Apesar de tudo... estou de volta! escrita por PattyPanddy


Capítulo 4
Convite


Notas iniciais do capítulo

Leitores lindos do meu coração, mais um capítulo postado graças a minha felicidade de ter ido a estreia de saint seiya no cinema! (fanatismo não me largou)... Bom, mas não estamos aqui para falar disso, e gostaria de encontrar mais comentários hein?!
Boa Leitura ^^



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– Nós não...

– Oba! Vamos mamãe!

– Mas você não está com dor de barriga? – disse desconfiada – Wendy...

– Já está passando mamãe, eu quero conhecer a casa do Jelly e você também precisa sair mais, só vive em casa lamentando que está encalhada.

– Wendy!

– Mas é verdade...

– Não acredito que Erza Scarlet está encalhada, olha pra você, está um avião, a sua bunda está até maior do que eu me lembrava se eu olhar por esse ângulo.

– Para de me olhar seu tarado! E também eu não estou encalhada – disse colocando as mãos sobre a bunda tentando tampa-la.

– Mamãe, vamos... Eu não conheço mais ninguém por aqui.

– Vamos Erza, quem sabe a Wendy não possa conhecer o Mystogan.

– E quem é Mystogan tio?

– É o meu irmão, ele não mora comigo, mas vive lá em casa.

– Vamos mamãe, eu prometo que me comporto, que como os legumes e que fico uma semana sem pedir para dormir junto com você.

– Você quer tanto assim ir na casa dele – disse com desdém apontando para o azulado e a pequena apenas confirmou – O que eu não faço por você Wendy... Ok, nós vamos.

– Beleza, vou ligar para casa e dizer que teremos visitas essa noite, aposto que o Mystogan vai adorar te ver.

– Não digo o mesmo do seu pai.

– Relaxa, qualquer coisa eu te defendo.

– E quem vai me defender de você?

– A Wendy, mas ela só vai fazer isso se ela realmente achar que você precisa se defender de mim.

–Eu te odeio sabia? – disse a ruiva com sarcasmo.

– Também te amo.

– Qual a parte do odeio você não entendeu? – tarde demais ele já tinha saído da sala e a deixou falando sozinha – Viu o que você me faz fazer Wendy, agora vamos ter que jantar com ele.

– Mamãe ele me parece bem legal, achei que você poderia gostar dele e quem sabe, me desse um pai.

– Você não precisa de um pai, muito menos dele ouviu Wendy! – disse se exaltando – Nunca mais me diga nada a esse respeito, sabe que eu não gosto desse assunto.

– Mas mamãe...

– Eu já te disse uma vez, seu pai não nos quis e eu sou o suficiente que você precisa, e você não precisa de um pai.

– Você fala isso, mas não é a única menina da sua idade sem ter conhecido o pai, se ele tivesse morrido eu pelo menos tinha uma desculpa, mas você nunca me mostrou nem uma foto dele – a pequena começou a chorar – E agora que o Jelly me mostra pela primeira vez uma foto sua pequena, eu achei que ele poderia saber do meu pai, é tão errado querer só saber quem é ele?

– Meu amor, vem cá – a ruiva já estava se sentindo mal por ter gritado com a menina e a abraçou – Quando chegar a hora certa, eu prometo que te digo, mas eu ainda não estou pronta pra isso entende? Eu não quero reviver todo o mal que passei quando seu pai nos deixou.

– Eu vou esperar mamãe, mas não demora, por favor.

– Eu prometo.

– Hum, me desculpa interromper o mega momento mãe e filha de vocês, mas Er-chan a gente pode conversar rapidinho?

– Claro Lucy, e você fica aqui Wendy, vou com a Lucy na minha sala e já volto.

– Pode jogar no meu computador Wendy, você sabe a senha mesmo.

– Obrigada tia.

Assim que as duas se dirigiram para a sala ao lado a loira já foi logo despejando.

– O que foi aquilo? Você está louca? Como você ainda pode conversar com ele daquele jeito tão normal e ainda vai jantar na casa dele? O que você bebeu Erza?

– Eu sei tá legal, eu juro que o odeio e tento mantê-lo longe, mas você viu que eu não consigo, algo dentro de mim ainda o quer por perto, ainda confia de alguma forma irracional nele.

– Sabe o que eu acho ruiva, que você ainda ama aquele babaca.

– Impossível, eu não posso amar ele depois de tudo que ele me fez passar, eu não posso sentir nada por ele depois de tudo que aconteceu.

– Desculpa te dizer isso amiga, mas você é uma masoquista – a ruiva arregalou os olhos – Só você pra gostar de sofrer assim, eu no seu lugar já tinha metido a mão na cara dele assim que o vi.

– Mas você o viu e não me disse nada não é mesmo?

– Eu ai te contar, juro, mas como eu sai com a Wendy e eu não te vi...

– Ok, agora a merda já está feita, e eu ainda vou ter que aturá-lo mais tarde em uma porcaria de jantar.

– Ah falando nisso, ele deixou o endereço dele aqui e o horário para você aparecer – disse entregando o papel.

– Ótimo, tem mais alguma coisa que eu deva saber?

– Ele está noivo, dela.

– Era só o que me faltava, além de aturá-lo eu ainda vou ter que ver aquela vagaba na minha frente, mas com ela eu faço questão de dar uns bons tapas naquela cara de saracura arrependida.

– Erza, você não prefere chantageá-la? Eu sei de algo, ou melhor, todo mundo sabe menos o lerdo do Jellal.

– Desembucha.

– Ela tem um rolo com o pai do Jellal, mas ele tadinho é o único que não sabe.

– O que? Aquela lá... Bem feito pra ele, todo castigo pra corno é pouco.

– Ah Erza, mas se você for nesse jantar, quem vai me ajudar a dizer pro Natsu da minha gravidez, você ficou de me ajudar.

– Vamos fazer o seguinte, não conte nada pra ele até o seu aniversário, como nós duas sabemos o Natsu sempre esquece de te dar um presente e dessa vez quando ele disser que não comprou nada, você diz a ele que ele já te deu um presente, aí diz que está gravida.

– Perfeito! Pela primeira vez vamos usar a lerdeza do Natsu para alguma coisa.

– Bom, eu vou pra casa me arrumar para ir para o purgatório, qualquer coisa me liga.

– Pode deixar amiga, você também, qualquer coisa me ligue.

– Posso ligar agora? Não quero ir...

– Pense na Wendy, você querendo ou não aquela, de alguma forma, também é a família dela.

– Nem me lembre disso, no que eu estava pensando quando namorei aquele filho de uma...

– Você o amava Er-chan, pelo menos uma coisa boa saiu de tudo isso, eu acho que eu pensarei assim se algum dia eu me separar do Natsu.

– Sem chance de vocês se separarem, vocês são loucos um pelo outro.

– Você não era diferente antes de ficar grávida.

– Exatamente, eu era louca!

(...)

– Mystogan será que ela vem mesmo? – dizia o azulado nervoso.

– Se ela disse que virá, ela vem.

– Será que a minha filha vai gostar de tudo? E se ela for alérgica a alguma coisa?

– Não conheço nenhuma criança alérgica a lasanha e a pudim Jellal, relaxa um pouco, daqui a pouco elas vão estar aqui.

– Espero que a Ultear não fique chateada por eu ter mentido sobre não poder sair para jantar com ela hoje.

– O que você disse pra ela?

– Disse que estava de piriri, que deve ter sido algo que eu comi na rua.

– A sua noivinha não quis vir cuidar de você?

– Você sabe que a Ultear é nojenta para esse tipo de coisas, e não sabe cuidar nem de um peixe no aquário quando se trata de alguém doente.

– E precisava inventar diarreia? Você não tinha doença melhor não?

– Foi a primeira coisa que me passou pela cabeça.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Esse jantar vai dar merda? Jelly chifrudo? Me digam o que acharam e me façam feliz...



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