Apesar de tudo... estou de volta! escrita por PattyPanddy


Capítulo 2
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como estão? Bem, como podem ve eu não demorei muito a postar e espero continuar nesse ritmo... Bom, amei os comentários e espero ver mais nos próximos capitulos, espero deixar bem claro que as oscilações de humor da Erza são na verdade as minhas oscilações de humor (sim eu sofro disso) conforme eu estiver me sentindo a Er-chan vai sofrer essas consequencias...
Melhor eu deixar de papo furado e deixar que vocês acompanhem... Boa leitura



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– Er... Erza?!

– Jel-Jellal?!

– Você voltou... – sussurrou o azulado para si mesmo, sem nem mesmo notar um pequeno sorriso se formar no canto de seus lábios – Erza eu...

– Não pense que ao me ver aqui pode me dirigir a palavra – disse com um olhar frio o encarando – Não tenho nada para falar com você, e acho que o que se tinha algo para me dizer deveria tê-lo feito a muito tempo atrás.

– Se você tivesse me dado oportunidade de dizer alguma coisa naquela época, quem sabe – ele sentou-se em sua frente – Por que fugiu de mim?

– Por que será? – disse sarcástica – Vamos rever os fatos, eu estava com quinze anos, sofrendo pela morte dos meus pais, sem onde cair morta e prestes a me tornar uma mãe solteira, por que você acha que eu fui embora daqui?

– Você sabia que apesar de tudo eu iria assumir aquela criança.

– Hahaha não me faça rir, você NUNCA quis aquela criança, assim que te contei que estava grávida você surtou e queria que eu fizesse um aborto.

– Eu me arrependi, tá legal!

– Quando? Antes ou depois de ter comido a Ultear?

– Eu nunca tinha encostado um dedo nela, eu estava bêbado, não sabia o que estava fazendo.

– Naquela época eu não acreditei em você, o que te faz pensar que eu acreditaria agora? – disse a ruiva nervosa.

– Por que se passaram dez malditos anos, quem sabe agora você tenha esfriado um pouco essa cabeça dura – disse encarando-a bem de perto – Sabe como eu me senti ao te procurar naquele dia e não te encontrar em lugar nenhum? Sabe como foi duro ouvir da sua tia que você tinha pegado as suas coisas e sumido no mundo?

– Você deve ter sentido um alivio imenso, afinal estava tirando um enorme peso das suas costas.

– Você nunca foi um peso pra mim Erza! Eu estava disposto a me casar com você!

– Você não cansa de mentir? – disse com os olhos marejados – Eu fui apenas uma diversão pra você Jellal, eu sei disso... Soube pelo Natsu que pouco antes de você começar a falar comigo você tinha feito uma aposta com os seus amiguinhos de que conseguiria quebrar o coração de pedra da Scarlet? Não foi isso?

Ele suspirou em derrota – No começo era, mas eu fui te conhecendo, fui me apaixonando por você caramba! E quando eu fui falar que estava fora desta aposta ridícula o Natsu escutou, mas o fiz prometer que não te diria nada para não magoá-la, pois eu estava gostando de você de verdade.

– É mesmo? Quer mesmo que eu acredite nesse monte de merdas que está me contando?

– É a verdade! Você não a queria? Eu estou dizendo droga! – ambos suspiraram, e o azulado observou melhor a mulher a sua frente, e notou que ela estava mais linda desde a ultima vez que a viu – Você deixou o cabelo crescer...

– Pois é – disse tomando o seu café já frio e servindo-se do seu bolo sem se importar com a presença dele.

– Ainda gosta disso? – disse apontando para o bolo – Imagino o quanto deve ter comido desse bolo enquanto estava grávida, afinal morango sempre foi o seu favorito.

– Hum...

– Como está?

– Como está o que?

– Desde que te vi ainda não te perguntei sobre nosso filho, ele ou ela está bem?

– A MINHA filha está muito bem, obrigada, eu fiz um excelente trabalho cuidando dela sozinha.

– Eu imagino... Como ela se chama?

– Você já está querendo saber demais.

– Ela também é minha filha, nada mais justo que eu saber o nome dela.

– Justo seria se você a quisesse desde que descobriu sobre a sua existência, o que não é o caso, a MINHA filha tem a mim como mãe e pai, não precisa de você.

– Olha só quem está sendo turrona de novo – ele passou a mão pelos cabelos nervoso – Vou te perguntar mais uma vez, qual o nome dela?

– Eu não vou dizer.

– Erza, eu sou o pai!

– Não, não é.

– É mesmo? Então você estava me traindo naquela época por acaso?

– Não, mas pai é aquele quem cria e dá amor, e que eu saiba você não fez nada disso.

– Erza, toda criança precisa de um pai, e você querendo ou não eu sou o pai da sua filha – ele disse cada palavra olhando fundo nos olhos castanhos da ruiva – me diga o nome dela.

– We-e... Wendy.

– Wendy?! E como ela é? – disse com os olhos brilhando – Qual a cor do cabelo dela? E dos olhos? Ela tem alguma mania? Ela gosta de algum esporte? O que ela gosta de comer?

– Você saberia de tudo isso se a tivesse visto nascer – a ruiva sorriu com o pensamento – Ela era a coisinha mais pequena e frágil que eu já tinha segurado em meus braços, e assim que a vi olhar pra mim era como se toda a minha vida tivesse valido a pena somente para poder presenciar aquele momento, ela é a pessoa mais preciosa da minha vida.

– Queria ter estado com você nessa hora.

– Mas não estava – disse voltando ao normal – Você nunca esteve quando eu mais precisei de você e não vai ser agora que vai entrar na minha vida de novo e na da minha filha.

– Erza...

– Não se aproxime mais de mim, quero distancia de você.

– Então por que voltou?

– Meu trabalho, e minha amizade muito grande com a Lucy me fizeram voltar.

– Espera... Então aquela garotinha com a Lucy mais cedo era...

– Não, você não...

– Era ela não era? Wendy, a minha filha?

– Onde você as viu?

– Eu as vi na porta do colégio Fairy, bem que eu achei aquela garotinha muito parecida com alguém... Ela é a sua cara Erza! Como eu fui burro e não percebi a semelhança?

– Exatamente, você é burro.

– Quero conhece-la, quero saber mais sobre ela.

– Não.

– Eu tenho direito de conhece-la, você não pode tirar isso de mim Erza.

– Eu posso sim, sou a mãe dela e você é meramente um desconhecido, não vou deixar você se aproximar dela.

–Erza eu só quero conhece-la, depois disso eu me afasto, por favor? Pense em tudo que vivemos, deixe seu bom senso te dizer o que é melhor.

– Eu se fosse você não apelaria para o meu bom senso, pois ele está me dizendo desde que você se sentou ai para chutar a sua bunda até você não conseguir sentar mais na vida.

– E o meu bom senso está me dizendo para te beijar desde que eu te vi, mas eu também estou me segurando.

– Jellal seu... - a ruiva foi interrompida pelo seu celular que tocava – Droga é a Lucy! Ela deve estar se perguntando por que eu não estou no escritório, ela vai me matar.

– Me dá isso aqui – disse já pegando o aparelho das mãos da ruiva e o atendendo.

(Ligação ON)

– Alô

– Alô? Er-chan?

– Não é o Jellal, a Erza está um pouco ocupada agora, então diz logo o que você quer loira.

– Ei, não me chame assim! E como assim a Erza está ocupada? Ela deveria estar aqui no escritório! E o que diabos você está fazendo com o celular dela?

– Estamos conversando sobre o futuro da nossa filha e...

– MINHA FILHA - Erza gritava no fundo – E me devolva meu celular.

– Calma ai Erza! Então Lucy, será que você poderia nos dar mais alguns minutos? Erza e eu precisamos mesmo conversar.

– Er... Bem, eu sei que vocês devem ter muito, mas muito assunto mesmo para conversarem, mas preciso da Erza aqui, acho que enchi a Wendy de muitas porcarias e ela não está se sentindo muito bem.

– É o que? Como você pode ter feito isso com a MINHA filha? Eu mal a conheço e você já fez a minha menina passar mal, o que você deu a ela Lucy?

– Eu não sei, de tudo um pouco.

– Estamos indo.

– Como assim estamos?

Tu Tu Tu...

(LIGAÇÃO OFF)

– O que houve com a Wendy? E como assim “estamos indo”? Eu não vou a lugar algum com você.

–-

Continua....


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? ficou uma merda? Uma bosta neh? Queriam que a Erza desse uma surra no Jelly? Será que o Jellal vai encontrar a Wendy? Quero comentários!!!