In The Line escrita por TheKlainerGuy


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Então, né...
Enfim hoje tem babado até demais e começa a corrida para o fim da fic.
Troca a igreja pelo armazém. Obrigado, de nada.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/535549/chapter/12

Finalmente a segunda feira havia chego. Eram seis da manhã e o moreno já estava acordado. Ele estava se encarando por alguns minutos em frente ao espelho. Hoje ele finalmente iria recuperar sua família. Além disso, o moreno já havia tomado uma decisão crucial para sua vida, porém ela só seria revelada, com o consentimento de Kurt.

O moreno pegou sua bolsa e foi para a garagem. Lá, Blaine jogou a bolsa no banco do passageiro e ligou o carro. Assim que fez, começou a tocar “The One That Got Away”, Blaine encarou o aparelho.

– Sério? – O homem trocou o CD, colocou os óculos escuros e abriu o portão da garagem.

Blaine dirigiu por duas horas, até que chegou ao local marcado. Era a ponta da montanha do famoso letreiro de Hollywood, onde tinha um armazém velho. A ponta era quadrada e tinha uma cerquinha de pedra. Um dos lados da entrada tinha um arco de pedra onde um carro poderia passar, mas Blaine deu a volta por toda a ponta da montanha e subiu um barranco, onde poderia vigiar tudo e esconder o carro. Em cima da pedra, atrás de plantas secas o moreno armou um tipo de acampamento, onde se sentou para poder esperar os agentes e Karofsky.

[...]

– Bom dia. – Disse Karofsky parando na soleira da porta. Kurt e Andrew ainda estavam dormindo. Os dois acordaram consecutivamente um pouco assustados, já que era a primeira vez que Karofsky os acordava. Kurt se sentou, mas manteve o filho perto de seu peito, que ainda parecia meio sonolento. – Acorda o abandonado-

– O nome dele é Andrew. – Cortou Kurt com todo o ódio possível. Andrew sabia que tinha sido adotado, mas era muita maldade chamar o menino de “abandonado”.

– Ou você acorda ele ou eu faço, e nós dois sabemos que do meu modo não será o melhor. – Ameaçou o moreno. - Enfim, coma, porque hoje o dia vai ser longo. – Karofsky jogou um saco com alguns pães e uma garrafa com água no chão do quarto. – Sairemos daqui em poucos minutos.

Depois que Karofsky saiu, Kurt olhou para o filho. O castanho lentamente passou os dedos sobre o rosto do menino, que logo abriu os olhos, revelando o tom mais lindo de verde que Kurt já viu. No meio de tudo aquilo que eles estavam passando: dor, fome e humilhação, o amor deles ainda era capaz de fazer com que eles sorrissem um para o outro.

– Olá, And. – Kurt passou os dedos longos pelo os cabelos loiros do garoto. Desejar “bom dia” nesses dias não era a coisa mais apropriada.

– Oi. – Respondeu o garoto.

– Temos pão. – Disse Kurt. Imediatamente o menino se sentou, causando um sorriso em Kurt. O castanho pegou o saco de pães e deu um para Andrew. – Temos água.

O menino comeu pão e assim que ele terminou o primeiro, Kurt deu o segundo e pegou o último para si. Depois os dois tomaram toda a água no recipiente. Instantes depois Karofsky entrou na sala.

– Levantem e coloquem as mãos para trás. – Ordenou o homem. Por não ter um histórico muito agradável por desobediência em cima de Karofsky, eles logo ficaram de pé de costas. Andrew foi o primeiro a ser amarrado. – Muito bem, abandonado. – Quando Karofsky foi amarrar Kurt, o castanho estava mostrando os dois dedos do meio e olhando para Karofsky por cima do ombro. O moreno deu um sorriso e amarrou o castanho. – Pronto, vamos logo.

Kurt e Andrew foram na frente. Eles saíram de uma cabana do Acampamento Laranja e foram em direção ao carro de Karofsky. Quando chegaram ao carro, David pegou uma bolsa que estava em cima do carro. O moreno abriu o porta-malas e olhou para Andrew.

– O que? – Perguntou o menino confuso.

– Entra. – Mandou Karofsky.

– Mas-

– Ou você entra por bem ou por mal. – Anunciou Karofsky. Andrew apavorado, entrou desajeitadamente no carro e ficou deitado. – Até depois. – Karofsky já ia fechando quando Kurt o interrompeu.

– Espera, o que você está fazendo? – Questionou o castanho.

– Você acha mesmo que eu vou deixar você ser tratado como refém? Não. – Assim o homem fechou o porta-malas e deixou Andrew preso e sozinho. – Agora entra. – Disse ele com a porta do banco de trás aberta.

– Você não passa de um moleque. Não importa o que você tenha feito com Blaine, prometei ama-lo para sempre, coisa que com você jamais vai acontecer. Eu tenho nojo de você. – Kurt terminou a frase com um cuspe no rosto de Karofsky.

Karofsky rapidamente se limpou com um sorriso no rosto. Como resposta, deu um tapa em Kurt que fez o castanho desmaiar e inconsciente, colocou o ator no banco de trás. David entrou no carro e jogou a bolsa no banco do passageiro. Lá só tinha uma coisa na qual ele precisaria: uma arma carregada com duas armas.

[...]

– Mark? – Lilian abriu a porta da antiga da sala de Blaine. – Os agentes estão se perguntando se alguém tem um plano. – Informou a mulher.

De momento o homem não respondeu, mas então o homem girou a cadeira e ficou de frente para Lilian. Ele estava uma total desordem.

– Sabe Lilian... Meu avô foi um soldado americano e meu pai é um dos maiores seguranças de Estado do país. – Ele tomou um tempo para pensar. – Fui criado para um dia entrar na CIA. – O loiro agora olhava por toda a sala que um dia havia sido de Blaine. – Para hoje não ser capaz de resolver um caso e estar falhando com uma família inteira.

– Você não-

– Deixa eu te contar uma coisa engraçada. – Mark se levantou e foi até uma estante no canto da sala. – Quando Blaine entrou para CIA, eu já o detestava. Eu não havia trocado uma palavra com ele, mas já o odiava. – Ele deu um sorriso melancólico ao se lembrar dos velhos tempos. – Porque mesmo antes de entrar de fato na CIA, o garoto já tinha fama pelos corredores desse prédio. Eu... Eu me sentia como se não estivesse sendo bom o suficiente. Como se não estivesse tentando e desonrando minha família. – Lilian escutava tudo na maior atenção. – Então um dia eu ataquei isso nele na hora do almoço. - O loiro mostrou uma caneca de plástico azul. – Nós nos encrencamos e tivemos que fazer trabalho de limpeza por todo o prédio, por tanto nos conhecemos melhor. Nossa, Blaine era demais! Eu não podia negar que ele merecia ter entrado para a CIA. Então nos desculpamos e nos tornamos o que somos hoje. Ou o que erámos.

– Mark, eu não sou a pessoa mais velha e sábia da Terra, mas o pouco que eu sei da vida, é que coisas boas só acontecem para pessoas boas. Você pode estar tendo dificuldades agora, mas você só precisa encontrar algo dentro de você, algo que estava no sangue do seu avô, que está no seu pai e assim dentro de você, que te mostrará o que você precisa. Você consegue, Mark.

Antes de poder dizer mais alguma coisa, os lábios de Mark estavam nos de Lilian. O loiro erguia a mulher pela cintura enquanto os lábios dançavam em um ritmo único, tirando o folego dela cada vez mais. A morena depois de realizar o que estava acontecendo, tocou a bochecha do homem delicadamente. Depois de alguns instantes, eles se separaram.

– Obrigado.

– Vo-Você precisa ir... – Tentou dizer a mulher sem folego.

– Ok. Me deseje sorte. – Disse Mark se separando da mulher e indo até a porta.

– Não preciso te desejar nada. Você já tem tudo o que precisa: sabedoria. Você saberá o que fazer. – Mark sorriu com o canto da boca, formando uma covinha. Depois de sair, Lilian finalmente perdeu a postura e sentou em cima da mesa de Blaine. – Eu preciso de um café... ou de uma tequila.

[...]

Blaine tirou os olhos do imenso céu e focou na estranha que dividia a precipício do armazém, de lá era possível ver o mesmo carro preto que viu o através das cortinas e um dia antes de Andrew ter sido sequestrado. Karofsky havia chego. Kurt e Andrew estavam a poucos metros do moreno. O agente se escondeu rapidamente.

Karofsky estacionou em frente ao armazém. O moreno até tentou ver alguma coisa, mas era impossível, já que estava no limite da montanha e o armazém também impedia a visão. Enquanto o moreno ficava esperando alguma coisa, o carro deu ré e Blaine pôde ver a traseira do automóvel. Segundos depois David sai do carro e foi para o banco de trás, onde com toda a brutalidade tirou Kurt do carro.

Blaine não conseguia racionar o que estava sentido com cada informação nova ao ver seu marido novamente. O moreno procurou sua mochila na grama e dentro dela removeu um binóculos. Agora com uma ideia melhor do que acontecia mais embaixo, Blaine pôde ver que Kurt estava com cordas amarrando seus braços para trás, um pano em sua boca e um olhar de ódio sobre Karofsky. O moreno também pôde notar que o castanho parecia visualmente mais magro, usava a roupa que provavelmente havia sido sequestrado e estava sujo.

O sequestrador segurou Kurt pelo braço e arrastou o castanho até o porta-malas do carro. Antes de abrir a traseira do carro, David olhou no fundo dos olhos de Kurt, como um aviso de que o castanho não deveria nem pensar em correr. Mas o ator jamais faria aquilo com o filho ainda mais estando nas mãos de Karofsky. Então antes de Blaine poder se perguntar sobre o filho, Karofsky abriu o porta-malas e revelou o menino todo encolhido e nos mesmos estados que Kurt. Blaine queria poder descer naquele momento e dar um soco em Karofsky que o fizesse perder sangue pelo nariz o suficiente para ele precisar de um transplante, mas precisou se controlar.

Então uma coisa que Blaine jamais se esqueceria, mesmo se quisesse, aconteceu. Conforme Andrew se levantou para ver onde ele estava, Karofsky puxou o menino pelos cabelos, que foi lançado para fora do porta-malas e empurrou o menino para o banco de trás do carro. O moreno colocou a mão em cima da arma em sua perna. Ele poderia facilmente matar Karofsky, porém aquilo não seria uma boa lembrança para Andrew. Blaine se conteve e foi conferir que horas eram. Faltavam cinco minutos para o meio dia.

Karofsky deixou Kurt encostado no limite e estacionou o carro com o um dos lados encostado no limite, assim ele e Kurt estariam atrás do carro e com Andrew encurralado de um lado. Blaine ouviu um barulho e por extinto olhou para a estrada. De longe se via as grandes caminhonetes pretas da CIA. O moreno pegou sua arma e se preparou.

– É agora. Karofsky chegou o seu fim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não deixa o babado morrer, não deixa o babado acabar ♪
#EuShippoMarian

Até semana que vem. (Seu atrasos, eu espero)