Yaoistas da BR - Fanservice na escola escrita por Sarahsensei


Capítulo 1
Um olhar sobre o fanservice


Notas iniciais do capítulo

Passei dois dias escrevendo, não pode ter saído algo bom. UHEUEHUHEUHEUEUHEUHEUHEUEHUE Aff, me deixem. :3 Espero honestamente que gostem.

Sobre trecho da minha oneshot aos treze anos, eu escrevia razoavelmente bem, mentira, era ruim pra cacete, se virem o rascunho original, verão CENTENAS de palavras repetidas, por isso demorei dois dias pra publicar, além dos problemas técnicos, tive que reescrever muita coisa.



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Enquanto todo mundo está prestando atenção na aula de matemática, ou tentando prestar atenção para entender todos esses cálculos que sempre fodem minha mente, aqui estou eu rabiscando besteira no meu caderno. Como sempre. Enfim, o motivo pelo qual estou escrevendo não é o puro tédio que me consome (tudo bem, admito que 70% do motivo real É o tédio), mas foi a necessidade de gravar no papel os meus devaneios que me fizeram desistir da ideia de dormir na aula e pegar a caneta.

Tudo começou no intervalo antes dessa aula. Como não estava com fome, não fui lanchar e preferi ficar observando o fanservice que os meninos da minha sala (inconscientemente) insistem em fazer. Fanservice com trinta aspas, por favor. Aqui é BR e BR adora BRzar. Principalmente se forem meninos BR cujas rotinas se resumem em agarrar, apertar a bunda, sentar no colo, dar mordida no pescoço, dar encoxada e mandar beijo pros outros meninos mais BRs ainda. Ou seja, um prato cheio para fujoshis e fudanshis brasileiros. Tsk, ainda tem gente que diz que nós não temos sorte.

Tudo bem que em algumas partes do mundo é super-fácil achar produtos fodásticos do seu anime favorito, achar mangá, light novel, almofadas, pôsteres, adesivos, bottons e até um lugar onde servem pratos inspirados nos personagens, entretanto, tirando isso, nós temos sorte de ter fanservice por metro quadrado! Não é uma coisa maravilhosa?! (Ignorem minha ironia) Graças a essas fatores, penso diversas vezes que o Brasil é tipo Free, muita shippagem, pouco canon.

E foi com essa linha de pensamento que comecei a escrever essas besteiras que estão lendo agora. Olha, segue meu raciocínio, imagina no Japão, aquele conjunto de ilhas que abriga uma população que parece sofrer de timidez crônica, até o “saúde” que um cara deseja pro outro deve ser motivo de shippagem por lá. EXAGEROOOOOOOOOOOOO, eu sei, eu sei. Bom, o quê estou querendo exemplificar é que aqui é totalmente diferente, já que rola centenas de sacanagem por minuto entre os nossos colegas de classe e muitas vezes não é possível criar nenhum shipp. N-E-N-H-U-M-F-U-C-K-I-N-G-S-H-I-P-P. E quando cria, de duas a uma, ou enche o caderno de fanfics/fanart, ou acontece algo e separa o casal. Acontece com uma grande parcela. Ah, temos a terceira opção também, a opção de enjoar do shipp e juntar os dois componentes com outros. Tudo depende do nível de loucura do fudanshi ou da fujoshi.

Sacomené, tem gente que não consegue imaginar seus colegas juntos seja lá qual for a razão, uns e outros que detestam ver dois caras de verdade se pegando e ainda aqueles que estudam em escolas militares, onde não há tanta brincadeira sacana. Ai, ai, triste história essa última. Hmmm, sinto que ando me afastando do tema de alguma forma. É para mostrar o ponto de vista dos yaoistas quanto ao fanservice na sala de aula e acabei transformando isso em um artigo. Ok, ok, façamos isso direito.

[/risca/] Pega a mochila e começa a procurar um papel velho e amassado dentro de uma pasta cheia de papéis velhos e amassados [/risca/]

Ok, ok, vamos fazer isso da forma correta!

[/risca/]
Acha o quê queria e comemora discretamente [/risca/]

Aqui vai um trecho de uma oneshot escrita por alguém que enganou os enfermeiros do hospício e fugiu, não sem antes shippá-los, no caso, eu que continuo falando besteira sem sentindo:

Você não acha que isso é arriscado demais? Olhava com preocupação para todos os cantos do laboratório de informática vazio, como se alguém pudesse brotar da parede, dos monitores ou do chão de uma hora para a outra.Tem certeza que ninguém vai nos flagrar? Estava inquieto, alerta ao mínimo barulho. O menino de cabelos cor-de-chocolate e olhos castanho-claros a sua frente bufou, revirando os olhos. Deixando óbvio que achara a perguntar ridícula.
Acha mesmo que eu me arriscaria a ser visto sozinho com você depois da aula? Aliás, acha mesmo que eu me arriscaria de ser visto sozinho e trancafiado em um lugar vazio com você depois da aula? Nunca! Com certeza perderia toda a minha popularidade na cidade. E ainda sairia mal-falado. A frieza e a arrogância que as palavras transmitiram o fizeram recuar, acuado, envergonhado. Óbvio que não haveria chances de serem vistos juntos, Luiz* não se daria ao luxo de ser pego aos amassos com um zero a esquerda como ele. Pensou em murmurar uma desculpa e sair, mas foi puxado pela camisa e seus lábios se conectaram com lábios finos, exigentes.

Ngh...! Uma mão fria com dedos longos acariciou sua pele aquecida por baixo da blusa da farda, arranhando o abdômen definido. (A única coisa notável em todo o seu ser, além dos olhos verdes) Luiz estava encostado na parede, segurando-o firmemente contra si pela camisa, beijando-o com paixão, mordendo seus lábios e os deixando inchados. Levou as mãos aos quadris magros, puxando para mais perto, apertando-os para deixar marcas como vingança.
Aah! Além das diferenças de altura (1,70 – 1,78) e popularidade (0 e 100), existia também a diferença nas estruturas corporais. Enquanto ele, Gustavo*, possuía uma ótima forma (ou assim diziam seus amigos), cabelos negros, espessos, mãos ásperas, com dedos médios e grossos, seu “ficante” era magro, não do jeito doentio, mas atraente, possuía uma voz sexy e pele levemente bronzeada, macia, ótima para morder.
Gustavo... As bocas se separaram por milímetros e suspiros satisfeitos escaparam delas. Antes que pudesse começar outro beijo, foi violentamente empurrado para trás, dando espaço para o garoto popular desencostar da parede e caminhar sensualmente até a bancada de computadores queimados, sentando lá de pernas abertas e o chamando com o dedo de tal jeito que impossibilitava uma recusa. Sentiu o calor da excitação encher suas veias, fazendo seu sangue ferver só de ver a cena. Hmmmm... Os olhos castanho-claros brilhavam de malicia, torcendo os lábios em um sorriso travesso que prometia muito. A mão inerte descansando em cima do joelho foi posta em movimento, subindo a camisa, deixando o tórax e o peito a mostra, mexendo no mamilo descoberto, beliscando, gemendo palavras sujas e o nome de Gustavo. Ei, vai ficar parado aí como um imbecil? Ngh.. Descompactou as calças jeans na intenção de se expor mais. Aaah, Gustavo, para de olhar como um retardado e vem cá me foder... Não te chamei aqui só pra ficar olhando para o meu comportamento de vadi-...! Não completou a frase por ter sido atacado por lábios rachados e cheios de desejo.

E essa sou eu aos treze anos, escrevendo lemon em cada página de um caderno de dez matérias reservado apenas para fanfics. Nossa, o quê eu não daria para conseguir fazer o mesmo aos dezesseis, por que hoje em dia só consigo escrever fluffy. E smurt. E angst. E mpreg. Principalmente mpreg. Mpreg com bases cientificas e dois livros sobre genética. Ou baseado em lendas de criaturas mágicas.

Explicando o trecho da oneshot, quando estava no nono ano, haviam dos rapazes na minha escola, primos, Fulano e Sicrano. Ué, acharam mesmo que eu coloquei os nomes verdadeiros dos ditos cujos?! Nunca! Jamais! Por isso os asteriscos. Os dois eram bastante conhecidos na cidade, um mais que o outro, causando uma GIGAENORME rivalidade entre eles e viviam disputando até quem chegava primeiro na cantina. Ah, esqueço de citar que havia muiiiitas brincadeiras sacanas entre eles! Véi, fazia minha cabeça parecer uma caldeira de tanto que fervilhava ideias.

Com a minha mente inocente e pacífica, a primeira coisa que pensei quando soube da história deles foi “PUTAQUEPARIU, NECESSITO FAZER ALGO QUE ENVOLVA HATE-SEX ENTRE ELES” e depois “OMG! PRECISO STALKEAR MEUS SENPAIS TAMBÉM! PRECISO ANALISÁ-LOS!” (Fulano e Sicrano eram os vagabundos do segundo ano) e foi exatamente isso que convenci meus amigos a fazerem comigo. O ano foi louco, Repetiria tudo de novo.

É, essa é a visão que eu acho que os yaoistas, em sua maioria, tem do que acontece na escola como um todo. Ok, ok, entendo que ficou entre pessoal e artigo de jornal, mas fiz o meu melhor. Espero solenemente que tenha servido de alguma coisa. Agora vou parar por aqui, trigonometria é uma coisa chata pra caramba e eu preciso prestar atenção.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de me dizerem o quê acharam. Ou se querem continuação.



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