitos um para o outro.

-Olá Black- Ku-

A mesma foi interrompida quando viu algo que nunca esperou ver. Os seus olhos arregalaram- se, observando Black olhando- a em lágrimas.

-O... O seu cabelo... -Murmurou a mesma bastante surpresa, entrando no quarto e fechando a porta.

-Pois... Tiveram de o cortar. Cancêr é assim... -Black apenas olhou para baixo, retirando as lágrimas que tinha.- Você... Deve- me achar horrível agora. E está... Com medo de mim assim né?

-O quê? -Perguntou a garota, bastante surpresa. Ela dirigiu- se lentamente à cama do seu amado, sentando- se ao lado dele.- Black, eu amo- te. Não importa a aparência, além disso, o seu cabelo vai voltar a crescer, e ficará mais forte e saudável!!

-... -Ele ficou em silêncio. Nesse momento, White colocou uma sacola nas suas pernas. Ele limitou- se a olhar confuso para a mesma, que automaticamente sorriu.

-Tinha comprado para você mas... Acho que dei numa boa altura hihi.

Black apenas abriu o saco, e ficou surpreso ao vasitar um cap vermelho e preto, bastante bonito, com uma Pokébola na parte da frente. Automaticamente, ele colocou, olhando para a garota.

-Não fica bem... Né? -Perguntou triste, enquanto a garota acenou negativamente com um sorriso.

-Perfeito. Pense nisso como... Um segundo cabelo para te animar. -Ela sorriu de orelha a orelha, beijando- lhe levemente os lábios.- Não interessa o resto Black- Kun. Eu amo- te. Isso que importa!

Black sorriu docemente, colocando a garota deitada ao seu lado. Ela simplesmente colocou a cabeça dele no peito dela, brincando com o cabelo dele.

E foi apenas assim. Uma tarde num profundo silêncio, mas bastante confortável. Black simplesmente ouvia o coração dela, enquanto a mesma estava perdida em pensamentos, enquanto ambos acabaram por adormecer.

[...]

Os dias foram- se passando. White passou ótimos momentos com Black; Uns tristes, outros inesquecíveis.

Mas o inevitável estava cada vez mais próximo. Em breve, Black iria partir, embora a jovem White não acreditava. Continuava falando que ele iria melhorar e que tudo iria ficar melhor. Mas era impossível. A doença estava num grau absurdo, e era bastante reduzida as chances de sobreviver. Nem mesmo ninguém aguentaria tanto tempo como Black aguentou.

Porém, ele apenas aguentou por um motivo: White. Ele não sabia o que ela iria fazer depois da sua morte. Não sabia o que seria da pobre e inocente garota, que faria loucuras, talvez para se matar. Mas ele não queria isso, então, nunca parava de fazer Tsuru's, para que a garota pudesse ficar feliz novamente.

-Acabou!! -Berrou a garota com raiva, olhando para o namorado, que parecia bastante triste.

-Vai mesmo... Me deixar? -Perguntou Black totalmente destruido por dentro. White apenas libertou um sorriso.

-Nunca te deixaria. Mas vou tirar você daqui. Se nunca mais melhora, como posso ter a certeza que você e eu não voltamos a comer sorvetes no parque? Então, vou tirar você daqui por três horas, e ambos vamos juntos!!

-M- Mas White eu não posso sair daqui... -A voz de Black morreu, quando viu White a retirar todos os fios da máquina ligados a Black. Ela parecia com raiva daquele maldito aparelho.

-Não quero saber. Eu quero que você saia desse quarto agora!! Não irei permitir que passe, talvez, os seus últimos dias sofrendo dentro dessa sala nojenta!! -White simplesmente pegou a roupa de Black, jogando na cara do mesmo.- Tire agora essa maldita roupa nojenta de hospital. Vou levar você, e será a melhor tarde que você já teve.

Black simplesmente olhou para White e sorriu docemente. Ele trocou- se, colocando o cap na cabeça que a White lhe deu. A mesma sorriu docemente para ele.

-Vamos saltar da janela. Não podemos ser vistos!! -Afirmou a garota baixinho, enquanto Black apenas assentiu. Sorte que ele estava no piso 0, o que foi fácil de ambos sairem.

Depois de 20 minutos de caminho, White e Black sorriram animadamente. Black estava totalmente feliz por finalmente ver o sol brilhande fora daquele quarto, depois de uns longos 5 meses ali fechado. O dia estava perfeito, e estava calor, logo, era perfeito para ir ao parque tomar um sorvete.

E assim foi. Ambos passaram a tarde toda a passear pelo parque, tomando milhares de sorvetes. Black comeu tantos que ficou com o cérebro totalmente congelado.

-White... -Black interrompeu o silêncio do por do sol, onde ambos estavam sentados num banco de jardim.

-Sim Black?

-...Muito obrigado por tudo o que fez por mim. Você... Nunca me abandonou. Vem todos os dias me alegrar. Correu bastantes riscos e responsabilidades por me trazer até aqui. E eu... Nunca irei saber como agradecer isso. Muito obrigado White. Por tudo. Nunca te conseguirei agradecer ou fazer algo tão bom como isso. É por você mesmo que eu estou vivo agora. Precisava de um grande apoio, e ese grande apoio foi você.

White simplesmente beijou- lhe a bochecha levemente, com um sorriso.

-Eu faria isso e muito mais por você. Infelizmente... Eu não consigo fazer mais. Desculpe Black- Kun... -White olhou para baixo, deixando escapar umas lágrimas.- M- Mas eu... Não aguento mais guardar essa dor... -Black levantou o rosto da White, observando várias lágrimas nos olhos dela.- Você não vai morrer pois não? Você tem de sobreviver!! Iremos ficar juntos lembra?! Não te quero perder, por favor... Por favor Black... A- A gente ainda nem viveu metade juntos... E eu quero tanto... Ficar ao seu lado muito mais!!

Black ficou parado, sem saber o que responder. Simplesmente suspirou, abraçando- a com força.

-Não sei White. Mas eu tenho esperança que tudo vai dar certo! Que eu poderei ficar curado e voltaremos a ficar juntos como sempre. Eu irei levar você todas as vezes que você quiser ao parque... Eu juro.

White sorriu docemente, enquanto a mesma se levantou, avistando o final do sol sumir.

-Bem... Você quer mesmo voltar para aquele quarto nojento? Ou quer ficar a ver filmes de noite comigo como a gente fazia?

Black sorriu de orelha a orelha. Levantou- se, pegando na mão da garota, puxando- a para o seu peito.

-Eu adoraria senhorita. Não me importa mais nada se não passar esse dia verdadeiramente feliz com você meu amor.

E assim foi. Ambos foram para casa da jovem com 16 anos, falando animadamente no caminho.

Os pais de White precisaram de viajar até à outra ponta de Unova, em Irricus City, o que deixava os dois bem mais confortáveis a ver filmes, até porque nenhum dos pais de White iria aceitar Black num estado assim, e iriam levá- lo de volta ao hospital.

Ficaram a ver filmes desde as 6h 40 da tarde até às 11h20. Viram vários de romance e comédia, para tentarem- se animar, já que algo triste só iria piorar a situação.

-Hey Black... -Murmurou White interrompendo o silêncio.

-Sim White? -Black sorriu para a garota, que se sentou em cima das pernas dele, frente a frente ao mesmo. Ele ficou meio surpreso, sem saber o que dizer. Ela colocou os braços em volta do pescoço dele, colando as testas.

-Lembra... Do que a gente prometeu...? -Perguntou a garota olhando- o timidamente.- A gente prometeu... Ter a nossa primeira vez juntos e...

-W- White... Está dizendo que... !! -Ele arregalou os olhos totalmente vermelho, enquanto a morena de olhos azuis desviou os mesmos para o chão.

-É que... Depois pode ser tarde demais. E não quero que nenhum outro homem seja primeiro que você. E... Eu te amo, você me ama... M- Mas se não quiser eu entend-

Black interrompeu a garota quando a segurou na cintura, puxando- a para ele mesmo.

-Calma garota... Você ficou atrapalhada. -Black riu baixinho, deixando White totalmente vermelha, fazendo um biquinho.- Eu amo- te White. E não quero perder a última noite que talvez tenha totalmente junto a você...

White sorriu docemente para ele, enquanto o garoto sorriu de volta para a mesma, beijando- lhe docemente. Ele caiu em cima dela no sofá, colocando as pernas dela entre as suas, enquanto libertava um sorriso brincalhão.

-Black, eu amo- te muito. E... Não te quero perder. Quero ficar para sempre com você... -White retirou o cap dele, olhando nos olhos dele.- Não importa o aspeto que você tenha. Eu sei que você será sempre o garoto que eu amo, e que voltará ao normal. Eu acredito em você...

E nessa noite, eles entregaram- se um ao outro, como se fossem um só. Uniram- se como nunca o tinham feito, e fora naquela noite que tinham entendido que eram feitos um para o outro, e que nem mesmo uma doeça mortal os iria separar.

Naquela noite, foi uma sensação bem diferente que nenhum dos dois sentiu. Era algo totalmente novo. Eles amavam- se profundamente, e nada iria mudar isso. Mesmo que uma doença mortal existi- se, existia chances de sobrevivência. E ele iria fazer tudo por isso. Eles acreditavam que iriam, juntos, ultrapassar qualquer coisa!!

[...]

Black Hilbert morreu três dias depois daquele dia. Os médicos retrataram que ele iria morrer de qualquer forma, dentro ou fora daquele quarto.

Na manhã seguinte aquela noite, White acordou nos braços de Black, que dormia relaxadamente. Porém, quando acordou, uma meia hora depois, começou a sentir- se mal, e necessitou de voltar imediatamente ao hospital.

E ele sofreu bastante nos últimos três dias de vida. White viu coisas horríveis que ninguém precisava de ver como... Ver a pessoa que mais amam sofrer de uma forma tão brutal, que lhe doia por dentro. Ver Black sofrer daquela maneira... Ela não cosneguia descrever. Foi horrível ver como o seu amado estava.

O enterro do Black foi o pior para a White. Só estiverem presentes Cheren, Bianca, White e os pais dele. Foi nesse momento que se percebeu os verdadeiros amigos de Black. Estranhamente, estava um dia brilhante e ensolarado. Talvez um sinal que Black queria que todos sorrissem, mesmo num mundo sem ele.

White não conseguia acreditar que Black Hilbert estava morto. Não conseguia acreditar. Não conseguia parar de chorar, sem que, a cada segundo, a dor aumentaria cada vez mais. E mesmo, quando ela achava que iria ficar melhor, piorava no momento seguinte. Não conseguia dormir sem a mesma sonhar com o garoto; Ou ter pesadelos com ele a sofrer.

Mas o importante é que ele sorriu até ao fim. As suas últimas palavras foram dedicadas a White, e ela sentia honra e pensar que Black Hilbert, de todas as pessoas, escolheu- a para dedicar a sua última frase:

-"White. Eu amo- te... Não importa onde, quanto, porquê ou o quê. Irie amar- te eternamente minha estrelinha. E quando olhar as estrelas e vir uma delas brilhas forte, serei eu a sorrir para você: Serei eu a dizer que nunca estará sozinha até ao fim. Eu irei acompanhar- te em todos os momentos minha White. Nunca se esqueça: Se me quiser ver ou falar comigo, olhe as estrelas. Eu irei ouvir tudo".

E foi nesse momento que a mão de Black caiu do rosto da garota que chorava lágrimas grossas. Foi nesse momento que a máquina de batimentos cardíacos deu negativo. Foi nesse momento que Black Hilbert deu o seu último suspiro. Foi nesse momento que White Hilda morreu por dentro.

Uma parte dela morreu com ele. Isso ela não poderia negar, de jeito algum.

A família dele, depois do enterro, foi pegar todas as coisas de Black ao quarto do hospital. White apenas foi para casa, jogar- se na cama e chorar como nunca. Chorou e deitou tudo para fora. Gritou, berrou e esmurrava a almofada: Apertando, arranhando, socando e mordendo. Sentia a maior dor da sua vida naquele momento.

Porém, pela noite, alguém bateu à porta. White abriu- a sem animo algum, avistando os pais de Black com uma velha caixa de cartão, escrito o nome da mesma.

Falaram que a caixa estava dentro de um armário, e que a enfermeira a descobriu. Porém, eles abriram e não entenderam o que estava lá dentro, e calcularam que só eu soubesse, por isso, decidiram dar- me a caixa.

Fechou a porta, colocando a caixa frente a frente a ela, no jardim da noite estrelada. Ganhou coragem, cinco minutos depois, e abriu, deparando- se com uma grande surpresa.

Um... Dois... Três... Exatamente mil Tsuru's ali, azuis claros. Porém, o número mil era amarelo, e parecia não ser um papel de origami. White ficou olhando para o mesmo, até notar algo escrito nele, decidindo abri- lo.

À frente dela, estava uma carta. White olhou surpresa, decidida a aguentar aquilo que iria ler.

"Hey minha fofa!

Bem... Não sei quanto tempo me deve restar, e calculo que quando ler isso, devo estar... Morto.

Então... Continuei a fazer os Tsuru's que você sempre disse, e terminei! Porém... Minha saúde está má, e seria uma esperdício gastar um desejo impossível em algo assim.

Por isso, o meu desejo será em você. Continue a sorrir White. Siga em frente; Siga os seus sonhos e encontre alguém que te faça tão feliz como eu; Ou até mais. Irei apoiar todas as suas decisões, e estarei sempre ao seu lado: Como uma estrela brilhante a falar com você. Esse é o meu desejo.

Quando se sentir triste, sozinha... Fale com as estrelas. Eu irei responder com apenas um brilhar de uma pequena estrela: Serei eu, a responder a todos os seus pedidos.

White Hilda... Você foi a mulher da minha vida. Eu amo- te. Queria ter passado muito mais tempo com você mas... Foi inevitável. Espero que me perdoe por todo o sofrimento que estou causando a você. Mas... Eu tenho que te agradecer tanto por tudo o que fez por mim, sem nunca desistir de mim. Tenho tanto orgulho em te amar White...

Sabe... Existiram momentos inesquecíveis entre nós dois, que nem você, muito menos eu iremos esquecer. Então, só peço duas coisas: Continue a sorrir e nunca se esqueça de mim. Nunca se esqueça do meu nome.

E quando os seus futuros filhos olharem para a nossa fotografia e apontarem para mim, perguntando o meu nome... Apenas resposta, sem nunca se esquecer.

Por favor... Eu apenas peço que não se esqueça de mim. Quero ser a pessoa que você irá recordar eternamente, com um sorriso e não com lágrimas. Quero ser a pessoa que mais te fez feliz até hoje. Eu amo- te, e eu imploro por isso. Não se esqueça de mim; Espero que a minha morte não seja em vão, e que nucna se esqueça de mim, por favor. Espero que me ame tanto quanto eu te amei, minha pequena.

Apenas... Sorria. Sorria com toda a sinceridade para o céu; Para as estrelas. Diga o meu nome bem alto; Diga que me ama com tanta força quanto o seu coração sente. Grite com todas as suas forças que me ama. Eu quero escutar isso lá de cima White. Quero poder perceber que você realmente me ama.

Diga pelo menos uma vez para eu ouvir uma última vez White. Quero escutar uma última vez essa sua doce voz, falando que me ama. Quero te amar até aos meus últimos segundos. Eu quero...

...Eu quero... Poder ouvir da sua voz o que realmente sente. Que realmente me ama. Que realmente... Eu fiz algo bem na minha vida: Fazer- te feliz."

White simplesmente olhou para cima, em lágrimas. Aguentou o choro, apenas sorrindo com todo o amor que sentia por ele.

-Eu... E- Eu... -White retirou todas as lágrimas, sorrindo de orelha a orelha.- EU IREI SORRIR BLACK- KUN!! EU AMO- TE BLACK HILBERT!! JAMAIS ME ESQUECERIA DE VOCÊ!!

E, acreditem ou não, nesse momento uma estrela brilhou, deixando White sem palavras, apenas em lágrimas e sorrisos.

-Eu irei sorrir Black- Kun... Eu irei sorrir.

E a partir daquele dia, White fala todas as noites com as estrelas, e surpreendentemente, elas respondem com um brilho forte; Com o brilho do sorriso de Black.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Só agora vi que saporra parece a culpa é das estrelas ;-; Mas foi sem querer eu simplesmente fiz e depois entendi ;-;

Cara... chorando litros.... ;------;

Então... Essa obra triste merece comentários?