Hate that i love you escrita por Thay Oliveira


Capítulo 16
Eu te amo


Notas iniciais do capítulo

Oi, meus leitores! Como estão? Espero que muito bem. O capítulo demorou um pouquinho para sair, mas saiu! Bem, vamos a ele! Ah, responderei os comentários do capítulo anterior hoje 😉



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/535123/chapter/16

Quinn girou a maçaneta da porta de seu apartamento, ainda com as lembranças de mais cedo. Abriu mais ainda o sorriso que já tomava conta da sua face, lembrando como o semblante de Rachel estava sereno quando decidiu que estava na hora de voltar para casa. Não fora uma tarefa fácil. Mesmo Rachel dormindo, ela, inconscientemente, se agarrava a Quinn como se a mesma fosse um ursinho de pelúcia protetor. Quando conseguiu sair do abraço de Rachel, Quinn buscou uma coberta e um travesseiro para a morena e a cobriu como mães fazem com seus filhos. Sabia que Rachel não ficaria nem um pouco contente em acordar e ver que ela não estava mais ali. Então, depois de procurar por um tempo considerável, achou uma caneta e um pedaço de papel e escreveu que tinha que ir porque Freddie precisava se alimentar. Além do bilhete, beijou de leve os lábios carnudos e sussurrou: Durma bem, pequena.
_ Então ela conseguiu..
Quinn escutou o comentário de Santana e tentou disfarçar o sorriso. Freddie correu para o quanto a deixando sozinha com Santana.
_ Não sei do que você está falando.
Quinn não queria ouvir o que Santana pensava sobre Rachel. Sabia que a latina não ía com a cara dela, teve uma época que ela também não ía, porém Santana não a conhecia como ela conhecia.
Santana estreitou os olhos e afirmou, quando Quinn estava prestes a entrar no corredor:
_ Você é péssima mentindo.
Quinn se virou. Ela fitou a latina por um instante e decidiu que esconder o que tinha acontecido não era necessário.
_ Acho que já escutei essa frase antes. _ Divagou. _ E sim, eu estava com a Rachel.
_ Então ela conseguiu?
Quinn revirou os olhos, não queria discutir com Santana.
_ Sim, nos acertamos. E, para ser sincera, não quero ouvir seus argumentos contra a minha relação com ela.
_ Hã? Não estou interessada em saber como vocês se relacionam, queria saber se ela conseguiu um banquinho para alcançar sua boca.
A loira tentou não rir. Tentou, mas não conseguiu.
_ Não tem graça, Santana.
_ Tem certeza? Porque eu acho que isso no seu rosto é um sorriso.
O sorriso se abriu mais ainda, fazendo Quinn fazer uma careta para esconde-lo.
_ Ela não precisou de um banco. _ Comentou, quando se recompôs.
_ Ahh, entendi, você ficou sentada para ficar da mesma altura dela. Faz sentido.
_ Cala a boca!
_ Sério agora, mais cedo ela parecia desesperada para encontrar você, era tipo isso: Quinn preciosa, Quinn preciosa, eu preciso da Quinn preciosa!
Quinn achou assustadoramente impressionante a imitação de Santana como Rachel/Smigol. Dessa vez ela nem tentou esconder que achou engraçado e gargalhou abertamente.
_ Me lembre de nunca ser sua inimiga.
_ Não precisa, você tem uma namorada anã que atrai todo meu sarcasmo.
_ Já que estamos falando de altura _ Quinn sentou no sofá e cruzou as penas, fitando Santana com ar de quem sabe algo. _ , Como anda uma menina alta de olhos azuis que te deixa com cara de boba sempre?
Os olhos escuros de Santana se estreitaram e ela tentou disfarçar que tinha perdido a pose, mas Quinn notou que mencionar Brittany deixava Santana sem jeito.
A face de Santana estava ruborizada quando respondeu:
_ Muito bem graças a Dios! _ Levantou as mãos para o alto. _ Mas como a anã consegui...
_ Vamos deixar a Rachel de lado um pouco e focar na relação de vocês duas. Claro, se você não for corar sempre que eu mencionar o nome dela.
_ Eu não estou corando! _ Defendeu-se.
_ Está! _ Retrucou. _
_ Ok, mas não é sempre. _ Enfatizou.
_ Claro que não. Apenas sessenta segundos de um minuto. _ Quinn assistiu Santana revirar os olhos e continuou. _ Quando vai pedir ela em namoro?
A latina que caminhava até o sofá, tropeçou no mesmo ao escutar o comentário.
_ Devagar, gafanhoto. Se dependesse só de mim, eu pediria hoje. Agora! Mas não depende. Não sei se a Britt quer também. Além do mais, não quero apressar as coisas. Espera! _ Exclamou em um tom mais alto que o comum. _ Ela comentou isso com você? Será que ela está esperando eu pedi-la em namoro?
_ Wou! Devagar, latina. Ela não pediu nada para mim, não se desespere. MAS, se eu fosse você não demoraria muito para fazer.
_ Por que diz isso?
_ Porque ela gosta muito de você e você gosta muito dela. E seria bom ter as duas pessoas mais próximas a mim aqui em nova Iorque juntas como merecem estar.
_ Às vezes _ Santana andou até o sofá e sentou ao lado de Quinn. _ , só às vezes, você é inteligente.
_ Às vezes?
_ Raramente..
Quinn abraçou a lateral do corpo de Santana e falou sorrindo:
_ Te adoro, imigrante.
_ Eu sei, eu sou irresistível.
[...]

Rachel se olhava no espelho do elevador do prédio que Quinn morava,tentando tirar os flocos de neve que caíram sobre ela no caminho. Era meado de novembro e o inverno estava rigoroso como sempre. Não se lembrava de uma época da qual esteve mais feliz que essa. Quinze dias haviam se passado desde que tinha falado para Quinn o que sentia e achava que fora a melhor decisão que já tinha tomado na vida.

Ela adorava que seu organismo mandava sinais claros para que se preparasse antes de encontrar Quinn. Suas mãos começavam a transpirar, seu estômago dava uma festa fazendo todo tipo de ansiedade se transformar em pequenos e contínuos "frio na barriga", e por último, mas não menos importante, seu coração batia como se regesse os outros sinais.

E ele disparou! Rápido e forte, regendo os outros sinais para entrarem no seu ritmo.

Os cabelos loiros escorregavam delicadamente por cima dos ombros. A boca se voltara num sorriso perfeito contornado por lábios rosados simétricos. O verde enchia as iris elegantemente como se a cor fosse planejada para aqueles olhos. Rachel ficou perdida no tempo, olhando para Quinn. Não cansava de fazer isso. Ela só acordou de seu torpor, quando Quinn disse "Oi".

A loira arqueou a sobrancelha, esperando Rachel a cumprimentar também. No entanto, Rachel não disse nada. Ela olhou mais uma vez nos olhos claros e avançou até Quinn vagarosamente. Sua mão foi até a nuca da mais alta e a puxou para si. Deixou que seus lábios manifestassem tudo que os sinais mostravam para ela.

Quinn nunca entendera o real significado para a expressão sinta-se beijada. Sempre a ouvia e pensava que era algo tão mecânico, sem sentimento, que nunca dera importância. Porém, naquele momento, sentia-se beijada. Acreditava, agora, que aquela expressão devia ter sido criada por alguém que recebera um beijo como ela estava recebendo, alguém que vivenciara o que Rachel a proporcionava.

_ Oi. _ Rachel falou ao pé do ouvido de Quinn, quando deixou a boca da mesma.

_ Ah, oi..

Quinn não queria falar no momento, queria que a morena continuasse o que estava fazendo. E ela continuou, guiando as duas para o sofá. Se beijavam como se não se vissem por meses, mesmo elas tendo se visto na noite anterior.

_ Meus olhos! Eles _ Santana foi chegando perto do casal com as mãos sobre os olhos. _ estão queimando! Dios, no puedo com isso! No puedo!

Rachel revirou os olhos para Santana e saiu de cima de Quinn. _ Ela, realmente, odiava a latina. _ Já Quinn estava tão vermelha que deixou os cabelos caírem sobre o rosto.

Santana imaginava que Quinn vivia aos amassos com Rachel. A loira sempre voltava muito sorridente para o apartamento delas depois que encontrava a morena. Santana suspeitava, embora nunca tivesse presenciado.

_ Vocês deveriam me avisar, colocar uma placa, qualquer coisa que assegurasse a integridade física dos meus olhos.

_ Não deu tempo. _ Quinn respondeu sem pensar.

Rachel olhou para Quinn e deixou um beijo de leve nos lábios da loira, achando fofa a reação da mesma.

_ Dios! Eu ainda estou aqui.

_ Infelizmente..

_ Rachel! _ Quinn a repreendeu.

_ Foi mal.

_ Só não façam mais isso na minha presença. Obrigada.

_ Você diz isso? _ Rachel questionou, puxando Quinn para mais um beijo.

_ Quinn, controle seu anão!

Ao ouvir o apelido, Rachel lançou um olhar mortal para Santana. Quinn sentiu o clima nada amistoso e beijou a bochecha da morena para acalma-la.

_ Calma, Rachel, ela só está brincando.

Rachel sustentou o olhar descontente, porém relaxou quando o afago de Quinn lhe trouxe paz.

_ Não estava. Você é uma anã e tem que aprender a conviver com isso. _ Antes mesmo que Rachel mencionasse algo a latina continuou_ Acabei de receber a notícia que meu irmão caiu da escada enquanto tentava consertar a calha da casa dele. Tirando a perna quebrada e o próximo mês de molho, ele passa bem.

_ Nossa, que chato Santana. _ Quinn lamentou.

_ É mesmo, ainda mais porque o dia de ação de graças da família lopez acabou sendo cancelado. Minha mãe foi para o Texas, onde ele mora, para cuidar dele. Ele sempre foi mimado e minha mãe sempre gostou de mimar.. Enfim, vou ficar em Nova Iorque.

O olhar de Quinn estava vago, quando falou:

_ Eu também vou ficar aqui.

O olhar intrigado de Rachel voltou-se para Quinn. Ela pensou que Quinn fosse para casa no feriado, que estivesse com saudades dos pais. E Rachel percebeu, olhando para o olhar vago de Quinn, que ela nunca falava sobre sua família; nenhuma menção sobre os pais, sobre como era sua vida anteriormente, sobre sua rotina em Ohio. E isso aguçou sua curiosidade.

_ Então será eu, você e Britt!

_ Parece que sim.

Quinn tentou passar entusiasmo, mas não conseguiu.

_ Bem, eu estou indo trabalhar.

_ Não está muito cedo para isso? _ Quinn observou.

_ Vou passar no apartamento da Britt primeiro.

_ Hum, claro.. E como vai a operação Valquíria?

Santana franziu o cenho, tentando entender o que Quinn queria dizer. Quando finalmente, sacou o que a loira sugeria, falou:

_ Bem, eu acho. Não vai demorar muito para eu completa-la.

Rachel se perguntava em pensamento que tipo de papo nerd era aquele. Ela presenciou uma troca cúmplice de olhares entres as garotas e respirou aliviada quando Santana fechou a porta atrás de si.

Quinn começou a espalhar beijos por todo rosto moreno. Rachel adorava quando Quinn fazia isso. Contudo, o clima tinha ido embora ao notar o olhar vago que Quinn possuía há minutos atrás.

_ Vamos para o meu quarto?

A morena se assustou com a pergunta de Quinn. Estava dispersa demais.

_ Você está bem?

_ Sim _ Concentrou-se _, só me distraí um pouco.

_ Tudo bem. Vamos? _ Perguntou ao se levantar.

_ Pra onde? _ Rachel perguntou confusa.

_ Para o meu quarto. Tem certeza que está bem?

_ Tenho. Eu só me distraí. _ Disse, levantando-se e beijando Quinn levemente.

Estavam deitadas de frente uma para outra na cama de Quinn. Rachel acariciava o cabelo dourado e Quinn apreciava o toque de olhos fechados.

_ Você é linda. _ Rachel sussurrou tão baixinho que só teve certeza que Quinn escutara porque a loira corou.

_ Você é mais. _ Retrucou de olhos fechados.

O sorriso que Rachel abriu era tão bonito que foi uma pena Quinn estar de olhos fechados.

_ Isso é impossível _ Sussurrou, chegando tão perto que seu hálito mentolado invadiu as narinas de Quinn. Um arrepio ocorreu, como sempre acontecia, quando Quinn sentia rachel por perto. _ Impossível..

E Rachel a beijou com carinho. A cada encostar de lábios era perceptível o sentimento.

_ Posso te fazer uma pergunta?Quinn balançou a cabeça positivamente e Rachel continuou. _ Por que você nunca fala sobre sua família?

Quinn remexeu-se incomodada, fazendo o espaço entre elas aumentar. Estava bem claro que Quinn não estava confortável com o assunto.

_ É complicado, Rachel.

_ Se isso te incomoda, não precisa falar.

Ela abriu os olhos e fitou Rachel.

_ Está tudo bem.

_ De verdade, se eu estiver invadindo sua privacidade, não se sinta obrigada a falar.

_ Você não está. Você nunca fez isso, gosto disso. _ Trocou um sorriso cúmplice e continuou. _ A minha vinda para cá não foi bem vista por eles. Quando disse que tinha conseguido uma bolsa, eles fizeram de tudo para eu desistir. E se digo tudo, quero dizer tudo! Por eles, eu não iria para a faculdade, casaria com alguém que eles escolhessem e viveria de acordo com as crenças que eles acreditam.

_ Eu não consigo imaginar você vivendo dessa forma. Você é tão autônoma.

_ Nem sempre fui assim, seguia a risca o que eles mandavam. Para ser sincera, eu tinha medo. Medo de questionar, de ousar, de mudar.. Mas aí eu vi um caminho diferente no qual eu não precisaria viver a sombra deles. E não hesitei.

_ Agora entendo você não ir para casa nesse feriado.

_ Minha presença não é muito bem vinda lá. _ Falou tentando não passar tristeza, porém Rachel notou no tom de voz baixo.

_ Quer saber! _ Rachel pegou na mão de Quinn e a puxou para fora da cama. _ Me deu uma vontade de cantar essa música, canta comigo?

_ O que? _ Ainda estava assustada com o entusiasmo de Rachel. _ Que música?

_ When i find myself in times of trouble mother Mary comes to me. Speaking words of wisdom, let it be.

_ Sem chances! _ Quinn cruzou os braços.

Rachel chegou mais perto de Quinn e descruzou os braços da garota. Ela colocou as mãos de Quinn na sua cintura e com as suas envolveu o pescoço pálido.

Num tom mais baixo, cantou perto do ouvido de Quinn:

_ And in my hour of darkness she is standing right in front of me Speaking words of wisdom, let it be. Canta comigo. _ Pediu.

E Quinn desarmou-se. Não resistiu a música da sua banda preferida, a escolha acertada para o momento e muito menos a um pedido de Rachel. Ela deixou-se envolver pela bolha que Rachel criara e, timidamente, se juntou a morena.

_ Let it be, let it be. Let it be, let it be. Whisper words of wisdom, let it be.

_ Oh, meu Deus, ela também canta! _ Brincou, fazendo uma cara surpresa. _ É gostosa e canta!

Quinn arqueou a sobrancelha e empurrou de leve Rachel no ombro. A morena riu da atitude da mais alta e a fez rodopiar e voltar para os seus braços.

_ Não conta para ninguém _ Sussurrava há mililitros de distância da boca de Quinn. _ , eu sou louca por ela!

Não demorou muito, depois do comentário, Quinn juntar seus lábios nos da morena. Ela colocou sua testa sobre a de Rachel e começou a se movimentar no ritmo de uma música que só ela ouvia. Aos poucos, Rachel entrou no ritmo que Quinn ditava.

_ Nunca pensei que uma pessoa tão pequena poderia ser tão incrível! Porque ela não sabe, mas acho que suspeita que eu adoro estar na presença dela. Adoro o sorriso dela, adoro quando ela desata a falar e não para mais, adoro também quando ela me irrita, não devia falar essa, mas eu a adoro!

A morena sorriu e seus olhos marejaram. Ela não chorou, não achava que era momento para os sentimentos dela. Era Quinn que precisava se sentir amada, e era isso que ela faria: Daria o melhor de si para a pessoa que amava; daria a Quinn o que nunca dera para alguém antes.

_ Eu te amo.

Os olhos de Rachel estavam mais claros do que costumavam ser. A intensidade que ela dissera, fez Quinn se arrepiar. Ela não tinha dúvida que amava Quinn. Pelo contrário, era a única certeza que tinha na sua breve vida. Queria toda vez que visse Quinn poder dizer o que sentia, não podia mais guardar só para si.

Os braços pálidos envolveram Rachel num abraço forte. Era aquele abraço que você dá de corpo inteiro, que compartilha todos seus sentimentos dentro de um ato. Ela apertou Rachel mais ao seu corpo e ficou naquele encontro de corações até suas batidas rítmicas se acalmarem.

_ Eu tentei me preparar psicologicamente antes de vir morar aqui em Nova Iorque. Você sabe, eu sou do interior e aqui é o centro do mundo, onde se pode encontrar de tudo. Eu esperava esbarrar em pessoas frias e estressadas; pessoas que já não sabem mais o que é ser gentil. Toda via, nunca pensei esbarrar em você. Você é tão instigante e bela sem ao menos perceber. Única é o que você é! E toda noite, antes de dormir, eu agradeço por ter esbarrado em você, por ter tido a sorte de te conhecer. E se não for pedir muito, fique. Fique hoje, amanhã, para sempre! Porque eu já não sei mais viver sem a sua presença e isso é a última coisa que quero aprender.

_ Merda, Quinn! _ Desistiu de segurar as lágrimas que pediam para cair. _ Não era para eu chorar!

Rachel se sentou na cama e deixou que as lágrimas escorressem pelo seu rosto. Ela estava tão emocionada que não conseguia expressar verbalmente o que sentia.

A verdade era que Rachel não estava esperando as palavras de Quinn. Ela disse eu te amo porque era isso o que sentia. Não esperava nada em troca. E agora ela estava ali, sentada, com lágrimas de felicidade deslizando por sua face, se sentido a pessoa mais amada do mundo. Pois, embora Quinn não tivesse dito um " Eu te amo" de volta, para Rachel significou muito mais.

Ao andar até Rachel, suas pernas pareciam estar mais leves. Não só suas pernas estavam leves, seu corpo inteiro estava. Ela sentou ao lado da morena e levou sua mão ao rosto úmido. Com seu polegar, limpou as lágrimas de Rachel. Ela deixou um beijo na testa de Rachel e deixou que seu olhar namorasse a figura morena a sua frente.

_ Obrigada.

_ Pelo o que?

_ Por me amar.

Rachel balançou a cabeça e respirou fundo, antes de dizer:

_ Não me agradeça, aceite. Nunca disse isso para alguém, você sabe disso, toda via _ Sorriram uma para outra _ Eu te amo, Quinn! Muito! De uma forma que assusta às vezes. Desculpa eu não saber me expressar como você faz e a emoção também não está ajudando..

_ Você fala demais, Rachel Berry!

Quinn a calou com sua boca. Uma vez que se juntaram, os lábios, não quiseram mais se separar. E elas se beijaram por mais tempo do que já tinham feito antes; deixavam nos beijos tudo o que sentiam.

_ Eu fico para sempre! Para sempre..


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Quero saber a opinião de vocês. O próximo, um dos meus preferidos ( Quando lerem vão entender porque digo isso ) será pela perspectiva da Quinn. Então.. Até ele 0/