Apesar de tudo... estou de volta! escrita por PattyPanddy


Capítulo 20
Você é meu Pai?!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda, bom peço desculpa pelo atraso, eu tinha intenção de postar na segunda-feira passada se eu não tivesse passado mal e ficado de cama, e por essa semana também acabei perdendo um sobrinho(a) que estava sendo esperado com muita expectativa, mas que infelizmente não pode vir ao mundo por agora...

Sem mais delongas um capítulo mega aguardado....



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Depois de exaustivas horas se amando e matando toda aquela falta que ambos sentiam um do outro, ambos se deitaram na cama, agora esgotados, suados e abraçados um ao outro. Na manhã seguinte a ruiva é acordada pela insistente campainha de sua casa.

– Já vai! – Gritava enquanto procurava algo para vestir, afinal ela não poderia atender a porta nua – Ah, isso vai servir – disse já pegando a camisa do azulado e vestindo-a e rumando até a porta e atendendo-a.

– Nossa Erza, eu achei que estivesse morrido, estou aqui faz muito tempo te chamando.

– Mamãe! - disse Wendy já abraçando a ruiva.

– Titia? Que horas são? Eu não fiquei de buscar a Wendy na hora do almoço na sua casa?

– Erza já são quase uma da tarde, eu tenho compromissos, não podia ficar te esperando eternamente, e que roupa é essa? Não vai me dizer que tem um homem aqui dentro?

– Calma tia, é apenas uma camisa... Obrigada por trazê-la e sinto muito por não ter ido busca-la, eu perdi a noção da hora.

– Estou percebendo, vá tomar um banho por que a sua cara está péssima, como de alguém que nem ao menos dormiu... Bom, eu vou indo fiquei de me encontrar com um velho amigo, até mais – disse já saindo das vistas da ruiva.

– Mamãe a tia Polyushka estava quase explodindo por que você não chegava...

– Acho que tenho uma ideia de como estava à cara dela – disse bocejando – Você está com fome filha?

– Estou morrendo de fome, quando vamos almoçar?

– Almoço? Que tal um café super tarde da manhã?

– Mais eu já tomei café da manhã, e já é hora do almoço.

– Então você não vai querer comer bolo de morango com suco de laranja e panquecas?

– Mamãe o que está acontecendo? Você está estranha, nunca me deixa comer tanto açúcar assim.

– Não é nada meu bem, eu apenas ainda não tomei café e gostaria muito que a minha filha linda estivesse comigo – disse sorrindo bobamente e a abraçando.

– Mamãe? Sério o que aconteceu? Você está parecendo muito estranha.

– A visão daqui é linda da sua bunda empinada sabia? – Jellal disse sorrindo beijando o rosto da ruiva quando se aproximou – Oi princesa!

– Jelly! O que você está fazendo aqui? E de cueca?

Erza tratou imediatamente de jogar uma almofada no mesmo e o empurrando para o quarto – Só saia daí depois que estiver vestido, minha filha não precisa ver um homem seminu andando pela casa.

– Mamãe o que o Jelly está fazendo aqui de cueca? Vocês estavam namorando?

– ERr... Wendy...

– Voltei, mas só não vesti a minha camisa por que você está usando ela Erza – disse andando calmamente sorrindo enquanto se aproximava da pequena – Sua mãe nem deixou eu te dar bom dia princesa – disse beijando a bochecha da pequena.

– Bom dia Jelly.

– Vou me trocar, arrumem a cozinha para comermos enquanto isso – disse andando para o quarto.

– Como foi à noite fora Wendy? Se divertiu?

– Mais ou menos, a tia Polyushka é meio rabugenta e não me deixou fazer muita coisa e dormir cedo, e hoje ela não via a hora da mamãe me buscar até que ela decidiu me trazer pra casa.

– Bom, da próxima vez eu deixo você ficar na casa do Mystogan ele é mais divertido, isso eu te garanto.

– E o que você está fazendo aqui Jelly? E por que você tem o nome da mamãe escrito aqui, ó – disse apontando o dedo em cima da tatuagem de Jellal

– Bem, eu e a sua mãe a gente meio que...

– Estão juntos? Por isso você escreveu o nome dela?

– Bem, isso eu fiz há muito tempo Wendy e quanto a estarmos juntos, eu acho que pode-se dizer que sim, mas ela ainda vai querer saber o que você acha disso antes de namorar comigo pequena.

– Se a minha mãe estiver feliz eu não vejo problema nenhum, apesar de eu achar que vocês dois já estavam namorando.

– No que você não vê problema Wendy? – disse a ruiva já trocada entrando na cozinha.

– De você namorar com o Jelly, mas eu também vou querer que ele escreva o meu nome assim como o seu mamãe.

– Humm... Filha depois do café ou almoço, sei lá, nós vamos ter uma conversinha ok?

– Que conversa mamãe? Eu fiz alguma coisa errada? É sobre o que eu acabei de falar?

– Não meu bem, mas eu acho que já passou da hora de termos “aquela” conversa, você sabe qual é.

– É sobre o meu pai? – Erza apenas assentiu – Eu não quero mais saber mamãe, você parece tão bem com o Jelly eu não quero te ver triste falando do meu pai, ele só fez mal a nós duas, você sempre me disse isso e...

– Eu sei o que eu disse antes, mas sabe filha, ontem eu descobri que muita coisa aconteceu e não foi culpa dele, nem minha ou talvez tenha sido culpa dos dois de tudo que aconteceu e por isso eu me sinto na obrigação de te dizer tudo.

– Se quiser não precisa mãe, eu...

– Wendy, deixe a sua mãe dizer sim? Vamos comer primeiro, depois eu vou lá pra casa tomar banho e deixo que vocês duas conversem.

– Que história é essa? Você também vai ficar pra essa conversa meu amor – disse a ruiva já olhando-o nervosa.

– O que o Jelly tem a ver com o meu pai? Eles se conheciam?

– Depois você vai saber, ok Wendy? Vamos comer.

Após comerem em silencio, Jellal foi até o apartamento ao lado tomar banho e deixou Erza e Wendy arrumando a cozinha enquanto o esperavam pela tão esperada conversa com a pequena. Assim que o azulado retornou, Erza foi até seu quarto e trouxe consigo uma caixa, que a mesma tratou de colocar sobre a mesa de centro da sala.

– Mamãe, essa caixa é aquela que você nunca me deixa ver, por que a trouxe? Você sempre diz que eu não posso ver por que tem fotos e coisas que lembram o meu pai.

– Por que hoje você vai saber o que tem dentro dela Wendy, acho que já está na hora disso – disse abrindo a caixa e tirando de dentro da mesma alguns objetos – Esse aqui é o meu teste de gravidez, e essa aqui a minha primeira ultrassom, essa é a sua pulseirinha que colocaram assim que você nasceu no hospital...

– Caramba – Jellal ia tirando os objetos da mão da Erza – Não acredito que você guardou tudo isso? Cadê também tem o primeiro dente da Wendy aí dentro? O primeiro cachinho cortado de cabelo? A primeira foto?

– É claro que tem, que tipo de mãe você acha que eu sou? – disse pegando uma caixinha e mostrando os objetos para o azulado – E Wendy, essa aqui... Bom, essa é a aliança que eu usava quando namorava o seu pai, e bem, essa é uma foto de quando namorávamos, essa foi a ultima foto que tiramos juntos, bom, pelo menos até ontem.

A pequena pegou o pequeno anel e olhou-o atentamente, vendo os nomes escritos dentro do mesmo e depois olhou para a foto e para o homem a sua frente – Mas mamãe esse aqui não é de quando você namorava o meu pai, era quando você namorava o Jelly, o nome dele está aqui e também é ele esse aqui na foto.

– Wendy, você já disse alguma vez para o Jellal o seu nome completo? – A pequena apenas negou – Então diz pra ele.

– Por quê?

– Apenas diga.

– É Wendy Scarlet Fernandes.

Nesse mesmo instante Jellal sorriu como nunca na vida já abraçando a ruiva – Não acredito, mas como? O sobrenome dos Fernandes...

– Calma você já vai saber, e agora Jellal diz o seu nome completo para a Wendy.

– Jellal Fernandes.

– Espera mamãe, você está dizendo que o meu pai é o Jelly? Foi ele que nos abandonou? Que deixou você triste por todo esse tempo? Não pode ser! Vocês parecem felizes aqui, ele não pode ter feito isso com a gente.

– Bom, mais ou menos, ele é sim o seu pai, mas sobre nos abandonar, ontem eu e o Jellal descobrimos que não foi totalmente nossa culpa termos nos separado e...

– Você deixou esse monstro com cara de bonzinho entrar em casa pra fazer a gente sofrer de novo? Eu sei que ele vai embora logo, então eu preferia ter ficado sem saber que...

– Wendy – Jellal se aproximou da filha – Eu sempre quis encontrar vocês, nunca quis deixar a sua mãe e você longe de mim, todo mundo que me conhece sabe o quanto eu sofri todos esses anos longe de vocês, e eu te juro que se soubesse onde vocês estavam eu iria na mesma hora, sem pensar duas vezes, assim como eu fiz assim que descobri que a sua mãe estava em Magnólia de volta com você, acredita em mim princesa...

– Jelly, por que você fez isso? Você por acaso não odiava a gente, por que ficou por perto agora? Por que me fez confiar em você? Queria que eu sofresse mais? Sabe como é difícil as suas amigas perguntarem do seu pai e você não saber o que responder? De não saber nada, nem mesmo o nome?

– Me escuta Wendy, eu não odiava e nem odeio vocês, eu as amo e muito – disse segurando os braços da pequena, fazendo-a encara-lo – Quando a sua mãe engravidou, houve algumas pessoas muito egoístas e invejosas que nos separaram e até vocês aparecerem em Magnólia eu nunca fui capaz de encontra-las e olha que eu tentei muito, se eu pudesse apagar o que aconteceu e refazer tudo o que houve, eu te juro que seria diferente, que eu estaria junto de vocês desde o primeiro minuto da sua vida, não deixaria você passar por tudo que passou, confie em mim minha princesa.

– Filha, a culpa não foi totalmente do Jellal, eu também tive culpa por fugir dele, por nunca deixar que ele soubesse sobre onde eu fui morar, naquela época eu estava nervosa, magoada, machucada por dentro e não querias vê-lo, eu achava que ele iria me machucar mais e que isso poderia te afetar e eu apenas queria te proteger e você sabe muito bem como eu sou cabeça dura, um pouquinho rancorosa e que demoro a dar o braço a torcer.

– Mamãe...

– Erza, como você conseguiu colocar o meu sobrenome nela?

– Bom, sobre isso... – ela suspirou – Quando a Wendy nasceu eu não quis deixar que o espaço para o nome do pai dela fossem vários x, então mesmo ainda estando irritada com você eu fiz com que o Mystogan se passasse por você no cartório e registrasse a Wendy no seu nome.

– Então o tio Myst é mesmo meu tio? – disse com um pequeno sorriso.

– Wendy eu estou me sentindo ofendido, você ficou mais entusiasmada com a ideia do Mystogan ser seu tio do que eu ser seu pai.

– Não é isso, é que ele é muito bonzinho comigo.

– E eu não sou?

– Não foi quando largou a mamãe.

– Mas foi essa teimosa que me largou e fugiu com você.

– Me chama de teimosa de novo que você vai dormir na casa do Natsu – disse Erza fazendo bico – E não me olhe com essa cara de cachorro que caiu da mudança.

– Viu como ela é princesa? Isso por que nós ainda não casamos, imagina quando morarmos juntos.

– Vocês vão casar depois de tudo? A mamãe já superou tudo o que passou? – a pequena disse olhando profundamente nos olhos dos pais.

– Depende, ela me disse que tudo dependia de você, se você me aceitar como seu pai é uma chance muito grande dela dizer sim, se não eu vou embora e deixo vocês em paz pra sempre, a sua opinião a respeito disso é muito importante para nós dois Wendy.

– Mas não sou eu quem mando no coração da minha mãe, eu não posso decidir isso.

– Mas já vai ser um grande começo se você disser o que sente sinceramente a meu respeito, eu estava esperando há muito tempo para te conhecer, naquela época e ficava imaginando se teria nascido um menino ou uma menina e quando te encontrei aquele dia com a Lucy não pude imaginar que a minha filha estaria tão perto de mim assim e que seria tão linda.

– Mas naquele dia você me viu junto com a mamãe, por que não disse nada?

– Por que a sua mãe me pediu, e sinceramente eu não consigo negar nada pra ela, até por que ela queria te contar quando estivesse pronta.

– Sabe filha, quando eu me encontrei com o Jellal a única coisa que eu queria era ele longe de você, tive medo que você sofresse o que eu sofri quando me separei dele, mas conforme o tempo foi passando eu comecei a ver que ele te fazia bem e não só a você como ele também me faz bem, tão bem que eu acho que ódio que eu sentia dele era de não poder ter ficado com ele, por ele não estar do nosso lado, por não ter brigado com o meu orgulho besta antes e ter voltado e ter tido uma conversa calma com o seu pai, de não termos dado uma chance antes de nos entendermos.

– Então... Eu posso chamar o Jelly de pai? – perguntou confusa.

Ao escutar essas palavras Jellal não pode deixar de sorrir – Sabe o quanto eu espero por isso princesa? Claro que pode.

A pequena abraçou o azulado enquanto sorria singelamente, ainda desconfiada – Bom, agora você não tem desculpa para não namorar a minha mãe, papai e se você magoar ela eu juro que eu não te perdoo.

– E quem te disse que eu quero só namorar ela? Essa turrona está me devendo uma resposta do meu pedido de casamento.

– Faz um pedido direito primeiro... - Erza dizia se aproximando dos dois – Bom, mudando de assunto, o dia está lindo lá fora para ficarmos trancados dentro desse apartamento, onde vocês querem ir?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Digam com sinceridade viu....

Bom, para os próximos capítulos tenho para adiantar que vou focar um pouquinho em outros casais e também em breve mostrar como foi o passado do nosso querido casal protagonista.... Ainda tem muita coisa para acontecer...