Sombras do Passado escrita por BastetAzazis


Capítulo 3
A Caminho de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Severo embarca rumo à Hogwarts e faz novas amizades; e também inimizades.



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Capítulo 2: O Beco Diagonal

Sombras do Passado
escrito por: BastetAzazis

DISCLAIMER: Os personagens, lugares e muitos dos fatos desta história pertencem à J. K. Rowling, abaixo são apenas especulações do que pode ter acontecido com alguns de nossos personagens favoritos!


BETA-READERS: Ferporcel e Surviana – muito, muito, muitíssimo obrigada!

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Capítulo 3: A Caminho de Hogwarts

O mês de agosto parecia ter demorado anos para terminar. Severo jamais imaginara que desejaria tanto o final das suas férias de verão. As longas tardes passadas com sua mãe, ajudando-a a preparar as poções que ela vendia para os trouxas, e as diversas noites em que ficara até tarde folheando seus livros de magia eram as únicas coisas que acalmavam a sua ansiedade pelo ingresso em Hogwarts. Severo estava tão ansioso pelo início das aulas que até já sabia de cor as primeiras lições de algumas matérias. Poções e Defesa Contra as Artes das Trevas pareciam ser as mais interessantes. A primeira porque ele já estava habituado com caldeirões e ingredientes dos mais variados tipos, e a segunda porque as Artes das Trevas lhe pareciam ser a forma mais poderosa de magia.

Na véspera de viajar para Londres com sua mãe afim de pegar o expresso que o levaria para Hogwarts na Estação King’s Cross, Severo mal conseguira dormir. A partir de amanhã sua vida mudaria completamente. Não apenas sairia de casa para estudar num colégio interno, como abandonaria seus costumes no mundo dos trouxas para, finalmente, conviver com outros bruxos. Passou a noite imaginando se realmente seria escolhido para a Sonserina; seria uma decepção para a sua mãe, e principalmente para o seu avô, se fosse escolhido para outra Casa. Ficou pensando em como eles fariam para chegar na estação amanhã. Nunca ouvira falar de uma plataforma 9 ½. O que será que aquilo queria dizer? Apesar de passar o último mês lendo tudo o que podia para aprender mais sobre os bruxos, e das longas conversas com sua mãe, Severo ainda sentia-se como um peixe fora d’água e temia não se adaptar facilmente às mudanças que estavam por vir.

Acordou no dia seguinte com sua mãe abrindo as cortinas da janela para deixar o sol iluminar o seu quarto.

–        Bom dia, Severo – ela disse radiante. – Preparado para hoje?

–        Bom dia, mãe – ele respondeu, esfregando os olhos por causa da claridade que o acordara. Sentando-se na cama, respondeu: – Acho que sim. Como vamos fazer para pegar o trem?

–        Cada coisa a seu tempo, filho. – Ela se divertiu com a preocupação tola dele. – Eu preparei um bom café da manhã para você. A viagem até Hogwarts vai ser longa. Vamos – disse, tirando o filho da cama –, arrume-se logo e desça. O trem não vai esperar alunos do primeiro ano atrasados!

Severo não esperou sua mãe repetir a ordem para se levantar. Passara o mês inteiro esperando por aquele dia e não ia correr o risco de se atrasar para a viagem. Tirou o pijama rapidamente e vestiu a roupa que já estava arrumada para usar naquele dia. Depois que estivesse no trem, bastava vestir suas vestes pretas de bruxo por cima e estaria pronto para sua nova escola.

Em menos de uma hora, Severo já estava na sala com seu malão, esperando sua mãe terminar de se arrumar.

– Vamos, mãe – Severo a chamou, impaciente. – Você quem disse que não podíamos nos atrasar!

– Calma, filho – sua mãe respondeu, já descendo as escadas. – Fui pegar mais pó de Flu; o que está aí na lareira não é suficiente para nós dois.

– Nós vamos viajar pela lareira? – Severo fez cara de desapontado.

– Sim, por quê? Você sempre foi tão curioso para saber como era...

– É... – ele respondeu meio sem jeito –, mas eu achei que você ia me transportar até Londres, como fez o meu avô.

– Você quer dizer aparatar, Severo – sua mãe explicou, depois acrescentou severamente: – Seu avô lhe explicou todas as regras para aparatação? Cabeça dura do jeito que é, aposto que ele simplesmente aparatou você até Londres sem se preocupar se seriam vistos por trouxas, ignorando todas as regras do Departamento de Transporte Mágico. E duvido que ele tenha contado que é preciso uma licença para isso. Bruxos da sua idade não podem aparatar sozinhos, sabia?

– Tá bom, mãe – Severo respondeu, já se arrependendo de ter tocado no assunto. – Podemos ir pela rede Flu, então.

Eileen pegou o filho pelo braço, ainda indignada com os maus hábitos que seu pai ensinara ao seu filho, e foram em direção à lareira.

– Não solte da minha mão – explicou. – Você vai estranhar na sua primeira viagem, mas se acostuma com o tempo. – Dizendo isso, pegou um punhado do pó brilhante e jogou-o na lareira, dizendo: – Caldeirão Furado!

Severo ficou com receio de pular no meio das chamas verdes que surgiram na lareira da sala, mas sua mãe não lhe deu tempo para voltar atrás. Pularam juntos nas chamas, e de repente, tudo ficou verde e começou a girar. Concentrou-se em segurar com firmeza a mão da sua mãe e, quando se deu por si, já estava cambaleando para fora da lareira do bar bruxo. Ao contrário do outro dia, o bar estava lotado de bruxos e bruxas que, provavelmente, também seguiriam para a Estação King’s Cross. A maioria tinha malões como o dele, e muitos estavam acompanhados pelos pais.

Eileen não cumprimentou ninguém; os vários anos em que vivera sozinha na cidade trouxa a fizera ficar cada vez mais isolada do mundo bruxo. Há muito já não era mais a famosa herdeira de Edward Prince. Pegou o filho novamente pela mão e saíram em direção à rua, seguindo para a estação londrina.

– Chegamos – sua mãe disse, parando em frente à coluna que separava as plataformas 9 e 10.

– Como assim, chegamos? – Severo perguntou confuso. – Não estou vendo nenhuma plataforma 9 ½ . Tem certeza que é a estação certa?

– Preste atenção – Eileen disse, apontando para um menino que vinha em direção a eles, também puxando um malão. O menino passou reto pelos dois e continuou em frente, como se fosse atravessar a parede, até que Severo percebeu que ele realmente havia atravessado a parede.

– Uau!!! – Severo exclamou. – Eu também posso fazer isso?

– Claro! – sua mãe respondeu. – É o único jeito de você pegar o trem. Vá correndo, é mais fácil. Quando chegar perto da parede não pense em nada, simplesmente atravesse-a, mas tenha cuidado para que nenhum trouxa o veja!

Severo seguiu o conselho da mãe e saiu correndo. Fechou os olhos conforme ia se aproximando da parede, até que percebeu que, pela distância que tinha corrido, já deveria ter trombado com ela há muito tempo. Parou e abriu os olhos. O burburinho das pessoas aguardando para embarcar no trem encheu os seus ouvidos. Olhou em volta e viu, parada na plataforma à sua esquerda, uma locomotiva à vapor vermelha que parecia ter saído de um livro de história. No letreiro logo acima lia-se: Expresso de Hogwarts – 11 horas. Alguns alunos já haviam embarcado e acenavam da janela para seus pais; outros continuavam na plataforma, despedindo-se dos seus familiares e cumprimentando os colegas que não viam desde o início das férias.

– Viu só como é fácil? – Sua mãe apareceu logo atrás dele.

Severo ainda admirava a agitação na plataforma. Crianças corriam de um lado para o outro atrás de seus gatos ou sapos, e corujas piavam em todos os cantos. Alguns alunos já usavam as vestes pretas da escola, enquanto outros corriam para o trem afim de se trocar. Em pouco tempo, a maioria dos alunos já havia embarcado e ocupado quase todos os vagões.

– Acho melhor você subir também, filho – Eileen disse, dando mais um abraço em Severo. – Eu vou sentir tanta saudade. Como vou fazer sem meu assistente favorito?

– Mãe, você está me fazendo passar vergonha – Severo respondeu, desconfortável com a demonstração de carinho da mãe em público. – No Natal eu estarei de volta. Você vai ver que passa rápido.

– Ei! – Eileen o repreendeu, divertida. – Esta fala é minha! Eu é que deveria estar te consolando por ter que partir! Não acredito que você já está tão acostumado com o mundo bruxo. – E beijando-o no rosto, se despediu: – Adeus, filho. Até o Natal.

– Tchau, mãe. – Severo devolveu-lhe o beijo e embarcou.

Entrando no trem, notou que muitos alunos, mesmo os que pareciam ser da sua idade, já estavam separados em seus grupos próprios, como se já se conhecessem há muito tempo. Mais uma vez, Severo teve a impressão que aquele não era o seu lugar, que estava entrando num mundo que não era seu.

– Há mais lugares vazios nos últimos vagões. – Um rapaz, já usando as vestes da escola e com um distintivo brilhando na lapela, veio ao seu encontro. – Este vagão está reservado para os monitores.

Severo observou o rapaz. Era alto, de cabelos louros claros e compridos até a altura dos ombros e olhos acinzentados que brilhavam toda a vez que repetia que era o Monitor-Chefe. Resolveu seguir até o final do trem como o rapaz o indicou; era melhor não arranjar confusão tão cedo.

Alguns vagões a frente, parou numa cabine onde quatro meninos conversavam alegremente. Um deles dizia:

– Eu e Sirius já somos amigos há muito tempo. – Era um garoto de óculos e cabelo desordenado. Ele explicava para os outros dois garotos sentados à sua frente. Virando-se para o menino ao lado dele, continuou: – Tomara que fiquemos na mesma Casa, Sirius, assim poderemos ser do mesmo time de quadribol.

– Se você entrar para o time de quadribol, Tiago, eu é que não quero ficar na mesma Casa que você – o menino, que parecia entediado, respondeu. – Eu lembro da última vez que você tentou agarrar um pomo de ouro. – E acrescentou: – Além do mais, você não vai querer ficar na Sonserina; não depois que a minha família inteira já passou por lá.

– A Sonserina parece ser uma Casa bem legal para ficar – o terceiro menino o interrompeu, agitado. – É melhor que a Lufa-lufa ou a Corvinal, pelo menos. Mas acho que a Grifinória ainda é a melhor!

– É claro que é a melhor, Pedro – Tiago respondeu. – E Sirius vai se arrepender se não for para lá conosco.

– Como se eu tivesse escolha – Sirius respondeu desanimado.

– E você? Remo, não é? – Pedro perguntou. – Em que Casa acha que vai ficar?

– Não sei. Mas acho que se minha família inteira fosse da Sonserina, iria ficar tão desanimado quanto ele – respondeu, apontando para Sirius.

Sirius deu de ombros. Mal-humorado, deu as costas para os amigos, virando-se para a porta da cabine. Percebendo que Severo os observava, indagou:

– Sua mãe não ensinou que é feio ouvir a conversa dos outros? Essa cabine já está ocupada, se manda!

Severo encarou o menino, já se preparando para começar uma briga, como sempre fazia na escola. Já estava acostumado com valentões que o provocavam só por causa da sua aparência mirrada, achando que eram os mais fortes da turma. Estava prestes a responder quando percebeu o Monitor-Chefe se aproximando. Murmurou um simples Desculpe e seguiu em frente. No último vagão encontrou uma cabine vazia; entrou, arrumou seu malão no compartimento e depois de colocar suas vestes, sentou-se ao lado da janela, pensando em tudo o que vira naquele dia e principalmente no menino que o provocara, Sirius. Estava certo que este seria seu maior problema em Hogwarts.

Alguns minutos depois, seus pensamentos foram interrompidos pela entrada de um garoto na sua cabine. Assim como ele, tinha a pele pálida, como se não gostasse de brincadeiras ao ar livre, olhos pretos, cabelos também pretos e curtos, ao contrário de Severo que os mantinha sempre na altura dos ombros. Parecia um pouco tímido.

– Olá – ele disse –, tem algum lugar vago aqui?

– Claro – Severo respondeu, virando-se novamente para a janela.

O menino entrou e sentou-se no banco à frente de Severo. Sem dizer uma palavra, tirou um livro da mochila que carregava e começou a ler. Os dois meninos permaneceram boa parte da viagem quietos; Severo olhando para a janela, ansioso pela chegada à Hogwarts, o outro menino mergulhado no livro que estava lendo. O silêncio foi interrompido logo depois, quando uma mulher sorridente abriu a porta da cabine:

– Alguma coisa do carrinho, meninos?

Severo não tinha a mínima idéia do tipo de coisas que os bruxos comiam enquanto viajavam. Como estava sem fome, nem se deu ao trabalho de se levantar. Já o outro menino foi até o corredor e levou um bom tempo até se decidir entre as varinhas de alcaçuz e os sapos de chocolate. Por fim, com a mulher do carrinho já impaciente, decidiu-se pelos feijõezinhos de todos os sabores. Voltando para o seu lugar, colocou um na boca.

– Pudim de chocolate! É o meu favorito! – o menino exclamou de repente. – Tive sorte. Quer experimentar? – perguntou, oferecendo alguns feijõezinhos para Severo. – Mas tome cuidado, são de todos os sabores!

Severo não entendeu muito bem porque o aviso de cuidado e resolveu experimentar. Pegou um feijãozinho amarelado e colocou na boca para ver que gosto aquilo tinha. Fez uma cara feia assim que o feijãozinho começou a derreter na sua boca. Aquilo tinha gosto de... Eca! Cera de ouvido! Engoliu o feijão de uma só vez para ver se aquele gosto ruim desaparecia. O menino a sua frente o observava com atenção:

– Não teve sorte? Tome, pegue outro.

Severo fez uma anotação mental para nunca mais experimentar aqueles feijões, e disse simplesmente:

– Não, obrigado.

Os dois meninos ficaram novamente em silêncio, até que um garoto entreabriu a porta da cabine e, enfiando a cabeça para dentro, perguntou:

– Tem lugar aqui para duas pessoas? Aqueles meninos lá na frente estão fazendo a maior bagunça com Snaps Explosivos.

O menino que estava junto com Severo assentiu com a cabeça e o garoto entrou, acompanhado da menina ruiva que Severo conhecera outro dia na Floreios e Borrões.

– Obrigado – o menino falou assim que entrou. – Está impossível ficar perto da cabine daqueles quatro!

Por algum motivo, Severo tinha a leve impressão que já sabia de quem o garoto estava reclamando.

– Meu nome Carlos Diggory, e esta – disse, apontando para a menina que vinha com ele –, é Lílian.

– Lílian Evans – a garota acrescentou.

Carlos sentou-se ao lado de Severo e Lílian ao lado do outro menino, que continuou comendo seus feijõezinhos fingindo ler o seu livro. Severo, entretanto, ao ouvir o nome da menina mais uma vez, virou-se desconcertado.

– Errr..., olá – conseguiu dizer.

– Olá! – ela disse, abrindo um sorriso. – Você é aquele menino da livraria! Severo, não é?

– Sim – ele respondeu.

Um silêncio desconfortável surgiu na cabine. Severo lutava contra os sentimentos que o invadiram. Aquela menina não tirava os olhos verdes de cima dele, e isso o deixava nervoso. Ele sabia que lhe devia um pedido de desculpas por ter sido tão rude com ela outro dia. Por outro lado, seu avô o avisara para não se meter com nascidos-trouxas. Severo não entendia como uma garota intrometida podia bagunçar tanto a sua cabeça. Ficou hipnotizado por aqueles olhos, até que Carlos quebrou o silêncio:

– Meu irmão, Amos, terminou Hogwarts no ano passado. Ele era da Lufa-lufa. Acho que vou ser escolhido para lá também. Vocês são do primeiro ano também, não são? – perguntou olhando para Severo e para o outro garoto, que ainda não tinha se apresentado. – Em que Casa vocês acham que vão ficar?

Desviando os olhos de Lílian, Severo respondeu:

– Minha mãe e meu avô têm certeza que eu vou ser da Sonserina.

– Eu não tenho a mínima idéia – Lílian respondeu. – Meus pais não são bruxos, então não tenho nenhuma referência.

Ao ouvir isso, o garoto sentado ao lado de Lílian virou o rosto para observá-la. Olhou-a de cima a baixo e voltou para o seu livro, chegando mais próximo à janela. Carlos continuou a conversa:

– Mas isso não tem muito haver. Meu pai falou que nem sempre os filhos ficam nas mesmas Casas que os pais. Têm até famílias em que dois irmãos são de Casas diferentes.

– Mas você acha que vai ser da Lufa-lufa por causa do seu irmão – Lílian retrucou. – Eu não posso nem especular...

– Se você é uma nascida-trouxa – o menino finalmente falou, interrompendo-a –, pode ter certeza que não vai entrar para a Sonserina.

Depois de um curto silêncio, Carlos acrescentou pensativo:

– É verdade, a Sonserina é famosa por ser freqüentada apenas por sangue-puros.

– Nesse caso – Lílian respondeu indignada –, eu é que não quero entrar para lá. Devem ser um bando de metidos!

O menino ao seu lado simplesmente bufou, ainda fingindo estar prestando atenção no livro que trazia consigo. Os outros três ocupantes da cabine permaneceram em silêncio, observando a paisagem da janela; o sol já começava a se pôr. Severo refletiu nas palavras de Carlos: A Sonserina é famosa por ser freqüentada apenas por sangue-puros. Mas ele não era um sangue-puro, era um mestiço. Ouvira seu avô repetir isso várias vezes para a sua mãe no dia em que foi até sua casa. Seu pai era um trouxa, e por causa disso ele podia acabar sendo selecionado para outra Casa. Será que ele não seria escolhido para a Sonserina, como sua mãe e seu avô esperavam? Era só o que faltava. Seu avô ficaria decepcionado com ele.

E ainda tinha aquela menina, Lílian. Por que ela não parava de sorrir? Por que ela tinha que ser sempre tão simpática com ele? E por que ele se importava tanto com isso? Seu avô já o alertara para não fazer amizades com nascidos-trouxas, que eles não eram bem-vindos no mundo bruxo. Assim, concluiu que deveria afastar-se dela antes que isso ainda lhe trouxesse problemas. Tinha que mostrar que, apesar de carregar o nome trouxa do seu pai, ele também era um Prince e merecia entrar para a Sonserina.

Como se estivesse lendo os seus pensamentos, assim que o trem parou na Estação de Hogsmeade e eles seguiam a direção indicada pelos monitores, o menino que estava sentado à sua frente o agarrou pelo braço e finalmente falou:

– Deixe aqueles dois seguirem na frente. Já ficamos muito tempo ao lado de uma sangue-ruim.

Severo olhou para ele, meio confuso.

– Meu nome é Roberto Avery. Meus pais também foram da Sonserina. Acho que nós vamos ser colegas.

Severo sorriu para o menino e os dois seguiram juntos até um lago escuro, onde pegariam os barcos que os levariam para Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

A seguir: Está na hora do Chapéu Seletor separar os novos alunos em suas Casas...



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