A Vida de Uma Garota de 15 Anos escrita por LiaCullenBlack, Yes, Borboleta Negra


Capítulo 7
Capítulo 7: Ajuda




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Rafael’s POV

 

 

Cheguei lá e encontrei minha mãe na sala de espera, com as mãos sobre o rosto.

- Mãe, o que foi? – perguntei. Ela demorou um pouco para responder, isso não é um bom sinal.

- Sente-se ao meu lado filho. – ela disse. Sentei-me e ela se virou para ficar de frente para mim. – Seu pai teve uma crise respiratória filho. Nesse momento os médicos estão fazendo uns exames nele, para ver se há grandes riscos de ele sofrer um infarto.

Infarto? Ela estava falando sério? Faz apenas 1 dia que ele começou a ter os sintomas da tuberculose, veio para o hospital ontem mesmo e agora ele pode ter um infarto? Meu pai podia estar morrendo naquele momento? Não aguentei, comecei a chorar.

- Shhh... Se acalme filho, se acalme. – Nesse momento o médico entrou na sala e veio em nossa direção. Enxuguei minhas lágrimas e olhei para cima.

- Renato teve um infarto, os especialistas estão tentando reanima-lo.

Chorei novamente, o coração de meu pai não estava batendo nesse momento? Meu pai não estava respirando?

Lembrei-me dos jogos de futebol que assisti com meu pai, tanta alegria, animação. É insuportável a idéia de isso tudo acabar agora.

Ficamos lá, sentados, esperando... Passaram-se 1 hora e meia, e nada de notícias.

De repente vi outro doutor entrando na sala, ele ainda estava de máscara e com aquelas roupas verdes de cirurgia. Ele andou até nós.

- Seu pai... Ele me mandou entregar isso para você se coisas ruins acontecessem... Abra. Depois eu os levo até ele. – Ele me entregou um envelope branco.

Abri o envelope, dentro dele havia um papel dobrado dizendo: “De: Papai Para: Rafinha”.

Desdobrei a carta...

“Querido Rafinha,

Se você está lendo isso é porque ‘Coisas Ruins’ aconteceram comigo. Estava começando a sentir que a doença estava piorando, falei aos médicos, eles fizeram mais alguns exames em mim e me deram mais remédios. Só quero dizer que EU TE AMO MUITO. Não chore e nem pense que morri. Só lembre das coisas boas, das festas, dos presentes, dos jogos de futebol da TV, das nossas travessuras... Enfim, não entre em depressão igual quando Ninho, seu gatinho, morreu. Quero que seja feliz, aproveite a vida, ame, seja amado. Diga a sua mãe que também a amo muito e que se eu pudesse, estaria dando um grande beijo em vocês dois.

                                                                      Mil beijos, abraços, petelecos e cafunés...

                                                                                                           Seu Papai Querido”.

 

- Mãe, aqui papai diz que te ama muito, e que se pudesse estaria nos beijando agora. – eu disse para mamãe e ela começou a chorar. – Ele também diz que não é para gente chorar e sim relembrar os momentos felizes.

- Podemos ir? – o médico disse.

- Claro. – mamãe disse e o seguimos.

Chegamos a um quarto onde vi uma maca, corri até ela. Vi o rosto de papai lá, ele estava pálido e com a boca reta. Ele me disse pra sermos felizes, decidi botar um sorriso em sua cara, para lembrar-me dele sorrindo, o fiz. Ele parecia que está tendo bons sonhos e só não tinha tomado sol por um tempo.

- Vamos filho... Lembre-se, alegria. – mamãe disse.

- OK... – disse com um tom um poucinho triste.

Chegamos em casa, subi para o meu quarto. Deitei em minha cama e chorei por mais uns 40 minutos. Vamos Rafael, seja forte! Pensei. Peguei meu telefone e mandei um SMS para Carol.

Carol... Por favor, me ajude, preciso do seu abraço agora... Por favor...”.

2 minutos depois recebi uma mensagem de Carol dizendo:

“Estou indo pra aí, disse que iria te ajudar lembra? Amigo é pra essas coisas mesmo.”

Não sabia quanto tempo ia demorar, mas eu sabia que ela vinha. Vinha para a minha casa, me ajudar. Então, depois de uns 10 minutos, ela chegou.

- Ei, não se preocupe, já cheguei. Tô pronta pra te ajudar.

Ela se sentou e me abraçou, eu me sentia tão bem entre aqueles braços...

- Olhe nos meus olhos Rafael.

Eu olhei, dentro deles havia ajuda, preocupação e... AMOR.

- Rafa, posso te fazer uma pergunta?

Ai, o que será que ela ia dizer? Só tem um jeito de descobrir.

- Claro Carol, qualquer uma.

- Você gosta de mim?

Errr... Estou sonhando? Ou é verdade que Carol, a garota que eu gosto perguntou se eu gosto dela?

- O que você disse? – Nossos rostos estavam bem próximos, conseguia sentir a respiração dela em minha boca.

- Você ouviu, você gosta de mim?

Não sabia o que dizer, resolvi dar a ela uma prova concreta.

Fechei o espaço entre nós, nossos lábios se tocaram levemente. Depois o beijo foi mais intenso.

- Eu não gosto de você Carol, eu te amo. – disse, ainda encostando em seus lábios.

-É muito bom saber disso. – ela disse quando nossos lábios se separaram, com um grande sorriso em seu rosto. Lembrei-me de uma parte da carta de meu pai: “Ame, seja amado...”, ela parecia perfeita agora.

- Nunca se sabe o que o futuro pode nos reservar... – eu disse relembrando nossa conversa na praia e a beijando novamente.


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Notas finais do capítulo

Oie, eae? Aki é a Yes, mas meu nome de verdade é Paula mesmo... A Liz (apelido de Lia, mas só eu posso usar, muahahaha) me pediu pra postar o cap. pra ela, pq o pc dela kebrou d veiz, entao ela so vai poder postar quando conseguir entrar no pc do escritorio do pai dela, ou quando conseguir enviar um cap. pra mim oooouuu pra Bruh. Portanto, vao se acostumando!
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Ps: Alguem pode me ajudar? Tem semanas q eu tenho uma pergunta rodando na minha mente...
É essa aki ó: "Golfinho é diminutivo de quê, Meu Deus?! De Golfo?"



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